Navegando por Autor "Silva, Gabriella Cynara Minora da"
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Dissertação Diagnóstico da degradação ambiental no município de Areia Branca-RN por geotecnologias(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-02-25) Silva, Gabriella Cynara Minora da; Silva, Fernando Moreira da; ; http://lattes.cnpq.br/3687987476428917; ; http://lattes.cnpq.br/8466313327812217; Silva, Márcia Regina Farias da; ; http://lattes.cnpq.br/3982283135879345; Lima, Raquel Franco de Souza; ; http://lattes.cnpq.br/5181465668193577O município de Areia Branca-RN está inserido na mesorregião Oeste Potiguar e na microrregião de Mossoró, abrangendo uma área de 357,58 km2. Compreende uma área de fragilidade do ponto de vista ambiental, pois abriga, juntamente com o município de Grossos- RN, o estuário do rio Apodi-Mossoró. O município de Areia Branca vem sofrendo historicamente com a falta de planejamento no tocante ao uso e ocupação do solo, uma vez que algumas atividades econômicas, atraídas pelas condições naturais favoráveis, têm explorado os recursos naturais de forma inadequada. O objetivo deste estudo é quantificar e analisar a degradação ambiental no referido município. Para isso, inicialmente foi realizada uma caracterização do uso do solo, utilizando sensoriamento remoto, geoprocessamento e um sistema de informações geográficas - SIG, visando gerar dados e informações na escala municipal, que possam servir de subsídio para o planejamento ambiental e o ordenamento territorial da região. Nessa perspectiva, utilizou-se uma imagem Landsat 5, sensor TM referente ao ano de 2010. No processamento desta imagem foi utilizado o SPRING 5.2 e aplicado uma classificação supervisionada através do classificador por regiões, onde foi empregado o método Bhattacharya Distance com um limiar 30%. Com isso foi obtido o mapa de uso do solo a partir do qual analisou-se a distribuição espacial dos diferentes tipos de uso que ocorrem no município, identificando áreas que estão sendo utilizadas de maneira incorreta e os principais tipos de degradação ambiental. Em prosseguimento, aplicou-se a metodologia proposta por Beltrame (1994), o Diagnóstico Físico-Conservacionista, sob algumas adaptações, para obter a quantificação do nível de degradação ou conservação da área de estudo. Como resultados, foram obtidos os índices para os parâmetros propostos na metodologia, permitindo analisar quantitativamente o potencial de degradação de cada setor. Nessa perspectiva, considerando uma escala de 0 a 100, o setor A e o setor B apresentaram valor 31,20 unidades de risco de degradação física. E o setor C, demonstrou valor 34,64 unidades de risco de degradação, devendo ser considerado prioridade no tocante à realização de ações conservacionistasTese Mapeamento de bancos de algas e fanerógamas na área de proteção ambiental dos recifes de corais: RN utilizando geotecnologias(2017-02-23) Silva, Gabriella Cynara Minora da; Soriano, Eliane Marinho; ; ; Oliveira, Jorge Eduardo Lins; ; Oliveira, Laura Emmanuella Alves dos Santos Santana de; ; Carneiro, Marcella Araújo do Amaral; ; Carvalho, Rodrigo Guimarães de;As macroalgas e fanerógamas marinhas, associadas aos recifes de corais, compreendem um dos ambientes mais produtivos do planeta. As macroalgas desempenham uma série de serviços ecossistêmicos, dentre os quais se destacam a produção primária, a construção dos recifes, a facilitação para o estabelecimento dos corais e a formação de habitats para inúmeras outras espécies de organismos. Por outro lado, elas são potencialmente sensíveis às alterações ambientais, em especial aos impactos causados pelas mudanças climáticas e à pressão das atividades humanas. Diante destas alterações ambientais, são necessários estudos que possam explicar os impactos que essas mudanças causam nesses organismos e, assim, estabelecer estratégias para a conservação e restauração desses ambientes. Técnicas de sensoriamento remoto, combinadas com observações in situ, têm sido bastante utilizadas para mapear bancos algais em todo o mundo. A Área de Proteção Ambiental dos Recifes de Corais/RN – APARC abriga uma grande diversidade de espécies algais, no entanto, apesar de constituir uma Unidade de Conservação, é provável que seus recursos estejam sendo depredados decorrentes de atividades antrópicas, como o turismo e a pesca predatória, e das mudanças no clima global, como a variação na temperatura e na acidez dos oceanos. Nesse sentido, este trabalho utilizou dados de satélite Advanced Land Observing Satellite (ALOS), instrumento Advanced visible and Near infrared Radiometer type 2 (AVNIR-2) para verificar a distribuição de macroalgas e fanerógamas na APARC, mais precisamente nos recifes de Maracajaú e Rio do Fogo. Para isso, foram realizadas classificações não supervisionadas e uma série de classificações supervisionadas flexíveis e rígidas. Por fim, foi confeccionado o Modelo Digital Batimétrico (MDB) e o Modelo Digital de Declividade (MDD), a fim de entender a relação entre a fixação e o desenvolvimento das macroalgas e fanerógamas com a profundidade da água e a declividade dos corpos recifais. A classificação supervisionada Maxlike gerou os mapas temáticos de ambos os recifes. No recife de Maracajaú, o Maxlike identificou sete classes: (1) Algas densas; (2) Areia; (3) Fanerógamas esparsas; (4) Fanerógamas densas; (5) Algas calcárias; (6) Algas esparsas; e (7) Areia fina. O coeficiente Kappa (0,84) foi considerado excelente. No recife de Rio do Fogo, o Maxlike identificou seis classes: (1) Macroalgas; (2) Concreções de algas calcárias; (3) Areia; (4) Areia com mistura calcária; (5) Fanerógamas e (6) Recifes de corais. O coeficiente Kappa (0,75) foi considerado substancial. Em ambos os recifes, as macroalgas encontram-se predominantemente na área central, entre as isóbatas -1 e -3 m, principalmente. É uma área relativamente plana, com 2% de declividade em Maracajaú e 3% em Rio do Fogo. As algas calcárias, formando ou não concreções, localizam-se principalmente nas extremidades do recife, especialmente na borda externa (reef front), em profundidades de até -5 m. As fanerógamas ocorrem principalmente na borda interna (back reef), entre as isóbatas -2 e -6 m. As bordas dos recifes configuraram as regiões de maior declividade, com até 5% no recife de Maracajaú e até 7% no recife de Rio do Fogo. Em ambos os recifes foram registrados os seguintes grupos morfofuncionais: foliáceas, ramificadas, coriáceas, calcárias articuladas e calcárias crostosas. Espera-se que esse trabalho possa fornecer subsídios para o planejamento e gestão da APARC, conduzindo a utilização cada vez mais sustentável dessa Unidade de Conservação.