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    Artigo
    Accuracy of isolated nutrition indicators in diagnosing malnutrition and their prognostic value to predict death in patients with gastric and colorectal cancer: a prospective study
    (Journal Of Parenteral And Enteral Nutrition, 2021-05) Fayh, Ana Paula Trussardi; Sousa, Iasmin Matias de; Silva, Flávia Moraes; Carvalho, Ana Lucia Miranda de; Rocha, Ilanna Marques Gomes da
    Background: The study aims to evaluate the accuracy of isolated nutrition indicators in diagnosing malnutrition in patients with gastric and colorectal cancer and their association with mortality. Methods: Prospective cohort study involving patients with cancer (n = 178) attending a reference center of oncology at any point in the disease trajectory or treatment. Nutrition status was evaluated in a unique moment by body mass index (BMI), PatientGenerated Subjective Global Assessment (PG-SGA), handgrip strength (HGS), and calf circumference (CC). Kappa coefficient, accuracy, sensitivity, specificity, positive and negative predictive values, and area under the receiver operating characteristic curve (AUC) were calculated for each nutrition indicator (PG-SGA as the reference method). The Cox proportional hazards model was used to assess hazard ratio (HR) and CI of mortality. Results: From the total patients, 11% were underweight, 48% were malnourished (PGSGA B or C), 43% had low HGS, and 55% presented low CC. There were 46 deaths (25.8%). BMI, HGS, and CC showed poor and fair agreements (κ < 0.30 for all ) and poor accuracy (AUC < 0.70 for all) in identifying malnutrition by PG-SGA. After the adjustment for confounders (age, treatment performed, site, and stage of cancer), PG-SGA (HR, 2.9; 95% CI, 1.5–5.9) and low CC (HR, 2.4; 95% CI, 1.1–5.2) were independent predictors of mortality. Conclusion: The nutrition indicators are not accurate in diagnosing malnutrition, whereas PG-SGA and low CC could predict mortality in gastric and colorectal cancer patients. Thus, CC should be combined with PG-SGA in nutrition assessments
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    Artigo
    Agreement between muscle mass assessments by computed tomography and calf circumference in patients with cancer: a cross-sectional study
    (Clinical Nutrition Espen, 2022-02) Fayh, Ana Paula Trussardi; Sousa, Iasmin Matias; Gonzalez, Maria Cristina; Bielemann, Renata Moraes; Rocha, Ilanna Marques Gomes; Barbalho, Erica Roberta; Carvalho, Ana Lúcia Miranda; Medeiros, Galtieri Otávio Cunha; Silva, Flávia Moraes
    Background & aims: Cancer influences body composition, including a loss of muscle mass (MM), associated with worse outcomes. The study aimed to evaluate the agreement between MM estimated by calf circumference (CC) and computed tomography (CT) image as a reference method. Methods: A cross-sectional study including patients (>20 years) diagnosed with cancer attending a reference center of oncology. Spearman's correlation was performed to verify the correlation between CC and MM by CT, including skeletal muscle area - SMA and skeletal muscle index - SMI. ROC curves, Kappa coefficient, sensitivity, specificity, positive and negative predictive values were obtained. Results: The study included 219 patients, age 62.9 ± 13.1 years (mean ± standard deviation). Low CC was observed in 43.8% of the patients, and 29.2% had low SMI. CC positively correlated with SMA (rho ¼ 0.333) and SMI (rho ¼ 0.329), and fair agreements (K ¼ 0.268) were observed between CC and SMI, with higher and significant values for males (K ¼ 0.332) and patients below 60 years (K ¼ 0.419). The area under the curve (AUC) for low CC to identifying low SMI was equal to 0.685 (CI 95% 0.606 e0.765). Low CC presented fair agreement to identify low SMI in the sample; however, the negative predictive value was almost 80% for all analyses. Conclusions: Low CC is not a surrogate for low SMI in patients with cancer, but it could be an alternative, non-invasive, easy-to-perform method to pre-screen patients with cancer with adequate SMI
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    Dissertação
    Associação entre a composição muscular da musculatura da coxa com mortalidade em pacientes recém-diagnosticados com câncer colorretal
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-08-23) Ferreira, Gláucia Mardrini Cassiano; Fayh, Ana Paula Trussardi; https://orcid.org/0000-0002-9130-9630; http://lattes.cnpq.br/0049770583345803; http://lattes.cnpq.br/4183369733438239; Silva, Flávia Moraes; Souza, Nilian Carla Silva
    Introdução: O câncer colorretal (CCR) é uma das principais causas de morbidade e mortalidade mundial. Pacientes com CCR frequentemente apresentam baixa massa muscular esquelética associada a piores prognósticos. Objetivos: Verificar associações entre os parâmetros da musculatura da coxa, avaliado por imagens de tomografia computadorizada (TC), com desfechos adversos em pacientes com CCR. Métodos: Trata-se de um estudo de coorte multicêntrico com coleta de dados retrospectiva, incluindo adultos (> 18 anos). Analisou-se os parâmetros da musculatura da coxa em pacientes recém-diagnosticados com CCR, utilizando TC como método de avaliação. As imagens tomográficas foram analisadas para avaliar músculo esquelético (SM em cm²), índice muscular esquelético (SMI em cm²/m²) e densidade muscular esquelética (SMD em HU). Anormalidades musculares (baixo SM, SMI e SMD) foram definidas como valores abaixo da mediana por sexo. Resultados: Um total de 257 pacientes foram incluídos na análise final. A média de idade dos pacientes foi de 62,6 ± 12,1 anos e 50,2% (n = 129) eram do sexo feminino. Curvas de Kaplan-Meyer e taxas de risco (HR) para baixo SM, baixo SMI e baixo SMD foram avaliadas para mortalidade geral, estratificada por sexo. Nos homens, o baixo SMI da coxa foi associado a uma probabilidade menor de 50% na sobrevida (log-rank p = 0,02). Além disso, baixo SMI (cm2/m2) foi independentemente associado a taxas de mortalidade mais elevadas (HR ajustado 2,08, IC 95% 1,03 a 4,18). O desfecho relativo aos estágios clínicos TNM, o baixo SMD foi independentemente associado à mortalidade nos estágios I-III (HR ajustado 2,78, IC 95% 1,26 a 6,15). Conclusão: As análises dos parâmetros da musculatura da coxa por imagens de TC demostraram a existência de associação entre os parâmetros do SMI e a SMD, com a mortalidade geral em pacientes que foram recém-diagnosticados com CCR.
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    Dissertação
    Associação entre a infecção por Sars-Cov-2 e caquexia: uma revisão de literatura
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-10-05) Virgens, Isabel Pinto Amorim das; Fayh, Ana Paula Trussardi; https://orcid.org/0000-0002-9130-9630; http://lattes.cnpq.br/0049770583345803; http://lattes.cnpq.br/1697690465170133; https://orcid.org/0000-0001-5563-5837; Lima, Severina Carla Vieira Cunha; https://orcid.org/0000-0001-8268-1986; http://lattes.cnpq.br/8818927353248941; Silva, Flávia Moraes
    Introdução: A pandemia da COVID-19 foi reportada pela organização mundial da saúde em 11 de março de 2020. A fim de desacelerar a propagação do vírus entre a população, várias medidas foram tomadas, entre elas o distanciamento social que impôs desafios para a manutenção da saúde dos indivíduos. Ainda em 2022 a COVID-19 atinge elevados números de novos casos que podem evoluir para um grau mais severo e levar à morte dos pacientes afetados. A literatura demonstra que a evolução da COVID-19 para uma fase mais severa pode estar relacionada a fatores como o sedentarismo, presença de comorbidades, condições socioeconômicas, estado nutricional, estilo de vida, genética e composição corporal (CC). Este último, foi investigado por meio de diversos estudos observacionais que relataram associações entre baixa muscularidade e severidade da doença. Devido à sai natureza inflamatória, a fase aguda da COVID-19 pode levar à diminuição de massa muscular nos pacientes críticos devido ao aumento da quebra e menor síntese de proteínas, uso de drogas sedativas, e imobilização do paciente. Objetivo: Revisar na literatura as possíveis associações entre sintomas de COVID-19 e CC em pacientes adultos e idosos hospitalizados. Metodologia: Estudos primários com pacientes COVID-19 acima de 18 anos que relatassem sintomas de COVID-19 potencialmente relacionados à perda de peso e ao quadro de caquexia foram incluídos. Foram utilizadas as bases de dados PubMed, Cochrane Library, LILACS, e Google Scholar. Resultados: Nove estudos com desenhos observacionais foram incluídos na revisão narrativa. Sintomas potencialmente relacionados à perda de peso foram identificados. Conclusão: Os estudos analisados demonstram sintomas de COVID-19 que estão potencialmente relacionados à caquexia. Entretanto, estudos mais robustos que avaliem a mudança da composição corporal por meio de métodos adequados são necessários para investigar a associação entre a severidade da doença e quadro de caquexia nos pacientes.
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    Dissertação
    Associação entre características da massa muscular esquelética e sobrevida em idosos com câncer gastrointestinal: estudo longitudinal
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-12-21) Sousa Júnior, Carlos Alves de; Fayh, Ana Paula Trussardi; Costa, Eduardo Caldas; https://orcid.org/0000-0002-9130-9630; http://lattes.cnpq.br/0049770583345803; http://lattes.cnpq.br/6846754703179568; Elsangedy, Hassan Mohamed; Dantas, Paulo Moreira Silva; Dantas, Filipe Fernandes Oliveira; Silva, Flávia Moraes
    Algumas características da massa muscular esquelética (MME) são consideradas marcadores prognósticos de complicações do pós-operatório, de toxicidade e de mortalidade em pacientes com câncer. Entretanto, ainda pouco é conhecido sobre o potencial preditor de características da MME para sobrevida de pacientes idosos com câncer. O objetivo do presente estudo foi analisar se características da MME, considerando aspectos morfológicos (quantidade e qualidade) e função (muscular e física), são associadas à sobrevida de pacientes idosos com câncer gastrointestinal (GI). Um total de 144 participantes (idade média de 69,73 ± 8,1 anos) foram incluídos neste estudo longitudinal. A quantidade e qualidade da MME foram avaliadas por imagens de tomografia computadorizada da região abdominal. A função muscular e física foram avaliadas pelo teste de força de preensão manual e velocidade de marcha, respectivamente. O método de KaplanMeier foi utilizado para análise das curvas de sobrevivência e o modelo de regressão de riscos proporcionais de Cox foi ajustado para avaliação dos fatores prognósticos. Um total de 37 óbitos foram registrados. Apenas a força muscular normal foi associada com maior sobrevida dos pacientes durante um período de 20 meses (Log-rank = 6,18; P = 0,01) e menor mortalidade (análise ajustada; HR = 0,33; IC95% [0,13-0,83]; P = 0,02). Em conclusão, a força muscular normal está associada com maior sobrevida e menor taxa de mortalidade em pacientes idosos com câncer GI.
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    Dissertação
    Avaliação do ângulo de fase padronizado como preditor de eventos cardiovasculares adversos de curto e longo prazo em pacientes com infarto agudo do miocárdio: um estudo de coorte
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-10-28) Queiroz, Sandra Azevedo; Fayh, Ana Paula Trussardi; Gonzalez, Maria Cristina; https://orcid.org/0000-0002-9130-9630; http://lattes.cnpq.br/0049770583345803; http://lattes.cnpq.br/6821738457005091; Oliveira, Aline Marcadenti de; Silva, Flávia Moraes
    As doenças cardiovasculares (DCV) se destacam como a principal causa de morte no mundo, e incluem as doenças coronarianas. Dentre as doenças coronarianas, o infarto agudo do miocárdio (IAM) é definido como necrose miocárdica em uma condição clínica consistente com isquemia miocárdica. Ele é em evento cardíaco agudo, com impacto sobre o estado de saúde, e seus fatores de risco geralmente são uma combinação de uso de tabaco, dietas inadequadas, obesidade e sedentarismo, além de comorbidades pré- existentes. Estes fatores de risco podem comprometer a integridade celular, impactando sobre componentes fisiológicos e nutricionais. Nessa abordagem, o ângulo de fase (AF), medido através da bioimpedância elétrica (BIA), identifica a qualidade da membrana celular e a distribuição de fluidos corporais. Existem evidências prévias de que esse marcador possui alto poder preditivo de desfecho clínico adverso, como mortalidade e readmissão hospitalar, em diversas situações clínicas. No entanto, ainda não foi avaliada a associação do AF com eventos adversos em pacientes que foram recentemente acometidos por IAM. Assim, este trabalho tem como objetivo verificar se o ângulo de fase é preditor de eventos adversos cardiovasculares de curto e longo prazo em pacientes recentemente acometidos por infarto agudo do miocárdio. Foi realizado um estudo de coorte com seguimento de 12 meses. Foram incluídos pacientes adultos e idosos, de ambos os sexos, que internaram no Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL) com diagnóstico de IAM. Os pacientes foram avaliados durante a internação hospitalar, e foram coletados dados demográficos, clínicos e nutricionais. Massa corporal, estatura e circunferência da panturrilha foram medidas pela técnica antropométrica. O AF foi calculado através das medidas de resistência (R) e reactância (Xc) da bioimpedância, e foi ajustado com base no sexo e idade, apresentando o AF Padronizado (AFP). Eventos cardíacos adversos maiores (ECAM) foram observados durante o acompanhamento, e todos os pacientes foram seguidos durante os 12 meses. A amostra foi composta por 153 pacientes, com idade média de 61,2 ± 12,6 anos, sendo 57,5% idosos. Pacientes que apresentaram o AFP abaixo do percentil 10 tiveram um menor tempo para a ocorrência de morte cardiovascular (p= 0,024). Na análise univariada o AFP foi preditor de mortalidade (p= 0,036), porém esta significância estatística não foi observada quando a Regressão de Cox foi ajustada para o fator de confusão (número de fatores de risco cardiovascular). Em conclusão, pacientes recentemente acometidos por IAM e que tinham baixo AFP apresentaram maior incidência de mortalidade em 12 meses. No entanto, quando ajustado para fatores de risco cardiovascular, não observamos associação entre o AFP e ECAM e mortalidade.
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    Tese
    Avaliação do estado nutricional de pacientes hospitalizados e não hospitalizados e associações com desfechos clínicos adversos
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-11-23) Sousa, Iasmin Matias de; Fayh, Ana Paula Trussardi; Silva, Flávia Moraes; https://orcid.org/0000-0002-9130-9630; http://lattes.cnpq.br/0049770583345803; http://lattes.cnpq.br/0193093200384161; Serquiz, Alexandre Coelho; Oliveira, Aline Marcadenti de; Evangelista, Karine Cavalcanti Mauricio de Sena; https://orcid.org/0000-0001-9729-1243; http://lattes.cnpq.br/2628723272728505; Lopes, Márcia Marilia Gomes Dantas
    A avaliação do estado nutricional, tanto no âmbito ambulatorial quanto hospitalar, permite direcionar a conduta terapêutica e acompanhar a evolução dos tratamentos propostos a esses pacientes. Apesar de existirem diferentes métodos, as conclusões ainda são conflitantes em relação ao mais adequado para avaliação dessa população no que tange a validade em predizer desfechos clínicos adversos. Esta tese de doutorado teve como objetivo investigar a validade de diferentes métodos de avaliação do estado nutricional de pacientes hospitalizados e não hospitalizados a partir da associação entre os diagnósticos por elas estabelecidos e desfechos clínicos adversos (tempo de internação hospitalar, readmissão hospitalar e mortalidade). A mesma é composta pelos produtos oriundos de quatro estudos de coorte independentes: 1) estudo envolvendo pacientes adultos e idosos com câncer gástrico e colorretal em tratamento que teve por objetivo avaliar a acurácia de indicadores nutricionais isolados (IMC, força do aperto de mão - FAM, circunferência da panturrilha - CP) para diagnóstico de desnutrição (tendo como método de referência a avaliação subjetiva global preenchida pelo paciente - ASG-PPP) e sua associação com mortalidade; 2) estudo incluindo adultos e idosos hospitalizados avaliados nas primeiras 72 horas após a admissão hospitalar em cinco hospitais de um complexo hospitalar do Sul do país, que teve por objetivo testar a validade preditiva da CP ajustada para o IMC (CPimc), tendo como desfechos de interesse tempo de internação hospitalar prolongado, readmissão hospitalar e mortalidade. Peso, estatura e CP foram aferidos e IMC calculado e os ajustes aplicados nos valores brutos de CP previamente à classificação como normal ou reduzida; 3) na mesma amostra de pacientes hospitalizados foi realizado o diagnóstico de desnutrição e de sarcopenia e avaliada a associação destas condições isoladas e sobrepostas com os desfechos clínicos; 4) estudo com pacientes idosos com câncer gastrointestinal avaliando a associação do diagnóstico de sarcopenia e fragilidade isoladas e sobrepostas com mortalidade. De acordo com os resultados obtidos no primeiro estudo, os indicadores nutricionais IMC, FAM e CP não foram acurados para o diagnóstico de desnutrição (ASGPPP como referência). Contudo, ASG-PPP e CP foram preditores independentes de mortalidade nos pacientes com câncer gástrico e coloreretal (n = 178, HR= 2,9 [IC95% 1,5 - 5,9] and HR = 2,4 [IC95% 1,1 - 5,2] respectivamente). Os resultados do estudo 2 (n = 550 pacientes) demonstraram que o risco ou presença de sarcopenia aumentam em 4,0 vezes o risco de mortalidade hospitalar (IC95% 1,1 - 13,9), já a sobreposição de sarcopenia-desnutrição foi associada a maior tempo de internação (OR = 2,7; IC95% 1,4 - 5,3), readmissão hospitalar (OR = 7,6, IC95% 3,1 - 19,6) e mortalidade (OR = 1,2, IC95% 1,1 - 1,2) seis meses após alta hospitalar em pacientes hospitalizados com diferentes patologias. No estudo 3, valores reduzidos de CPimc foram identificados em mais de 60% dos 554 pacientes hospitalizados avaliados e foram um preditor independente de tempo de internação prolongado (OR = 1,7; IC95% 1,2 - 2,4). No estudo 4 identificamos que a coexistência de sarcopenia e fragilidade foi associada a maior risco de morte (HR = 3,0; IC95% 1,5 - 6,1) em pacientes idosos com câncer gastrointestinal (n = 179) quando comparadas aos parâmetros isolados. Os achados da presente tese de doutorado reforçam a importância de avaliar e diagnosticar as diferentes situações que geram comprometimento do estado nutricional, tais como desnutrição, sarcopenia e fragilidade, tanto em pacientes hospitalizados como naqueles não hospitalizados. Ademais, demonstram a aplicabilidade clínica da medida da CP reduzida tanto em pacientes oncológicos como em pacientes gerais e alertam para a necessidade de ponderar a influência da adiposidade quando da classificação de CP reduzida.
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    Dissertação
    Complementaridade de diferentes ferramentas de triagem de risco nutricional aos critérios GLIM para diagnóstico de desnutrição em pacientes com câncer
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-03-27) Miranda, Bruna Luisa Gomes de; Fayh, Ana Paula Trussardi; Silva, Flávia Moraes; https://orcid.org/0000-0002-9130-9630; http://lattes.cnpq.br/0049770583345803; https://orcid.org/0000-0002-8219-7235; http://lattes.cnpq.br/9755054763329683; Lima, Severina Carla Vieira Cunha; Gonzalez, Maria Cristina
    Introdução: O câncer é a segunda causa de morte mundial e o curso da doença aumenta o risco de desnutrição. Aproximadamente 20% dos pacientes morre por desnutrição e complicações associadas, não pela doença propriamente dita. Portanto, a correta identificação da desnutrição favorece intervenção precoce naqueles que necessitam. Ferramentas de triagem de risco nutricional (TRN) e diagnóstico nutricional se tornam indispensáveis nesse processo. Objetivos: Avaliar a complementaridade de diferentes ferramentas de TRN aos critérios GLIM para diagnóstico de desnutrição em pacientes com câncer. Métodos: O estudo representa uma análise secundária de uma coorte prospectiva, que avaliou pacientes com câncer em ambiente hospitalar. A TRN foi feita por meio das ferramentas Protocol for Nutritional Risk in Oncology (PRONTO), Avaliação Subjetiva Global Produzida pelo Próprio Paciente (ASG-PPP), Nutritional Risk Screening (NRS-2002), Malnutrition Screening Tool (MST), Malnutrition Universal Screening Tool (MUST) e Nutriscore. A avaliação do estado nutricional foi feita pelo critério proposto pelo GLIM, considerando critérios fenotípicos de perda ponderal, Índice de Massa Corporal reduzido e baixa massa muscular (via circunferência da panturrilha e índice de massa livre de gordura avaliado pela impedância bioelétrica), combinados com critério etiológico de redução da ingestão alimentar e inflamação, considerado presente em todos os pacientes devido ao diagnóstico de câncer. Pacientes foram avaliados até 12 meses após alta hospitalar para avaliar o desfecho de interesse (óbito). Para verificar a complementaridade das ferramentas de TRN aos critérios GLIM para diagnóstico de desnutrição, foram calculadas métricas de acurácia e conduzida análise de regressão de Cox para verificar associação entre mortalidade e presença de risco nutricional combinado com diagnóstico de desnutrição, considerando-se as diferentes ferramentas de TRN. Resultados: Foram avaliados 290 pacientes, sendo a maioria idosos (60,3%), do sexo feminino (53,1%) e com tumores sólidos (89,7%). Do total, 118 (40,7%) indivíduos morreram. A ferramenta PRONTO identificou mais indivíduos (n = 240, 82,8%) em risco nutricional. Entretanto, como as demais, apresentou complementaridade aos critérios GLIM reduzida, levando em conta a especificidade (68,6%) e valor preditivo negativo (48,0%) obtidos. Sobre risco de mortalidade, após ajuste para variáveis de confusão, a presença de desnutrição pelo GLIM, sem aplicação prévia de triagem, foi associada à mortalidade (HR: 5,15; IC95% 1,62 – 16,36; p < 0,001). O risco nutricional também foi preditor de óbito, independente da ferramenta de TRN empregada (HR entre 1,70 e 10,07). Ainda, a presença de risco nutricional e desnutrição, independentemente da ferramenta de TRN empregada, aumentou o risco de morte entre 1,90 e 7,70 vezes. Conclusão: A prevalência de desnutrição de acordo com os critérios GLIM é dependente da ferramenta aplicada para TRN previamente à avaliação da presença dos critérios etiológicos e fenotípicos, e foi mais elevada quando aplicada a ASG-PPP. Nenhuma ferramenta de TRN apresentou valores satisfatórios de especificidade e valor preditivo negativo. Risco nutricional e desnutrição, isolados ou combinados, independente da ferramenta aplicada, foram preditores de óbito em pacientes com câncer. Tais resultados sugerem que, independentemente da ferramenta de TRN empregada e do resultado, o diagnóstico de desnutrição pelos critérios GLIM deve ser realizado em todos os pacientes com câncer.
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    Dissertação
    Diferenças na composição e funcionalidade muscular: explorando os pontos anatômicos da tomografia computadorizada e os componentes do SARC-F
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-03-14) Araújo, Janaina Oliveira de; Freitas, Rodrigo Pegado de Abreu; http://lattes.cnpq.br/3462462933163509; Fayh, Ana Paula Trussardi; Costa, Eduardo Caldas; Silva, Flávia Moraes
    Introdução: A avaliação da composição corporal é fundamental para determinar o estado nutricional e identificar condições como a sarcopenia, que está associada a desfechos clínicos e funcionais desfavoráveis em pacientes com câncer. O SARC-F é uma ferramenta que identifica sinais sugestivos de sarcopenia, permitindo intervenções mais rápidas e eficazes. Contudo, o SARC-F apresenta limitação quanto à sua correlação, que tende a ser mais forte com a funcionalidade muscular do que com a massa muscular. A utilização de técnicas precisas, como a tomografia computadorizada (TC), oferece uma avaliação abrangente do estado muscular, incluindo a quantidade e a qualidade morfológica. Neste contexto, explorar a relação entre os componentes do SARC-F e diferentes pontos musculares, a partir de tomografias computadorizadas, pode melhorar nossa compreensão da complexa interação entre o SARC-F e a saúde muscular, com foco particular na funcionalidade muscular. Objetivos: Investigar as diferenças entre a pontuação do SARC-F e os parâmetros musculares medida nas regiões da L3, coxa e glúteo de tomografias computadorizadas em relação a cada componente/questão do SARC-F. Métodos: Foi realizada uma análise secundária transversal de uma coorte com coleta prospectiva de dados. O estudo envolveu pacientes atendidos no Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), de ambos os sexos, hospitalizados ou atendimento ambulatorial, todos com diagnóstico de câncer, com idade igual ou superior a 18 anos, que foram submetidos a um exame de tomografia computadorizada dentro de três meses da avaliação. A amostra foi selecionada por conveniência e não foi feito o cálculo do tamanho amostral. Os participantes do estudo responderam o questionário SARC-F no momento da avaliação. Uma pontuação geral de SARC-F ≥ 4 foi considerada como tendo sinais sugestivos para sarcopenia. A avaliação muscular através de medições de TC foi efetuada utilizando imagens transversais únicas ao nível da terceira vértebra lombar (L3) na região abdominal, na região da coxa e na região glútea total ao nível da segunda vértebra sacral. A área da secção transversal do músculo esquelético (AME), o índice do músculo esquelético (IME, normalizado para a altura2) e a densidade do músculo esquelético (DME) foram avaliados para todos os pontos anatômicos (L3, coxa e glúteo). Resultados: Um total de 128 pacientes foi incluído nesta análise (53,1% mulheres, 61,7% idosos). Os pacientes com SARC-F ≥ 4 apresentaram valores significativamente mais baixos de SMD em todos os pontos de referência (L3, coxa e glúteo). Foi observada uma tendência estatística (P < 0,10) para menor SMI em L3 e tanto menor SM como SMI no local do glúteo. Os doentes que referem dificuldades com a força, que necessitam de assistência para caminhar e para subir escadas apresentaram valores significativamente mais baixos de SMD em L3 (P = 0,039; P = 0,033; P = 0,012, respectivamente). Ao nível dos glúteos e das coxas, apenas os pacientes com dificuldade em subir escadas (P = 0,012) apresentaram valores significativamente mais baixos de DME. Apenas a DME ao nível dos glúteos foi independentemente associada à pontuação SARC-F (β ajustado -0,09, IC 95% -0,16 a -0,02). Conclusão: O estudo revelou uma associação independente entre a pontuação SARC-F e a composição muscular (DME) ao nível dos glúteos. Nossos resultados indicam que os indivíduos com alterações na composição muscular podem apresentar sinais sugestivos de sarcopenia e comprometimento da funcionalidade muscular.
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    Dissertação
    Explorando a utilidade da bioimpedância elétrica para avaliação da composição corporal em pacientes com câncer: novas perspectivas
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-12-04) Guedes, Francisco Felipe de Oliveira; Fayh, Ana Paula Trussardi; https://orcid.org/0000-0002-9130-9630; http://lattes.cnpq.br/0049770583345803; http://lattes.cnpq.br/4195947664655045; Silva, Flávia Moraes; Verde, Sara Maria Moreira Lima
    O câncer é uma doença que apresenta elevadas taxas de incidência e mortalidade em todo o mundo, sendo responsável por significativos impactos na saúde pública. Entre suas diversas implicações, destaca-se a promoção de alterações na composição corporal (CC), que podem agravar o prognóstico dos pacientes. Sendo assim, o monitoramento da CC é fundamental para otimizar o cuidado clínico. Para isso é indispensável utilizar métodos de avaliação que sejam confiáveis, acessíveis e práticos. Entre as alternativas disponíveis, a análise de bioimpedância elétrica (BIA) tem se destacado. Além de ser prática e de baixo custo, a BIA oferece uma visão detalhada e funcional da CC, demonstrando potencial para superar algumas limitações de métodos mais complexos e menos acessíveis. Neste sentido, este trabalho busca explorar a utilidade da BIA na avaliação CC de pacientes com câncer, abrangendo uma análise comparativa entre diferentes equipamentos de BIA, bem como a avaliação do potencial do ângulo de fase (AF) como marcador de qualidade muscular. Para isso, foram realizados dois estudos transversais incluindo adultos e idosos hospitalizados com câncer. O estudo 1 analisou a correlação e a concordância entre os resultados de BIA obtidos por dois equipamentos de modelos homólogos (tetrapolares de frequência única) de fabricantes distintos (Sanny® e RJL systems®). A comparação entre equipamentos foi realizada considerando tanto os parâmetros brutos [resistência (R) e reactância (Xc)] quanto as estimativas derivadas [massa livre de gordura (MLG) e AF]. O estudo 2 avaliou o desempenho do AF para avaliar qualidade muscular, comparado aos indicadores radiodensidade muscular esquelética (RDM), índice de qualidade muscular (IQM) e índice de força por radiodensidade muscular (iFRM), utilizados como indicadores de qualidade muscular morfológica, funcional e “morfo-funcional”, respectivamente. O percentil 33 foi utilizado para classificar baixa qualidade muscular a partir do AF, RDM, IQM e iFRM, utilizando os resultados da própria amostra. Testes estatísticos de correlação e concordância foram aplicados e valores P< 0,05 foram considerados com significância estatística. No estudo 1 foram incluídos 116 pacientes, com idade média de 60,8 ± 14,8 anos, sendo 51,7% mulheres. Os equipamentos testados apresentaram correlações significativas entre si para todos resultados avaliados, sendo muito fortes entre as medições de R (rho = 0,971) e MLG (r = 0,979), e correlações fortes para Xc (rho = 0,784) e AF (rho = 0,768). No entanto, as medições do equipamento da Sanny® não apresentaram concordância quando comparadas às obtidas pelo dispositivo da RJL Systems®, com os resultados menos satisfatórios para Xc e AF, com um viés de concordância de -14,18% [35,67 - (-64,04)] e -13,33% [40,30 – (-66,80)], respectivamente. Embora R e MLG tenham apresentado melhor desempenho, com viés de concordância de -0,91% [23,78 – (-25,60)] e -4,42% [26,14 – (-34,97)], respectivamente, os limites de concordância (IC95%) demonstraram grande variação. No estudo 2, foram incluídos 294 pacientes, com idade mediana de 62 anos (59 – 69) sendo 53,7% do sexo masculino. O AF apresentou correlação moderada com a RDM (rho = 0,48, P < 0,001) e correlação fraca com o IQM e o iFRM (rho = 0,22 e 0,26, respectivamente, P < 0,001). Foi observada uma concordância moderada do baixo AF com a baixa RDM e ruim quando comparado com valores baixos de IQM e iFRM. O baixo AF apresentou precisão moderada (AUC > 0,70) na classificação de baixa RDM, além de uma precisão mais modesta na classificação de baixo IQM e iFRM entre os homens. Em conclusão, os resultados obtidos pela BIA são significativamente influenciados pelo fabricante do dispositivo e pela adequação das fórmulas utilizadas ao equipamento. Além disso, o AF apresenta uma capacidade modesta ao classificar a qualidade muscular reduzida.
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    Tese
    Impacto da intervenção nutricional e composição corporal sobre eventos adversos do tratamento em mulheres diagnosticadas com câncer de mama
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-10-25) Martins, Ágnes Denise de Lima Bezerra; Fayh, Ana Paula Trussardi; https://orcid.org/0000-0002-9130-9630; http://lattes.cnpq.br/0049770583345803; http://lattes.cnpq.br/3355378463702563; Serquiz, Alexandre Coelho; Costa, Eduardo Caldas; Silva, Flávia Moraes; Lima, Severina Carla Vieira Cunha
    O câncer de mama é o diagnóstico oncológico mais comum entre as mulheres em todo o mundo. O seu tratamento, frequentemente, envolve abordagens multimodais, como cirurgia, quimioterapia (QT), radioterapia e terapias hormonais. Embora esses tratamentos tenham melhorado significativamente as taxas de sobrevivência, eles também estão associados a uma série de efeitos adversos que afetam negativamente o estado nutricional antropométrico e a composição corporal das pacientes, ocasionando os efeitos adversos indesejáveis. Apesar de existirem diferentes estudos nessa temática, ainda é pouco explorada a avaliação de intervenções nutricionais sobre os eventos adversos durante o tratamento quimioterápico neoadjuvante em mulheres jovens (<40 anos) com câncer de mama. Além disso, a relação entre alterações da composição corporal e a mortalidade nesse grupo etário ainda é desconhecida. Esta tese de doutorado teve como objetivo avaliar o efeito da intervenção nutricional sobre os eventos adversos (toxicidade da QT e radioterapia, complicações pós-cirurgicas, sintomas gastrointestinais) e o impacto da composição corporal sobre o prognóstico de mortalidade em mulheres diagnosticadas com câncer de mama. A tese é composta por produtos oriundos de dois estudos: 1) o primeiro estudo foi um ensaio clínico randomizado realizado no início da QT neoadjuvante (QTNA) incluindo mulheres com câncer de mama tratadas em um centro de referência em oncologia no Brasil e acompanhadas até o final do período de radioterapia, no mínimo. Esse objetivou avaliar o efeito da intervenção nutricional precoce sobre eventos clínicos adversos em mulheres com câncer de mama submetidas à QTNA; 2) o segundo estudo foi uma coorte com coleta de dados retrospectiva, que teve por objetivo investigar a relação da composição corporal realizada por tomografia computadorizada (TC) com a mortalidade de mulheres jovens recentemente diagnosticadas com câncer de mama, identificando o melhor ponto de corte correlacionado. De acordo com os resultados obtidos no primeiro estudo (n = 34), a intervenção nutricional precoce foi associada a baixa quimiotoxicidade gastrointestinal (náuseas, vômitos e constipação, p < 0,001, p < 0,048 e p < 0,024, respectivamente). No entanto, não houve diferenças estatisticamente significativas entre os dois grupos (Grupo controle – GC e Grupo intervenção – GI) sobre a presença de eventos adversos de longo prazo (toxicidade da radioterapia - 88,2% vs 76,9%, perda de peso - 21,1% vs 26,7% para GI e GC, respectivamente, p > 0,05 para ambos). Os resultados do segundo estudo (n = 192), mostraram que a mortalidade geral ocorreu em 12% das mulheres. Os estágios III–IV foram os mais frequentes (69,5%).Mulheres que foram a óbito apresentavam índice de área muscular menor (p < 0,05). Uma maior área muscular avaliada (TC) foi inversamente associada à mortalidade. A cada redução de 1 cm2/m2 no índice de músculo esquelético, o risco de mortalidade aumentava em 9%. Valores mais altos de compartimentos de adiposidade foram independentemente associados a maior mortalidade, apesar de menor magnitude de risco. Os achados desta tese reforçam que a intervenção nutricional precoce pode se associar a uma menor frequência de eventos precoces, mas não a eventos adversos de longo prazo em mulheres com câncer de mama durante o tratamento. Além de destacar a significância preditiva da área do músculo esquelético e do tecido adiposo na predição da sobrevivência entre mulheres jovens recém diagnosticadas com câncer de mama.
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    Dissertação
    Índice de comorbidade de Charlson e sua associação com composição corporal e mortalidade global de pacientes recentemente diagnosticados com câncer colorretal: estudo longitudinal multicêntrico
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-05-22) Bezerra, Mara Rúbia de Oliveira; Fayh, Ana Paula Trussardi; https://orcid.org/0000-0002-9130-9630; http://lattes.cnpq.br/0049770583345803; http://lattes.cnpq.br/9778988102487486; Silva, Flávia Moraes; Carvalheira, José Barreto Campello
    O câncer é uma das principais causas de morte na maioria dos países, e no Brasil o contexto é semelhante. Destes, o câncer colorretal (CCR) se destaca com sua alta incidência. Além do diagnóstico de câncer, a presença de comorbidades pode impactar na composição corporal e no prognóstico desses pacientes. Portanto, o objetivo deste trabalho foi analisar a relação entre o índice de comorbidade de Charlson ajustado para idade (A-ICC) e a composição corporal, bem como a sobrevida global em pacientes recentemente diagnosticados com CCR. Trata-se de um estudo de coorte multicêntrico, que avaliou pacientes de ambos os sexos, adultos e idosos com diagnóstico recente de CCR acompanhados por 36 meses. Imagens de tomografia computadorizada (TC) da região abdominal foram analisadas para a determinação da composição corporal: área de massa muscular esquelética (AME), índice de músculo esquelético (IME), radiodensidade da musculatura esquelética (RDM), tecido adiposo visceral (TAV), tecido adiposo subcutâneo (TASB) e tecido adiposo total (TAT). Fenótipos baseados na carga de comorbidade e nos parâmetros de composição corporal foram estabelecidos. Foram incluídos 436 pacientes, sendo 50% do sexo masculino, a maioria (58,3%) não caucasianos e com mediana de idade de 61 ± 13,2 anos. Aproximadamente metade dos pacientes (50,4%) não apresentava comorbidade, e dentre os que apresentavam, a mais prevalentes foi o diabetes mellitus não complicada (16,1%). Quanto à pontuação do A-ICC, a mediana do escore foi 4 (3;6). A regressão de Cox ajustada por variáveis de confusão indicaram que os pacientes com alta carga de comorbidade, principalmente associados com AME e TAV estavam em maior risco de mortalidade, independentemente da quantidade de tecido. O fenótipo “alto A-ICC e baixo AME” foi associado a maior risco de mortalidade em 36 meses (HR 5,12, p < 0,001). Além disso, o fenótipo “alto A-ICC e baixo TAV” apresentou alto risco de mortalidade em 36 meses (HR 5,01, p < 0,001). Em conclusão, nossos achados indicam associação entre SMA, RDM, VAT e carga de comorbidade em pacientes com CCR, com combinações dessas características potencialmente aumento o risco de mortalidade.
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    Artigo
    Low calf circumference adjusted for body mass index is associated with prolonged hospital stay
    (The American Journal Of Clinical Nutrition, 2023-02) Fayh, Ana Paula Trussardi; Sousa, Iasmin Matias de; Lima, Júlia; Gonzalez, Maria Cristina; Prado, Carla M.; Silva, Flávia Moraes
    Background: Calf circumference (CC) is of emerging importance because of its practicality, high correlation with skeletal muscle, and potential predictive value for adverse outcomes. However, the accuracy of CC is influenced by adiposity. CC adjusted for BMI (BMI-adjusted CC) has been proposed to counteract this problem. However, its accuracy to predict outcomes is unknown. Objectives: To evaluate the predictive validity of BMI-adjusted CC in hospital settings. Methods: A secondary analysis of a prospective cohort study in hospitalized adult patients was conducted. The CC was adjusted for BMI by reducing 3, 7, or 12 cm for BMI (in kg/m2) of 25–29.9, 30–39.9, and ≥40, respectively. Low CC was defined as ≤34 cm for males and ≤33 cm for females. Primary outcomes included length of hospital stay (LOS) and in-hospital death, and secondary outcomes were hospital readmissions and mortality within 6 mo after discharge. Results: We included 554 patients (55.2 ± 14.9 y, 52.9% men). Among them, 25.3% presented with low CC, whereas 60.6% had BMI-adjusted low CC. In-hospital death occurred in 13 patients (2.3%), and median LOS was 10.0 (5.0–18.0) d. Within 6 mo from discharge, 43 patients (8.2%) died, and 178 (34.0%) were readmitted to the hospital. BMI-adjusted low CC was an independent predictor of LOS ≥ 10 d (odds ratio = 1.70; 95% confidence interval: 1.18, 2.43], but it was not associated with the other outcomes. Conclusions: BMI-adjusted low CC was identified in more than 60% of hospitalized patients and was an independent predictor of longer LOS
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    Dissertação
    Massa muscular e função física em idosos com câncer gastrointestinal
    (2019-02-27) Barbalho, Erica Roberta; Fayh, Ana Paula Trussardi; ; ; Costa, Eduardo Caldas; ; Silva, Flávia Moraes; ; Elsangedy, Hassan Mohamed; ; Rego, Juliana Florinda de Mendonça;
    A sarcopenia, doença que associa a perda de quantidade e qualidade muscular esquelética com o prejuízo da função física, é altamente prevalente no envelhecimento e está associada a resultados adversos no idoso com câncer. No entanto, não se sabem informações colaborativas como componentes da massa muscular implicam na função física destes pacientes. Portanto, o objetivo do presente estudo foi comparar como diferentes fenótipos musculares refletem nos resultados de testes de função física em idosos com câncer gastrointestinal. Foi realizado um estudo transversal, que avaliou a função física por meio de testes como força de preensão manual (dinamometria) e do teste de velocidade de marcha. Para avaliação da massa muscular utilizaram-se imagens de tomografia computadorizada da região abdominal com software específico. Os indivíduos foram classificados em quatro fenótipos musculares: quantidade e qualidade normal, baixa quantidade apenas, baixa qualidade apenas e baixas quantidade e qualidade muscular. Para comparar a influência de cada fenótipo nos testes de função física foi utilizada ANCOVA one way seguida do post hoc de Bonferroni. Foi adotado nível de significância de 5%. Um total de 167 pacientes foram incluídos no estudo, com maior prevalência do sexo masculino (58,1%) e idade média de 69,17 ±7,97 anos. A maioria dos pacientes era fisicamente inativa (82,6%), e a prevalência de sarcopenia foi de 37,7%. Os idosos oncológicos com fenótipos de baixa qualidade e/ou quantidade muscular apresentavam pior desempenho nos testes de dinamometria e velocidade de marcha. Concluímos que indivíduos com baixa quantidade e/ou qualidade musculares obtiveram piores resultados nos testes de função física, estando estes pacientes mais suscetíveis a fragilidade e dificuldade de realizar atividades cotidianas.
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    Artigo
    Prognostic value of isolated sarcopenia or malnutrition–sarcopenia syndrome for clinical outcomes in hospitalized patients
    (Nutrients, 2022-05) Fayh, Ana Paula Trussardi; Sousa, Iasmin Matias; Burgel, Camila Ferri; Silva, Flávia Moraes
    Malnutrition–sarcopenia syndrome (MSS) is frequent in the hospital setting. However, data on the predictive validity of sarcopenia and MSS are scarce. We evaluated the association between sarcopenia and MSS and clinical adverse outcomes (prolonged length of hospital stay—LOS, sixmonth readmission, and death) using a prospective cohort study involving adult hospitalized patients (n = 550, 55.3 ± 14.9 years, 53.1% males). Sarcopenia was diagnosed according to the EWGSOP2, and malnutrition according to the Subjective Global Assessment (SGA). Around 34% were malnourished, 7% probable sarcopenic, 15% sarcopenic, and 2.5% severe sarcopenic. In-hospital death occurred in 12 patients, and the median LOS was 10.0 days. Within six months from discharge, 7.9% of patients died, and 33.8% were readmitted to the hospital. Probable sarcopenia/sarcopenia had increased 3.95 times (95% CI 1.11–13.91) the risk of in-hospital death and in 3.25 times (95% CI 1.56–6.62) the chance of mortality in six months. MSS had increased the odds of prolonged LOS (OR = 2.73; 95% CI 1.42–5.25), readmission (OR = 7.64; 95% CI 3.06–19.06), and death (OR = 1.15; 95% CI 1.08–1.21) within six months after discharge. Sarcopenia and MSS were predictors of worse clinical outcomes in hospitalized patients
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