Navegando por Autor "Silva, Ana Gabriella Costa Lemos da"
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TCC Associação entre estado nutricional antropométrico e dificuldades relacionadas à alimentação em pessoas com deficiência visual(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-11-12) Benghi, Aline; Bagni, Ursula Viana; Silva, Ana Gabriella Costa Lemos da; Cabra, Natália Louise de AraújoPessoas com deficiência visual estão mais predispostas ao desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis pela má alimentação, e devem merecer uma atenção especial pelas dificuldades que encontram diariamente para conseguir fazer uma alimentação saudável. Nesse contexto, o presente estudo investigou quais as dificuldades relacionadas a alimentação influenciam no estado nutricional antopométrico das pessoas com deficiência visual. Trata-se de uma investigação do tipo observacional, seccional, desenvolvida com pessoas com diferentes graus de deficiência visual que frequentavam instituições de apoio a pessoas com essa deficiência em Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. Foram coletadas medidas antropométricas a fim de avaliar o índice de massa corporal, perímetro da cintura e percentual de gordura corporal para avaliar o estado nutricional antropométrico dos participantes. As análises estatísticas foram realizadas utilizando o pacote estatístico SPSS versão 20.0, empregando-se o teste do Qui-Quadrado. Dentre os avaliados 58,8% tinha excesso de peso (44,3% com sobrepeso e 14,4% com obesidade) e 80,5% possuía excesso de gordura corporal. Verificou-se também que 44,9% possuía risco para complicações metabólicas associadas à obesidade central em virtude do elevado perímetro da cintura. Houve associação do índice de massa corporal, do perímetro da cintura e do percentual de gordura com as dificuldades relacionadas à alimentação. Neste estudo pessoas com deficiência visual com menor dificuldades na realização de atividades relacionadas a alimentação apresentaram uma maior alteração no seu estado nutricional antopométrico, revelando que é necessário mais estudos para investigar porque pessoas com mais facilidade em desenvolver tarefas estão apresentando maior sobrepeso e obesidade do que pessoas com deficiência visual com grande ou extrema dificuldade.TCC Avaliação nutricional e a associação com o internamento hospitalar de crianças acometidas por COVID-19(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-02-11) Oliveira, Mayara Gabriela Cândido de; Clemente, Heleni Aires; Silva, José Adailton; 0000-0002-6037-7649; http://lattes.cnpq.br/0353536075419724; 0000-0002-2180-6754; http://lattes.cnpq.br/2608192490586369; 0000-0002-9669-5999; http://lattes.cnpq.br/8368599562817098; Silva, Catarine Santos da; 0000-0002-2120-9730; http://lattes.cnpq.br/5420075210935645; Silva, Ana Gabriella Costa Lemos da; 0000-0001-7761-2708; http://lattes.cnpq.br/5435882746217143Objetivo: associar o risco nutricional e estado nutricional de crianças acometidas por COVID-19 à questões socioeconômicas, demográficas e de internamento. Métodos: estudo observacional, analítico, com coleta de dados através de questionários online para dados socioeconômicos e demográficos, e prontuários clínicos para a obtenção das avaliações nutricionais (StrongKids e Peso/Idade). Foram estimadas frequências absolutas e relativas com os intervalos de confiança de 95%. Análises univariadas e Odds Ratio foram realizadas para a associação entre risco nutricional e estado nutricional com as variáveis do internamento. Resultados: das 42 crianças avaliadas, 40,5% estavam em baixo risco nutricional, 47,6% em risco moderado e 11,9% em risco alto. Destas, 69% se encontram em peso adequado, 19% em peso elevado e 12% em baixo peso. Classes econômicas C, D ou E (p=0,004) e idade de até 4 anos (p=0,01) foram associadas a maiores riscos nutricionais. Os riscos nutricionais moderado/alto (OR=2,16) e o estado nutricional de baixo peso (OR=1,26) foram fatores para o aumento do tempo de internamento. Para o internamento em UTI, riscos nutricionais alto (OR=11,25) e moderado (OR=1,32), e os estados nutricionais de baixo peso (OR=4,16) e peso elevado (OR=2,08), foram fatores de risco. Conclusões: crianças com baixas condições socioeconômicas, em risco nutricional moderado/alto ou extremos nutricionais estão mais susceptíveis ao agravamento por COVID-19.Artigo Dietary share of ultraprocessed foods and its association with vitamin E biomarkers in Brazilian lactating women(British Journal of Nutrition, 2021-06-09) Ribeiro, Karla Danielle da Silva; Amorim, Natália Carlos Maia; Silva, Ana Gabriella Costa Lemos da; Rebouças, Amanda de Sousa; Bezerra, Danielle Soares; Lima, Mayara Santa Rosa; Medeiros, Jeane Franco Pires; Liberalino, Laura Camila Pereira; Dimenstein, Roberto; https://orcid.org/0000-0002-2251-5967; https://orcid.org/0000-0001-7761-2708; https://orcid.org/0000-0002-4222-4761; https://orcid.org/0000-0003-3006-7700Despite evidence showing that the intake of ultra-processed food has a negative impact on health, diet quality and dietary vitamin E, its impact on vitamin E nutritional status and breast milk remains unknown. This study aimed to assess the influence of the consumption of ultra-processed foods on vitamin E biomarkers of lactating women. A cross-sectional study was performed with 294 lactating women. Food consumption was obtained by 24-h dietary recall, and foods were grouped according to the NOVA classification. Levels of α-tocopherol were analysed by HPLC. Breast milk vitamin E (BMVE) adequacy was based on the quantity of the vitamin in the estimated intake volume. The Kruskal–Wallis test was used to compare the tertiles and linear regression to association between ultra-processed food consumption and biomarkers. Ultra-processed foods accounted for 16 % of energy intake and vitamin E intakes by all women were considered low. Serum α-tocopherol was 26·55 (SD 7·98) μmol/l, 5 % (n 11) showed inadequate vitamin E (< 12 μmol/l) and 78 % had an inadequate BMVE content (< 4 mg/780 ml). The regression showed that a higher dietary share of ultra-processed foods was associated with lower concentrations of serum α-tocopherol (β = –0·168, 95 % CI –0·047, 0·010, P = 0·003) and inadequate BMVE content (β = –0·144, 95 % CI = –0·505, 0·063, P = 0·012) (adjustment for income and maternal age). Thus, higher dietary shares of ultra-processed foods had an impact on vitamin E biomarkers, suggesting that inadequate dietary intake practices during lactation may reduce the supply of vitamin E to women and breast milk.TCC Dificuldades na aquisição, preparo e consumo de alimentos vivenciadas por pessoas com deficiência visual(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-08-29) Estevam, José Augusto Torres; Bagni, Úrsula Viana; Bagni, Úrsula Viana; Borges, Thaís Lima Dias; Silva, Ana Gabriella Costa Lemos daA Deficiência visual pode afetar a alimentação, interferindo desde o acesso às compras e o preparo de alimentos até a autonomia na alimentação. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi avaliar as dificuldades encontradas por pessoas com deficiência visual na aquisição, preparo e consumo dos alimentos. É um estudo observacional, transversal, desenvolvido com 98 pessoas de ambos os sexos e com diferentes graus de deficiência visual, que frequentavam instituições de apoio a pessoas com deficiência em Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. A coleta de dados ocorreu de agosto de 2016 a setembro de 2017, por meio de entrevista pré-definida que abordava as dificuldades relacionadas à alimentação e meios de superação. Para a comparação das frequências de dificuldades relacionadas à alimentação entre os participantes com cegueira e visão subnormal, foi empregado o teste Qui-quadrado. Dos participantes, 62,2% encontraram dificuldades na compra de alimentos industrializados, 56,1% na compra de alimentos frescos e 77,6% na identificação de que os alimentos estão ou não adequados para o consumo. Também foi relatado por 48% das pessoas dificuldade no preparo das refeições, e a maioria relatou receber a ajuda de terceiros para superar as dificuldades. Não houve diferença significativa (p=0,05) entre pessoas cegas e com baixa visão exceto no uso da faca para descascar e cortar, que predominou nas pessoas com baixa visão. Conclui-se que dificuldades relacionadas à alimentação são frequentes entre as pessoas com deficiência visual, e que frequentemente precisam de auxílio de terceiros para a realização de uma atividade tão vital quanto à alimentação. Essa dependência pode desestimular a busca por uma alimentação com hábitos alimentares saudáveis e ter um bom relacionamento com o ato de comer, e assim, preferir a utilização da praticidade e ter sua alimentação majoritariamente composta por alimentos processados e ultraprocessados, o que pode afetar diretamente o seu estado nutricional.TCC Doenças cardiovasculares e consumo de vitamina E: uma proposta de material educativo direcionado às pessoas assistidas pela Rede de Atenção Primária em Saúde(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-03-13) Oliveira, Letícia da Silva; Lyra, Clélia de Oliveira; Silva, Ana Gabriella Costa Lemos da; https://orcid.org/0000-0001-7761-2708; http://lattes.cnpq.br/5435882746217143; https://orcid.org/0000-0002-1474-3812; http://lattes.cnpq.br/4264395963141865; https://orcid.org/0000-0003-2526-1234; http://lattes.cnpq.br/8127284943111807; Lyra, Clélia de Oliveira; Jorge, Thiago Perez; Komatsu, Raquel Costa Silva DantasAs doenças cardiovasculares (DCV) vem ganhando destaque por ser uma das principais causas de morbimortalidades em todo o mundo. Com esse efeito, há um crescente onda de estudos a fim de encontrar métodos cabíveis para prevenção, promoção e tratamento dessas doenças. Sob essa perspectiva alguns achados científicos demonstraram efeitos benéficos da vitamina E na diminuição do risco cardiovascular. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi desenvolver um material educativo sobre a importância do consumo alimentar da vitamina E e a ocorrência de DCV a ser direcionada às pessoas assistidas pela Rede de Atenção Primária em Saúde (RAPS) do SUS. Trata-se de um trabalho técnico, sendo elaborada uma cartilha educativa, em seis etapas metodológicas: (1) levantamento bibliográfico sobre o tema das DCV, vitamina E, ações e estratégias do MS com vista ao enfrentamento de DCV e EAN na RAPS; (2) caracterização preliminar dos usuários de saúde do município de Natal, com os dados do estudo BRAZUCA-Natal 2019, com vistas a conhecer a população alvo da cartilha; (3)agrupamento de informações; (4) levantamento de receitas culinárias que incluíam alimentos fontes de vitamina E e alimentos regionais; (5) seleção de imagens e designer gráfico da cartilha educativa, utilizando-se a plataforma de Canva for education, sendo finalizado no formato de PDF (Portable Document Format); (6) redação do texto da cartilha. Estas duas últimas etapas foram norteadas pela preocupação com a forma da comunicação escrita e estratégias que favoreçam a melhor compreensão pelo leitor de maneira acessível, mesmo o leitor não possuindo um grau de deficiência visual e utilização de fontes sem serifa. Como resultado foi desenvolvida a cartilha intitulada “Conhecendo as Doenças Cardiovasculares e sua relação com a Vitamina E”. A cartilha apresenta conteúdos no que diz respeito: O que são as vitaminas?; Vitamina E; Benefícios e conteúdo nos alimentos; O que são as doenças cardiovasculares?; Doenças cardiovasculares e Vitamina E e Propostas culinárias com alguns alimentos regionais e fontes de vitamina E. Espera-se que o trabalho técnico seja um instrumento de consulta colaborativa para a assistência nutricional na RAPS, com a finalidade de contribuir na prevenção e promoção da saúde quanto às DCV.TCC Estado nutricional bioquímico em vitamina E de puérperas com parto pré-termo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-11-24) Rebouças, Amanda de Sousa; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; Silva, Ana Gabriella Costa Lemos da; Lima, Mayara Santa RosaA vitamina E é um micronutriente com ação antioxidante, que exerce um papel importante para o binômio mãe e filho. Ela é transferida para o feto principalmente no 3° trimestre de gestação, e o status materno nessa vitamina influencia diretamente os níveis circulantes do neonato. Portanto, é essencial um adequado estado nutricional materno em vitamina E para proteger o neonato contra a deficiência dessa vitamina, principalmente nos casos de parto prematuro (< 37 semanas), já que é uma situação de risco para o desenvolvimento dessa carência. O objetivo do estudo foi avaliar o estado nutricional bioquímico em vitamina E de puérperas com parto pré-termo atendidas em uma maternidade pública de Natal/RN, bem como avaliar a relação do nível de prematuridade na concentração de alfa-tocoferol sérico materno. Participaram 138 parturientes voluntárias que tiveram parto prematuro na Maternidade Escola Januário Cicco, Natal-RN, sendo coletados 5 mL de sangue sob condições de jejum até 48 horas após o parto. Essas mulheres foram divididas em três grupos conforme categorização da prematuridade do parto: o grupo 1 foi caracterizado por aquelas com parto < 28 semanas de gestação (prematuridade extrema); grupo 2 com parto entre 28 a < 32 semanas gestacionais (muito prematuro); e grupo 3, aquelas entre 32 a < 37 semanas gestacionais (prematuridade moderada a tardia). A concentração de alfa-tocoferol sérico foi determinada por cromatografia líquida de alta eficiência e valores abaixo de 516,8 µg/dL foram classificados com deficiência em vitamina E. A média de alfa-tocoferol obtida no soro materno das participantes foi 1184,4 (418,7) µg/dL e 3,6% (n = 5) apresentaram valores indicativos de deficiência de vitamina E, sendo nenhum caso no grupo 1, no grupo 2 foi 3,5% (n = 1) e no grupo 3 foi 4,0% (n = 4). Houve uma correlação positiva fraca entre o alfa-tocoferol sérico e a idade gestacional (p = 0,025, r = 0,19), todavia não houve diferença significativa nos níveis de alfa-tocoferol no soro entre os grupos separados de acordo com a classificação da prematuridade (p > 0,05). As puérperas apresentaram adequado status de vitamina E no pós-parto, e esses altos valores séricos encontrados, independente do nível de prematuridade, podem ser reflexos do aumento fisiológico de alfa-tocoferol circulante no decorrer da gestação, em consequência do aumento dos níveis circulantes das lipoproteínas carreadoras desse micronutriente durante esse período. Portanto, tendo em vista a relação dos níveis dessa vitamina entre mãe e filho, é importante avaliar o comportamento do estado nutricional materno no período pós-parto.Tese Estado nutricional de vitamina E e fatores de risco cardiovascular em adultos e idosos: estudo Brazuca Natal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-18) Silva, Ana Gabriella Costa Lemos da; Lyra, Clélia de Oliveira; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; https://orcid.org/0000-0002-1474-3812; http://lattes.cnpq.br/4264395963141865; https://orcid.org/0000-0001-7761-2708; http://lattes.cnpq.br/5435882746217143; Souza, Dyego Leandro Bezerra de; https://orcid.org/0000-0001-8426-3120; http://lattes.cnpq.br/9953301230987878; Piuvezam, Grasiela; Cobucci, Ricardo Ney Oliveira; Arruda, Soraia Pinheiro MachadoIntrodução: As doenças cardiovasculares (DCV) são a principal causa de morbimortalidade no mundo. Diante disso, são estudadas estratégias de prevenção e tratamento de eventos cardiovasculares. Dentre elas, a vitamina E destaca-se por suas propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, apoiado por descobertas de que maior ingestão dietética de vitamina E e maiores concentrações de α-tocoferol (α-TOH) sérico estão associados com menor risco de eventos cardiovasculares. Com isso, dados sobre o estado nutricional de vitamina E da população e a sua relação com os fatores de risco cardiovascular são estratégias importantes para subsidiar programas e políticas públicas voltadas a prevenção e tratamento das DCV. Objetivo: Avaliar o estado nutricional de vitamina E e a relação com fatores de risco cardiovascular em adultos e idosos do Estudo Brazuca Natal. Métodos: Trata-se de um estudo de diferentes métodos. 1) A revisão narrativa que investigou na literatura estudos populacionais sobre a relação da vitamina E e as DCV, buscando compreender se a deficiência de vitamina E (DVE) também deve ser considerada um problema de saúde pública. 2) Estudo transversal que se decompõe, a partir das variáveis dependentes, em dois artigos científicos. O primeiro artigo desse estudo buscou avaliar a prevalência de DVE e os fatores de risco cardiovascular que estão associados ao status do α-TOH sérico em adultos e idosos do estudo Brazuca Natal. Análise de regressão linear múltipla foi realizada entre o αTOH sérico (variável dependente) e fatores de risco cardiovascular. O segundo artigo do estudo transversal objetivou avaliar o consumo de vitamina E, e identificar as principais fontes alimentares consumidas do micronutriente pela população avaliada. Para tanto, foram analisadas as condições socioeconômicas e demográficas (sexo, idade, cor/raça, escolaridade, renda per capita e distrito sanitário de moradia) e o consumo alimentar de vitamina E (variável dependente). Resultados: Na revisão narrativa foi observado que a DVE pode ser um problema de saúde pública, por ocorrer uma variação de 0,6% a 55,5% de DVE em todo o mundo, com percentuais mais elevados na Ásia e na Europa, onde se destacam as elevadas taxas de mortalidade por DCV. Estudos populacionais sugerem efeitos protetores da vitamina E nas DCV, porém, estudos de intervenção com suplementação de α-TOH não confirmaram a sua ação cardioprotetora. No artigo 2 do estudo transversal foi observado que 24,8% dos adultos e idosos de Natal apresentavam DVE e 89% apresentaram baixas concentrações de αTOH circulante (abaixo de 30 µmol/L). Verificamos que as pessoas do sexo feminino tinham maiores valores médios de α-TOH sérico. Além disso, o índice de adiposidade visceral elevado e maiores valores do escore de risco global foram associados a maiores concentrações de α-TOH sérico. O artigo 3 demonstrou que 95,7% dos indivíduos apresentavam baixa ingestão de vitamina E, considerando a Estimated Average Requirement (EAR) de 12 mg/dia, com menores valores de ingestão em indivíduos acima de 40 anos, mulheres, naqueles com renda per capita menor que um salário-mínimo e com menor escolaridade. O óleo de soja, polpa de açaí e carne vermelha forneceram o maior teor de vitamina E ingerida. Conclusão: A partir da revisão narrativa, foi demonstrado que a DVE pode ser um problema de saúde pública. O estudo transversal observou uma elevada prevalência de DVE na população estudada, em que o sexo, o índice de adiposidade visceral e o escore de risco global estão associados ao α-TOH sérico. Além disso, foi observado um baixo consumo de vitamina E, principalmente, em indivíduos mais velhos, mulheres e com baixa condição socioeconômica. A maior parte da vitamina E consumida era proveniente do óleo de soja, polpa de açaí e carne vermelha, destacando-se também a vitamina E proveniente de alimentos ultraprocessados, principalmente, na população de menor renda.Dissertação Estado nutricional em vitamina A e vitamina E de mulheres no seguimento da lactação(2018-06-20) Silva, Ana Gabriella Costa Lemos da; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; ; ; ; Maciel, Bruna Leal Lima; ; Melo, Illana Louise Pereira de;Na lactação as mulheres necessitam de um maior aporte nutricional tanto para repor os nutrientes secretados no leite, quanto para garantir o estado nutricional adequado, como nas vitaminas A e E, essenciais para o crescimento, imunidade e estado antioxidante. Sendo assim, este trabalho objetivou avaliar o estado nutricional de vitamina A e vitamina E de mulheres no seguimento da lactação e a relação da ingestão dietética habitual com as concentrações das vitaminas no soro e leite. O estudo foi do tipo longitudinal com 43 mulheres lactantes recrutadas em um hospital público localizado em Natal-RN, Brasil. A coleta de leite, sangue e informações dietéticas ocorreram em três momentos: a primeira entre 25 a 74 dias pós-parto; a segunda por volta de 30 dias após a primeira e a terceira 30 dias após a segunda. O retinol e alfa-tocoferol foram analisados por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência. Valores de retinol < 0,7 μmol/L (20 µg/dL) no soro e < 1,05 μmol/L (30 µg/dL) no leite, e de alfa-tocoferol sérico < 12 μmol/L (517 µg/dL) foram indicativos de baixas concentrações. A inadequação dietética foi analisada conforme Estimated Average Requirement (EAR) com variação intrapessoal ajustada pelo Multiple Source Method, e a ingestão também foi classificada por quartis de consumo. O retinol sérico variou em torno de 1,65 μmol/L no seguimento da lactação, com 5% de baixas concentrações apenas na primeira coleta, e no leite foram identificadas 12%, 14% e 12% de baixas concentrações nas três coletas, respectivamente. O alfa-tocoferol sérico diminuiu na lactação, de 30,18 μmol/L na primeira coleta a 25,49 μmol/L na terceira (p=0,008), com aumento no percentual de deficiência. As concentrações das vitaminas no leite materno apresentaram valores semelhantes entre as coletas. A inadequação dietética de vitamina A e vitamina E foi encontrada em 58% e 100% das lactantes, respectivamente. Houve correlação positiva apenas entre o retinol sérico e a ingestão habitual de vitamina A (r=0,403, p=0,007), e maiores concentrações de retinol sérico foram encontrados nas lactantes classificadas no maior quartil de consumo de vitamina A (p=0,031). Os resultados encontrados revelaram que as mulheres lactantes são de risco nutricional para a deficiência de vitamina A e vitamina E, reforçando a importância de uma alimentação adequada e o monitoramento da deficiência durante a lactação.Artigo Factors associated with increased alpha-tocopherol content in milk in response to maternal supplementation with 800 IU of vitamin E(Nutrients, 2019) Ribeiro, Karla Danielly da Silva; Rebouças, Amanda de Sousa; Silva, Ana Gabriella Costa Lemos da; Oliveira, Amanda Freitas de; Silva, Lorena Thalia Pereira da; Felgueiras, Vanessa de Freitas; Cruz, Marina Sampaio; Silbiger, Vivian Nogueira; Dimenstein, Roberto; 0000-0002-2251-5967Background: Vitamin E supplementation might represent an efficient strategy to increase the vitamin E content in milk. The present study aimed to evaluate the impact of supplementation with 800 IU RRR-alpha-tocopherol on the alpha-tocopherol content of milk and the factors associated with the increase in vitamin E. Methods: Randomized clinical trial with 79 lactating women from Brazil, who were assigned to the control group, or to the supplemented group (800 IU of RRR-alpha-tocopherol). Milk and serum were collected between 30 and 90 days after delivery (collection 1), and on the next day (collection 2). Alpha-tocopherol was analyzed using high-performance liquid chromatography. Results: In the supplemented group, the alpha-tocopherol content in serum and milk increased after supplementation (p < 0.001). In the multivariate analysis, only alpha-tocopherol in milk (collection 1) was associated with the level of this vitamin in milk after supplementation (β = 0.927, p < 0.001), and binary logistic regression showed that the dietary intake was the only determinant for the greater effect of supplementation in milk. Conclusion: The pre-existing vitamin level in milk and diet are determinants for the efficacy of supplementation in milk, suggesting that in populations with vitamin E deficiency, high-dose supplementation can be used to restore its level in milk.Artigo Impacto da COVID-19 na segurança alimentar e nutricional: desafios e estratégias emergentes(Research, Society and Development, 2021) Ribeiro, Karla Danielly da Silva; Silva, Ana Gabriella Costa Lemos da; Oliveira, Tatiana Maria de; Cáceres, Aylen Evelin Mendoza; Lima, Severina Carla Vieira Cunha; Lyra, Clélia de Oliveira; 0000-0002-2251-5967Objetivo: discutir sobre o impacto da pandemia da COVID-19 na segurança alimentar e nutricional (SAN) das populações, mostrando os desafios enfrentados e quais as estratégias emergentes dos países para impedir a expansão da insegurança alimentar durante e após essa crise social e sanitária. Metodologia: revisão narrativa realizada através de uma busca bibliográfica de artigos em português e inglês, disponíveis nas bases de dados PubMed, Scielo, Embase e Lilacs. Foram incluídos artigos publicados sem data limite de publicação e os quais se encontravam disponíveis na íntegra. Os descritores utilizados foram: “Segurança alimentar e nutricional”, “Insegurança alimentar”, “Pandemia” e “COVID-19”. Resultados: medidas para controlar os surtos da COVID-19 afetaram as cadeias de abastecimento de alimentos. Além disso, altos níveis de desemprego, perda de renda e aumento dos custos dos alimentos também dificultaram o acesso aos alimentos, principalmente, para a população mais vulnerável socialmente. Os processos de disponibilidade e acesso aos alimentos durante a pandemia têm impactado diretamente na escolha, preparo e consumo alimentar da população. Desta forma, medidas governamentais devem ajudar a promover a SAN das populações, por meio da criação ou expansão dos programas de proteção social, distribuição e melhoria no acesso aos alimentos, proteção de empregos e meios de subsistência e apoio aos pequenos produtores locais. Conclusão: As ações promovidas pelos governos devem garantir a SAN das populações, assegurando o acesso à alimentação adequada e saudável e objetivando a redução de impactos negativos promovidos pelo SARS-CoV-2 na condição da alimentação, saúde e nutrição da população, principalmente dos mais vulneráveisArtigo Impacto da COVID-19 na segurança alimentar e nutricional: desafios e estratégias emergentes(Research, Society and Development, 2021-10) Lyra, Clélia de Oliveira; Silva, Ana Gabriella Costa Lemos da; Oliveira, Tatiana Maria de; Cáceres, Aylen Evelin Mendoza; Ribeiro, Karla Danielly da Silva; Lima, Severina Carla Vieira CunhaObjetivo: discutir sobre o impacto da pandemia da COVID-19 na segurança alimentar e nutricional (SAN) das populações, mostrando os desafios enfrentados e quais as estratégias emergentes dos países para impedir a expansão da insegurança alimentar durante e após essa crise social e sanitária. Metodologia: revisão narrativa realizada através de uma busca bibliográfica de artigos em português e inglês, disponíveis nas bases de dados PubMed, Scielo, Embase e Lilacs. Foram incluídos artigos publicados sem data limite de publicação e os quais se encontravam disponíveis na íntegra. Os descritores utilizados foram: “Segurança alimentar e nutricional”, “Insegurança alimentar”, “Pandemia” e “COVID-19”. Resultados: medidas para controlar os surtos da COVID-19 afetaram as cadeias de abastecimento de alimentos. Além disso, altos níveis de desemprego, perda de renda e aumento dos custos dos alimentos também dificultaram o acesso aos alimentos, principalmente, para a população mais vulnerável socialmente. Os processos de disponibilidade e acesso aos alimentos durante a pandemia têm impactado diretamente na escolha, preparo e consumo alimentar da população. Desta forma, medidas governamentais devem ajudar a promover a SAN das populações, por meio da criação ou expansão dos programas de proteção social, distribuição e melhoria no acesso aos alimentos, proteção de empregos e meios de subsistência e apoio aos pequenos produtores locais. Conclusão: As ações promovidas pelos governos devem garantir a SAN das populações, assegurando o acesso à alimentação adequada e saudável e objetivando a redução de impactos negativos promovidos pelo SARS-CoV-2 na condição da alimentação, saúde e nutrição da população, principalmente dos mais vulneráveisTCC Ingestão dietética e concentração de vitamina A no leite de mulheres lactantes(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-12-04) Mendonça, Beatriz Maria Alves; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; Ana Gabriella Costa Lemos da Silva; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; Silva, Ana Gabriella Costa Lemos da; Lima, Mayara Santa RosaA vitamina A é um micronutriente essencial no crescimento e desenvolvimento da criança a curto e a longo prazo. Uma vez que o bebê nasce com uma reserva hepática limitada nessa vitamina, é de suma importância que o leite materno forneça quantidades adequadas, sendo importante avaliar a ingestão de vitamina A pelas mulheres lactantes, sua relação com o leite e, consequentemente, seu fornecimento ao lactente. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a ingestão dietética e a concentração de vitamina A no leite materno. Foi coletado leite maduro de 50 lactantes, em jejum, recrutadas no ambulatório de pediatria do Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), no período de 25 a 74 dias após o parto, e obtidas informações do consumo alimentar através de recordatórios de 24h, em 03 dias diferentes, com intervalos de 30 dias, para analisar a ingestão dietética habitual de vitamina A. O retinol no leite foi determinado por cromatografia líquida de alta eficiência, em que o ponto de corte indicativo de deficiência de vitamina A (DVA) usado foi de 30 µg/dL. A ingestão habitual foi corrigida pelo Multiple Source Method (MSM) e avaliada pelo método do Requerimento Médio Estimado (Estimated Average Requirement - EAR), para lactantes (900 µg RAE/dia). A ingestão média de vitamina A foi 1048,57 (455,91) µg de ERA/dia, com prevalência de inadequação de 37% no grupo estudado. Já na análise de retinol no leite, foi encontrada média de 45,83 (13,45) µg/dL com 10% dos casos com baixas concentrações (< 30 µg/dL). Não foi encontrada relação com a ingestão dietética. Conclui-se que a população desse estudo apresentou-se em risco de inadequação dietética de vitamina A, e que o consumo não foi relacionado com a concentração do retinol no leite. Tais achados sugerem que a vitamina proveniente da dieta recém-ingerida provavelmente seja transferida diretamente para o leite, através dos quilomícrons, ou seja, coletas de leite pós-prandiais poderiam refletir a real relação dieta versus leite materno.TCC Perfil de alfa-tocoferol no leite e soro de puérperas com parto termo e pré-termo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-04) Silva, Danna Calina Nogueira e; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; Medeiros, Jeane Franco Pires de; Silva, Ana Gabriella Costa Lemos daA deficiência de vitamina E acomete principalmente recém-nascidos com parto pré-termo (< 37 semanas gestacionais), sendo essencial que o leite materno contenha quantidade da vitamina suficiente para formação da reserva corporal, o que torna necessária a investigação da concentração de alfa-tocoferol no leite de mulheres na fase inicial da lactação, e a relação entre os níveis dessa vitamina no soro e no leite em lactantes. O objetivo do presente estudo foi avaliar a concentração de alfa-tocoferol no leite colostro e soro de puérperas com parto pré-termo (< 37 semanas) e a termo (≥ 37 semanas) em duas maternidades públicas do Rio Grande do Norte. O estudo foi do tipo transversal, observacional, com participação de 206 parturientes voluntárias divididas em grupo pré-termo e grupo termo. Foram coletadas amostras de leite até 48h após o parto e 24h após a primeira coleta, para realizar uma média da vitamina entre as coletas. O sangue foi obtido em jejum até 48h após o parto. O alfa-tocoferol no soro e no leite foram analisados por cromatografia líquida de alta eficiência. Para avaliar o perfil de vitamina E do leite, estimou-se o fornecimento de vitamina E pelo leite analisado, considerando o volume teórico de leite consumido diariamente por um recém-nascido para comparar com a recomendação de consumo da vitamina (4 mg/dia). As diferenças foram consideradas significativas quando p < 0,05. A concentração média de alfa-tocoferol obtida no leito materno (p = 0,311) e no soro das participantes (p = 0,262), não apresentaram diferenças significativas. Ao avaliar o perfil de vitamina do leite pré-termo e termo, pode-se observar que o leite termo alcançou a recomendação de ingestão, enquanto que o leite pré-termo chegou perto da ingestão adequada (p < 0,0001). Houve uma correlação positiva entre a idade gestacional (IG) do parto e o fornecimento de vitamina E pelo leite analisado (r = 0,34, p < 0,0001). Assim, apesar de não existir diferenças na composição de alfa-tocoferol do leite colostro e soro entre puérperas com parto pré-termo e termo no período do pós-parto imediato, observou-se que o leite termo pode fornecer maiores valores da vitamina em decorrência de uma maior capacidade gástrica do neonato termo. Desse modo, se faz necessário uma maior atenção para o estado nutricional da vitamina E em lactentes pré-termo de forma a combater/prevenir as consequências da DVE nesse grupo.Artigo Retinol Levels and Severity of Patients with COVID-19(Nutrients, 2023) Ribeiro, Karla Danielly da Silva; Carvalho, Maria Clara da Cruz; Araujo, Júlia Kaline Carvalho Pereira; Silva, Ana Gabriella Costa Lemos da; Silva, Nayara Sousa da; Araújo, Nathalia Kelly de; Luchessi, Andre Ducati; Silbiger, Vivian Nogueira; https://orcid.org/0000-0002-2251-5967The new coronavirus infection represents a serious threat to global health and economies. In this sense, it is paramount to know the nutritional factors that may be related to the prognosis of the disease. Evidence shows that vitamin A may play an important preventive and therapeutic role in supporting respiratory infections as in COVID-19. The aim of our study was to evaluate the association of vitamin A (retinol) status with the prognosis of the disease. A case–control study from a cohort study was conducted in Brazil between May and October 2020. The study population was chosen by convenience, consisting of participants diagnosed with COVID-19. Recruitment was carried out using different approaches, including through dissemination on social media and in four hospitals in the city of Natal/RN, Brazil, recruiting participants from the COVID-19 ward and hospitalized participants who tested positive for the disease. The participants were allocated into two groups according to severity, with a group of mild (n = 88) or critical (n = 106) patients and compared to a control group (selected before the pandemic, n = 46). The extraction of retinol serum was performed and analyzed using the high-performance liquid chromatography method (HPLC). The retinol level was calculated in mmol/L, and levels below 0.7 μmol/L (20 µg/dL) were considered to be a vitamin A deficiency. Our findings suggest that the participants with mild and critical COVID-19 had lower retinol levels compared to the healthy controls (p = 0.03). In addition, milder cases of COVID-19 were associated with increased symptoms and prolonged symptoms after 90 days since the beginning of infection. However, the survival analysis showed no association with higher cases of death among participants with vitamin A deficiency (p = 0.509). More studies are needed to understand how nutritional status, including vitamin A levels, can influence prognosis and is a risk factor for the development of long COVID syndrome.TCC Retinol no leite maduro de lactantes primíparas e multíparas: um estudo comparativo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-11-28) Fernandes, Elaine Alana Duarte; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; Ana Gabriella Costa Lemos da Silva; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; Silva, Ana Gabriella Costa Lemos da; Lima, Mayara Santa RosaA vitamina A é essencial na lactação, pois durante os primeiros seis meses de vida da criança as reservas dessa vitamina estão muito limitadas, sendo importante o monitoramento da deficiência em mulheres lactantes, com consequente fornecimento adequado ao bebê via leite materno. Dessa forma, o presente estudo tem como objetivo analisar a concentração de retinol no leite maduro entre mulheres lactantes primíparas e multíparas. O estudo foi do tipo transversal observacional, realizado no ambulatório de pediatria do Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), Natal-RN, no período de dezembro de 2016 a março de 2018. Foram convidadas a participar da pesquisa lactantes com 25 a 74 dias pós-parto, totalizando 187 mulheres divididas entre 87 primíparas (1 parto) e 100 multíparas (>1 parto). O retinol do leite foi analisado por cromatografia líquida de alta eficiência e concentrações de retinol abaixo de 30 µg/dL foram consideradas deficiência de vitamina A. Para estimar o fornecimento de vitamina A pelo leite analisado, considerou-se a recomendação de 400µg/dia de vitamina A para crianças de 0-6 meses. A média (desvio padrão) de retinol nas primíparas foi 41,29 (12,39) µg/dL, e nas multíparas foi 45,24 (14,59) µg/dL (p = 0,047), com o percentual de DVA de 17,2% e 15%, respectivamente. Ao avaliar a estimativa do fornecimento de vitamina A, o grupo das multíparas atingiu maiores valores (352,87 μg/dia) da recomendação do que o leite das primíparas (322,06 μg/dia) (p = 0,029), considerando-se uma ingestão de leite de 780mL/dia. Os resultados encontrados revelaram que as mulheres lactantes com maior número de partos apresentam maiores concentrações de vitamina A no leite. Apesar disso, ambos os grupos demonstraram ser de risco nutricional para a deficiência de vitamina A, reforçando a importância de uma alimentação adequada e o monitoramento da deficiência durante os diferentes períodos da lactação.Artigo Saúde mental da criança em tempos de pandemia da COVID-19: revisão integrativa(Research, Society and Development, 2021) Silva, José Adailton da; Soares, Brenda Kelly Pontes; Silva, Roseane Morais da; Felinto, Rayssa da Silva; Soares, Albenize de Azevêdo; Lira, Jayara Mikarla de; Araújo, Flaviane Dantas de; Silva, Lisandra Mikaely Barboza da; Nunes, Ana Caroline da Fonseca; Oliveira, Mayara Gabriela Cândido de; Clemente, Heleni Aires; Silva, Ana Gabriella Costa Lemos daObjetivo: Realizar um levantamento na literatura científica dos impactos da COVID-19 na saúde mental de crianças. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa realizada a partir de buscas nas bases científicas Scopus,PubMed, Embase e Medline. Foram incluídos artigos de pesquisas originais, open accesse publicados entre 2020 a 2021. Para a chave de busca foram utilizados os descritores “Coronavirus Infections”, “Child Health”, Child Preschool” e“Mental Health”e sinonímias em inglês. Foram encontrados 280 estudos dos quais 6 foram incluídos. Resultados: Todos os estudos selecionados apontaram nível de evidência V e encontraram diferentes impactos negativos que a pandemia da COVID-19 causou na saúde mental de crianças, afetando suas ações, pensamentos e emoções. Conclusão: Diante das implicações causadas pela pandemia na saúde mental das crianças, é importante a adoção de medidas que possam mantê-las saudáveis, como a prática de atividades físicas dentro de suas próprias casas, brincadeiras que não envolvam a utilização de telas e a realização de refeições em família.Palavras-chave:COVID-19; Isolamento social; Quarentena; Pandemias; Saúde mental; Saúde da criança.AbstractObjective: Conduct a survey in the scientific literature of the impacts of COVID-19 on children's mental health. Methodology: This is an integrative review carried out based on searches in the scientific databases Scopus, PubMed, Embase and Medline. Original research articles, open access and published between 2020 and 2021 were included. For the search key, the descriptors “Coronavirus Infections”, “Child Health”, “Child Preschool” and “Mental Health” and synonyms in English were used. 280 studies were found, 6 of which were included. Results: All selected studies indicated evidence level V and found different negative impacts that the COVID-19 pandemic caused on the mental health of children, affecting their actions, thoughts and emotions. Conclusion: In view of the implications caused by the pandemic on the mental health of children, it is important to adopt measures that can keep them healthy, such as the practice of physical activities inside their own homes, games that do not involve the use of screens and performance of family meals.Keywords:COVID-19; Social isolation; Quarantine; Pandemics;Mental health; Child health.ResumenObjetivo: Realizar una encuesta en la literatura científica sobre los impactos del COVID-19 en la salud mental de los niños. Metodología: Se trata de una revisión integradora realizada a partir de búsquedas en las bases de datos científicas Scopus, PubMed, Embase y Medline. Se incluyeron artículos de investigación originales, de acceso abierto y publicados entre 2020 y 2021. Para la clave de búsqueda se utilizaron los descriptores “Infecciones por coronavirus”, “Saludinfantil”, “Preescolar infantil” y “Salud mental” y sinónimos en inglés. Se encontraron 280 estudios, de los cuales se incluyeron 6. Resultados: Todos los estudios seleccionados indicaron nivel de evidencia V y encontraron diferentes impactos negativos que la pandemia COVID-19 provocó en la salud mental de los niños, afectando sus acciones, pensamientos y emociones. Conclusión: Ante las implicaciones que la pandemia tiene sobre la salud mental de los niños, es importante adoptar medidas que puedan mantenerlos saludables, comola práctica de actividades físicas dentro de sus propios hogares, juegos queno impliquen el uso de pantallas y realización de comidas familiares.Palabras clave:COVID-19; Aislamiento social; Cuarentena; Pandemias; Salud mental; Saluddel niño.1. IntroduçãoA doença causada pelo novo coronavírus (COVID-19) resultou em muitas mortes, principalmente ocasionada pela Síndrome respiratória aguda grave (SARS). No final do ano de 2019, a cidade de Wuhan, na província de Hubei, China, apresentou um surto de insuficiência respiratória aguda de pessoas acometidas por um novo coronavírus, que acabou provocando mais de 800 mortes, infectando em torno de 70.000 pessoas nos primeiros 5 dias da epidemia e, desde então, ocorreu uma rápida disseminação mundial. A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) em 30 de janeiro de 2020 e pandemia em 11 de março de 2020 (Sant’Ana et al., 2020; Sousa,Sales, Rodrigues, Rocha,& Oliveira, 2020;Campos et al., 2020; Wang, Horby, Hayden & Gao, 2020; World Health Organization[WHO], 2020).Em relação aos aspectos clínicos da doença, a COVID-19 pode apresentar diferentes níveis de gravidade. Nos casos mais leves, manifesta-se geralmente com sintomasiniciais parecidos com de outras doenças respiratórias e assim permanece até a recuperação do infectado. Já nos casos mais graves, pode evoluir para necessidade de uso de suporte ventilatório ou atémesmo o óbito. De forma geral, os sintomas mais comuns sãofebre, tosse seca, fadiga, mialgia, anosmia, hiposmia e ageusia, podendo também ocasionar dispneia ou Síndrome Respiratória Aguda Grave (Guan et al., 2020;Rocha, Veloso, Bezerra, Gomes,& Marcolino, 2021; Wang et al., 2020).Quanto ao público, os primeiros achados mostraramque as crianças com COVID 19 geralmente apresentavam infecções respiratórias com sintomas mais leves quando comparados com a situação clínica dos adultos. Para o grupo pediátrico, sintomas como febre, tosse seca, desconforto na garganta, congestão nasal, espirro e rinorreia eram os mais comuns (Gonçalves, Candeia, Andrade, Batista,& Sousa, 2020).Por outro lado, devido à rapidez com que se espalhou em diversos países do mundo, a pandemia da COVID-19