Navegando por Autor "Silva, Amanda Gabriela Araújo da"
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Dissertação Associação entre o consumo de alimentos ultraprocessados e o perfil glicêmico de mulheres com diabetes mellitus gestacional e glicemia neonatal de seus recém-nascidos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-11-29) Silva, Amanda Gabriela Araújo da; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; Dametto, Juliana Fernandes dos Santos; https://orcid.org/0000-0002-2251-5967; http://lattes.cnpq.br/5658288179573297; http://lattes.cnpq.br/1178419445401490; Bezerra, Danielle Soares; Rauber, FernandaO alto consumo de alimentos ultraprocessados (AUP) tem provocado efeitos desfavoráveis na saúde da população e na qualidade nutricional da dieta, porém, ainda são escassos estudos que avaliam o impacto desse consumo em desfechos metabólicos dos pares mãe-filho na Diabetes Mellitus Gestacional (DMG). Assim, o objetivo do trabalho foi avaliar a associação do consumo de AUP com o perfil glicêmico de mulheres com DMG e com a glicemia de seus recém-nascidos. O estudo foi observacional, longitudinal, prospectivo, do tipo coorte, realizado com mulheres com diagnóstico de DMG e seus recém-nascidos. A coleta de dados aconteceu em no mínimo dois momentos durante a assistência pré-natal (durante o 2º e 3º trimestre de gestação) e no pós-parto imediato. A avaliação do consumo alimentar foi realizada segundo a classificação Nova, sendo os pares agrupados segundo tercis de contribuição energética de AUP na dieta. O perfil glicêmico foi avaliado pela glicemia de jejum, automonitoramento da glicemia capilar (jejum, uma hora após desjejum, uma hora após almoço e uma hora após jantar) em gestantes, e segundo glicemia capilar de seus neonatos nas primeiras 48 horas de vida. Análises de regressão logística binária foram realizadas para avaliar a relação do aumento da participação de AUP considerando o tercil mais alto de consumo de AUP como categoria de referência, no controle da glicemia de mulheres com DMG nos tempos da pesquisa e da ocorrência de hipoglicemia nos seus neonatos (<50 mg/dL). Participaram do estudo 94 pares, cujo consumo médio calórico das mulheres foi de 1.936 Kcal (1228 – 3124 Kcal), com 15% da energia total diária proveniente dos AUP. Quanto ao perfil glicêmico, 33,3% (n=30) e 52,3% (n=45) delas apresentaram hiperglicemia no segundo e no terceiro trimestre de gestação, respectivamente. Observou-se que o consumo de AUP não teve associação significativa com o controle glicêmico materno, porém mostrou associação positiva com a ocorrência de hipoglicemia neonatal (OR: 1,14; IC95%:1,037-1,262; p=0,007). Assim, os dados sugerem que o consumo materno de AUP pode se relacionar com a ocorrência de hipoglicemia neonatal em recém-nascidos de gestantes com DMG, reforçando a inclusão das diretrizes para promoção da alimentação saudável na gestação nos protocolos de assistência nutricional para gestantes com DMG.Anais Atuação interprofissional em consultas de hiperdia na atenção primária à saúde(Editora Inovar, 2020) Silva, Amanda Gabriela Araújo da; Souza, Cassia Virgínia de; Bonfada, Diego; Rolim, Ana Carine ArrudaINTRODUÇÃO: A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e a Diabetes Mellitus (DM) são doenças crônicas não transmissíveis, consideradas morbidades de etiologia multifatorial e compreendidas como um dos problemas de saúde de maior magnitude no Brasil. A Atenção Primária em Saúde (APS) deve garantir que exista um acompanhamento regular de todas as pessoas identificadas como portadoras dessas doenças, para realização de estratégias voltadas para o cuidado integral aos usuários, desenvolvendo ações de relacionadas à prevenção de doenças e agravos, promoção da saúde e acompanhamento longitudinal. OBJETIVO: Descrever a vivência de residentes do Programa de Residência Multiprofissional em Atenção Básica (PRMAB) da Escola Multicampi de Ciências Médicas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (EMCM/UFRN) no desenvolvimento de consultas interprofissionais de Hipertensão e Diabetes (Hiperdia) em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) no município de Caicó/RN. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, a partir da atuação de residentes nas consultas de Hiperdia realizadas na UBS Santa Costa, a qual possui duas Equipes de Saúde da Família, localizada no munícipio de Caicó/RN. A coleta de dados desse estudo se deu a partir de observação participante e diário de campo nas consultas que eram realizadas mensalmente. Os dados foram analisados pela metodologia da análise temática, em que os temas recorrentes foram organizados e os resultados classificados através de seus significados. RESULTADOS: As consultas de Hiperdia realizadas a partir de uma atuação interprofissional possibilitaram uma assistência mais integral aos usuários, com promoção da adesão ao cuidado longitudinal e adoção de hábitos de vida mais saudáveis, bem como incentivo ao tratamento farmacoterapêutico, motivando os usuários para o autocuidado. Os diferentes núcleos profissionais envolvidos no atendimento desenvolveram articulação dos diferentes saberes e das práticas profissionais para contribuir na solução de demandas de saúde dos usuários, valorizando a aprendizagem entre as diferentes áreas de conhecimentos e de atuação profissional, e também oportunizando a materialização de práticas colaborativas no âmbito das dinâmicas do trabalho em saúde na atenção primária. CONCLUSÃO: A realização das consultas de Hiperdia a partir de uma atuação interprofissional na Atenção Primária contribuiu para uma atenção à saúde aos usuários de forma mais integral e também mais resolutiva, além disso, colaborou para o processo formativo dos residentes, assegurando uma formação de profissionais mais aptos para o trabalho em equipe na assistência à saúdeTCC Avaliação da suplementação materna com vitamina A sobre a concentração de retinol no leite humano(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-06-08) Silva, Amanda Gabriela Araújo da; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; Evellyn Câmara Grilo; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; Grilo, Evellyn Câmara; Lima, Mayara Santa RosaA vitamina A está envolvida em processos de grande importância para a visão, atua no crescimento e desenvolvimento, possui função antioxidante e favorece o sistema imunológico, sendo um nutriente importante para saúde materno-infantil. As reservas corporais de vitamina A são baixas no neonato, portanto, o leite materno deve conter quantidades adequadas de vitamina A para evitar a deficiência dessa vitamina. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da suplementação materna com vitamina A sobre os níveis de retinol no leite humano de lactantes atendidas em duas maternidades públicas: MEJC e UMQ, em Natal/RN. 93 mulheres lactantes foram distribuídas aleatoriamente nos grupos controle (n= 46) e suplementado (n= 47). Foram realizadas 3 coletas de leite, sendo a primeira até 48 horas após o parto, a segunda coleta 24 horas após a primeira e a terceira 30 dias após a primeira coleta. O grupo suplementado recebeu 200.000 UI de palmitato de retinila, via oral, imediatamente após a primeira coleta de leite. O retinol foi analisado por cromatografia líquida de alta eficiência. Valores de retinol ˂ 60 μg/dL no leite colostro e ≤ 30 μg/dL no leite maduro foram indicativos de baixa concentração de vitamina A. Para avaliar o provável fornecimento de vitamina A pelo leite materno analisado, considerou-se a concentração de retinol A nos leites e o volume de leite consumido pelo lactente As concentrações médias de retinol no leite, em condições basais, foram 105,0 (51,4) µg/dL e 104,7 (34,6) µg/dL nos grupos controle e suplementado, respectivamente (p>0,05). Análises individuais mostraram que 25,5% das lactantes do grupo controle e 13,0% do grupo suplementado apresentavam baixos níveis de retinol no leite colostro. Após a suplementação materna com vitamina A, as concentrações de retinol no leite colostro foram 105,1 (40) µg/dL e 224,2 (103,5) µg/dL nos grupos controle e suplementado (p<0,001). No leite maduro, os valores de retinol foram 48,0 (9,5) µg/dL e 54,7 (15,6) µg/dL nos grupos controle e suplementado (p=0,11) O fornecimento estimado de retinol pelo leite colostro e maduro atingiu o requerimento em vitamina A. Conclui-se que a população avaliada apresentou adequado status de retinol no leite materno e que a suplementação com vitamina A gerou maiores níveis de retinol no leite colostro após a intervenção, o que contribui para a formação de reservas hepáticas do bebê.TCC Consumo de alimentos ultraprocessados por lactantes e perfil antropométrico de lactentes(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-06) Medeiros, Brida Thamara de Freitas; Bezerra, Danielle Soares; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; https://orcid.org/0000-0002-2251-5967; http://lattes.cnpq.br/5658288179573297; http://lattes.cnpq.br/4545867903131219; http://lattes.cnpq.br/3450374255483492; Santos, Cleidijane Antero dos; http://lattes.cnpq.br/2785134475151344; Silva, Amanda Gabriela Araújo da; http://lattes.cnpq.br/1178419445401490Na literatura científica pouco se fala sobre a relação do consumo de alimentos ultraprocessados (AUP) por lactantes e as consequências no perfil antropométrico de lactentes. Neste estudo foi realizada a avaliação da associação entre o consumo de AUP por lactantes e o perfil antropométrico de lactentes, por meio dos índices de estatura para idade, índice de massa corporal para idade, peso para idade e peso para estatura. A ingestão de AUP foi dividida em quartis de distribuição e os quartis >p50 foram utilizados como fator de exposição. A análise da associação entre o consumo de AUP e os índices antropométricos foi realizada por meio dos testes χ2 e regressão logística binária (odds ratio). O consumo de AUP contribuiu com uma média de 24,7% das calorias totais diárias ingeridas pelas lactantes. Os lactentes de mães do consumo >p50, foram os que apresentaram mais inadequações nos índices antropométricos, porém, apenas o IMC/I foi estatisticamente significante, mostrando 2,8 vezes mais chances de os lactentes apresentarem inadequações quando comparado com os lactentes do consumoAnais Contribuições da residência multiprofissional em saúde no apoio matricial na atenção básica do seridó potiguar(Editora Inovar, 2020) Souza, Cassia Virgínia de; Silva, Amanda Gabriela Araújo da; Bonfada, Diego; Rolim, Ana Carine ArrudaINTRODUÇÃO: O apoio matricial tem a finalidade de favorecer a integração entre as diferentes categorias profissionais, pois possibilita de forma dialógica o suporte assistencial, técnico-pedagógico, o cuidado compartilhado e o fortalecimento da resolubilidade da atenção básica. Nessa perspectiva, a Residência Multiprofissional em Atenção Básica da EMCM/UFRN tem como estratégia pedagógica a formação com base na reflexão crítica e reflexiva e a partir do apoio matricial tem buscando romper com o modelo de atenção a saúde fragmentado, contribuindo na formação e atuação dos trabalhadores para o trabalho em equipe e interprofissional com a finalidade de democratizar e efetivar a qualidade da atenção. OBJETIVO: Descrever ações de apoio matricial realizado por residentes em atenção básica para trabalhadores de três unidades básicas de saúde do Seridó Potiguar. MÉTODOS: Estudo descritivo, do tipo relato de experiência, baseado na atuação de residentes no município de Caicó/RN. A coleta foi feita por meio da observação participante e diário de campo a partir da realização de apoio matricial realizados quinzenalmente nas unidades de saúde. O recorte desse estudo foi de março de 2018 a fevereiro de 2020. RESULTADOS: O apoio matricial tem colaborado na construção do trabalho interprofissional e de uma assistência holística e integral, por meio da troca de experiências e saberes entre residentes e profissionais da rede de saúde, provocando reflexões sobre o processo de trabalho das equipes, as dificuldades dos profissionais em lidar com as demandas dos usuários e diante disso, os residentes têm contribuído no empoderamento para a tomada de decisões das equipes através de discussões de casos, elaboração de ferramentas para o trabalho em equipe como interconsultas, consultas e visitas domiciliares compartilhadas, projeto terapêutico singular, genograma, ecomapa, planejamento de ações, contribuindo na adoção de estratégias coletivas, na co-responsabilização das necessidades de saúde entre profissional e usuário com vistas a qualificação da atenção. Além disso, o matriciamento tem possibilitado aos profissionais o entendimento das redes de saúde e serviços da educação e assistência social, contribuindo na referência e contrarreferência da atenção básica com esses dispositivos, potencializando a gestão do cuidado compartilhado nesses territórios. CONCLUSÃO: O apoio matricial tem ampliado os conhecimentos e gerenciamento de cuidado na atenção básica por meio da expertise dos residentes com os profissionais, fortalecendo o trabalho interprofissional, em rede e a integralidade do cuidado na atenção primária e o processo formativo no e para o SUSTCC Fatores que influenciam o desmame precoce nos primeiros 6 meses de vida: uma revisão de literatura(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-06-28) Lima, Sarah Wenderly Galdêncio de; Dametto, Juliana Fernandes dos Santos; Rebouças, Amanda de Sousa; https://lattes.cnpq.br/9130573305609351; Silva, Amanda Gabriela Araújo daO leite materno possui todos os nutrientes necessários para o crescimento e desenvolvimento saudáveis do bebê nos primeiros meses de vida. Além disso, também oferece benefícios adicionais, como a proteção contra infecções e o fortalecimento do sistema imunológico. O presente trabalho teve como objetivo sintetizar informações acerca dos fatores que influenciam o desmame precoce nos primeiros seis meses de vida. Foram avaliados estudos publicados entre 2018 e 2023. A revisão fundamentou-se na análise de materiais científicos, documentos oficiais, dissertação de mestrado e tese de doutorado. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e outras organizações de saúde recomendam o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de idade, seguido da introdução gradual de alimentos complementares adequados. O desmame precoce pode ocorrer por diferentes motivos, como crenças culturais, falta de conhecimento sobre as recomendações de saúde, pressões sociais, influência de fabricantes de alimentos infantis, entre outros, e está diretamente associado a riscos para a saúde do bebê, incluindo maior susceptibilidade a infecções, problemas digestivos e maior probabilidade de desenvolver alergias alimentares. Portanto, é fundamental que a família receba orientações e informações adequadas sobre os benefícios da amamentação exclusiva até seis meses e tenham apoio social através das políticas públicas, para evitar o desmame precoce.Anais Interação ensino-sociedade para proteção e promoção ao aleitamento materno(Editora Inovar, 2020) Silva, Amanda Gabriela Araújo da; Souza, Cassia Virgínia de; Bonfada, Diego; Rolim, Ana Carine ArrudaINTRODUÇÃO: Os benefícios do aleitamento materno são conhecidos e comprovados cientificamente. Apesar das melhorias das taxas e aleitamento materno, o Brasil apresenta resultados abaixo do preconizado. O índice de amamentação em crianças menores de 4 meses é de 60%, e em menores de 6 meses é de 45,7%, sendo, portanto, fundamental o desenvolvimento de ações para proteção e promoção à amamentação. OBJETIVO: Relatar a vivência de residentes do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Materno-Infantil, da Escola Multicampi de Ciências Médicas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte no desenvolvimento de ações de proteção e promoção ao aleitamento materno em uma maternidade pública no Seridó Potiguar. MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, a partir da atuação de residentes em uma maternidade localizada no município de Caicó/RN, na realização de orientações de proteção e promoção ao aleitamento materno com puérperas, no momento que antecede sua alta hospitalar. A coleta de dados foi a partir de observação participante e diário de campo das visitas realizadas semanalmente às enfermarias, no período de março a setembro de 2020. Os dados foram analisados pela metodologia da análise temática, em que os temas recorrentes foram organizados através de seus significados. RESULTADOS: As visitas às enfermarias realizadas oportunizam a troca de saberes com as puerpéras sobre assuntos relacionados à amamentação, com a realização de orientações sobre a importância da amamentação para a mulher, para o bebê, para a sociedade e para planeta, pois contribui para a sustentabilidade ambiental. Além disso, é dialogado sobre o posicionamento e pega adequada do bebê, para que a amamentação possa ser mais agradável e se evite possíveis intercorrências. As mulheres também são orientadas a buscarem as Unidades Básicas de Saúde sempre que necessitarem de apoio, sentirem dificuldades ou tenham dúvidas, para obter suporte dos profissionais nesse processo. A interação com as puérperas tem fortalecido as práticas de amamentação e possibilitado aos residentes o desenvolvendo habilidades de acolhimento, escuta e compreensão, sendo enriquecedor no processo formativo. CONCLUSÃO: A interação ensino-sociedade desenvolvida na maternidade entre os residentes e as puéperas, tem contribuído para realização de ações de educação em saúde, troca de experiências, fortalecendo as práticas de proteção e proteção ao aleitamento materno na região do Seridó Potiguar, a partir das orientações sobre as principais dificuldades observadas no serviço e incentivo à busca da atenção básica diante das possíveis necessidades que surjam no processo da amamentaçãoArtigo O papel da Residência Multiprofissional em Atenção Materno-Infantil no enfrentamento da COVID-19 em tempos de agravamento das iniquidades sociais em saúde(Editora Inovar, 2020) Souza, Cassia Virgínia de; Silva, Amanda Gabriela Araújo da; Bonfada, Diego; Rolim, Ana Carine ArrudaA pandemia pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) tem se apresentado como uma das maiores crises sanitárias em escala global do século XXI. O reduzido conhecimento científico sobre a COVID-19 geram incertezas quanto às estratégias a serem utilizadas para o enfrentamento da pandemia. Dessa forma, o objetivo desse estudo é descrever a experiência de residentes em saúde materno-infantil em uma maternidade do Seridó Potiguar nas ações de enfrentamento da COVID-19, viabilizando assim o direito a saúde e o fortalecimento do SUS nesse cenário. Trata-se de um estudo descritivo, tipo relato de experiência. A atuação da equipe de residência tem contribuído no compartilhamento de informações seguras para a população sobre formas de prevenção da COVID-19 e os serviços disponíveis nas redes de atenção a saúde, o que tem colaborado em ações de promoção e educação em saúde e na redução das iniquidades sociaisAnais Práticas de educação em saúde sobre o puerpério em uma maternidade pública do seridó potiguar em tempos de Covid-19(Editora Inovar, 2020) Souza, Cassia Virgínia de; Silva, Amanda Gabriela Araújo da; Bonfada, Diego; Rolim, Ana Carine ArrudaINTRODUÇÃO: A Organização Mundial da Saúde classificou as gestantes/puérperas como grupo de risco para COVID-19. Um estudo publicado na International Journal of Gynecology and Obstetrics aponta que a maioria das grávidas/puérperas mortas por COVID-19 em todo o mundo são do Brasil: das 160 mortes registradas até junho de 2020, 124 eram brasileiras. Nessa perspectiva, a residência multiprofissional em saúde materno-infantil da EMCM/UFRN tem buscado estratégias junto as puerpérias e seus neonatos para prevenção da COVID-19 no puerpério. OBJETIVO: relatar a experiência de residentes em saúde materno-infantil em uma maternidade pública do Seridó Potiguar quanto às práticas de educação em saúde sobre o puerpério com vistas a prevenção da COVID-19. MÉTODOS: Estudo descritivo, do tipo relato de experiência, a partir da atuação de residentes na maternidade na realização de orientações de proteção da COVID-19 com puérperas, no momento que antecede a alta hospitalar. A coleta de dados foi feita a partir da observação participante e diário de campo nas visitas multiprofissionais que ocorrem semanalmente nas enfermarias da obstetrícia. O recorte desse estudo é de março a setembro de 2020. RESULTADOS: A educação em saúde ocorre por meio de visitas multiprofissionais com base no acolhimento, na escuta, troca de experiências e saberes entre residentes e usuárias, a partir de orientações de prevenção da COVID-19 no pós-parto, proporcionando às puérperas o esclarecimento das dúvidas e questionamentos. As puérperas são orientadas quanto a importância do isolamento social, uso do álcool em gel 70% para higienização, importância do uso de máscara, lavagem das mãos por no mínimo 20 segundos antes de tocar o bebê ou de retirar o leite materno, higienização dos mamilos durante a amamentação, evitar receber visitas em casa tendo em vista que os bebês estão mais vulneráveis às infeccções, incentivo a alimentação saudável e ingestão hídrica. Reconhecendo a existência do cuidado em Rede, as puérperas são orientadas a buscarem vinculação e apoio na Unidade Básica de Saúde para acompanhamento puerperal, que pode ser presencialmente ou de forma remota e caso sintam algum sintoma sugestivo da doença (febre, tosse, coriza) devem ser monitoradas peça atenção básica, mas se os sintomas forem graves (dificuldade respiratória) procurar a maternidade imediatamente. CONCLUSÃO: A educação em saúde na maternidade no cenário da COVID-19 tem sido uma estratégia de cuidado inovadora a qual tem colaborado na qualificação da assistência saúde materno-infantil no Seridó Potiguar, bem como tem enriquecido o processo formativo dos residentes para atuação no/para/pelo SUSCapítulo de livro Práticas educativas em saúde sobre aleitamento materno pela residência multiprofissional no contexto da COVID-19(Editora Inovar, 2020) Silva, Amanda Gabriela Araújo da; Souza, Cassia Virgínia de; Bonfada, Diego; Rolim, Ana Carine ArrudaAs mães que amamentam devem seguir alguns cuidados, sobretudo, se a mesma apresentar quadro sintomatológico de COVID-19. Apesar de não haver evidências que o coronavírus seja transmitido pelo leito materno, esse contágio pode acontecer por vias respiratórias. O objetivo deste estudo é relatar a vivência de residentes em saúde materno-infantil, quanto às práticas de educação em saúde sobre amamentação no contexto da pandemia da COVID-19, em uma maternidade pública no Seridó do RN/Brasil e trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência. A atuação da equipe de residência tem contribuído na promoção à saúde e prevenção de doenças, a partir das recomendações sobre as questões que envolvem o universo da amamentação, a partir de uma abordagem biopsicossocial e interprofissional. Portanto, a experiência é considerada enriquecedora no processo formativo dos residentes, viabilizando ações de educação em saúde no cotidiano do serviço em meio a um cenário de pandemiaTCC Razões médicas para a prescrição de fórmulas infantis no pós parto imediato e fatores associados(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-12-04) Silva, Joana Sabino da; Bezerra, Danielle Soares; Silva, Amanda Gabriela Araújo da; https://orcid.org/0000-0001-8743-4722; http://lattes.cnpq.br/1178419445401490; http://lattes.cnpq.br/4545867903131219; https://orcid.org/0000-0002-1458-7952; http://lattes.cnpq.br/2137586171844690; Castro, Gabrielle Mahara Martins Azevêdo; http://lattes.cnpq.br/1178807201860740; Araújo, Maria Eduarda Braga deO aleitamento materno exclusivo (AME) possui diversos benefícios para o binômio mãe-filho e é amplamente recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) até os seis meses de vida. Contudo, o uso da fórmula infantil (FI) no pós-parto imediato mostra-se como uma prática comum, mesmo em ambiente hospitalar e em situações sem indicação adequada. Este estudo objetivou identificar os motivos de prescrições de FI como substituto do leite materno durante o pós-parto imediato e fatores associados. Trata-se de um estudo quantitativo e transversal realizado em um hospital amigo da criança em Santa Cruz/RN, com uma amostra de 87 binômios mãe-filho. Os dados foram coletados através de questionários aplicados em entrevistas com as puérperas e consultas ao prontuário físico e à caderneta da gestante. Variáveis sociodemográficas, clínicas e obstétricas foram apresentadas de modo descritivo e as associações analisadas por meio do teste qui-quadrado, exato de fisher e post hoc. Os achados indicam que a dificuldade na amamentação foi a principal justificativa para o uso de FI (49,4%), sendo esta considerada não aceitável pela Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC) -, seguida por hipoglicemia neonatal (26,4%), hipogalactia/agalactia (14,9%) e outros motivos (9%). Foram vistas associações significativas entre o uso de complemento por dificuldade na amamentação com a paridade (p=0,007) e a amamentação na primeira hora de vida (p=0,024), sendo que recém-nascidos (RN) que não foram amamentados na primeira hora estão mais propensos a receber FI sob esta justificativa. Conclui-se que o uso de FI no contexto hospitalar do pós-parto imediato é uma prática que ocorre em maternidades, frequentemente motivada por razões não aceitáveis segundo as diretrizes da IHAC. Essa realidade representa um desafio a ser superado, reforçando a necessidade de estratégias efetivas, como ações educativas e capacitações para os profissionais de saúde, para apoiar o aleitamento materno e prevenir o uso desnecessário de complementos, de modo a promover a saúde materno-infantil, auxiliando na promoção do AME desde a primeira hora de vida do recém-nascido.Capítulo de livro A Residência Multiprofissional em Saúde contribuindo em ações de enfrentamento à gravidez na adolescência(Editora Inovar, 2020) Souza, Cassia Virgínia de; Silva, Amanda Gabriela Araújo da; Ferreira, Francisca Kelle de Sousa; Rolim, Ana Carine ArrudaA gravidez não planejada durante a adolescência constitui um acontecimento preocupante, principalmente nos países em desenvolvimento, representando um problema de saúde pública na atualidade. O objetivo deste estudo é relatar a experiência vivenciada por residentes multiprofissionais em Atenção Básica na construção do I Fórum Regional de Prevenção a Gravidez Não Intencional na Adolescência, realizado para os municípios da IV região de saúde do Rio Grande do Norte(RN). Trata-se de estudo descritivo, do tipo relato de experiência. A participação ativa e criativa da Residência Multiprofissional nesse evento foi de grande relevância, com contribuições significativas nos debates no tocante aos desafios que envolvem a gravidez não intencional na adolescência apontados pelos profissionais presentes. Verifica-se que o Fórum promoveu sensibilização e conscientização dos presentes sobre a magnitude da situação atual e os impactos biológicos, sociais e econômicos associados à gravidez na adolescência, reforçando-se a necessidade de realizar-se um trabalho intersetorial nos municípios, além disso, foi considerado enriquecedor na formação dos profissionais de saúde residentes do Programa de Residência Multiprofissional em Atenção Básica a colaboração ativa na realização desse encontro ímpar para a IV região de saúde do RNArtigo A universidade pública no Sertão do Seridó/RN e o apoio à implantação de Conselhos Locais de Saúde(MPM Comunicação Ltda, 2020-10-21) Souza, Cassia Virgínia de; Silva, Amanda Gabriela Araújo da; Silva, Kleylenda Linhares da; Ribeiro, Rafael Bezerra; Bonfada, Diego; Rolim, Ana Carine ArrudaObjetivo: apresentar um relato de experiência das ações de apoio do Programa de Residência Multiprofissional em Atenção Básica no fortalecimento do controle social em saúde em Caicó/Rio Grande do Norte, com vistas à criação de Conselhos Locais de Saúde. Método: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência. Resultados: A partir do reconhecimento do controle social em saúde de Caicó/RN, identifica-se que o seu fortalecimento perpassa pela necessidade da participação de tra-balhadores da saúde, gestão e população local e o apoio da Universidade é fundamental para o engajamento desses atores para a consolidação do Sistema Único de Saúde e transformação da realidade. Conclusão: Foram identificados os limites e potencia-lidades nessa relação universidade-serviço e espera-se que esse estudo contribua para que novas estratégias sejam pensadas em nível local a fim de superar as dificuldades da participação popular e o exercício do controle social no cenário investigadoTCC Validação de um protocolo de assistência nutricional para mulheres com diabetes mellitus gestacional(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-13) Lucena, Amanda Maria Lira de; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; Silva, Amanda Gabriela Araújo da; 0000-0001-8743-4722; http://lattes.cnpq.br/1178419445401490; 0000-0002-2251-5967.; https://lattes.cnpq.br/5658288179573297; 0000-0002-7098-555X; http://lattes.cnpq.br/7676235244730291; Araújo, Maria Elionês de Oliveira; 0000-0002-6741-0587; http://lattes.cnpq.br/5234000182942143O Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) e seu inadequado manejo podem trazer repercussões a curto e a longo prazo na saúde do binômio mãe-filho. Nessa perspectiva, os protocolos de prática clínica são considerados a base do aconselhamento preciso e da prática profissional. Entretanto, a ausência de instrumentos como estes é um fator limitante para que ocorra o aconselhamento dietético adequado. Isso demonstra a necessidade de elaboração de protocolos de assistência nutricional atualizados baseados em evidências científicas, buscando auxiliar no atendimento prático dos profissionais de saúde. Validar um protocolo para uso na orientação alimentar individual de mulheres com DMG. Trata-se de estudo metodológico, de cunho quantitativo, que ocorreu em dezembro de 2023 a outubro 2024, com validação do protocolo em três etapas: (1) definição do formato do documento, (2) desenvolvimento de mensagens de orientação alimentar e (3) validação de conteúdo e validação aparente. As informações nutricionais e evidências científicas já tinham sido previamente sistematizadas no projeto original. O protocolo foi validado em dois ciclos Delphi por sete nutricionistas clínicas que atuaram como juízes. As análises das etapas de validação foram realizadas através do cálculo do Índice de Validade de Conteúdo (IVC), análise temática de conteúdo e escala Likert. O processo de validação de conteúdo do protocolo foi realizado de modo eletrônico, ocorrendo em dois ciclos Delphi, por nutricionistas especialistas na temática, o protocolo atingiu IVC ≥ 0,80, representando assim um instrumento validado. O protocolo poderá contribuir com o aperfeiçoamento do serviço de saúde no manejo multidisciplinar da DMG, com a inclusão de uma ferramenta atualizada e inovadora para o enfrentamento de um dos problemas de saúde mais comuns da gestação.