Navegando por Autor "Silva, Abigail Rute da"
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TCC Produção artesanal de sal marinho no litoral setentrional do Rio Grande do Norte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-12-11) Silva, Abigail Rute da; Costa, Diógenes Félix da Silva; Costa, Diógenes Félix da Silva; Scopacasa, Rafael; Batista, Clístenes TeixeiraA utilização das salinas pelo homem é uma atividade que já existe a milênios, onde os primeiros registros sobre a extração do sal a partir da água do mar vieram da China, cerca de 2.500 a.C. Os procedimentos usados para tal prática era o de armazenar a água do mar em ‘diques de argila e esperar a precipitação do sal, tendo a predominância de NaCl e alta quantidade de sais de magnésio e cálcio (BAAS-BACKING, 1931). No que se refere à produção de sal no Brasil, em um contexto histórico, os primeiros colonizadores não tinham conhecimento da produção do mineral na colônia, então, para uso próprio e atividades como salga da carne, peixe e curtimento do couro, os portugueses instalaram pequenas salinas em foz de rios que desembocavam no Atlântico, tornando mais conhecidas as de Cunhaú no Rio Grande do Norte, Itamaracá no Pernambuco e Serigi em Sergipe (ANDRADE, 1995). Esta pesquisa foi desenvolvida nas salinas artesanais localizadas (em destaque no mapa) no litoral setentrional do Rio Grande do Norte (ARAÚJO, 2013). O objetivo dessa pesquisa consistiu na análise do perfil de sustentabilidade da produção artesanal de sal no Rio Grande do Norte, caracterizando os principais fatores para a permanência da atividade. Os procedimentos metodológicos utilizados foram realizados nas seguintes etapas: 1) levantamento bibliográfico e cartográfico da área; 2) análise da dinâmica funcional das salinas e caracterização das etapas de produção de sal artesanal in loco; 3) Uso da MATRIZ SWOT na análise integrada do sistema artesanal. De acordo com os dados obtidos em levantamentos, foram identificados dois polos de maior significância quanto a produção de sal de forma artesanal, as salinas do Córrego e Boi morto. A atividade se utiliza de técnicas tradicionais e elaboradas pelos próprios salineiros, podendo ser notado desde a estrutura das salinas até a dinâmica de funcionamento em todo o circuito de produção. Apesar da impossibilidade de competição com as grandes indústrias salineiras, as salinas artesanais representam patrimônio sócio ambiental que remonta os primórdios da atividade.