Navegando por Autor "Serafim, Jaiza Lopes Dutra"
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Dissertação Auscultar a memória: Scholastique Mukasonga e o dever diaspórico de narrar em A mulher de pés descalços(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-02-23) Serafim, Jaiza Lopes Dutra; Venâncio, Karina Chianca; ; http://lattes.cnpq.br/3273210314657554; ; http://lattes.cnpq.br/4379976728779649; Santos, Derivaldo dos; ; http://lattes.cnpq.br/8615666365895204; Oliveira, Maria Angélica de; ; http://lattes.cnpq.br/6111110627092405No campo dos estudos pós-coloniais, a memória tem a difícil tarefa de recuperar o que se perdeu no tempo-passado e, através da história, narrar os acontecimentos que constituem a formação da identidade social, política e cultural de um povo. A evocação da memória e a ruptura com o registro homogêneo da história marcam o comprometimento político com a crítica ao colonialismo e a desconstrução do seu discurso de poder. Nesse contexto investigativo, a produção literária da escritora ruandesa Scholastique Mukasonga desempenha um importante papel no âmbito das teorias críticas contemporâneas; que é ser porta-voz da história que a história não conta. A fim de compreendermos essa escrita que transita entre denúncia e testemunho, a presente pesquisa propõe analisar os diálogos que o romance A mulher de pés descalços estabelece com as políticas da memória e da história ruandesa, na segunda metade do século XX, a partir das representações do feminino que são traçadas na obra. Para tal intento, o trabalho apoia-se teoricamente em Piton (2018), Hatzfeld (2005) e Ancel (2018), no que diz respeito à história testemunhal de Ruanda e os impactos dos genocídios modernos. Na teoria literária cultural, nos estudos de Noa (2015), Appiah (1997) e Glissant (2005), em articulação com saberes da memória de Halbwachs (2006), Benjamin (2012) e Seligmann-Silva (2006). Tendo como foco as representações do feminino, Adichie (2015; 2019), Oyěwùmí (2002; 2016) e Karekezi (2004; 2011). Os resultados da pesquisa apontam que o acontecimento histórico-traumático narrado pela autora, tem a figura feminina como centro das ações desenvolvidas na luta por sobrevivência. No texto literário, o feminino é representado sob o olhar da tradição ruandesa, centrada nas funções maternas que as mulheres tutsis desempenhavam; abordando também questões como empoderamento feminino e a violência sexual contra as mulheres em situações de conflito armado, como ocorreu na guerra civil em Ruanda.TCC Midiatização de eventos globais: Análise de conteúdo da cobertura na Coroação do Rei Charles III e o conflito de Israel-Palestina no Instagram da GloboNews(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-21) Bernardo, Carlos Eduardo Ferreira; Kneipp, Valquíria Aparecida Passos; Serafim, Jaiza Lopes Dutra; Praxedes, Max SuelEsta pesquisa teve como objetivo analisar a midiatização de dois eventos globais de relevância: a coroação do rei Carlos III e o conflito Israel-Palestina. O estudo buscou analisar o conteúdo sobre esses eventos, considerando a cobertura de reportagens na rede social Instagram. A relevância do trabalho está nas transformações tecnológicas e nas novas dinâmicas de comunicação, que influenciam tanto a adaptação de tradições monárquicas ao ambiente digital quanto a representação de conflitos geopolíticos em escala global. A pesquisa se baseia na Teoria das Mídias de Martino (2015), que explora linguagens e redes no ambiente midiático, além das contribuições de Proulx (2016) e Ottoni (2022) para analisar a midiatização da monarquia, e de autores como Hallin (1994), que discutem as formas de discurso midiático, especialmente em contextos de conflito. A análise buscou aprofundar a compreensão de como a mídia desenvolveu as narrativas de eventos globais distintos, moldando a percepção pública em tempos de crise e transformações sociopolíticas.