Navegando por Autor "Sena, Marina Fernandes de"
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Artigo Mortalidade por câncer de boca e condição sócio-econômica no Brasil(Cad. Saúde Pública,, 2009-02) Borges, Danielle Muniz de Lira; Sena, Marina Fernandes de; Ferreira, Maria Angela Fernandes; Roncalli, Angelo GiuseppeDissertação Recidiva de câncer labial em pacientes atendidos no Hospital Dr. Luiz Antônio (Natal-RN) entre 1997-2004(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-03-26) Sena, Marina Fernandes de; Ferreira, Maria ângela Fernandes; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767285D3; ; http://lattes.cnpq.br/5835428710997206; Maciel, Shirley Suely Soares Veras; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4773895T8; Oliveira, Angelo Giuseppe Roncalli da Costa; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794935P9&dataRevisao=nullIntrodução: O câncer labial é bastante freqüente nos países tropicais, apresentando, geralmente, prognóstico bastante favorável. Objetivo: Avaliar o perfil sócio-demográfico, hábitos, ocupação, características clínicas da lesão cancerosa e as seqüelas pós tratamento dos pacientes atendidos no Hospital Dr. Luiz Antônio (Natal-RN). Desenho: Coorte retrospectivo. Metodologia: 181 prontuários do Registro Hospitalar de Câncer do Hospital Dr. Luiz Antônio (Natal-RN) no período de 1997 2004 foram analisados. Foram obtidas as estimativas das probabilidades acumuladas de não ocorrência de recidiva local, regional e de qualquer um dos tipos de recidiva dos pacientes registrados no Hospital Dr. Luiz Antonio entre 1997 e 2004. Foram testadas as diferenças entre as curvas de probabilidades acumuladas através do teste log-rank. O modelo de riscos proporcionais de Cox foi utilizado para estimativas das razões de riscos. Resultados: A população de estudo foi composta por 69,1% de indivíduos do sexo masculino, 95,2% analfabetos, idade média de 66,5 anos, 89,1% de fumantes e 64,1% apresentavam atividades ocupacionais relacionadas à exposição solar. No que tange às características clínicas, predominou o lábio inferior (77,9%), tamanho do tumor menor que 2 cm (51,8%), 92,6% apresentaram lesão localizada. Foram verificados 16,3% de recidivas locais e 13% regional. Observou-se menor probabilidade acumulada de não ocorrer recidiva local quando a base ou as margens da lesão estavam comprometidas (p = 0,041), bem como uma menor probabilidade acumulada de não ocorrer recidiva regional quando o tipo de tratamento era cirurgia, associada com outras modalidades terapêuticas (p =0,001). Os pacientes com estadiamento patológico avançado (p=0,016), aqueles submetidos à cirurgia associada com outras modalidades terapêuticas (p=0,001) e os pacientes com diâmetro histopatológico acima de 4 cm (p=0,019) apresentaram uma maior probabilidade acumulada de ter qualquer tipo de recidiva. A análise multivariada apontou os tratamentos complexos (cirurgia aliada a outras modalidades terapêuticas) como variável preditora para ocorrência de recidiva regional (p=0,001) e total (p=0,046), além da idade acima de 70 anos para a ocorrência de recidiva regional (p=0,050). Conclusão: O câncer de lábio acomete mais o lábio inferior, o sexo masculino, fumantes e indivíduos submetidos à exposição solar. A recidiva foi alta, apesar de localizada e sem grandes conseqüências à saúde do paciente. A probabilidade de recidiva está relacionada ao tamanho e às margens da lesão ao exame histopatológico, bem como à idade do paciente e à complexidade do tratamento realizado