Navegando por Autor "Saters, Thais Lenharo"
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Dissertação Acompanhamento auditivo e de linguagem na infância: análise de um aplicativo destinado às famílias(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-03-28) Saters, Thais Lenharo; Araújo, Eliene Silva; Alvarenga, Kátia de Freitas; https://orcid.org/0000-0002-3675-4651; http://lattes.cnpq.br/5637269791915082; http://lattes.cnpq.br/0266625270816515; Assenço, Ana Manhani Cáceres; https://orcid.org/0000-0003-2670-8245; http://lattes.cnpq.br/8570197052069144; Lewis, Doris RuthyIntrodução: A família apresenta um papel de extrema importância na identificação de alterações na audição, principalmente nos primeiros anos da vida da criança, e a utilização de recursos tecnológicos como aplicativos de Smartphones podem favorecer este processo. Objetivo: Analisar a adesão da família e a usabilidade de um aplicativo como solução tecnológica para o acompanhamento auditivo e de linguagem na infância. Método: Trata-se de um estudo observacional, descritivo e transversal, realizado no período de julho de 2022 a fevereiro de 2023. Na fase 1, por meio do System Usability Scale (SUS) e pelo Net Promoter Score (NPS), analisou-se a usabilidade e satisfação do aplicativo “EI- Escuta Infantil” por 10 juízes e 18 usuários. A fase 2 consistiu na aplicação de um questionário de conhecimentos sobre saúde auditiva infantil, com 200 famílias residentes em três municípios do estado de São Paulo e um do Rio Grande do Norte, no intuito de analisar se há influência do conhecimento prévio na adesão ao acompanhamento mediado por tecnologia. A análise estatística descritiva e inferencial foi realizada por meio do Software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), com significância de 5%. Resultados: Os resultados foram organizados em dois manuscritos. Na avaliação dos juízes obtevese escore total médio de 74 pontos, ou seja, uma pontuação superior ao percentil 50 do SUS, o que demonstra que a ferramenta apresentou boa usabilidade. Na percepção dos familiares, a mediana do SUS foi equivalente a 92,5 pontos e, seguindo os critérios do NPS, 88,8% (n=16) deles dariam publicidade positiva ao produto. Na fase 2, 103 participantes (51,5%) apresentaram “pouco conhecimento” e as atitudes em relação aos serviços de audiologia infantil, foram predominantemente positivas (n= 193; 96,5%). Não houve influência das variáveis renda familiar, nível de escolaridade e participante da pesquisa (mãe ou pai) no nível de conhecimento em saúde auditiva. Ademais, dos 200 participantes desta fase, 23,5% instalaram o app, e não houve associação da adesão com o nível de conhecimento prévio ou com a modalidade de oferta da triagem auditiva neonatal público/privado ou hospitalar/ambulatorial. Conclusão: O conhecimento das famílias sobre saúde auditiva infantil é restrito, mas não interfere na adesão ao aplicativo. O “EI – Escuta Infantil” apresentou boa usabilidade e pode ser uma solução tecnológica auxiliar para melhorar o conhecimento dos pais sobre o assunto e maximizar o acompanhamento auditivo e de linguagem na infância.TCC Limites e potencialidades do ensino em saúde mental na graduação: uma revisão integrativa(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-11-29) Lira, Caroliny Ferreira; Giacchini, Vanessa; Lopes , Lavinia Mabel Viana; Saters, Thais LenharoO objetivo desta revisão integrativa foi expor a produção científica relacionada aos limites e potencialidades no ensino em saúde mental no nível de graduação. Foi realizado um levantamento nas bases de dados Lilacs e no Portal de Periódicos Capes, cujos critérios de inclusão foram artigos publicados em português e inglês, disponíveis na íntegra, revisados por pares, no período de 2001 a 2019, na modalidade artigo científico. Os resultados apontaram 25 artigos que retrataram a temática estabelecida; os textos apontaram três áreas mais discutidas em relação aos limites e potencialidades no ensino à saúde mental, sendo elas: I. Implicação do Modelo Biomédico na consolidação da Reforma Psiquiátrica; II. Estigma dos estudantes de saúde em relação à pessoa em sofrimento mental; III. Mudanças na concepção dos estudantes universitários em relação ao cuidado em saúde mental. Constatou-se que grande parte dos problemas relacionados ao ensino em saúde mental se dá tanto pela prevalência do Modelo Biomédico nos métodos utilizados nos cursos de saúde, como também devido ao preconceito enraizado nos estudantes em relação à pessoa em sofrimento mental. Porém, com os avanços das políticas de atenção psicossocial, tem havido mudanças no olhar dos alunos sobre o que representa loucura e os aspectos referentes ao cuidado em saúde.TCC Monitoramento audiológico infantil: panorama atual no Rio Grande do Norte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-11-29) Freitas, Amanda Vitória de Carvalho; Araújo, Eliene Silva; Araújo, Eliene Silva; Mantello, Erika Barioni; Saters, Thais LenharoIntrodução: O monitoramento de crianças com Indicador de Risco para Deficiência Auditiva (IRDA) é fundamental para identificar precocemente perdas auditivas. Objetivo: analisar se os encaminhamentos de crianças com IRDA para o monitoramento audiológico estão de acordo com o que preconiza as diretrizes nacionais e de forma articulada com a atenção básica (AB). Metodologia: Estudo transversal descritivo, aprovado pelo Comitê de Ética. Participaram 56 crianças. Foi realizada uma entrevista com os pais envolvendo a adesão da família ao monitoramento, os IRDA e o acompanhamento pela Estratégia de Saúde da Família (ESF). Além disso, foi aplicado um questionário de monitoramento do desenvolvimento da audição e linguagem e, posteriormente, realizada avaliação audiológica, norteada pelo princípio cross check. Resultados: Das 55 crianças que buscaram o monitoramento audiológico, 19 (34,5%) o fizeram na faixa etária recomendada, 13 (23,6%) compareceram antes dos sete meses e 23 (41,8%) buscaram após a idade estabelecida nas diretrizes. Os IRDA mais frequentes foram permanência na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal por mais de cinco dias, baixo peso (<1.500 kg) e hiperbilirrubinemia. Somente 44 crianças (78,5%) apresentaram de fato algum IRDA e 38 (67,8%) informaram receber visita da ESF, porém, apenas seis (10,7%) foram acompanhadas quanto a audição e linguagem pela Atenção Básica. 14 (25%) crianças foram identificadas como “de risco” no questionário e o motivo da falha relacionou a linguagem. Nenhuma perda auditiva permanente foi identificada. Conclusão: a etapa de monitoramento audiológico ainda constitui um desafio no estado do Rio grande do Norte, quanto a faixa etária, encaminhamentos e a articulação com a Atenção Básica.