Navegando por Autor "Santos, Pablo de Castro"
Agora exibindo 1 - 8 de 8
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
Tese Ação antioxidante e efeito neuroprotetor de polissacarídeos sulfatados(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-12-04) Lucena, Alessandra Marinho Miranda; Câmara, Rafael Barros Gomes da; Rocha, Hugo Alexandre de Oliveira; https://orcid.org/0000-0003-2252-1221; http://lattes.cnpq.br/4651814546820796; https://orcid.org/0000-0001-5109-1991; http://lattes.cnpq.br/9200036511632745; https://orcid.org/0000-0002-1698-5428; http://lattes.cnpq.br/5486564758103808; Scortecci, Katia Castanho; Guzen, Fausto Pierdona; Santos, Pablo de Castro; Ferreira, Éder GalinariAs doenças neurodegenerativas são produtos de mecanismos biológicos multifatoriais, que envolvem causas exógenas e endógenas. Em decorrência do aumento da expectativa de vida e do crescimento previsto de condições demenciais, há uma crescente preocupação na busca de prevenção e tratamento mais efetivos para a neurodegeneração. O estresse oxidativo tem se mostrado um fator importante no desenvolvimento e na progressão dessas doenças, devido a características intrínsecas ao tecido nervoso, como a baixa capacidade de regeneração e a alta demanda energética. As algas marinhas são fontes de diversas moléculas bioativas, com destaque para os polissacarídeos sulfatados (PS). Esses compostos são importantes para a sobrevivência das algas e possuem atividades biológicas significativas, como a antioxidante e a anti-inflamatória. Tais propriedades podem ser úteis no tratamento de doenças neurodegenerativa. Os PS das algas têm se mostrado uma promissora alternativa para a neuroproteção. Foram identificadas 9 espécies de algas cujos PS apresentam ação antioxidante em diferentes condições. E foram obtidas 44 frações ricas em polissacarídeos sulfatados (FRP). Essas FRP passaram por avaliação de sua citotoxicidade, em células Neuro-2A, em diferentes concentrações (0,1; 0,25; 0,5 e 1 mg/mL). A partir de cada FRP foram selecionadas duas concentrações, sendo uma mais alta e outra mais baixa, que obtiveram valores de redução de MTT igual ou superior a 80 %, para análise de proteção contra o dano oxidativo induzido pelo peróxido de hidrogênio. Para selecionar as FRP que seriam avaliadas quanto aos possíveis mecanismos de proteção empregados, foram levados em consideração os resultados dos parâmetros de rendimento, de efeito citotóxico e do potencial neuroprotetor em cultivo celular, para a construção de um Score. Os possíveis mecanismos envolvidos, foram analisados através da determinação do potencial de sequestro de peróxido de hidrogênio; e do efeito sobre a expressão de genes da via antioxidante (Keap1, Nfr2, Sod1, Cat, Gpx, Hmox1, Gclc, Gclm) e das subunidades do fator de transcrição NFκβ (Nfkb1 e Rela). Além disso foi avaliada a capacidade de proteção antioxidante em modelo in vivo (Zebrafish). Das 44 FRP avaliadas, 42 não apresentaram efeito citotóxico contra células Neuro-2A, em pelo menos uma das concentrações avaliadas. Todas as algas avaliadas tiveram FRP que protegeram as células Neuro-2A de dano oxidativo induzido por peróxido de hidrogênio. Além disso, através do Score, foi possível observar que as algas marrons tiveram os melhores resultados. Com base nesses dados, foram selecionadas 4 FRP (DJ 1.2, SF 0.5, SS 1.3 e DM 1.0) para a avaliação dos possíveis mecanismos envolvidos. A partir da obtenção dos dados demonstram que os mecanismos utilizados por essas amostras vão desde atuação direta sobre as moléculas oxidantes até a modulação de mecanismos antioxidantes endógenos, promovendo aumento na expressão de genes relacionados a tradução de enzimas antioxidantes e redução na expressão de gene relacionado a uma resposta pró-inflamatória e pró-oxidante. Além disso, esses polissacarídeos se mostraram capazes de promover proteção contra o estresse oxidativo em modelo in vivo. Esses dados são importantes para o desenvolvimento das futuras avaliações dessas moléculas, tendo em vista que trouxeram conhecimento sobre seu potencial efeito neuroprotetor, seus possíveis mecanismos e sua atividade antioxidante em organismos mais complexos.Dissertação Atividade β-D-N-Acetilglucosaminidásica de enzimas imobilizadas extraídas da Artemia franciscana e possíveis aplicações biotecnológicas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2008-10-24) Santos, Pablo de Castro; Rocha, Hugo Alexandre de Oliveira; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799567J8&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/6456286305129050; Pereira, Wogelsanger Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/4661963400736302; Moura, Carlos Eduardo Bezerra de; ; http://lattes.cnpq.br/4717410137206021A β-D-N-acetilglucosaminidase, extraída e parcialmente isolada do crustáceo Artemia franciscana através de precipitação com sulfato de amônio e cromatografia em gel filtração Bio Gel A 1.5m foi imobilizada em Dacron ferromagnético rendendo um derivado insolúvel ativo contendo 5,0 unid/mg de proteína e retendo 10,35% da atividade da enzima solúvel. A β-D-N-acetilglucosaminidase-Dacron ferromagnético foi facilmente removida do meio reacional com o auxílio de um campo magnético e pôde ser reutilizada por dez vezes seguidas sem perda de atividade. O Dacron ferromagnético foi melhor ativado a pH 5,0 As partículas visualizadas no microscópio eletrônico de varredura (MEV) apresentaram diferentes tamanhos, variando entre 721nm e 100µm. O infra vermelho confirmou a imobilização ao suporte, quando exibiu os picos de aminas primárias a 1640 e 1560 cm-1 . A enzima imobilizada apresentou Km aparente de 2,32 ± 0,48 mM e atividade ótima a temperatura de 50°C. Ambos apresentaram praticamente a mesma estabilidade térmica da enzima solúvel e maior atividade enzimática no pH 5,5. A β-D-N-acetilglucosaminidase-Dacron ferromagnético apresentou-se sensível a alguns íons como a prata (AgNO3), demonstrando perda de atividade. A atividade β-D-N-acetilglucosaminidasica para cloreto de mercúrio (HgCl2), que é uma das substâncias mais tóxicas encontradas na natureza, apresentou-se diminuída já a 0,01mM e perdeu a atividade total a 4mM, indicando sensibilidade a esse tipo de metal. A enzima ainda demonstrou capacidade degradativa sobre o heparan sulfato, sugerindo uma possível aplicação para produzir fragmentos desse glicosaminoglicanoDissertação Avaliação da atividade do alginato conjugado com ácido gálico como agente antioxidante e modulador da formação de cristais de oxalato de cálcio(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-05-16) Lisboa, Lucas dos Santos; Rocha, Hugo Alexandre de Oliveira; https://orcid.org/0000-0003-2252-1221; http://lattes.cnpq.br/4651814546820796; http://lattes.cnpq.br/4996483838368546; Santos, Pablo de Castro; http://lattes.cnpq.br/6456286305129050; Pinto, Talita Katiane de BritoO alginato ou ácido algínico é um polissacarídeo carboxilado que pode ser extraído de algas marinhas marrons (Phaeophyceae) ou bactérias. Este é polímero linear constituído por dois monossacarídeos: ácidos manurônicos e ácidos gulurônicos. O alginato já vem sendo bastante utilizado nas indústrias alimentícia, têxtil e farmacêutica. Porém, o alginato não apresenta uma característica desejada: atividade antioxidante proeminente. Outra molécula comercial interessante é o ácido gálico. Este é um composto fenólico com baixa toxicidade, de fácil obtenção, encontrado em várias fontes de alimentos e potente atividade antioxidante. Contudo, a atividade antioxidante do ácido gálico in vivo não é tão proeminente devido a sua baixa biodisponibilidade. O que impõe a ingestão de grande quantidade do mesmo para que esse possa atuar e, mesmo assim, devido a sua fácil degradação, o que dificulta sua ação, pode-se não ter o benefício esperado. Foi observado que este composto tem a capacidade de se conjugar a outras moléculas, o que é interessante, pois essa conjugação pode melhorar sua atividade/biodisponibilidade. A ideia do presente trabalho foi então conjugar o ácido gálico ao alginato, favorecendo assim uma melhor atividade antioxidante do alginato potencializando-o, e concomitantemente, melhorando a biodisponibilidade do ácido gálico. Para tal, foi realizado da conjugação do ácido gálico ao alginato por meio de uma modificação redox, gerando assim, um composto denominado de alg-GA. Sua caracterização foi feita por espectroscopia de infravermelho e cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC), sendo sua massa determinada ~33,28 KDa. Nos testes antioxidantes in vitro o alg-GA exibiu uma elevada atividade como quelante de ferro, bem como de cobre, e como sequestrador de peróxido de hidrogênio. Não se detectou citotoxicidade desses compostos (300 µM) contra células renais de macaco verde africano (Vero CCL-81). Quando estas células foram expostas a estresse oxidativo induzido por H2O2 (2 mM) observou-se que alg-GA (300 µM) protegeu as células (~70%) de danos celulares. Com relação a modulação da formação de cristais de oxalato de cálcio, verificou-se que o alginato, em baixas concentrações (100 e 300 µM) induz a maior formação de cristais COM (cristais de oxalato monohidratado) e em altas concentrações (600 µM) induz a formação de cristais COD. Já o alg-GA induziu apenas a formação de cristais COD independente das concentrações avaliadas (de 300 µM a 1,5 mM). Com relação ao tamanho dos cristais, observou-se uma diminuição proporcional do tamanho dos COD (cristais de oxalato dihidratado) com o aumento da concentração do alg-GA utilizado, o que não foi observado com o alg. Os dados obtidos indicaram que a conjugação do alginato com ácido gálico promoveu a síntese de um composto com maior atividade antioxidante que o alginato e que esse promove a formação de cristais COD, que estão relacionados com a não formação com cálculos renais. Em estudos futuros pretende-se avaliar a atividade do alg-GA in vivo para indicar o seu possível uso em diversas aplicabilidades.Tese Blends de polissacarídeos sulfatados e picolinato de cromo: produção e avaliação de sua atividade antioxidante(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-11-30) Morais, Yara Campanelli de; Rocha, Hugo Alexandre de Oliveira; https://orcid.org/0000-0003-2252-1221; http://lattes.cnpq.br/4651814546820796; http://lattes.cnpq.br/9254975868645972; Moura, Carlos Eduardo Bezerra de; Fidelis, Gabriel Pereira; Macedo, Marina de Oliveira Cardoso; Santos, Pablo de Castro; http://lattes.cnpq.br/6456286305129050A alga vermelha Gracilaria birdiae (Gb) é cultivada e usada como alimento no Nordeste do Brasil e seu polissacarídeo sulfatado (agarana), aqui denominado de SPGb, é apontado contendo várias propriedades de interesse acadêmico, inclusive como agente antioxidante. Já o picolinato de cromo (ChrPic) é um composto bioinorgânico com capacidade anti-inflamatória descrita recentemente, sendo assim, teve-se como objetivo produzir blends contendo SPGb e ChrPic e avaliá-los como melhores agentes antioxidantes inicialmente, pois blends correspondem a associação de compostos cujo objetivo é melhorar sua atividade/eficiência, em relação aos produtores isolados. Em relação as propriedades atribuídas ao SPGb e ChrPic, não há registro de blends unindo os mesmos. O ChrPic foi adquirido comercialmente e o SPGb obtido da alga após técnica de extração através de exposição a ondas de ultrassom, meio básico e proteólise. A identificação do SPGb foi confirmada por análises químicas e de ressonância magnética nuclear (1H1D e HSQC). O ChrPic (de 0,5 a 2,0 mg/mL) não apresentou atividade quelante de cobre ou de ferro, já o SPGb (2,0 mg/mL) apresentou atividade de 70 e 73%, para esses testes, respectivamente. Por outro lado, ChrPic (1,0 mg/mL) apresentou cerca 80% e 100% de atividade de sequestro dos radicais superóxido e hidroxila, respectivamente, enquanto SPGb (2,0 mg/mL) não apresentou essa atividade. Foram produzidos 5 blends (B1; B2; B3; B4; B5) cuja atividade antioxidante foi avaliada e dados indicaram B5 como o blend mais potente agente antioxidante. Teste de micronúcleo (CBMN) demonstrou que B5 não possui atividade genotóxica, assim como, para citotoxicidade em fibroblastos murínico (3T3) e células de ovário de hamster chinês (CHO-K1), o B5 e o SPGb também não apresentaram atividades, o ChrPic (0,2 mg/mL) diminuiu em 30% a capacidade das células em reduzir o MTT, porém todas as amostras protegeram as células em mais de 70%. Quando células 3T3 foram expostas a peróxido de hidrogênio (H2O2) (0,6 mM) apresentaram cerca 50% da capacidade de reduzir o MTT em comparação com células não expostas ao peróxido, foram então testados três momentos diferentes de presença de H2O2, sendo o primeiro um reparador, quando as células foram incubadas com peróxido e posteriormente ficaram expostas a SPGb, ChrPic ou B5 por 24 horas. Nesse caso o SPGb não foi efetivo em proteger as células do peróxido, enquanto as células expostas a ChrPic (0,025; 0,05 e 0,1 mg/mL) e B5 (0,05 mg/mL) reduziram em 100% o MTT; já no segundo momento, o concomitante, quando as amostras foram colocadas nas células juntamente com o peróxido de hidrogênio e percebeu-se uma redução de menos de 30% do MTT na presença de SPGb, de até 55% na presença de ChPic e de 96% na presença de B5 (0,05 mg/mL). No terceiro momento, o preventivo, as células foram expostas ao SPGb, ChrPic ou B5 por 24 h, e posteriormente ao H2O2 (0,6 mM), verificou-se que a presença de SPGb foi incapaz de impedir a diminuição da capacidade das células em reduzir o MTT, enquanto as células expostas ao ChrPic e ao B5, em todas as concentrações, reduziram em 100% o MTT. Os dados demonstraram que B5 possui atividade antioxidante e possivelmente utilizado em teste futuros in vivo, para confirmar a sua ação antioxidante e assim indicá-lo como nutracêutico.Dissertação Distribuição espacial e temporal dos agravos de saúde do trabalhador: uma análise regional da situação de saúde(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-04-01) Santos, Monaliza Raquel do Nascimento; Lucena, Eudes Euler de Souza; Rodrigues Neto, João Firmino; http://lattes.cnpq.br/6168035663769198; http://lattes.cnpq.br/6969519171915250; http://lattes.cnpq.br/4420245806491197; Maciel, Michelline do Vale; http://lattes.cnpq.br/0100204341847198; Santos, Pablo de CastroAcidentes relacionados ao trabalho, as doenças ocupacionais e/ou do trabalho se manifestam a partir do nexo causal com as atividades executadas pelos trabalhadores e das condições de trabalho aos quais estão submetidos constantemente. Desta forma, este trabalho busca fazer uma análise espacial e temporal dos agravos de Saúde do Trabalhador na 4ª Região de Saúde. Trata-se de um estudo descritivo do tipo transversal de análise dos dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação da Secretaria Estadual de Saúde Pública no período de 2007 à 2019.Como resultado, temos que o Acidente de Trabalho Grave se mostrou o agravo com maior número de notificações na série histórica e o Acidente de Trabalho com Exposição a Material Biológico foi o segundo mais registrado,porém foi feito análise e o perfil epidemiologico de todos os agravos.Esse estudo poderá contribuir com as atividades relacionadas à saúde do trabalhador a serem desenvolvidas pelo Centro Regional de Referência em Saúde do Trabalhador – CEREST e Núcleo Regional de Saúde do Trabalhador - NURSAT da IV Unidade Regional de Saúde Pública, voltadas às ações de promoção, prevenção de riscos e proteção à saúde do trabalhador, assim como, à implantação e ou implementação de projetos e ou ações que contemplem a Vigilância à Saúde do Trabalhador da 4ª Região de Saúde do Rio Grande do Norte.Tese Obtenção de polissacarídeos sulfatados da alga vermelha comestível Gracilaria birdiae e sua influência na formação e morfologia de cristais de oxalato de cálcio(2016-08-30) Santos, Pablo de Castro; Costa, Leandro Silva; Rocha, Hugo Alexandre de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/4651814546820796; ; http://lattes.cnpq.br/4991977240761750; ; http://lattes.cnpq.br/6456286305129050; Teixeira, Darlio Inácio Alves; ; http://lattes.cnpq.br/6835210577941969; Souza, Giulianna Paiva Viana de Andrade; ; http://lattes.cnpq.br/9747224552107070; Aguiar, Jair Adriano Kopke de; ; http://lattes.cnpq.br/5023687526571878; Medeiros, Valquiria Pereira de; ; http://lattes.cnpq.br/8687225336984575A urolitíase afeta aproximadamente 10% da população mundial e está associada fortemente a presença de cristais de oxalato de cálcio (OxCa). Atualmente não existe nenhum composto eficiente que pode ser utilizado para prevenir esta doença. No entanto, alguns polissacarídeos sulfatados (PS) de algas marinhas marrons demonstraram capacidade de inibir a formação de cristais de OxCa e alterar a morfologia destes in vitro. Os PS da alga vermelha Gracilaria birdiae têm atividades biológicas importantes, mas até o presente momento não foi avaliada como inibidora da formação de cristais de OxCa. O presente estudo teve como objetivo obter PS e verificar seu efeito na formação do OxCa. Para tal, extratos ricos em polissacarídeos foram obtidos utilizando extração alcalina, sonicação, digestão proteolítica, seguida por precipitação com etanol. Esses extratos ricos em PS (EB) foram separados em 5 frações (F-0.25; F-0.5; F-0.75; F-1.0 e F-1.25) através de cromatografia de troca iônica DEAE-celulose. A eletroforese em gel de agarose, infra vermelho e análises químicas mostraram que essas frações contêm o mesmo pool de polissacarídeos sulfatados ricos em galactose. F-0.25; F-0.5; F-0.75; F-1.0 foram capazes de inibir etapas importantes da formação dos cristais de OxCa, como a nucleação e agregação, no entanto a F-0.25 promoveu a maior inibição da nucleação em 76,92% e da agregação em 68,57%. As frações F-0.25 e F-0.5 foram capazes de inibir em 6 e 7 vezes, respectivamente, o número de cristais OxCa monohidratados (COM) formados in vitro, enquanto que as frações F-0.75 e F-1.0, reduziram apenas em 1,5 vezes. A morfologia dos cristais de OxCa foi afetada principalmente pelas amostras, EB, F-0.25; F-0.5 e F-0.75, pois promoveram as variações mais destoantes em relação ao controle. A análise do potencial zeta (ζ) dos cristais formados na presença das amostras, constatou um aumento de cargas negativas em suas superfícies. Através das imagens obtidas por microscopia de fluorescência, foi constatado que os PS estão distribuídos de forma homogênea nos cristais dihidratados (COD) e de forma periférica nos COM. Os dados obtidos através da microscopia eletrônica de varredura(MEV) e espectroscopia de energia dispersiva (EDS) revelaram grandes variações na distribuição de átomos de oxigênio e cálcio na superfície dos cristais na presença das F-0.25 e F-0.5. A células renais HEK-293, MDCK e 786-0 tiveram baixa toxicidade na presença do extrato bruto e das frações F-0.25; F-0.5; F-0.75. Estas amostras protegeram células renais MDCK e verificou-se um efeito reparador contra danos causados pelo H2O2 e OxCa. Por fim, as células MDCK submetidas ao tratamento prévio e simultâneo com a F-0.25 e a F-0.5 na presença de H2O2 e OxCa, reduziram a atividade das enzimas superóxido dismutase (SOD) e catalase (CAT). Com isto, verifica-se que PS da G. birdiae podem ser potenciais alvos farmacológicos do ponto de vista preventivo, terapêutico e reparador de danos causados pela urolitíase, porém é importante que outros estudos sejam realizados in vivo, bem como, sejam realizados experimentos para elucidar os mecanismos precisos de ação, pelos quais estes PS protegem as células contra danos por H2O2.Dissertação Síntese verde de nanopartículas contendo prata e uma fração da Alga Spatoglossum schröederi composta por ácido algínico e fucana A: caracterização físico-química e avaliação da atividade antiproliferativa frente às células de melanoma (B16F10)(2017-04-17) Dantas, Larisse Araújo; Costa, Leandro Silva; Rocha, Hugo Alexandre de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/4651814546820796; ; http://lattes.cnpq.br/4991977240761750; ; http://lattes.cnpq.br/4606439200778369; Scortecci, Katia Castanho; ; http://lattes.cnpq.br/4808910380593455; Santos, Pablo de Castro; ; http://lattes.cnpq.br/6456286305129050Nanopartículas de prata (AgNPs) possuem diversas aplicações biomédicas, dentre elas destaca-se o potencial antiproliferativo. Inúmeros tipos de síntese de nanopartículas de prata encontram-se descritos na literatura, no entanto, um tipo de síntese menos agressiva e mais economicamente viável, a síntese verde, tem ganhado importância dentre as demais. Neste processo de síntese é necessário o uso de um agente redutor e estabilizante que não sejam tóxicos para as células animais e para o meio ambiente. Nesse contexto, a associação de biomoléculas de origem marinha com atividades biológicas já descritas, como os polissacarídeos ácidos de algas, às AgNPs ganham importância. Muitos polissacarídeos ácidos (PA) extraídos de algas marinhas destacam-se por exibir diversas atividades, como exemplo as fucanas da alga Spatoglossum schröederi. Estas fucanas apresentam atividade antioxidante, antiangiogênica, antitumoral, dentre outras. Devido aos poucos relatos de síntese de AgNPs envolvendo polissacarídeos de algas, este trabalho teve por objetivo sintetizar AgNPs com uma fração rica em ácido algínico e fucana A da alga S. schröederi por um processo de síntese verde, e testar as AgNPs obtidas frente à linhagem de melanoma B16F10. Os PA da alga S. schröederi foram extraídos por um processo de digestão proteolítica e fracionados com acetona. A fração de maior rendimento e rica em ácido algínico e fucana A, a F0.5 v, foi empregada para a síntese das AgNPs. A caracterização das AgNPs obtidas contemplou a análise de absorção de luz UV, composição química, diâmetro médio, polidispersão, potencial zeta, espectroscopia de infravermelho (FTIR) e a espectroscopia de energia dispersiva (EDS), microscopia eletrônica de varredura (MEV) e microscopia de força atômica (MFA). As análises por espectroscopia de UV-visível na faixa entre 400 e 440 nm confirmaram a formação das AgNPs, estas apresentaram diâmetro de 196 ± 13 nm, valores de polidispersão abaixo de 0,4 e potencial zeta negativo. As dosagens químicas, o FTIR e o EDS revelaram que a maior parte das AgNPs é composta por polissacarídeos ácidos. As imagens obtidas por MEV e MFA indicaram um formato esférico para as AgNPs. A atividade antiproliferativa foi avaliada pelo método do MTT frente às linhagens celulares B16F10 e fibroblastos 3T3, e por citometria de fluxo foi investigado sua ação na morte e no ciclo celular. As AgNPs afetaram a capacidade de redução do MTT das linhagens 3T3 e B16F10, sendo esta mais evidenciada para a B16F10, pois as AgNPs (0,5 mg/mL) conseguiram reduzí-la em torno de 50%, enquanto a prata iônica e a F0.5 v em nenhuma das concentrações influenciaram na redução do MTT. As análises por citometria de fluxo apontaram uma elevada taxa de marcação para anexina V e iodeto de propídio para as células B16F10 expostas às AgNPs, além de um aumento na porcentagem das células em Sub-G1 em detrimento às outras fases. Estudos adicionais são necessários para elucidar completamente o mecanismo de ação antiproliferativo das AgNPs e descobrir outras propriedades da fração que são intensificadas pela síntese de nanopartículas. Entretanto, pode-se concluir que é possível sintetizar AgNPs com polissacarídeos ácidos de S. schröederi usando um método verde e que essas AgNPs apresentaram atividade antiproliferativa mais pronunciada que seus percussores.TCC Síntese verde de nanopartículas de prata a partir de polissacarídeos sulfatados de Gracilaria birdiae e caracterização de sua atividade antioxidante(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-10-06) Medeiros, Cauê Gion de; Rocha, Hugo Alexandre de Oliveira; Rocha, Hugo Alexandre de Oliveira; Santos, Pablo de Castro; Alves, Monique Gabriela das Chagas FaustinoPolissacarídeos sulfatados (PSs) da alga vermelha comestível Gracilaria birdiae possuem atividade antioxidante. Trabalhos anteriores mostram esses PSs, quando em forma de nanopartículas de prata (NpsAg), apresentam melhor atividade antioxidante do que em sua forma original. Contudo, não há dados referentes a NpsAg sintetizadas com PSs de G. birdiae. Portanto, NpsAg sintetizadas a partir dos PSs de G. birdiae foram obtidas e avaliadas como agentes antioxidantes. Para tal, as algas foram coletadas, congeladas, limpas, secas, trituradas, pesadas, delipidadas, proteolisadas e centrifugadas. O sobrenadante resultante, que continha os PSs, foi misturado com metanol para promover a precipitação dos PSs. Após 24 h, estes foram separados da solução por centrifugação, foram secos, solubilizados em água destilada e colocados para reagir com nitrato de prata por 24 h, sob agitação. Foram realizadas a detecção e a medição de tamanho das NpsAg por dispersão de luz dinâmica (DLS). O extrato de PS foi avaliado quanto a sua capacidade redutora pelo teste de capacidade antioxidante total (CAT). A capacidade antioxidante das NpsAg e dos PS também foi determinada pelo teste de quelação férrica. O teor de proteínas e de açúcar foi determinado por espectrofotometria. Os PS apresentaram CAT, e isso habilitou-os para a síntese de NpsAg. As NpsAg apresentaram tamanho médio de 117,6 nm. Nenhuma contaminação proteica foi encontrada nos PSs e nas NpsAg. O teor de açúcar na suspensão de NpsAg (55,7%) foi superior ao encontrado na solução de PSs (49,7%). A suspensão com NpsAg apresentou uma atividade quelante de ferro 25% maior que a solução de PSs. Os resultados mostraram que os PSs de G. birdiae, sob a forma de nanopartículas, tiveram a sua atividade quelante de ferro potencializada, indicando que as nanopartículas de prata podem ser objeto de futuros estudos para identificar seu potencial como agentes antioxidantes em diferentes aplicações.