Navegando por Autor "Santos, Joselito"
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Dissertação Análise de depoimentos de mulheres mastectomizadas sobre o câncer de mama(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007-05-25) Santos, Joselito; ; GICO, V. V.; ; Lindozo, José Antonio Spinelli; ; Barros, Denise Dias; ; http://lattes.cnpq.br/6607056840278610O câncer de mama é a neoplasia mais incidente nas mulheres brasileiras, configurando-se como importante causa de morte feminina, no Brasil. Sua magnitude leva-nos a considerá-lo uma doença que extrapola o puramente biológico e numérico, estendendo-se à dimensão subjetiva e interrelacional, ao convívio e às experiências sociais, adentrando num campo múltiplo de saberes e práticas. Vinculando-se ao processo de envelhecimento, o câncer de mama alcança dimensão social, econômica e cultural, e demarca percursos institucionais, individuais e coletivos, sendo socialmente construído na trama das relações sociais, através das quais adquire significado. Contextualizando o aumento da expectativa de vida e do número de idosos, consideramos que os anos vividos a mais correspondem à exposição dos indivíduos a um conjunto de agressores ambientais e de processos próprios da constituição humana de desgaste natural, como as doenças crônico-degenerativas, a exemplo do câncer. Nessa perspectiva, coletamos narrativas de mulheres mastectomizadas com 60 anos e mais, sobre o câncer de mama, o corpo e o envelhecimento, tendo como objetivos refletir sobre questões relativas à compreensão do câncer, como experiência, vivida e significada em contextos de ação e interação de mulheres idosas mastectomizadas; compreender como as mulheres se interrelacionam e reagem às modificações decorrentes da doença e do envelhecimento, no cotidiano de suas vidas. A partir das narrativas, compreendemos que a doença é um dado inicial que toma forma a partir de sucessivas aproximações dessas mulheres da realidade que as cerca, desde a família até a instituição hospitalar. O câncer de mama continua sendo uma doença que causa muita apreensão e medo, alcançando e modificando a vida da doente de forma marcante. Tendo o corpo e o envelhecimento afetados e redimensionados pela doença, as mulheres precisam definir novos e múltiplos papéis sociais devido às contingências que a doença lhes impõeTese Assistência a mulher com câncer de mama em um cenro de referência no Estado da Paraíba(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-04-27) Santos, Joselito; ; GICO, V. V.; ; Paiva, Irene Alves de; ; http://lattes.cnpq.br/7842254018559167; Germano, José Willington; ; alineguimaraes@hotmail.com; Barros, Denise Dias; ; http://lattes.cnpq.br/6607056840278610; Medeiros, Robson Antão de; ; http://lattes.cnpq.br/4135876849409471Estuda-se a assistência a mulheres com câncer de mama, em um Centro de Referência da Paraíba, indagando-se como se dá a assistência em oncologia, oferecida por um Hospital- Escola, que o mantém através do Sistema Único de Saúde (SUS). O câncer de mama exige organização institucional, provimento de recursos materiais, humanos e financeiros, demandando ao sistema de saúde assistência eficiente e com novas tecnologias que possibilitem o acesso da população aos serviços médicos especializados, mas nem sempre consegue garantir esses serviços, nem os direitos que a legislação conferiu à população, inibindo a adequada relação entre sistema de saúde, profissional e paciente. Discute-se o tema em uma visão transdisciplinar do conhecimento, tendo como referencial teórico aportes de autores clássicos e contemporâneos das ciências humanas e sociais em saúde e, como estratégia de pesquisa empírica, a entrevista estruturada. Delimitaram-se como objetivos: identificar como é realizada a assistência a mulheres com câncer de mama em um Centro de Referência em Cancerologia, no município de Campina Grande, PB, identificando suas dificuldades e satisfação com a assistência recebida; elaborar o perfil das mulheres com câncer de mama assistidas nesse Centro; conhecer seus antecedentes ginecológicos e obstetrícios, estilos de vida, faixa etária e estágio da doença quando iniciou o tratamento; verificar seus conhecimentos acerca dos seus direitos e quais os benefícios recebidos. A maioria das mulheres encontrava-se na faixa etária entre 40 e 59 anos (63,1 %), correspondente à faixa de risco para desenvolvimento do câncer de mama. Quanto à ocupação, 38,3 % eram do lar e 30,1 % aposentadas, cuja renda familiar se concentrava entre aquelas que ganhavam menos de um salário e um salário mínimo (58,2 %). Essa população era constituída em sua maioria por mulheres casadas (60,2 %), com nível de escolaridade mais frequente no ensino fundamental incompleto (27,6 %) e fundamental completo (24,1 %), perfazendo um total de 51,6 %. Constatou-se que a maioria das mulheres mostrou-se satisfeita com a assistência recebida, observando-se que um mínimo de cuidado lhes foi suficiente para definir essa satisfação, embora se perceba que o acesso ao sistema de saúde não garante as condições ideais para a atenção de que necessitam; constatase que a disponibilidade de serviços e de atendimento é vista (na cultura local) como favor e não como direito. Observa-se ainda que apenas 30 % das mulheres mencionaram conhecer os seus direitos, sendo os mais citados o auxílio doença (13 %), o medicamento (13 %) e o tratamento (12 %), que se apresentam como a tríade mais importante para o enfrentamento da doença, e em torno dos quais mais se foca a assistência às mulheres no âmbito da assistência oncológica. Conclui-se que a condição de mínimo existencial das usuárias de uma unidade pública de saúde e a condição de pertencimento a um baixo estrato social foram variáveis que influenciaram a satisfação das entrevistadas com relação à assistência recebida, mas não se pode negar a importância do Centro de Referência para a assistência às mulheres com câncer de mama para toda a região, bem como a necessidade de se ampliar o olhar em torno da política de assistência oncológica no âmbito localTese O conhecimento em administração: uma cartografia das perspectivas epistemológicas(2016-04-29) Souza, Catarina da Silva; Gico, Vânia de Vasconcelos; ; ; Takeuti, Norma Missae; ; Costa, Maria Teresa Pires; ; Silva, Anielson Barbosa da; ; Santos, Joselito;ministração, que recebe sobremodo influências de uma colonialidade do pensamento, que subjaz a outras possibilidades de visões, numa perspectiva mais crítica e reflexiva acerca das questões organizacionais e suas implicações no contexto sociocultural, expressas tanto nos itinerários das ideias, como na lógica produtivista do pensamento linear, bem como na formação utilitarista dos cursos das escolas superiores. Têm-se como objetivo elaborar uma cartografia simbólica das ideias do conhecimento em administração na tentativa de identificar aproximações com o conhecimento regulação, mas também pistas de aproximações com o conhecimento emancipação. Propõe-se mapear as perspectivas epistemológicas do conhecimento em Administração no Brasil, tendo como aporte teóricoepistemológico autores clássicos e contemporâneos que discutem a descolonização do pensamento, destacando-se a proposta de Boaventura de Sousa Santos ao trabalhar como contraponto a esse colonialismo hegemônico a “epistemologia do sul”, complementada por outros referentes epistêmicos de Santos, quais sejam os conceitos de Sociologia das Ausências, Sociologia das Emergências, Ecologia dos saberes, e Tradução, além de referentes de outros autores do movimento Modernidade/Colonialidade. Para compreender a constituição desse conhecimento, examinam-se, como campo empírico, as experiências encontradas no Colóquio Internacional de Epistemologia e Sociologia da Ciência da Administração (2011- 2015). Enquanto estratégia de pesquisa configuram-se os dados da pesquisa empírica em uma cartografia simbólica, conforme proposta por Santos (2009a), por ela permitir a demonstração das “[...] virtualidades analíticas e teóricas de uma abordagem sociológica que tome por matriz de referência a construção e a representação do espaço”. Constata-se uma atualização das perspectivas epistemológicas do conhecimento em administração, no sentido de buscar as bases epistêmicas que fomentam sua constituição, bem como; compressão e dialogo com outras áreas do conhecimento e suas estratégias metodológicas. Destaque para temáticas como gestão pública, economia solidária, racionalidade e domínios específicos da administração, como finanças, empreendedorismo e estratégia. Verifica-se o alinhamento ao conhecimento regulação, todavia; há aproximações ao conhecimento emancipação iminente às reflexões do pensamento crítico em administração.Tese Um estudo social de imagens: significados e pluridiversidade na obra de Mário Vitória(2017-12-19) Silva, Ana Carmem do Nascimento; Gico, Vânia de Vasconcelos; ; ; Fonseca, Ailton Siqueira de Sousa; ; Nobre, Itamar de Morais; ; Germano, José Willington; ; Santos, Joselito;Acredita-se que a leitura da imagem precede a leitura da palavra, e a produção de imagens, o acesso, e, sobretudo, a comunicação por meio da linguagem visual cruzam fronteiras sociais, culturais e cognitivas. As dinâmicas humanas através da linguagem visual mostram-se mais amplas e frequentes quando comparadas a outras linguagens, e a construção de conhecimento com imagens – que visibilizem realidades produzidas como não existentes – pode vir a colaborar na contextualização das questões sociais, culturais e do âmago humano. Evidenciamse as expressões imagéticas do artista plástico lusitano Mário Vitória, circunscritas no ano de 2006 ao ano de 2017, e observa-se que o Mário Vitória cria cenários com a proposta de diálogos entre diversidades; revela nas imagens o caráter insurgente comprometido com a intervenção social através de representações visuais do mundo contemporâneo e as criações estabelecem densa crítica às práticas hegemônicas pautadas no capitalismo, no colonialismo e no patriarcado. Desvelam-se conexões de pensamentos possibilitando um processo de tradução (Boaventura S. Santos) – enquanto criação de redes – através do qual se pode conhecer ampla gama de significados válidos à construção de práticas e saberes socialmente prudentes. O estudo é composto em perspectiva dialógica, sublinhando a pluralidade de saberes característica das Epistemologias do Sul (SANTOS, 2010). Indaga-se: como podemos interpretar socialmente as imagens? E como compreender as conexões de sentido entre as dinâmicas sociais e o imaginário expresso na obra de Mário Vitória? Diante da complexidade das composições imagéticas de Mário Vitória, propõe-se um Estudo Social de Imagens que visibilize relações entre diversidades de experiências, por vezes desconsideradas pelo paradigma hegemônico. Tem-se como objetivo criar um estudo de imagens que demonstre uma rede de significados sociais das representações visuais da obra (pinturas e desenhos [2006-2017]), com ênfase em agentes, práticas e pensamentos sociais. E como objetivos específicos, pretende-se: a) cartografar a obra de Mário Vitória, com um olhar sobre os fenômenos da dominação, emancipação e do diálogo; b) demonstrar o processo de produção de sentido social das imagens; c) discutir as imagens como expressões problematizadoras das tensões sociais na conjuntura contemporânea. Respalda-se teórico-metodologicamente em referenciais das ciências sociais, da teoria da imagem, da Cartografia Simbólica (SANTOS) e contribuições do raciocínio triádico semiótico de C. Sanders Peirce. Privilegia-se, durante a análise dos significados percebidos nas imagens, a categoria pluridiversidade sociocultural e epistêmica. A discussão é mediada pelo conceito de ecologia (SANTOS, 2004), buscando cooperar na construção de um pensamento social crítico por meio de imagens, e acredita-se que revelam um processo de justiça social e cognitiva. Acredita-se na configuração de uma Cartografia Socioimagética, reveladora de uma trama de significados sociais atrelados às imagens e percebe-se que a obra investigada contraria o desperdício da experiência, por incluir em suas criações elementos híbridos, heteróclitos e intensos. As imagens cruzam fronteiras socioculturais e epistêmicas, pois rompem com a ideia de seres homogêneos e a monocultura do pensamento, e com o paradigma dominante que determina a uniformidade e padronização das práticas e cognições. Institui-se, ainda, a pluridiversidade como o centro vital das relações e construção de saberes.