Navegando por Autor "Santos, Daniel Carlos Alves"
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Dissertação Segurança hídrica: infraestrutura de abastecimento e modelagem de criticidade municipal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-02-27) Santos, Daniel Carlos Alves; Sousa, Silvio Braz de; https://orcid.org/0000-0002-9776-3295; http://lattes.cnpq.br/5542860613403348; https://orcid.org/0000-0002-8909-4562; http://lattes.cnpq.br/1038961031054175; Gontijo Júnior, Wilde Cardoso; Almeida, Lutiane Queiroz deA segurança hídrica de uma país se dá quando sua população tem acesso sustentável a quantidades adequadas de água de qualidade para o desenvolvimento em diferentes setores. No contexto brasileiro, em que temos uma grande diversidade climática, de biodiversidade e cobertura e uso da terra, medidas que visam garantir as condições mínimas de acesso a água de qualidade e à promoção da segurança hídrica são institucionalizadas desde a Política Nacional de Recursos Hídricos (1997) até o Plano Nacional de Segurança Hídrica (2019). Nesse sentido, faz-se necessário destrinchar diferentes variáveis da questão hídrica, de maneira a criar cenários que nos permitam modelar e analisar a criticidade municipal nessa temática. Assim, este trabalho tem por objetivo compreender a criticidade dos municípios brasileiros quanto a satisfação de demandas por recursos hídricos e relacionar a emergência das intervenções estratégicas (concluídas, em obras e planejadas) existentes no PNSH. Para isso, utiliza-se metodologia baseada na modelagem espacial, com suporte nos Modelos de Estatística Espacial e Análise Exploratória de Dados Espaciais (AEDE) e Autocorrelação Espacial Local com clusters e outliers. Essas abordagens mostram-se importantes, principalmente, quando se pretende compreender a reverberação territorial de diferentes variáveis. Dessa forma, delineouse o panorama da segurança hídrica brasileira a partir da recorrência de desastres deflagrados por eventos extremos (seca, estiagem, inundação e enxurrada), pelo comprometimento de mananciais para abastecimento municipal (balanço hídrico quantitativo), pela dinâmica de consumo de água para o desenvolvimento de diferentes atividades produtivas e segmentos sociais, pela dependência de comunidades rurais pelo abastecimento da Operação Carro-Pipa (OCP) e pela existência de intervenções estratégicas do PNSH em diferentes tipos (barragem, canal, eixos de integração e adutoras). A partir desse panorama, entre o total de municípios brasileiros, identificou-se dois em situação “muito crítica”, 1.263 municípios em situação “crítica” e 595 municípios em estado “preocupante”. Para 627 municípios brasileiros, prevê-se um montante de R$ 37,9 bilhões, com investimento per capita de R$ 610,10 reais voltados para o desenvolvimento de infraestruturas hídricas estratégicas, localizadas principalmente na região Nordeste do Brasil.TCC Vulnerabilidade ambiental em unidades de conservação costeira (2010-2020)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-02-11) Santos, Daniel Carlos Alves; Sousa, Silvio Braz de; https://orcid.org/0000-0002-9776-3295; http://lattes.cnpq.br/5542860613403348; https://orcid.org/0000-0002-8909-4562; http://lattes.cnpq.br/1038961031054175; Amorim, Rodrigo de Freitas; http://lattes.cnpq.br/9294061567973701; Marques, Roberta Silva; http://lattes.cnpq.br/2060509458126882As preocupações acerca da conservação dos recursos naturais têm ocupado cada vez mais o campo de debate científico, civil e político desde a década de 1970, em virtude das mudanças climáticas e a acelerada conversão de coberturas naturais para substituição por atividades antrópicas. Nesse sentido, o estabelecimento de Unidades de Conservação (UC) tem sido utilizado recorrentemente como instrumento normativo e de materialização das políticas públicas com intuito de preservar e conservar o meio ambiente. No Brasil, essas unidades são gerenciadas através do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC) nos âmbitos federais, estaduais, municipais e particulares. No estado do Rio Grande do Norte (RN), existem 23 unidades consolidadas, sendo 12 localizadas nos Municípios Defrontantes com o Mar (MDM) em contextos espaciais de alta produção do setor agropecuário. Assim, este estudo se propõe a avaliar a vulnerabilidade ambiental das unidades existentes no litoral potiguar e de suas áreas adjacentes no período de 2010 a 2020. Para isso, utilizamos uma metodologia baseada em diferentes variáveis tais como o mapeamento de cobertura e uso da terra (2020), a mensuração do desmatamento da cobertura vegetal entre 2010 e 2020, além dos incentivos públicos de acesso ao crédito rural entre 2017 e 2019. Assim, identificamos que as unidades APA Piquiri-Una e PNM Cidade do Natal apresentam vulnerabilidade alta em decorrência da elevada cobertura antrópica em suas zonas de amortecimento e circundante. Além disso, as UCs tiveram um desmatamento acumulado de 26.385 hectares entre 2010 e 2020 e a massiva presença de atividades de agricultura (31.422 hectares) e pastagem (15.354 hectares) em seus limites internos. Tais resultados apontam para a necessidade de melhor gestão das UCs potiguares, no que diz respeito ao estabelecimento de políticas públicas que possam conciliar a preservação com o desenvolvimento econômico.