Navegando por Autor "Rossato, Janine Inez"
Agora exibindo 1 - 20 de 22
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
Artigo Avoidance memory requires CaMKII activity to persist after recall(2021-11-14) Radiske, Andressa; Gonzalez, Maria Carolina; Rossato, Janine Inez; Apolinário, Gênedy Karielly da Silva; Oliveira, João R. de; Bevilaqua, Lia Rejane Müller; Cammarota, Martín PabloAvoidance memory is destabilized when recalled concurrently with conficting information, and must undergo a hippocampus-dependent restabilization process called reconsolidation to persist. CaMKII is a serine/threonine protein kinase essential for memory processing; however, its possible involvement in avoidance memory reconsolidation has not yet been studied. Using pharmacological, electrophysiological and optogenetic tools, we found that in adult male Wistar rats hippocampal CaMKII is necessary to reconsolidate avoidance memory, but not to keep it stored while inactive, and that blocking reconsolidation via CaMKII inhibition erases learned avoidance responsesArtigo Cross-frequency phase-amplitude coupling between hippocampal theta and gamma oscillations during recall destabilizes memory and renders it susceptible to reconsolidation disruption(Society for Neuroscience, 2020-07-13) Radiske, Andressa; Gonzalez, Maria Carolina; Ocazionez, Sergio Andrés Conde; Rossato, Janine Inez; Köhler, Cristiano André; Cammarota, Martín PabloAvoidance memory reactivation at recall triggers hippocampal theta-gamma phase amplitude coupling (hPAC) only when it elicits hippocampus-dependent reconsolidation. However, it is not known whether there is a causal relationship between these phenomena. We found that in adult male Wistar rats, silencing the medial septum during recall did not affect avoidance memory expression or maintenance but abolished hPAC and the amnesia caused by the intra-hippocampal administration of reconsolidation blockers, both of which were restored by concomitant theta burst stimulation of the fimbria-fornix pathway. Remarkably, artificial hPAC generated by fimbria-fornix stimulation during recall of a learned avoidance response naturally resistant to hippocampus-dependent reconsolidation made it susceptible to reactivation-dependent amnesia. Our results indicate that hPAC mediates the destabilization required for avoidance memory reconsolidation, and suggest that generation of artificial hPAC at recall overcomes the boundary conditions of this process.Artigo Dopamine controls whether new declarative information updates reactivated memories through reconsolidation(2021-07-12) Gonzalez, Maria Carolina; Rossato, Janine Inez; Radiske, Andressa; Bevilaqua, Lia Rejane Muller; Cammarota, Martín PabloConsolidation and reconsolidation are independent memory processes. Consolidation stabilizes new memories, whereas reconsolidation restabilizes memories destabilized when reactivated during recall. However, the biological role of the destabilization/reconsolidation cycle is still unknown. It has been hypothesized that reconsolidation links new information with reactivated memories, but some reports suggest that new and old memories are associated through consolidation mechanisms instead. Object-recognition memory (ORM) serves to judge the familiarity of items and is essential for remembering previous events. We took advantage of the fact that ORM consolidation, destabilization, and reconsolidation can be pharmacologically dissociated to demonstrate that, depending on the activation state of hippocampal dopamine D1/D5 receptors, the memory of a novel object presented during recall of the memory of a familiar one can be formed via reconsolidation or consolidation, but only reconsolidation can link them. We also found that recognition memories formed through reconsolidation can be destabilized even if indirectly reactivated. Our results indicate that dopamine couples novelty detection with memory destabilization to determine whether a new recognition trace is associated with an active network and suggest that declarative reminders should be used with caution during reconsolidation-based psychotherapeutic interventionsTCC Efeitos da administração aguda e crônica de agomelatina sobre comportamentos relacionados à ansiedade e ao pânico em ratas submetidas ao labirinto em T elevado(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-11-23) Gomes, Ana Clara da Costa Nunes; Rossato, Janine Inez; Bortolin, Raul HernandesA agomelatina é utilizada para o tratamento de depressão e tem mostrado eficácia em aliviar os sintomas de ansiedade. O labirinto em T elevado (LTE) se baseia na aversão inata que roedores apresentam a espaços abertos e altos, permitindo a observação das respostas de esquiva inibitória e de fuga de um mesmo animal. Tais respostas vem sendo associadas, respectivamente, a ansiedade generalizada e ao pânico. O objetivo do presente estudo foi avaliar se a administração de agomelatina altera as respostas relacionadas à ansiedade e ao pânico em ratas. Foram realizados experimentos de forma aguda, nas doses de 25, 50 e 75 mg/Kg/2mL, e de forma crônica na dose de 50 mg/Kg/2mL durante 25 dias. Neste último grupo houve, também, a avaliação da histologia hepática. Para avaliação da atividade locomotora das ratas, utilizou-se o teste de campo aberto. Os resultados demonstram que, tanto a administração aguda de agomelatina quanto a administração crônica, em fêmeas, não altera significativamente a locomoção das ratas. Em relação à resposta de esquiva inibitória, foi visto que não houve alteração desta resposta para ambas as administrações, incluindo a análise das ratas em proestro/estro. Houve efeito das tentativas, sugerindo aquisição da esquiva inibitória em todos os casos. A administração aguda de agomelatina na dose de 25 mg/Kg favoreceu uma redução na latência para a fuga, o que não foi evidenciado para as demais doses, nem após tratamento crônico com a dose de 50 mg/Kg. Em relação à histologia hepática após a administração crônica de agomelatina, não foram observadas alterações quando comparado ao grupo controle. Os dados aqui obtidos sugerem efeito panicogênico após administração aguda e ausência de efeito comportamental, bem como de hepatotoxicidade após administração crônica em fêmeas.Dissertação Efeitos do álcool e do enriquecimento ambiental na aprendizagem e no comportamento tipo ansioso em peixe Paulistinha(2017-04-28) Amorim, Ricardo Rodrigues; Luchiari, Ana Carolina; Silva, Priscila Fernandes; ; http://lattes.cnpq.br/7340942504610047; ; http://lattes.cnpq.br/7859231596449028; ; http://lattes.cnpq.br/3558380416529566; Rossato, Janine Inez; ; http://lattes.cnpq.br/8136970112250481; Freitas, Renato Hajenius Aché de; ; http://lattes.cnpq.br/2728329926466893Bebidas alcoólicas são popularmente consumidas em diversas culturas humanas. Porém, o consumo alcoólico excessivo e a longo prazo pode promover danos sociais, físicos e psicológicos de difícil reversão. De fato, o álcool exerce diferentes efeitos no organismo. Baixas concentrações promovem euforia, relaxamento, e alívio do estresse/ansiedade (efeito ansiolítico), e a abstinência, após doses médias crônicas, aumentam o estresse/ansiedade (efeito ansiogênico), podendo interferir na aprendizagem. No entanto, há poucas informações sobre como essa droga altera aspectos cognitivos e psicológicos em situações de estresse/ansiedade que envolvam aprendizagem. O que demanda investigações aprofundadas com a proposição de modelos animais para uso translacional. Diante disso, características como: fácil manutenção e reprodução em laboratório, homologia genética superior a 70% à do genoma humano, e facilidade na administração de fármacos, tornam o peixe paulistinha (Danio rerio) um modelo ideal em pesquisas translacionais que envolvam drogas de abuso. Nesse sentido, o presente trabalho buscou investigar o efeito de diferentes tratamentos alcoólicos (crônico e agudo) no desdobramento da resposta de ansiedade e na aprendizagem associativa aversiva do peixe paulistinha. Para isso, foram testados os efeitos do álcool na aprendizagem associativa aversiva do paulistinha (artigo 1) e os efeitos do álcool e do enriquecimento ambiental (EE) na impossibilidade do peixe evitar um estressor (artigo 2). Os resultados indicaram que comportamentos tipo-ansiosos em paulistinha são alterados por mudanças nas concentrações alcoólicas, no regime de exposição ou no ambiente. Álcool agudo aumenta ansiedade e potencializa a percepção em relação ao eletrochoque. Já o EE promove efeito ansiolítico e diminui a percepção do eletrochoque. Por fim, sugerimos que esse trabalho serve de base para pesquisas neurofisiológicas genéticas e comportamentais sobre os efeitos da interação entre drogas de abuso e ambiente.Tese Estresse, após a aprendizagem, reduz a persistência de uma memória aversiva em ratos(2018-10-19) Dierschnabel, Aline Lima; Cavalcante, Jeferson de Souza; Ribeiro, Alessandra Mussi; ; ; ; Kunicki, Ana Carolina Bione; ; Rossato, Janine Inez; ; Araújo, Mariana Ferreira Pereira de; ; Engelberth, Rovena Clara Galvão Januário;Aprendizagem e memória são fenômenos com características plásticas em resposta as nossas experiências; já as emoções refletem a capacidade de atribuir valências a esses eventos, tornando o aprendizado das memórias aversivas mais propenso a persistir. A persistência da memória é controlada por cascatas de sinalização intracelular após a aprendizagem de uma tarefa comportamental, as quais podem ser moduladas por agentes externos, como o estresse. A modulação sobre funções cognitivas pode se dar a nível sináptico, celular e/ou neural, através de modificações na liberação de neurotransmissores, fosforilação de proteínas quinases, síntese de novas proteínas e conectividade entre regiões importantes para a formação e manutenção de memórias. Assim, o objetivo do nosso trabalho foi investigar a modulação exercida pelo estresse agudo, aplicado após o treino, sobre a persistência de uma memória aversiva em ratos submetidos à esquiva discriminativa em labirinto em cruz elevado, um aparato que avalia simultaneamente aprendizagem, memória, ansiedade e atividade locomotora. Nossos resultados indicaram que o tempo de persistência da memória nessa tarefa é de 5 dias, acompanhado de um aumento na expressão de Zif268 18 horas após o treinamento na região CA1 do hipocampo dorsal. Estresse aplicado após o treinamento prejudicou o armazenamento persistente desta memória, e diminuiu a expressão de Zif268 18 horas após o treinamento. Além disso, diminuiu a expressão de C-fos 1 hora após o treinamento. O mecanismo que controla a diminuição na expressão de C-fos e Zif268 em períodos tão separados ainda não é claro. Contudo, sugerimos que o aumento na liberação de glicocorticoides após o evento estressor desregula a sinalização da via das MAPK/ERK, JNK e p38MAPK em neurônios piramidais no hipocampo dorsal, levando a uma expressão disfuncional de genes imediatos nestes neurônios.Artigo GluN2B and GluN2A containing NMDAR are differentially involved in extinction memory destabilization and restabilization during reconsolidation(Springer Science and Business Media LLC, 2021-01-08) Radiske, Andressa; Gonzalez, Maria Carolina; Ferreira, Diana Aline Nôga Morais; Rossato, Janine Inez; Bevilaqua, Lia Rejane Müller; Cammarota, Martín PabloExtinction memory destabilized by recall is restabilized through mTOR-dependent reconsolidation in the hippocampus, but the upstream pathways controlling these processes remain unknown. Hippocampal NMDARs drive local protein synthesis via mTOR signaling and may control active memory maintenance. We found that in adult male Wistar rats, intra dorsal-CA1 administration of the non-subunit selective NMDAR antagonist AP5 or of the GluN2A subunit-containing NMDAR antagonist TCN201 after step down inhibitory avoidance (SDIA) extinction memory recall impaired extinction memory retention and caused SDIA memory recovery. On the contrary, pre-recall administration of AP5 or of the GluN2B subunit-containing NMDAR antagonist RO25-6981 had no effect on extinction memory recall or retention per se but hindered the recovery of the avoidance response induced by post-recall intra-CA1 infusion of the mTOR inhibitor rapamycin. Our results indicate that GluN2B-containing NMDARs are necessary for extinction memory destabilization whereas GluN2A-containing NMDARs are involved in its restabilization, and suggest that pharmacological modulation of the relative activation state of these receptor subtypes around the moment of extinction memory recall may regulate the dominance of extinction memory over the original memory traceArtigo Hippocampal CaMKII inhibition induces reactivation-dependent amnesia for extinction memory and causes fear relapse(Springer Science and Business Media LLC, 2023-12) Radiske, Andressa; Castro, Carla Miranda de; Rossato, Janine Inez; Gonzalez, Maria Carolina; Cammarota, Martín PabloHippocampal GluN2B subunit-containing NMDAR (GluN2B-NMDAR) activation during recall destabilizes fear extinction memory, which must undergo brain-derived neurotrophic factor (BDNF)-dependent reconsolidation to persist. Ca2+/calmodulin-dependent protein kinase II (CaMKII) is a Ser/Thr protein kinase essential for hippocampus-dependent memory processing that acts downstream GluN2B-NMDAR and controls BDNF expression, but its participation in fear extinction memory reconsolidation has not yet been studied. Using a combination of pharmacological and behavioral tools, we found that in adult male Wistar rats, intra dorsal-CA1 administration of the CaMKII inhibitors autocamtide-2-related inhibitory peptide (AIP) and KN-93, but not of their inactive analogs scrambled AIP and KN-92, after fear extinction memory recall impaired extinction and caused GluN2B-NMDAR-dependent recovery of fear. Our results indicate that hippocampal CaMKII is necessary for fear extinction reconsolidation, and suggest that modulation of its activity around the time of recall controls the inhibition that extinction exerts on learned fearTCC Implementação da técnica de registro extracelular multicanal no cérebro de roedores in vivo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-13) Araújo, Raquel Lúcia Souto de; Cammarota, Martín Pablo; Arrais Júnior, Ernano; http://lattes.cnpq.br/4024477389642547; 0000-0001-9741-5074; http://lattes.cnpq.br/4888317387600937; http://lattes.cnpq.br/0623474419062785; Radiske, Andressa; 0000-0002-8945-3182; http://lattes.cnpq.br/0783119632703107; Rossato, Janine Inez; 0000-0002-7980-5842; http://lattes.cnpq.br/8136970112250481As técnicas de aquisição do sinal cerebral podem ser não invasivas ou invasivas. Nas técnicas não invasivas a mais utilizada é a de superfície, conhecida como EEG, enquanto nas técnicas invasivas, o ECOG é a mais difundida. Em ratos, a matriz de microeletrodos multicanal é um dispositivo de registro eletrofisiológico extracelular que permitiu avanços na área ao viabilizar o monitoramento prolongado e simultâneo de diversas células. Portanto, se faz necessário a elaboração documentada de protocolos eficientes de manufatura desses dispositivos. O objetivo deste trabalho é a implementação da técnica de registro extracelular multicanal no cérebro de roedores in vivo. Para isso, foram confeccionadas e implantadas duas matrizes de 16 microeletrodos na região CA1 do hipocampo de ratos Wistar adultos. Os resultados demonstram que o dispositivo confeccionado e implantado é capaz de realizar o registro eletrofisiológico. Com a implementação da técnica, é possível investigar distintas camadas de grupos neuronais em uma determinada região.TCC Investigação do padrão de expressão da CaMKII após o aprendizado na tarefa de reconhecimento de objetos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-08-08) Silva, Líginy Monique Rodrigues; Rossato, Janine Inez; http://lattes.cnpq.br/8136970112250481; http://lattes.cnpq.br/8570340476726050; Giordani , Raquel Brandt; http://lattes.cnpq.br/5032750980466610; Gonzalez, Maria Carolina; http://lattes.cnpq.br/4560931690994322A memória é um fenômeno complexo e vital para a cognição humana e animal, permitindo a retenção e a recuperação de informações essenciais para o aprendizado e a tomada de decisões. A experiência mental da memória é subjetiva e, portanto, não é possível avaliá-la diretamente em espécies não humanas, com isso tarefas que empregam modelos animais, como a tarefa de reconhecimento de objetos podem ser empregadas. Esse modelo é amplamente estudado para avaliar memórias declarativas, que são as mais afetadas nas doenças degenerativas, como a Doença de Alzheimer - DA. Os estudos indicam que o sistema hipocampal desempenha um papel chave durante o processamento da memória de reconhecimento. A homeostase do Ca2+ parece estar em desequilíbrio na DA, levando ao prejuízo cognitivo acentuado. Os níveis intracelulares dos íons Ca2+ regulam algumas proteínas que desempenham papel chave no processamento mnemônico, como a CaMKII, que está particularmente enriquecida no hipocampo e localizada na densidade pós-sináptica. Portanto, o isolamento e quantificação de proteínas sinápticas é uma técnica necessária e útil para obter informações sobre as formas como os neurônios respondem aos estímulos e alteram a eficácia sináptica. Nosso trabalho mostrou que nosso protocolo de isolamento sináptico gera uma fração sinaptossomal crua enriquecida com proteínas da densidade pós-sináptica; e que, através da utilização dessa fração observamos um aumento da expressão da isoforma fosforilada, pCaMKII, Thr286, logo após o treinamento na tarefa de reconhecimento de objetos.Artigo mTOR inhibition impairs extinction memory reconsolidation(Cold Spring Harbor Laboratory, 2020-12-15) Radiske, Andressa; Gonzalez, Maria Carolina; Ferreira, Diana Aline Nôga Morais; Rossato, Janine Inez; Bevilaqua, Lia Rejane Müller; Cammarota, Martín PabloFear-motivated avoidance extinction memory is prone to hippocampal brain-derived neurotrophic factor (BDNF)-dependent reconsolidation upon recall. Here, we show that extinction memory recall activates mammalian target of rapamycin (mTOR) in dorsal CA1, and that post-recall inhibition of this kinase hinders avoidance extinction memory persistence and recovers the learned aversive response. Importantly, coadministration of recombinant BDNF impedes the behavioral effect of hippocampal mTOR inhibition. Our results demonstrate that mTOR signaling is necessary for fear-motivated avoidance extinction memory reconsolidation and suggests that BDNF acts downstream mTOR in a protein synthesis-independent manner to maintain the reactivated extinction memory traceArtigo NMDARs control object recognition memory destabilization and reconsolidation(Elsevier BV, 2023-04) Rossato, Janine Inez; Radiske, Andressa; Gonzalez, Maria Carolina; Apolinário, Gênedy Karielly da Silva; Araújo, Raquel Lúcia Souto de; Bevilaqua, Lia Rejane Muller; Cammarota, Martín PabloObject recognition memory (ORM) allows identification of previously encountered items and is therefore crucial for remembering episodic information. In rodents, reactivation during recall in the presence of a novel object destabilizes ORM and initiates a Zif268 and protein synthesis-dependent reconsolidation process in the hippocampus that links the memory of this object to the reactivated recognition trace. Hippocampal NMDA receptors (NMDARs) modulate Zif268 expression and protein synthesis and regulate memory stability but their possible involvement in the ORM destabilization/reconsolidation cycle has yet to be analyzed in detail. We found that, in adult male Wistar rats, intra dorsal-CA1 administration of the non-subunit selective NMDAR antagonist AP5, or of the GluN2A subunit-containing NMDAR antagonist TCN201, 5 min after an ORM reactivation session in the presence of a novel object carried out 24 h post-training impaired retention 24 h later. In contrast, pre-reactivation administration of the GluN2B subunit-containing NMDAR antagonist RO25-6981 had no effect on ORM recall or retention but impeded the amnesia caused by Zif268 silencing and protein synthesis inhibition in dorsal CA1. Our results indicate that GluN2B-containing hippocampal NMDARs are necessary for ORM destabilization whereas GluN2A-containing NMDARs are involved in ORM reconsolidation, and suggest that modulation of the relative activity of these receptor subtypes during recall regulates ORM persistenceTese O papel da proteína PKMζ na reconsolidação da memória espacial(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-03-28) Oliveira, João Rodrigo de; Cammarota, Martin Pablo; Rossato, Janine Inez; https://orcid.org/0000-0001-9741-5074; http://lattes.cnpq.br/4888317387600937; http://lattes.cnpq.br/5484542566865202; Gavioli, Elaine Cristina; Rachetti, Vanessa de Paula Soares; Radiske, Andressa; Lima, Ramón HypolitoUm requisito fundamental da vida cotidiana é codificar e evocar com sucesso a localização de objetos, pontos de referência ou locais no espaço. A perda desta capacidade é um dos primeiros sintomas de comprometimento cognitivo na Doença de Alzheimer, sendo frequentemente investigada em roedores utilizando o labirinto aquático de Morris (LAM). Durante o treino no LAM os animais utilizam pistas espaciais para formar uma representação espacial do entorno e as utilizam para encontrar uma plataforma submersa que serve como escape. Contudo, se a plataforma não é encontrada, os animais devem reavaliar sua memória e, provavelmente, modificá-la através de um processo de reconsolidação. Foi sugerido que o hipocampo participa da reconsolidação de vários tipos de memória através de mecanismos que envolvem a sinalização mediada pela PKMζ, uma isoforma atípica da PKC, que tem sido implicada na manutenção da memória de longa duração. No entanto, o papel desta proteína na reconsolidação da memória espacial ainda não é entendido. Este trabalho investigou a participação da PKMζ na reconsolidação da memória espacial em ratos Wistar. Observamos que a infusão intra-hipocampal de ZIP, peptídeo inibidor da PKMζ, ou do oligonucleotídeo antisense para PKMζ, imediatamente após um teste na ausência de plataforma de escape, impede a persistência da memória espacial. O efeito amnésico promovido pelo ZIP é bloqueado pela administração pré-teste do antagonista dos receptores NMDA-GluN2B, e pela inibição do proteassomo. Também encontramos que a amnésia promovida por ZIP é mimetizada pela inibição da inserção de receptores AMPA na sinapse, e revertida pela co-infusão de um bloqueador da internalização destes receptores. Essas descobertas indicam que a PKMζ hipocampal é essencial para a persistência de uma preferência espacial após sua reativação não reforçada, em de uma estreita janela de tempo, e que esse efeito pode ser mediado via modulação da atividade dos receptores AMPA.Artigo On the effect of hippocampal c-Jun N-terminal kinase inhibition on object recognition memory(Frontiers Media SA, 2022-12) Rossato, Janine Inez; Radiske, Andressa; Gonzalez, Maria Carolina; Bevilaqua, Lia Rejane Muller; Cammarota, Martín Pabloc-Jun N-terminal kinase (JNK) phosphorylates the transcription factor c-Jun in response to stress stimuli and contributes to both hippocampal synaptic plasticity and memory processing in mammals. Object recognition memory (ORM) is essential for remembering facts and events. In rodents, ORM consolidation and reconsolidation require a functional hippocampus. However, the possible involvement of hippocampal JNK on ORM processing has not yet been studied. Here we show that when injected into dorsal CA1 5 min, but not 6 h, after training adult male rats in the novel object recognition learning task, the JNK inhibitor SP600125 impaired ORM for at least 7 days without affecting exploratory activity, short-term ORM retention, or the functional integrity of the hippocampus. SP600125 did not hinder ORM retention when given in CA1 after a memory reactivation session carried out 24 h post-training in the presence of the same two objects presented during the training session, but caused time-dependent amnesia when one of the objects presented at training was replaced by a different but behaviorally equivalent novel one. Taken together, our results indicate that hippocampal JNK activity is necessary for ORM consolidation and reconsolidation but not for ORM recall or short-term retentionTese Papel da CaMKII hipocampal no processamento das memórias de reconhecimento de objetos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-07-12) Apolinário, Gênedy Karielly da Silva; Cammarota, Martin Pablo; Rossato, Janine Inez; https://orcid.org/0000-0002-7980-5842; http://lattes.cnpq.br/8136970112250481; https://orcid.org/0000-0001-9741-5074; http://lattes.cnpq.br/4888317387600937; http://lattes.cnpq.br/3926008068812771; Gavioli, Elaine Cristina; http://lattes.cnpq.br/1759328747578795; Rachetti, Vanessa de Paula Soares; Medina, Jorge Horácio; Moraes, Grace Schenatto PereiraInformações adquiridas podem ser estabilizadas em memórias de longa duração (MLD) por meio de um processo dependente de síntese proteica e expressão gênica denominado consolidação. A evocação é capaz de desestabilizar as MLD que podem ser modificadas e, para persistirem, devem passar por um novo processo dependente de síntese proteica e expressão gênica denominado reconsolidação. A reconsolidação acontece em duas etapas e atua sobre um traço mnemônico já existente. A primeira, chamada desestabilização, deixa o traço mnemônico reativado em um estado maleável e passível de modificação, a segunda, chamada restabilização, permite que o traço mnemônico se torne novamente estabilizado. As memórias de reconhecimento de objetos (MRO) são representações declarativas essenciais para recordar conhecimentos e eventos. De fato, um dos primeiros sintomas da doença de Alzheimer é o declínio desse tipo de memória. O estudo das proteínas sinápticas hipocampais foi fundamental para o melhor entendimento dos mecanismos da memória nas últimas décadas. No entanto, o papel dessas proteínas no processamento das MRO permanece pouco compreendido. Investigamos o papel da proteína quinase II dependente de cálcio/calmodulina (CaMKII) hipocampal no processamento da MRO. Nossos resultados demonstram que, em ratos, (1) a CaMKII hipocampal é fundamental para a consolidação da MRO, (2) esse resultado é observado tanto em machos como em fêmeas, (3) a inibição da CaMKII não impede aprendizados futuros nem prejudica os já consolidados, (4) a CaMKII hipocampal é essencial para a desestabilização da MRO, mas não para a sua restabilização, (5) o processo de desestabilização da MRO induz o acoplamento de amplitude de fase teta-gama hipocampal que é impedido pela inibição da CaMKII. Entendemos que a regulação dos mecanismos de ativação dados pela CaMKII é de extrema importância para os processos fisiológicos e, logo, seu estudo, para a compreensão de como desordens neurológicas se desenvolvem.Dissertação Papel da PKA cortical na formação da memória de reconhecimento de objetos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-09-28) Araújo, Raquel Lúcia Souto de; Cammarota, Martin Pablo; Rossato, Janine Inez; https://orcid.org/0000-0002-7980-5842; http://lattes.cnpq.br/8136970112250481; https://orcid.org/0000-0001-9741-5074; http://lattes.cnpq.br/4888317387600937; http://lattes.cnpq.br/0623474419062785; Laplagne, Diego Andres; Gonzalez, Maria CarolinaMemória de reconhecimento é um componente central das memórias declarativas. Falhas no processamento dessas memórias acarretam consequências severas que caracterizam os sintomas iniciais em pacientes com declínio cognitivo, como a Doença de Alzheimer. A tarefa de reconhecimento de objeto novo é utilizada para avaliar os mecanismos moleculares envolvidos no processamento de memória de reconhecimento que requer detecção de novidade no ambiente. Diferentes regiões do cérebro são necessárias para discriminar objetos. O córtex pré-frontal medial (mPFC) e o hipocampo desempenham funções distintas durante o processamento deste tipo de memória. A dopamina é importante para a detecção de novidade e a sinalização mediada pela ativação de receptores D1/D5 é mediada pela proteína cinase ativada por AMPc, PKA. O objetivo deste trabalho foi avaliar o papel da PKA cortical na formação da memória de reconhecimento de objetos em ratos. Foram utilizados ratos Wistar adultos e de meia idade, machos e fêmeas, implantados bilateralmente com cânulas no mPFC. Nossos resultados demonstram que, em ratos, a consolidação da memória de reconhecimento de objetos de longa duração requer a ativação da PKA no mPFC logo após o treino. Sexo, idade e período do ciclo claro/escuro não interferem na formação deste tipo de memória e a inibição da PKA nestes indivíduos também induz amnésia. A inibição da PKA também impede a formação da memória de reconhecimento de objetos de curta duração. Com esses achados, podemos inferir que a PKA no mPFC é fundamental para a formação das memórias de reconhecimento de objetos.Tese O papel de oscilações beta2 e de interneurônios OLMα2 da região CA1 do hipocampo de camundongos na memória de reconhecimento de objetos(2016-10-04) França, Arthur Sérgio Cavalcanti de; Tort, Adriano Bretanha Lopes; Leão, Richardson Naves; ; http://lattes.cnpq.br/0683942077872227; ; http://lattes.cnpq.br/3181888189086405; ; http://lattes.cnpq.br/4816508007507009; Laplagne, Diego Andres; ; http://lattes.cnpq.br/0293416967746987; Rossato, Janine Inez; ; http://lattes.cnpq.br/8136970112250481; Cunha, Cláudio da; ; Barbosa, Flávio Freitas; ; http://lattes.cnpq.br/3611261597113820O hipocampo é relacionado com a formação de memórias explicitas e com a capacidade de reconhecer novos objetos. No presente trabalho visamos contribuir para uma maior compreensão do papel da região CA1 do hipocampo nestes processos. Através da aplicação de técnicas de eletrofisiologia, comportamento animal, psicofarmacologia e optogenética em camundongos transgênicos e selvagens, encontramos que células OLMα2 do CA1 atuam na codificação da representação de objetos em uma tarefa de reconhecimento de objetos, e também influenciam a codificação de memórias aversivas em uma tarefa associativa de medo ao contexto. Além disso, descrevemos uma nova atividade oscilatória no potencial de campo local do CA1 na frequência beta 2 (23-30 Hz), que é caracteristicamente transitória e ligada à detecção de novos objetos durante uma tarefa de reconhecimento de objetos. Estes resultados sugerem potenciais mecanismos celulares e de rede neuronal na região CA1 subjacentes ao seu papel na formação de memórias e na detecção de novidade.TCC Papel do sistema Nociceptina/Orfanina FQ – receptor NOP no processamento da memória de reconhecimento de objetos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-12-14) Santos, Elis Brisa dos; Rossato, Janine Inez; https://orcid.org/0000-0002-7980-5842; http://lattes.cnpq.br/8136970112250481; https://orcid.org/0000-0001-7367-9243; http://lattes.cnpq.br/0419800615782483; Radiske, Andressa; https://orcid.org/0000-0002-8945-3182; http://lattes.cnpq.br/0783119632703107; Gavioli, Elaine Cristina; https://orcid.org/0000-0001-8967-1369; http://lattes.cnpq.br/1759328747578795A nociceptina/orfanina FQ (N/OFQ) é um peptídeo endógeno de 17 aminoácidos relacionado aos peptídeos opióides, mas que possui seu próprio receptor, NOP. Em sua via canônica, a atividade do receptor NOP medeia abertura e fechamento de canais iônicos que induzem a inibição da atividade neural e, por estar amplamente distribuídos no SNC, sendo particularmente abundantes em áreas corticais e límbicas (hipocampo, giro denteado, áreas septais e amígdala), sugere-se que esse receptor esteja diretamente associado ao processamento cognitivo complexo. De fato, o sistema N/OFQ - NOP é capaz de modular o processamento nociceptivo, de aprendizado, do estado emocional, do controle neuroendócrino, da ingestão de alimentos, do controle motor e das vias de recompensa e prazer. Trabalhos anteriores demonstraram que o receptor NOP participa da formação de diversas memórias, como as aversivas e espaciais, porém pouco se sabe de sua participação nas memórias de reconhecimento. O objetivo central deste trabalho é avaliar o papel do sistema N/OFQ - NOP hipocampal nas diferentes fases do processamento da memória de reconhecimento de objetos, utilizando ratos como modelos experimentais. Como principais achados, verificamos que a ativação dos receptores NOP hipocampais antes da sessão de treino, prejudica a formação da memória de reconhecimento, porém quando administrada imediatamente após o treino esse efeito amnésico não é observado, mostrando que esse receptor tem papel na formação do engrama mnemônico, porém não na sua estabilização a longo prazo. Para garantir que esse efeito não ocorreu em detrimento de fatores inespecíficos, verificamos que as diferentes doses utilizadas nesse estudo não foram capazes de modificar o comportamento exploratório e ambulatório dos animais, tampouco modificou estados relacionados à ansiedade nos animais experimentais. Esses achados representam avanços no entendimento da ação do receptor NOP na região do hipocampo e abre caminho para que novos estudos envolvendo sua ação em outros processos cognitivos sejam realizados.Tese Papel do sistema peptidérgico da nociceptina/orfanina FQ no comportamento depressivo em camundongos(2018-11-23) Holanda, Victor Anastácio Duarte; Gavioli, Elaine Cristina; ; ; Belchior, Hindiael Aeraf; ; Rossato, Janine Inez; ; Araújo, Mariana Ferreira Pereira de; ; Patrocínio, Silvânia Maria Mendes Vasconcelos;Introdução: A nociceptina/orfanina FQ (N/OFQ) é o ligante endógeno de um receptor acoplado a proteína Gi, denominado receptor NOP. Tanto a N/OFQ quanto o receptor NOP são amplamente expressos em áreas envolvidas no processamento das emoções. Evidências clínicas e pré-clínicas sugerem efeito antidepressivo decorrente do bloqueio do receptor NOP. Este estudo tem como objetivo investigar o papel do sistema peptidérgico da N/OFQ-receptor NOP na modulação do comportamento depressivo em camundongos. Metodos: Camundongos machos Swiss e CD-1 e camundongos knockout para o receptor NOP (NOP(-/-)) foram empregados neste estudo. Para avaliar o comportamento do tipo depressivo dos animais foram utilizados o teste da natação forçada (TNF) e o modelo do desamparo aprendido (DA). Na primeira etapa deste estudo, os efeitos de agonistas, antagonistas e fenótipo de camundongos NOP(-/-) foram investigados no desenvolvimento do comportamento desamparado. Em seguida, foi avaliado o efeito da co-administração de agonistas NOP e fármacos antidepressivos clássicos no TNF e DA. Resultados: Os agonistas NOP, Ro 65- 6570 (0,01-1 mg/kg, ip) e MCOPPB (0,1-10 mg/kg, ip), pré-sessões de indução, aumentaram a porcentagem de camundongos que desenvolvem o comportamento de desamparo. Em contraste, o bloqueio do receptor NOP com o antagonista SB-612111 (1-10 mg/kg, ip) reduziu a porcentagem de camundongos exibindo comportamento desamparado e resultados semelhantes foram observados em camundongos NOP(-/-). Porém, sob a mesma condição experimental, a nortriptilina (20 mg/Kg, ip) não alterou a aquisição de comportamento desamparado. Na segunda parte desse estudo, a administração de fluoxetina, nortriptilina, R-ketamina e SB-612111 induziu efeito semelhante ao antidepressivo no TNF. A administração aguda dos agonistas NOP, N/OFQ e Ro 65-6570, não induziu nenhuma alteração comportamental. No entanto, a coadministração de N/OFQ e Ro 65-6570 bloqueou a expressão do comportamento do tipo antidepressivo de SB-612111, fluoxetina e nortriptilina, mas não R-ketamina, no TNF. Da mesma forma, a injeção sistêmica de SB612111, nortriptilina e R-ketamina reverteu o comportamento desamparado dos camundongos expostos ao DA. A co-administração de Ro 65-6570 bloqueou o efeito antidepressivo do SB-612111 e nortriptilina, mas não R-ketamina. Conclusão: A ativação da sinalização do receptor NOP facilita, enquanto o seu bloqueio impede a aquisição do comportamento desamparado. Ainda, a ativação do receptor NOP interfere no efeito antidepressivo de fármacos monoaminérgicos, como a nortriptilina e fluoxetina, mas não R-ketamina. Em última análise, esses achados indicam um perfil pró-depressivo induzido pela ativação da sinalização do receptor NOP durante um evento estressante, bem como contribuem para investigar o papel exercido pelo sistema N/OFQ-receptor NOP na regulação dos estados de humor.Artigo Reactivation-dependent amnesia for object recognition memory is contingent on hippocampal theta-gamma coupling during recall(Cold Spring Harbor Laboratory, 2022-01) Gonzalez, Maria Carolina; Radiske, Andressa; Ocazionez, Sergio Andrés Conde; Rossato, Janine Inez; Bevilaqua, Lia Rejane Muller; Cammarota, Martín PabloHippocampal dopamine D1/D5 receptor-dependent destabilization is necessary for object recognition memory (ORM) updating through reconsolidation. Dopamine also regulates hippocampal theta and gamma oscillations, which are involved in novelty and memory processing. We found that, in adult male rats, ORM recall in the presence of a novel object, but not in the presence of a familiar one, triggers hippocampal theta-gamma coupling. Hippocampal theta-gamma coupling (hPAC) does not happen when ORM destabilization is prevented by blocking D1/D5 receptors, but artificial hPAC generation during recall in the presence of a familiar object enables the amnesic effect of reconsolidation inhibitors. Therefore, hPAC controls ORM destabilization, and its modulation could increase reconsolidation-based psychotherapy efficacy