Navegando por Autor "Rolim, Débora Câmara"
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TCC Perfil dos transtornos mentais relacionados ao trabalho no Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-05) Rolim, Débora Câmara; Barros, Wanessa Cristina Tomaz dos Santos; 0000-0002-1924-3278; http://lattes.cnpq.br/1499146101830829; 0000-0002-6910-7338; http://lattes.cnpq.br/9345891179547891; Oliveira, Luciane Paula Batista Araújo de; 0000-0003-1629-8991; http://lattes.cnpq.br/6856229797544372; Magalhães, Adriana Gomes; 0000-0002-0279-5930; http://lattes.cnpq.br/5918222264099117A reestruturação da economia, trouxe mudanças significativas nas relações de emprego e nos processos produtivos. Nesses contextos de trabalho, observam-se intensificação das exposições ocupacionais já habituais, com impacto na saúde física e mental, gerando um novo perfil de morbimortalidade. O objetivo deste artigo é descrever o perfil sociodemográfico e clínico dos transtornos mentais relacionados ao trabalho notificados no Brasil. Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo. Foram utilizados os dados provenientes da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) realizada em 2019 pelo instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com o Ministério da Saúde. Amostra de 204 adultos. Os dados foram extraídos entre agosto e outubro de 2023. Analisados por meio do software estatístico SPSS, versão temporária 25.0. Foram calculadas as frequências absolutas e relativas (%), medidas de tendência central e de dispersão dos dados e teste Quiquadrado, para avaliar a associação entre as variáveis sendo adotado o nível de significância de 5%. Os transtornos mentais relacionados ao trabalho no Brasil, acometem mais as pessoas que são do sexo feminino (%), com faixa etária até 42 anos de idade (%), de cor parda (%), residentes na região Nordeste (%), estado civil solteiro (%). A maioria possui renda de até R$2.000,00 (%) e com ensino médio completo(%), que afirmam consumir bebida alcóolica(%),negam tabagismo(%) e não praticam atividades físicas(%). Sobre o trabalho, a maioria possui apenas um vínculo empregatício (%),em empresa privada(%), com carga horária de 31 a 45 horas semanais(%) e carteira assinada (%). Depressão (%) e a categoria “outros diagnósticos” (%) foram os mais presentes observados. A maioria não possuía plano de saúde (%) e apresentavam problemas com sono(%), disposição , interesse , apetite e humor (%) em mais das metades dos dias durante as últimas duas semanas. Conclui-se que se faz necessário o desenvolvimento de políticas públicas e ações destinadas a trabalhadores com sofrimento mental, para que sejam assistidos em sua integralidade, considerando aspectos biopsicossociais.