Navegando por Autor "Rocha, Ligia Moreira da"
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Tese Ecologia humana e manejo participativo da pesca do búzio Anomalocardia brasiliana (Gmelin, 1791) (Bivalvia: Veneridae) na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Estadual Ponta do Tubarão (RN)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-02-28) Rocha, Ligia Moreira da; ; http://lattes.cnpq.br/4504391027763184; ; http://lattes.cnpq.br/3040297463116273; Carvalho, Adriana Rosa; ; http://lattes.cnpq.br/1951710128353552; Silvano, Renato Azevedo Matias; ; http://lattes.cnpq.br/8546785979905053; Costa, Rodrigo Silva da; ; Leite, Tatiana Silva; ; http://lattes.cnpq.br/1003039770050759Áreas Protegidas costeiras e marinhas são criadas para conservar a biodiversidade e manter os recursos pesqueiros. No entanto, muitas vezes envolvem comunidades litorâneas em situação de pobreza e que têm a pesca (e a mariscagem) como principal fonte de alimento e renda. Assim, objetivos econômicos, sociais e de conservação se sobrepõem. Neste processo, entender o comportamento dos pescadores é essencial, já que são usuários diretos dos recursos marinhos e seu comportamento afeta o sistema pesqueiro. Apesar da pesca de invertebrados fazer parte da historia de ocupação humana das áreas costeiras e ser importante fonte de alimento e renda na America Latina, faltam pesquisas para o manejo destes recursos. Esta pesquisa teve como objetivo entender a pesca artesanal do búzio Anomalocardia brasiliana (Gmelin, 1791) (Bivalvia: Veneridae), molusco bivalve com alto valor social no nordeste brasileiro, e propor estratégias de manejo participativo para o mesmo. A pesquisa foi realizada na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Estadual Ponta do Tubarão (RDSEPT, RN), onde pouco se conhecia sobre a forma de exploração desta espécie e seus usuários, seguindo o padrão nacional de invisibilidade que a atividade tem no Brasil. Através de entrevistas, monitoramento participativo e acompanhamento da pesca no período de janeiro/2010 a maio/2011, foi possível: a) identificar quem mariscava (perfil e frequência na maré), b) registrar a pesca (os locais e formas de extração, as quantidades extraídas, as formas de beneficiamento e o tempo gasto na atividade), c) discutir a sustentabilidade socio econômica da atividade, e d) envolver as famílias no levantamento e análise de dados. Com o conhecimento gerado recomenda-se um arranjo institucional participativo para a mariscagem, envolvendo co-manejo, acordo de pesca, defeso diferenciado e melhorias para a cadeia produtiva do búzio (como preço mínimo para a carne, fortalecimento de redes de produtores e campanhas de valorização do produto). A partir do envolvimento com outras comunidades marisqueiras, foi também possível fazer uma descrição detalhada sobre como a mariscagem acontece no Nordeste brasileiro. Por fim, comparando-se a experiência do Projeto Gente da Maré, envolvendo comunidades marisqueiras no Nordeste brasileiro, e a da implantação da Reserva Extrativista Marinha do Pirajubaé (SC), analisou-se os avanços e as dificuldades existentes nas iniciativas que envolveram co-manejo de A. brasiliana no BrasilDissertação Predação de ninhos de tartarugas marinhas e avaliação de métodos de mitigação nas praias da Barreira do Inferno, Parnamirim/RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-02-12) Carmo, Hayane Montenegro de Aquino; Corso, Gilberto; Mühlen, Eduardo Matheus Von; ; ; ; Soares, Bruno Lobão; ; Rocha, Ligia Moreira da;Das sete espécies de tartarugas marinhas do planeta, cinco ocorrem no Brasil e estão na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas de Extinção da IUCN. Como as tartarugas marinhas são migratórias, se alimentando rotineiramente nas águas de um país e desovando nas praias de outro, todas as nações devem trabalhar juntas na proteção das espécies. Sendo assim, compreender a atividade dos predadores de ninhos de tartarugas marinhas ameaçadas de extinção é um dos fatores necessários para o planejamento de estratégias de conservação das espécies. Esta dissertação, composta de quatro capítulos. O primeiro traz uma introdução geral sobre as tartarugas marinhas e a predação de ninhos, uma das principais ameaças naturais a essas populações. Afim de minimizar as predações dos ninhos na área do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), Parnamirim/RN, Brasil, o segundo capítulo trata de uma extensa revisão bibliográfica, que conta com 57 artigos. Identificando a prevalência dos mamíferos carnívoros como predadores e melhor eficácia dos métodos mitigatórios não letais. No terceiro capítulo, foi realizado o levantamento das ocorrências de predações de ninhos no CLBI, usando dados históricos do TAMAR entre as temporadas de 2005/2006 até 2017/2018. A atividade predatória na área apresentou níveis elevados (acima de 50%) nas últimas temporadas, com a raposa (Cerdocyon thous) como principal espécie predadora, seguida pelo tatu peba (Euphractus sexcinctus). Já no quarto capítulo, realizado in loco, foram testados cinco diferentes métodos para mitigar a predação dos ninhos de tartarugas marinhas na área do CLBI voltados para a raposa (Cerdocyon thous): controle, guia e estaca, tela galvanizada, pó de pimenta e bandeira. Durante o experimento, ocorreu uma diminuição na porcentagem de predação para 33%. Observou-se que a bandeira e a tela tiveram menor ocorrências de predação. Além disso, as visitações da raposa diminuíram ao longo da vida do ninho, em oposição com as escavação e predação que são mais intensas na pós postura e eclosão do ninho. Os resultados deste trabalho ressaltam a importância dos esforços de monitoramento na área de estudo para a conservação e manejo da população de tartarugas de pente (Eretmochelys imbricata).