Navegando por Autor "Rocha, Carolina Nicácia Oliveira da"
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Tese Práticas de letramento mobilizadas em sala de aula virtual por docentes da educação básica da rede federal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-12-15) Rocha, Carolina Nicácia Oliveira da; Oliveira, Maria do Socorro; Marques, Ivoneide Bezerra de Araújo Santos; 32252560487; http://lattes.cnpq.br/9947435577598028; http://lattes.cnpq.br/6720657795281498; http://lattes.cnpq.br/0075495282965804; Paz, Ana Maria de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/3154455138181144; Rocha, Ana Virginia Lima da Silva; http://lattes.cnpq.br/6906269867710577; Reinaldo, Maria Augusta Gonçalves de Macedo; http://lattes.cnpq.br/0323008945925363; Melo, Nadia Maria Silveira Costa de; http://lattes.cnpq.br/1868232750766520Frente ao novo cenário mundial, marcado pela Pandemia ocasionada pelo novo Coronavírus – Covid-19 - (Sars-CoV-2), a internet se tornou uma ferramenta essencial para todos, inclusive para os profissionais da educação ministrarem suas aulas no formato remoto. Nesse cenário desafiador, ter como objeto de pesquisa a sala de aula virtual é instigante. Perante esse fenômeno, traçamos como objetivo geral analisar as práticas de letramento de professores do ensino médio integrados à educação profissional no ensino remoto emergencial. Ancorada na Linguística Aplicada, com base na abordagem qualitativa, de teor etnográfico, esta pesquisa tem como colaboradores três professores do Instituto Federal da Paraíba, campus Campina Grande-PB, e como instrumentos de pesquisa notas de campo, questionário, entrevista e material didático (exercícios e slides) disponibilizado na sala de aula virtual pelos nossos colaboradores. Adotamos como referencial teórico o conceito de letramento e seus elementos constituintes, como eventos, práticas e agentes; a noção de gestos docentes; a abordagem da pedagogia crítica; a educação no ensino remoto emergencial; e a noção de identidade profissional e digital. Ao explorar os dados, evidenciamos as categorias apresentadas por Hamilton (2000), a saber: elementos visíveis – participantes, ambientes, artefatos e atividades; e elementos não visíveis – participantes ocultos, domínios, recursos e rotinas. A análise dos dados gerados apontou para a mobilização por parte dos professores de práticas de leitura, de escrita e de oralidade no efetivo trabalho docente, no ensino remoto emergencial. Para construir e fazer compreender os objetos de estudo no processo de ensino aprendizagem, nossos colaboradores se utilizaram de gestos didáticos. Assim, eles foram capazes de elaborar situações acionando saberes a fim de construir práticas letradas para a vida profissional dos alunos. A prática dos professores indicou uma abordagem mais crítica, mais reflexiva do ensino, ao tentar dialogar, chamar atenção dos alunos. Em relação à identidade, a análise revela que o professor apresenta uma identidade multifacetada, decorrente da influência de diferentes fatores e contextos (família, escola, vivências, interações). A construção dessa identidade pode ocorrer de forma inconsciente e/ou consciente quando já se sabe a profissão que se quer seguir. Quando isso acontece, há observação e reflexão sobre as ações dos seus (ex) professores. Ser professor no ensino remoto emergencial exigiu aprendizados, paciência e discernimento dos nossos colaboradores para saber lidar com os desafios que surgiram, como a falta de: recursos didáticos e humanos; motivação/compromisso de alunos; feedback. Percebemos que o ensino remoto emergencial ensinou, desafiou e fez com que os professores acionassem seus diversos saberes para fazer o evento acontecer.