Navegando por Autor "Ribeiro, Tatiana Souza"
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TCC Análise da coordenação motora dos membros inferiores de indivíduos com acidente vascular cerebral e indivíduos saudáveis: estudo comparativo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016) Costa, Mayara Fabiana Pereira; Ribeiro, Tatiana Souza; Ribeiro, Tatiana Souza; Fernandes, Aline Braga Galvão Silveira; Silva, Emília Márcia Gomes de Souza eIntrodução: Indivíduos que apresentam sequelas após Acidente Vascular Cerebral (AVC) podem ter sua atividade e participação comprometidas, principalmente se as sequelas envolverem a mobilidade desses sujeitos. Embora apresentem comprometimento mais perceptível no hemicorpo contralateral à lesão encefálica, o hemicorpo ipsilateral também é comprometido em menor grau e apresenta déficits. Dessa forma, sugere-se que o hemicorpo homolateral à lesão também apresenta comprometimento com relação à coordenação motora do membro inferior, quando comparado ao desempenho dos membros inferiores (MMII) de indivíduos saudáveis. Objetivo: Avaliar a coordenação motora do membro inferior não parético (MINP) em pacientes que sofreram AVC, comparando-se ao membro inferior parético (MIP) e aos MMII de indivíduos saudáveis. Método: Foram avaliados 38 pacientes de ambos os sexos, com média de idade de 56,5 anos e tempo médio de sequela de 4,5 meses, com velocidade da marcha inferior a 0,8m/s. Os pacientes foram classificados quanto ao estado cognitivo (Mini-Exame do Estado Mental) e neurológico (escala de AVC do National Institute of Health), sendo posteriormente submetidos ao teste de coordenação motora dos MMII (Lower Extremity Motor Coordination Test – LEMOCOT), aplicado ao MIP e MINP. Os dados dos 38 pacientes foram pareados com valores de referência brasileiros para o LEMOCOT de 38 indivíduos saudáveis, considerando idade, gênero e dominância do membro inferior. A análise estatística foi feita a partir de medidas de tendência central e dispersão, sendo usado o teste de Shapiro-Wilk e testes T para amostras independentes, considerando nível de significância de 5%. Resultados: Quanto aos escores do LEMOCOT, foi observada diferença significativa ao se comparar o MINP ao MIP (P<0,001), com maior comprometimento do MIP. Nas comparações feitas entre o MINP e o membro inferior dominante e não dominante dos saudáveis, verificaram-se menores escores para o MINP nas duas comparações (P<0,001). Quando comparado o MINP ao membro inferior pareado quanto à dominância, também se verificaram menores escores para o MINP (P<0,001). Conclusão: Diante dos resultados obtidos, pode-se concluir que é necessário avaliar o comprometimento da coordenação motora dos pacientes com AVC mesmo no hemicorpo não parético, uma vez que a coordenação se mostrou comprometida nesse hemicorpo. Além da avaliação, sugere-se que, nos programas de reabilitação, sejam incluídas terapias que atuem no hemicorpo não parético.TCC Análise da descarga de peso corporal sobre os membros inferiores de indivíduos com Doença de Parkinson: estudo observacional(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-06-11) Souza, Aline Alves de; Ribeiro, Tatiana Souza; Liliane Santos de Vasconcellos; Ribeiro, Tatiana Souza; Melo, Luciana Protásio de; Santiago, Lorenna Marques de MeloIntrodução: A Doença de Parkinson (DP) é a segunda desordem neurodegenerativa mais prevalente no mundo. Alguns sintomas da DP, como tremor, rigidez e bradicinesia manifestam-se inicialmente de forma unilateral, tanto nos membros superiores quanto inferiores. Essa assimetria de sintomas na DP pode acarretar alterações, por exemplo, durante a manutenção de posturas e a realização da marcha, atividades que requerem um controle bilateral. Assim sendo, acredita-se que os indivíduos com DP também apresentem assimetria durante a descarga de peso corporal entre os membros inferiores. Objetivos: Avaliar a simetria na descarga de peso corporal sobre os membros inferiores de indivíduos com DP durante a posição ortostática. Metodologia: Neste estudo do tipo observacional, foram avaliados 35 indivíduos com DP, sendo homens e mulheres entre 45 e 75 anos, que se encontravam entre a fase leve e moderada da doença. Foram coletadas informações de caráter sociodemográfico e clínico; em seguida, foi avaliada descarga de peso corporal, sendo obtida a força de reação ao solo (FRS) exercida por cada membro inferior. Os dados foram coletados utilizando-se uma plataforma de força, com os participantes na posição de ortostatismo, em repouso e em apoio bipodal. Foram comparados os valores de média e pico da FRS do membro inicialmente mais acometido pela DP com o membro contralateral. Resultados: Não foi encontrada diferença estatisticamente significativa entre os valores da FRS do membro inicialmente mais acometido e do membro contralateral (média da FRS: p=0,08; pico da FRS: p=0,10). Conclusão: Contrariamente ao esperado, a avaliação da descarga de peso no membro inferior inicialmente mais acometido e no membro contralateral não constatou assimetria significativa durante ortostatismo. Tais achados são importantes na medida em que nos permitem direcionar condutas para os déficits que são, de fato, clinicamente significativos na DP.Tese Aprendizagem de máquina aplicada a análise do movimento de membro superior de pessoas com esclerose lateral amiotrófica(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-02-14) Holanda, Ledycnarf Januário de; Lindquist, Ana Raquel Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/6535678775361874; https://orcid.org/0000-0002-9526-0002; http://lattes.cnpq.br/5239750121489363; Ribeiro, Tatiana Souza; https://orcid.org/0000-0002-9611-1076; http://lattes.cnpq.br/6868962363056590; Rodríguez, Denis Delisle; Martins, Emerson Fachin; Andrade, Suellen Mary Marinho dos SantosA Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) causa limitações motoras progressivas que se apresentam de forma distinta em cada paciente. Os comprometimentos relacionados ao membro superior (MS) impactam fortemente no desempenho das atividades da vida diária e independência funcional. O desenvolvimento tecnológico possibilitou a utilização da eletromiografia de superfície (EMGs) e do acelerômetro (ACC) como ferramentas adicionais para análise da função motora aprimorando, desse modo, as ferramentas de avaliação existentes. Essas podem, ainda, ser enriquecidas pela associação de algoritmos de aprendizagem de máquina (AM) que as tornam mais acuradas e precisas para avaliação e podem contribuir para o aperfeiçoamento de recursos de tecnologia assistiva (TA), como órteses. Nesta perspectiva, o objetivo desta tese foi implementar e comparar modelos de AM sobre dados de EMGs e ACC para avaliação da função motora de MS de pessoas com ELA. Os achados desta pesquisa foram divididos em quatro artigos: o artigo 1 consiste em uma revisão de escopo cujo objetivo foi descrever as características de órteses de MS controladas por algoritmos de AM, a partir de informações extraídas de artigos e patentes; e avaliar o risco de viés (PROBAST) dos artigos. 16 artigos e quatro patentes foram inseridas. Nesta revisão, identificamos que as órteses controladas por algoritmos de AM apresentam características físicas e de controle distintas, com divergência nos testes de usabilidade realizados. Os modelos de regressão linear e a EMGs foram as abordagens de controle mais comuns; o risco de viés foi classificados como “não claro” e “alto”. Os artigos 2, 3 e 4 tratam da análise do movimento de MS, a partir dos dados de EMGs e ACC coletados durante a realização de um estudo transversal, aprovado pelo Comitê de Ética do Campus Central da UFRN (CAAE: 25687819.3.0000.5537). O processamento dos dados foi realizado no software Matlab R2022b e a análise estatística, no software Statistical Package for the Social Science (SPSS), versão 20.0. Foram avaliadas 10 pessoas saudáveis e 7 com ELA, a partir de uma ficha de avaliação padronizada e instrumentos de avaliação validados para analisar a condição de saúde da pessoa com ELA e/ou com outras desordens neurológicas e/ou musculoesqueléticas. Os dados de EMGs e ACC foram utilizados para identificação do grau de estacionaridade, usando média, variância e teste de Kwiatkowski–Phillips–Schmidt–Shin (KPSS); linearidade, mediante o cálculo do desvio padrão, teste de Brock, Dechert & Scheinkman (BDS) e teste nonlinear autoregressive exogenous (NLARX); gaussianidade ao aplicar os testes de skewness e kurtosis; e esparsidade usando o índice de gini. Os dados de EMGs foram classificados como não lineares (teste BDS – nível de significância = 1 e razão de detecção = 2,4; teste NLARX – decisão de rejeição = 1 e razão de detecção = 1,5), estacionários (teste KPSS - decisão de rejeição = 0 e p-valor = .1), não normais (teste de skewness - s = -0.77; e kurtosis - h = 3.14) e não esparsos (índice de gini = 83). Os dados de ACC foram categorizados como não linear (teste BDS – nível de significância = 1 e razão de detecção = 29,21; teste NLARX – decisão de rejeição = 1 e razão de detecção = 1,59), não estacionários (teste KPSS - decisão de rejeição = 1 e p-valor = .01), não normais (teste de skewness - s = -0.81; e kurtosis - h = 3.17) e não esparsos (índice de gini = 93). Ambos, os resultados foram mais evidentes em pessoas com ELA. Ao implentarmos classificadores para identificação dos sinais de EMGs de pessoas saudáveis e com ELA, foi observado que o support vector machine (SVM) apresentou a melhor performance, à partir das seguintes métricas observadas: sensitividade - 95,38%, acurácia - 96,74%, e UAR - 98,48%. O SVM treinado com continuous wavelet transform (CWT) alcançou as melhores métricas: acurácia - 97,35% e UAR - 98,69%. Pessoas com ELA possuem propriedades estatísticas do sinal de EMGs e ACC, nível de fadiga, ativação muscular e variação do movimento distintas das de pessoas saudáveis. Essas informações são essenciais para o planejamento terapêutico e para o desenvolvimento de recursos de TA, que viabilizem a melhora da funcionalidade e independência.Tese Aprendizagem de máquina aplicada à execução da marcha em diabéticos tipo 2(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-03-10) Silva, Patrícia Mayara Moura da; Cavalcanti, Fabricia Azevedo da Costa; https://orcid.org/0000-0002-1391-1060; http://lattes.cnpq.br/9579107830132166; https://orcid.org/0000-0002-4055-3289; http://lattes.cnpq.br/2333299768687540; Rodrigues Neto, Abner Cardoso; Vieira, Edgar Ramos; Dantas, Rummenigge Rudson; http://lattes.cnpq.br/1868960602254610; Ribeiro, Tatiana SouzaIntrodução: A diabetes caracteriza-se por um conjunto de doenças metabólicas que podem causar diversas alterações. Uma delas ocorre na função sensório-motora que gera modificações na execução da marcha, como: fase de apoio mais longa, passos mais curtos e inadequada distribuição da pressão plantar. Métodos quantitativos de avaliação das alterações do padrão de marcha podem ser decisivos para traçar estratégias de tratamento. Além disso, eles podem ajudar na prevenção de complicações causadas pela diabetes. Com os avanços das técnicas de aprendizagem de máquina (AM), o reconhecimento automatizado de padrões diante da enorme quantidade de dados vem se tornando uma ferramenta essencial na área médica devido à capacidade de prever complicações clínicas antes que a doença se agrave. Objetivos: investigar modelos de AM sobre dados de avaliação da marcha de pacientes diabéticos, tipo 2, a fim de identificar os padrões de execução de marcha que possam prever complicações clínicas da diabetes. Métodos: O estudo envolveu duas etapas metodológicas: 1) Elaboração de protocolo e Revisão Sistemática; 2) Desenvolvimento e aprimoramento de modelos preditivos de AM não supervisionada e supervisionada para análise exploratória de dados, detecção da diabetes e detecção de complicações clínicas na diabetes baseadas nos níveis de hemoglobina glicada (HbA1c). Os dados para execução do estudo foram fornecidos mediante parceria com a Florida International University (FIU) durante doutorado sanduíche (Edital No. 02/2020 – CAPES/PRINT) entre setembro de 2021 e junho de 2022. Os dados foram pré-processados e implementados em diferentes modelos de AM. Os modelos de AM utilizados foram avaliados quanto a sua eficiência baseando-se na análise de silhouette para AM não supervisionada, métricas de AM supervisionada baseadas na matriz de confusão e estatística convencional adotando-se o nível de significância de 5%. Resultados: Etapa 1 resultou em dois artigos: Artigo 1 - O protocolo já publicado definiu a metodologia a ser seguida na revisão; Artigo 2 - A revisão sistemática, em apreciação, resultou em quatro estudos (208 participantes) incluídos. Dois usaram AM como método preditivo, um utilizou estatística convencional baseada em regressão múltipla stepwise e um o classificador Fuzzy que é um método de incerteza. Os estudos atingiram pelo menos 75% em reportar adequadamente 19 itens do Transparent Reporting of a multivariable prediction model for Individual Prognosis or Diagnosis (TRIPOD). Três dos estudos incluídos foram classificados como alto risco de viés. Etapa 2 resultou em três artigos, em processo de submissão: Artigo 3 – K-Médias separou o conjunto de dados em dois grupos (silhouette = 0,47). Os padrões de velocidade, comprimento do passo e distribuição de pressão plantar da marcha foram estatisticamente diferentes (p < 0,05) entre diabéticos e não diabéticos. Além disso, entre os diabéticos, observou-se uma diferença de estatística significativa (p < 0,05) nos padrões de distribuição de pressão plantar. Artigo 4 – Algoritmos de AM supervisionada usando dados de marcha mostraram alta sensibilidade na distribuição da pressão plantar na região do calcanhar para classificar diabéticos de não diabéticos. Artigo 5 – O classificador XGB apresentou melhores resultados para classificar complicações na diabetes baseados no nível de HbA1c, alcançando AUC de 0,99, precisão de 0,91, recall de 0,90 e f1-score de 0,89. As características da marcha mais relevantes para essa classificação foram base de apoio esquerda, pressão esquerda média ao longo do tempo na região dos metatarsos (I-III) e média da área do sensor ativo nas falanges (III-IV). Conclusão: A literatura mostra poucos estudos sobre o uso de dados de marcha como preditores da diabetes. Diabéticos tipo 2 apresentam alterações alterações execução da marcha, com diferenças na distribuição da pressão plantar dos indivíduos com maiores níveis glicêmicos. Regiões diferentes de distribuição da pressão plantar foram relevantes na classificação de diabéticos ou não diabéticos e na detecção de complicações na diabetes. Ambos achados são respaldados na literatura.Tese Atividade eletromiográfica como ferramenta para identificar preservação de vias aferentes e eferentes em indivíduos com lesão medular completa e crônica(2018-12-20) Simão, Camila Rocha; Lindquist, Ana Raquel Rodrigues; ; ; Silva Neto, Ângelo Raimundo da; ; Nóbrega, Líria Akie Okai de Albuquerque; ; Andrade, Suellen Mary Marinho dos Santos; ; Ribeiro, Tatiana Souza;Introdução: Sabe-se que mesmo após uma lesão medular completa (LMC) podem haver vias axonais preservadas abaixo do nível da lesão, o que pode ser demonstrado pela eletromiografia de superfície (EMGs) . Entretanto, pouco se sabe sobre o comportamento transversal e longitudinal do sinal e suas propriedades espectrais em resposta à aferência sensorial pela carga associada aos comandos descendentes supraespinais durante tentativa de dar passos. Objetivos: 1) Investigar a presença de vias axonais eferentes preservadas em indivíduo com LMC por meio da análise do comportamento temporal e espectral do sinal EMGs de músculos abaixo do nível da lesão durante tentativa de movimentação voluntária em ortostatismo; 2) Analisar o comportamento das propriedades temporais e espectrais do sinal EMGs de músculos abaixo da lesão em indivíduos com LMC e a presença de modulação aferente e eferente durante a execução de tarefas locomotoras Métodos: Trata-se de um estudo observacional analítico, no qual participaram 3 indivíduos com LMC e crônica (mais de 1 ano após lesão). O sinal EMGs de músculos localizados abaixo da lesão foi registrado por meio de medidas repetidas durante duas etapas. Na primeira etapa, o sinal EMGs foi registrado na postura ortostática assistida concomitante à tentativa de dar passos de acordo com 4 dicas verbais (RÁPIDO, LENTO, ALTO e LARGO). Na segunda etapa, o sinal EMGs dos mesmos grupos musculares, foi registrado durante treino de marcha assistida por órtese robótica Lokomat® sem comando concomitante à tentativa de dar passos de acordo com 2 comandos verbais (ALTO e LARGO). Foi analisado o comportamento do sinal EMGs para os músculos reto femoral, bíceps femoral, tibial anterior e gastrocnêmio medial bilateralmente. O sinal EMGs rebatido e filtrado e o envoltório linear foram apresentados graficamente. A representação das características espectrais ao longo do tempo foi determinada pelo espectrograma. A partir da identificação da contrações musculares e da atividade mioelétrica em cada ciclo de marcha assistida, foram determinados: duração, RMS, pico da amplitude, integral matemática e a frequência mediana do sinal EMGs para cada condição experimental. Teste Friedman foi utilizado para comparar as variáveis dependentes entre os diferentes comandos, entre as medidas repetidas em ortostatismo, ao longo do tempo durante treino de marcha assistida e entre as condições de marcha com e sem comando verbal. A significância estatística foi estabelecida em 5%. Resultados: 1) Foi observada modulação eferente do sinal EMGs dos músculos reto femoral esquerdo (RFE) e bíceps femoral direito (BFD) coincidentes com início da tentativa de movimentação voluntária. Foram identificadas contrações musculares no sinal EMGs, mesmo na ausência de contração muscular visível, e a amplitude e frequência mediana do sinal se comportaram de forma diferente de acordo com o comando verbal utilizado; 2) Foi observado que a modulação eferente do sinal EMGs do RFE e BFD durante tentativa de movimentação voluntária dos MMII do participante 1 foi um achado sistemá tico na análise longitudinal dos dados demonstrando um aumento na amplitude (integral matemática) e concomitante diminuição da frequência mediana ao longo do tempo; 3) Foi identificada a modulação aferente do sinal EMGs nos três participantes do estudo durante o treino de marcha assistida. Músculos que não apresentaram modulação durante ortostatismo com tentativa de movimentação voluntária, apresentaram modulação pela aferência sensorial rítmica ofertada pelo treino de marcha assistida; 4) A integral matemática e a frequência mediana se comportaram como propriedades que variam em acordo com as modulações de origem aferente ou eferente do sinal EMGs; 5) A inspeção visual gráfica do sinal EMGs bem como a análise estatística permitiram identificar a presença de modulação aferente e eferente em participantes com LMC se confirmando a importância dessa ferramenta para avaliação desta população. Conclusão: A presença de modulação aferente e eferente do sinal EMGs sugere a preservação de vias supraespinais e espinais íntegras as quais interferem no output motor de indivíduos com LMC. Tais achados direcionam para um novo paradigma no processo de avaliação e reabilitação desta população o qual estabelece possíveis perspectivas de neuroplasticidade abaixo na lesão. Desta forma, considera-se importante a análise do sinal EMGs e de suas propriedades espectrais e temporais para desenvolvimento de recursos que possam otimizar o processo de neuroplasticidade nesta população.TCC Avaliação da satisfação de indivíduos com e sem doença de Parkinson em relação a um sistema de biofeedback vibratório(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-06-30) Barbosa, Júlia Gomes; Ribeiro, Tatiana Souza; Bezerra, Clarissa Fernandes; Bezerra, Clarissa Fernandes; Vasconcellos, Liliane Santos de; Dias, Vanessa OliveiraIntrodução: A DP representa uma condição progressiva e suas manifestações motoras, como bradicinesia, tremor de repouso, rigidez muscular e instabilidade postural, comprometem diretamente a funcionalidade e a independência, elevando o risco de quedas. A tecnologia pode contribuir tanto para o diagnóstico precoce da DP quanto para o monitoramento, visando tratamentos cada vez mais personalizados e aprimorados. Dentre os tipos de tecnologias, os Sistemas de Biofeedback Vibratório (SBV) são promissores para melhorar a marcha e o desempenho postural. Objetivo: Este estudo teve como objetivo avaliar a satisfação de indivíduos com e sem Doença de Parkinson (DP) em relação a um sistema de biofeedback vibratório (SBV). Materiais e métodos: Trata-se de um estudo observacional transversal comparativo com controle emparelhado, para testagem de um dispositivo composto por palmilhas com sensores de pressão plantar (PP) e atuadores vibratórios (SBV), desenvolvido para fornecer feedback tátil com base na magnitude da PP, contribuindo para o controle postural. A testagem envolveu participantes com e sem DP (controles), avaliados no Instituto Internacional de Neurociências Edmond e Lily Safra (IIN-ELS). A usabilidade, verificada em termos de satisfação dos usuários do dispositivo, foi mensurada por meio do questionário Quebec User Evaluation of Satisfaction with Assistive Technology (B-QUEST) modificado, que abordou aspectos como dimensões, conforto, segurança, durabilidade e facilidade de uso. Resultados: Cinco participantes (três com DP e dois controles), sendo cinco do sexo feminino, com média de idade entre 42 e 62 anos, participaram do estudo. Os resultados do Quebec User Evaluation of Satisfaction with Assistive Technology (B-QUEST) modificado demonstraram altos índices de satisfação com o uso do dispositivo em ambas as populações, com destaque para os itens conforto, segurança e eficácia, indicando boa aceitação do sistema por parte dos usuários. Conclusão: A percepção positiva em termos de satisfação reforça o potencial do SBV como tecnologia assistiva complementar para indivíduos com DP, como uma ferramenta promissora para uso clínico e domiciliar. No entanto, são recomendadas futuras investigações com amostras maiores para validação dos achadosTCC Avaliação da sobrecarga dos cuidadores de pessoas com doença de Parkinson participantes de grupo terapêutico: estudo observacional(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-12-13) Medeiros, Luiz Carlos Macedo de; Ribeiro, Tatiana Souza; Taveira, Raissa Souza; https://lattes.cnpq.br/5267721819090416; Vasconcellos, .Liliane Santos de; Dantas, Lígia Pablícia LopesIntrodução: A doença de Parkinson (DP) é caracterizada por ter sintomas motores e não motores, compromete a autonomia dos pacientes, elevando sua dependência em estágios avançados. O cuidado recai sobre familiares e cuidadores, gerando sobrecarga significativa. Objetivo: Descrever o nível de sobrecarga e os fatores associados enfrentados por cuidadores de pessoas com DP que participam de um grupo terapêutico em Natal/RN. Metodologia: Estudo observacional realizado no Departamento de Fisioterapia da UFRN, com 5 cuidadores de pessoas com DP participantes do projeto AGruPar. Os dados foram coletados presencialmente e online, utilizando instrumentos como o PDCB e a Escala de Zarit para avaliar a sobrecarga dos cuidadores, além de um questionário sobre barreiras no atendimento fisioterapêutico. Análise estatística descritiva para caracterizar os cuidadores e identificar fatores associados à sobrecarga e dificuldades enfrentadas. Resultados: Cinco pessoas (todas do sexo feminino) que atuam como cuidadoras de pessoas com DP foram selecionadas para participar do Projeto AGruPar. Com idade entre 40 e 72 anos, a maioria casadas (40%) e com ensino superior (60%), elas relataram sobrecarga moderada nas escalas PDCB (média de 40,8) e Zarit (média de 27,8). Barreiras como dificuldades em tarefas físicas, por exemplo, "entrar e sair do carro" (60%), destacaram os desafios do cuidado. Embora a progressão lenta da DP reduza o impacto imediato, as cuidadoras enfrentam desgaste emocional significativo, reforçando a necessidade de suporte profissional e estratégias para mitigar a sobrecarga. Conclusão: A sobrecarga dos cuidadores de pessoas com DP é multifacetada, envolvendo desafios físicos, emocionais e sociais. Este estudo identificou uma sobrecarga moderada, influenciada pela idade dos cuidadores, comorbidades e o vínculo emocional com os pacientes. Embora a progressão lenta da doença minimize os impactos imediatos, a carga emocional permanece significativa. As barreiras diárias, como dificuldades em atividades físicas e sociais, destacam a necessidade de apoio profissional e estratégias de enfrentamento. Intervenções adequadas são essenciais para reduzir os efeitos negativos da sobrecarga e considerar os cuidadores como parte vital da reabilitaçãoDissertação Capacidade funcional de idosos com doença de Alzheimer(2019-02-15) Andrade, Susann Kelly Damião do Rego e Silva; Gazzola, Juliana Maria; ; ; Ribeiro, Tatiana Souza; ; Porto, Fábio Henrique de Gobbi;Introdução: A Doença de Alzheimer (DA) é a mais comum entre os idosos e representa 60% das demências diagnosticadas. Muitas investigações foram conduzidas sobre as sequelas cognitivas da DA, mas poucas se concentraram na extensão em que as deficiências nas habilidades cognitivas se traduzem em dificuldades na realização de atividades diárias. Objetivo: Verificar a influência de dados sociodemográficos, clínicos, de estadiamento, cognitivos, mobilidade e equilíbrio postural, relacionados ao prejuízo da capacidade funcional de idosos com Doença de Alzheimer. Métodos: Trata-se de um estudo observacional, analítico, de caráter transversal realizado em Natal-/RN. Participaram 40 idosos com idade igual ou superior a 60 anos com Doença de Alzheimer na fase Leve ou moderada, com deambulação independente. Foram utilizados os instrumentos: questionário para avaliação de dados sociodemográficos e antropométricos; Mini Exame de Estado de Saúde Mental (MEEM); Teste do desenho do Relógio (TDR); Teste de Fluência Verbal (TFV) Timed Up and Go Test (TUG) e Clinical Test of Sensory Organization and Balance (CTSIB). Foram realizadas análises descritivas simples, teste de Man Withney, teste de Correlação de Spearman e modelo de regressão linear adotandose p<0,05 e Intervalo de confiança de 95%. Resultados: Após análise de regressão, as variáveis mais influentes para a capacidade funcional foram: o clinical demential rating, o mini exame do estado de saúde mental e o Deficit de equilíbrio postural, representando 67% do desfecho capacidade funcional. Conclusão: O prejuízo da capacidade funcional de idosos com DA é fortemente influenciado pelo avançar da doença, pelas alterações de linguagem e funções executivas e o deficit do equilíbrio postural.TCC Classificação e análise de indivíduos com Doença de Parkinson nos fenótipos motores(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-09-10) Silva, Raquel Souza; Ribeiro, Tatiana Souza; Vasconcellos, Liliane Santos de; Ribeiro, Tatiana Souza; Lucena, Larissa Coutinho de; Tavares, Larissa BastosIntrodução: Os variados tipos de manifestações clínicas motoras configuram uma heterogeneidade clínica de apresentação (fenótipos) na Doença de Parkinson (DP). Em 2013 foi proposto um método empírico para classificar os fenótipos da DP, com base nos itens de uma escala validada para a doença, obtendo os subtipos: tremor dominante (TD); instabilidade postural e dificuldades com a marcha (PIGD); e o subtipo indeterminado. Contudo, uma análise dessa classificação a partir de instrumentação considerada padrão-ouro ainda não foi realizada. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal analítico, com amostra de 38 indivíduos com DP, 24 homens e 14 mulheres com idade média de 65,59 anos, estando 44,73% no estágio 3 da escala de Incapacidade de Hoenh & Yahr (H&Y). Para a classificação dos fenótipos motores, foi utilizado o método proposto por Stebbins e colaboradores (2013), a partir da escala Movement Disorders Society – Unified Parkinson’s Disease Rating Scale (MDS-UPDRS). Os participantes foram então classificados como: TD, PIGD e indeterminado. A partir da estabilometria (plataforma de força Bertec®) e cinemetria (sistema Qualisys® de análise de movimento) foram obtidas variáveis de equilíbrio postural (área 95%, deslocamento médio lateral, deslocamento ântero-posterior, distância e velocidade) e variáveis de marcha (velocidade, comprimento da passada, tempo de duplo apoio e variáveis angulares de extensão do quadril, amplitude de movimento do joelho e do tornozelo) de todos os participantes. Para análise estatística foi feita análise descritiva dos grupos e análise da normalidade dos dados utilizando o teste de Shapiro- Wilk. A análise inferencial foi feita para comparar as medidas de equilíbrio e marcha entre os fenótipos PIGD e TD/ indeterminado, com significância de 5%. Resultados: De acordo com a classificação utilizada, 2 pacientes foram classificados no fenótipo TD, 28 no fenótipo PIGD, 8 como indeterminado. Considerando os grupos analisados (PIGD, n=28 e TD/indeterminado, n=10), a análise das variáveis de equilibro postural e marcha não demonstrou diferenças estatísticas significativas entre os grupos (P>0,05), exceto para a variável de ADM de tornozelo. Conclusão: Os resultados reforçam a heterogeneidade das manifestações clínicas da DP, porém, o maior comprometimento do equilíbrio e marcha na amostra estudada fez com que não houvesse diferenças entre os fenótipos quando analisados por instrumentos específicos. Ainda assim, sugere-se o desenvolvimento de trabalhos que usem a categorização em fenótipos motores com base em Stebbins (2013) – a qual parece permitir uma melhor previsão de progressão clínica, bem como, o planejamento de estratégias de tratamento durante a progressão da DP.Dissertação Desenvolvimento de dispositivo de monitoramento em tempo real para reabilitação postural(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-09-27) Rocha, Alison Barbosa da; Araújo, Marcio Valério de; https://orcid.org/0000-0001-7166-5526; http://lattes.cnpq.br/0827462439273599; http://lattes.cnpq.br/2661351665667008; Tanaka, Marcelo Costa; Alsina, Pablo Javier; Ribeiro, Tatiana SouzaA reabilitação do equilíbrio postural contribui para avaliação e correção de problemas funcionais e estruturais da coluna vertebral, causados pela incidência de disfunções no hábito de sentar, problemas genéticos e em casos mais graves, lesões na medula espinhal. Um dos objetivos da reabilitação postural é promover o equilíbrio muscular, biomecânico do tronco e a distribuição do peso corporal nos pontos de apoio. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi desenvolver um dispositivo mecânico e instrumentado, montado sobre o assento de um remo-seco desenvolvido para fisioterapia e reabilitação com monitoramento em tempo real da distribuição de pressão no assento e da inclinação do centro de massa por meio de sensores para então mapear o centro de pressão (COP) auxiliando na avaliação de pacientes com tais disfunções posturais. Os dados são coletados por um conjunto de células de carga que recebem os valores das forças aplicadas na base da bancada e por um sensor de inclinação que detecta a variação angular. Esses dados são coletados por um sistema eletrônico embarcado que utiliza um algoritmo implementado em uma placa de desenvolvimento eletrônica para condicionar os sinais recebidos e os envia remotamente por meio de uma porta serial ou protocolo de comunicação apropriado. A evolução dos movimentos no dispositivo é apresentada graficamente em uma interface homem-máquina, dessa forma, o operador profissional da plataforma pode avaliar os pontos de intervenção na postura do paciente e regular exercícios para fortalecimento da região, bem como ajustar a distribuição de peso no banco, contribuindo para uma postura mais adequada. Este projeto oferece uma abordagem inovadora para a reabilitação, combinando princípios de reabilitação física com tecnologia instrumental, mostrando-se uma ferramenta promissora para melhorar a eficácia dos programas de reabilitação e a qualidade de vida dos pacientes no processo de recuperação, abrindo caminho para futuras aplicações e melhorias nesta área.Tese Desenvolvimento e validação de conteúdo do instrumento ADHERE: avaliação de barreiras e facilitadores para adesão a medidas de prevenção e controle de infecções respiratórias transmissíveis no Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-06-28) Santos, Tácito Zaildo de Morais; Mendonça, Karla Morganna Pereira Pinto de; https://orcid.org/0000-0001-5734-3707; http://lattes.cnpq.br/1736384836028397; https://orcid.org/0000-0002-9495-7078; http://lattes.cnpq.br/0614300074220357; Ribeiro, Tatiana Souza; https://orcid.org/0000-0002-9611-1076; http://lattes.cnpq.br/6868962363056590; Lisboa, Lilian Lira; Andriolo, Brenda Nazaré Gomes; Oliveira, Isabel Cristina Vasconcelos deIntrodução: A pandemia de COVID-19 evidenciou o tema da adesão individual e populacional às medidas recomendadas para prevenção e controle de doenças respiratórias infecciosas. Contudo, a baixa conformidade com comportamentos preventivos recomendados e a escassez de ferramentas que avaliem esse construto numa mesma população tem desafiado gestores e pesquisadores. Diante de todas as possíveis implicações clínicas, econômicas e psicossociais, as medidas de prevenção a nível populacional precisam ser guiadas por tomadas de decisão assertivas. Objetivos: Desenvolver e validar o conteúdo de um instrumento para a população brasileira, capaz de mensurar barreiras e facilitadores de adesão às medidas recomendadas para prevenção e controle de doenças respiratórias infecciosas. Métodos: Para contemplar os objetivos supracitados, dois estudos foram realizados. O estudo 1 incluiu uma revisão sistemática (RS) que seguiu as recomendações Cochrane para síntese qualitativa global de temas e o Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analysis (PRISMA). Os temas emergentes na RS elicitaram o conteúdo para a geração inicial dos itens do instrumento. Estes itens foram classificados em dois frameworks: o Modelo de Crenças em Saúde (HBM) e o Modelo de Capacidade, Oportunidade e Motivação (COM-B). O estudo 2 compreendeu o desenvolvimento e validação de conteúdo do questionário ADHERE. Para a construção inicial dos itens, em adição aos resultados da RS, foram realizadas entrevistas em profundidade com representantes da população-alvo, seguindo as recomendações do PRO Good Research Practices Task Force Report (ISPOR 1). Os itens foram avaliados por painel de juízes e o questionário foi submetido a um pré-teste com a população-alvo no formato Survey, seguindo o Método e-Delphi modificado, bem como às recomendações do COSMIN methodology for content validity e do PRO Good Research Practices Task Force Report (ISPOR 2). A redução dos itens ocorreu a partir de uma análise Fatorial Exploratória (AFE) considerando o modelo de rotação varimax e carga fatorial ≥ 0.45. A consistência interna dos dados foi avaliada pelo Coeficiente Alfa de Cronbach. Os itens retidos na análise fatorial foram submetidos a um pré-teste qualitativo no formato de entrevistas cognitivas (debriefing) seguindo as recomendações do PRO Good Research Practices Task Force Report: Part 2 - Assessing Respondent Understanding (ISPOR 2). Resultados: A revisão sistemática incluiu 71 estudos e a síntese qualitativa destes identificou 37 achados de barreiras e 23 de facilitadores, classificados em 10 temas codificados e 10 dimensões dos frameworks utilizados (COM-B e HBM). A revisão sistemática e as entrevistas em profundidade resultaram num banco de 68 itens preliminares que foram julgados por um painel de juízes, seguindo o método e-Delphi modificado, de forma anônima e em três rodadas. Os itens foram julgados quanto à clareza, objetividade, relevância, viabilidade e abrangência. Após o painel de juízes, os 61 itens remanescentes foram prétestados em 138 representantes do público-alvo, no formato Survey via Jotform®. Os respondentes avaliaram a clareza, relevância e abrangência de forma dicotômica e anônima e nesta fase 12 itens foram eliminados. Os resultados do teste de Kaiser-Meyer-Olkin (KMO=0,80) e do teste de esfericidade de Barlett (χ²= 3488,09; p<0,001) indicaram um ajuste adequado dos dados, possibilitando a AFE de 49 itens. O coeficiente alfa de Cronbach indicou elevada consistência interna (α=0,94) para a escala e após a AFE, 34 itens foram retidos, explicando 42% da variância total. Nas entrevistas cognitivas, 16 representantes do públicoalvo recomendaram a manutenção desses 34 itens mediante ajustes e nova operacionalização das escalas de resposta. Conclusões: O desenvolvimento e validação de conteúdo do questionário ADHERE assegurou adequação semântica e cultural para avaliar, em todo território brasileiro, as barreiras e facilitadores da adesão da população a medidas de prevenção e controle de doenças respiratórias infecciosas emergentes e reemergentes. Seu uso poderá gerar relatórios confiáveis e ajudar formuladores de políticas a planejar, monitorar, revisar, modificar e implementar políticas de saúde para prevenir e controlar infecções respiratórias no Brasil.Dissertação Dispositivo portátil para análise cinemática da marcha de indivíduos pós Acidente Vascular Cerebral em ambiente ambulatorial: um estudo prova de conceito(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-06-28) Cardoso, Daiane Carla Rodrigues; Ribeiro, Tatiana Souza; https://orcid.org/0000-0002-9611-1076; http://lattes.cnpq.br/6868962363056590; http://lattes.cnpq.br/3082862853508189; Araújo, Márcio Valério de; Holanda, Ledycnarf Januário deIntrodução: Os sensores vestíveis vêm sendo utilizados na análise cinemática da marcha hemiparética, se mostrando uma alternativa mais acessível e mais simples de usar. Antes que essa tecnologia alcance o mercado, é necessário fazer um estudo de usabilidade deste dispositivo. Objetivo: Este estudo propôs verificar viabilidade e a eficácia preliminar de um dispositivo portátil para análise parâmetros cinemáticos da marcha de indivíduos pós AVC em ambiente ambulatorial. Métodos: Este estudo prova de conceito testou um dispositivo chamado DAMA, constituído de dois sensores inerciais usados para medir parâmetros angulares do tornozelo durante a marcha. A testagem foi realizada em 5 indivíduos sem AVC e em 5 indivíduos pós-AVC, utilizando como medida de referência o sistema de análise de movimento Qualisys Motion Capture System®. Durante a testagem do dispositivo, a viabilidade foi avaliada a partir de desfechos relacionados ao usabilidade operacional do dispositivo (utilizando questionário autoral) e à satisfação dos usuários (usando o questionário Quebec User Evaluation of Satisfaction with Assistive Technology 2.0 - Brazilian version). O teste de Mann-Whitney foi utilizado para comparar os resultados dos dois grupos em relação aos desfechos de usabilidade operacional e a satisfação dos usuários. O teste de Wilcoxon foi utilizado para comparar as medidas angulares do tornozelo do dispositivo DAMA e do Qualisys®. Resultados: A maioria dos participantes foram homens adultos (média 59 anos). A usabilidade operacional e a satisfação dos usuários do dispositivo foram considerados satisfatórios para os dois grupos (usabilidade operacional: pós AVC: 4,5 - sem AVC: 4,12; satisfação dos usuários: pós AVC: 4,45 - sem AVC: 4,57). Nos dados angulares, foram diferentes entre DAMA e Qualisys® o contato inicial (p=0,006), pico de dorsiflexão (p<0,001) e pico de flexão plantar (p<0,001) no grupo pós AVC; também foi diferente o pico flexão plantar (p<0,001) no grupo sem AVC. Conclusão: O dispositivo se mostra viável, devido aos satisfatórios índices de usabilidade operacional e de satisfação dos usuários. Em uma análise preliminar de eficácia, alguns dados angulares tornozelo mostraram-se discordantes entre os dispositivos, indicando a necessidade de possíveis ajustes nesse sentido.Dissertação Efeitos da edição de carga sobre a marcha de crianças com Hemiplegia Espástica e com desenvolvimento motor típico(2016-12-02) Silva, Yanna Ferreira da; Lindquist, Ana Raquel Rodrigues; ; ; Ribeiro, Tatiana Souza; ; Carvalho, Raquel de Paula;INTRODUÇÃO: Crianças com Paralisia Cerebral (PC) diferentemente de crianças com desenvolvimento motor típico apresentam distintos padrões motores compensatórios mediante as demandas exigidas durante a marcha. Existe ainda uma lacuna para a diferenciação da marcha normal e a patológica entre crianças mediante o uso de uma perturbação externa durante a locomoção, havendo a necessidade de estudos que possibilitem melhor entendimento a respeito de tais diferenças. OBJETIVO: Comparar os efeitos imediatos da adição de carga sobre a marcha de crianças com PC e crianças com desenvolvimento motor típico durante a marcha. MATERIAIS E MÉTODOS: Trata-se de um estudo quase experimental. A amostra foi constituída por 39 crianças com idades de cinco a 12 anos, divididas em dois grupos: Grupo PC (n=20) formado por crianças com PC do tipo hemiplégica espástica; e o Grupo DT (n=19) formado por vinte crianças com desenvolvimento motor típico. As crianças do grupo DT foram pareadas quanto à idade e sexo com as crianças do grupo PC. As crianças com PC foram classificadas quanto ao seu nível de funcionalidade (Gross Motor Function Classification System - GMFCS), avaliadas em relação a função motora grossa (Gross Motor Function Measure - GMFM), ao grau de espasticidade muscular do membro inferior parético (Escala Modificada de Ashworth) e quanto aos dados antropométricos. A marcha foi avaliada pelo sistema de análise cinemática Qualisys e todos os voluntários executaram o protocolo do treino, na esteira Gait Trainner System 2 ® , dividido em 3 fases: antes da adição da carga (fase PRÉ), imediatamente após a remoção da carga (fase IME) e 8 minutos após a remoção da carga (fase RET). A carga foi de 60% do peso do membro inferior e imposta em ambos tornozelos. O protocolo avaliativo da marcha consistiu em uma única sessão de treino. As medidas de desfechos foram as variáveis angulares das articulações do quadril e joelho, a altura máxima do pé e as variáveis espaço temporais. Os dados foram analisados pelo programa SPSS 20.0, atribuindo nível de significância de 0,05. Para a comparação entre as fases foi realizada a ANOVA one way para medidas repetidas em ambos os grupos. Os testes t não pareados foram realizados para comparação entre membro parético das crianças com PC e o membro não dominante das crianças típicas em cada fase do protocolo. RESULTADOS: Na comparação entre as fases do protocolo, os resultados mostraram que as crianças PCs apresentaram aumento da flexão máxima (P<0,001) e amplitude do movimento (P=0,013) do joelho parético e da altura do pé (P=0,001) parético imediatamente após a retirada da carga. Os efeitos não foram retidos após os cinco minutos de repouso. As crianças típicas apresentaram aumento das amplitudes do quadril (P=0,037) e do joelho (P=0,019) do membro não dominante e maior altura do pé do membro não dominante (P=0,009), entre as fases PRÉ e IME. Na comparação intermembros, foi observada maior flexão do quadril no membro parético na fase PRÉ (P=0,001), na fase IME (P<0,001) e na fase RET (P=0,001) quando comparado ao membro não dominante. A extensão do quadril parético também foi maior na fase PRÉ (P=0,015), na fase IME (P=0,002) e na fase RET (P=0,005). A articulação do pé parético mostrou maior altura do que o pé do membro não dominante das crianças típicas, na fase PRÉ (P<0,001), na fase IME (P<0,001) e na fase RET (P<0,001). CONCLUSÃO: As crianças com PC e as crianças com desenvolvimento motor típico apresentaram ajustes motores mediante a carga imposta no membro parético e no membro não dominante, respectivamente. As crianças com PC demonstraram que apesar de um padrão motor alterado decorrente da lesão, um novo comportamento motor emergiu a partir das capacidades remanescentes e das demandas da tarefa, enquanto que nas crianças típicas as respostas à carga refletiram o repertório de estratégias com controle motor intacto que estas crianças poderiam adotar para vencer a resistência imposta aos membros.TCC Efeitos da fisioterapia motora na funcionalidade de indivíduos com esclerose lateral amiotrófica: uma revisão sistemática(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-07-07) Costa, Isabela Macedo da; Silva, Stephano Tomaz da; http://lattes.cnpq.br/2969219054084067; Ribeiro, Tatiana Souza; Souza, Aline Alves de; Holanda, Ledycnarf Januário deIntrodução: Os benefícios da prescrição de exercícios físicos para pacientes com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) vêm sendo cada vez mais relatados na literatura, no que diz respeito à melhora dos diversos sintomas motores provocados pela doença. No entanto, ainda não há uma revisão sistemática que englobe outras intervenções fisioterapêuticas além do exercício físico sobre a funcionalidade de indivíduos com ELA. Objetivos: Avaliar os efeitos da fisioterapia motora sobre a funcionalidade de indivíduos com ELA. Metodologia: Foram incluídos ensaios clínicos randomizados obtidos das bases de dados Medline, Embase, Cochrane (CENTRAL) e Physiotherapy Evidence Database (PEDro), sem restrição de data de publicação, idioma ou localização, buscando-se por termos em inglês relacionados a ELA, a funcionalidade e a fisioterapia. As buscas foram conduzidas em Janeiro de 2023. Utilizamos Review Manager Web Version para metanálise e os estudos foram agrupados a fim de comparar técnicas de fisioterapia motora a nenhuma intervenção. Utilizamos os 5 componentes do Grading of Recommendations Assessment, Development and Evaluation (GRADE) para avaliar a qualidade da evidência. Resultados: Foram incluídos nesta revisão 2 ensaios clínicos randomizados, com um total de 41 participantes. O instrumento ALS Functional Rating Scale (ALS-FRS) foi utilizado como medida de desfecho para avaliar a funcionalidade. Foram comparadas técnicas de fisioterapia motora com nenhuma intervenção, com a fisioterapia motora mostrando-se mais eficaz do que o controle para o desfecho avaliado. A qualidade da evidência foi classificada como muito baixa em três domínios do GRADE (risco de viés, inconsistência e imprecisão) em ambos os estudos incluídos. Conclusão: A curto prazo, a fisioterapia motora é capaz de melhorar a função geral de pessoas com ELA. No entanto, devido a falhas metodológicas significativas, amostras pequenas e amplos intervalos de confiança, nossa confiança na estimativa do efeito é limitada, sendo necessários mais estudos para avaliar o impacto da fisioterapia motora na funcionalidade.Tese Efeitos da telerreabilitação em cuidadores de pacientes com disfunções neurológicas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-03-24) Silva, Emília Márcia Gomes de Souza e; Lindquist, Ana Raquel Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/6535678775361874; http://lattes.cnpq.br/7255620309356652; Espirito Santo, Caroline Cunha do; Santiago, Lorenna Marques de Melo; https://orcid.org/0000-0003-0084-7052; http://lattes.cnpq.br/9449197913960069; Borges, Lorenna Raquel Dantas de Macedo; Ribeiro, Tatiana SouzaIntrodução: O cuidador é peça fundamental no suporte à pessoa com doença crônica durante suas atividades rotineiras e programação médica. Cuidadores informais de pessoas com doenças neurológicas, principalmente as neurodegenerativas, como Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) sofrem com intensas ondas de estresse, sobrecarga, diminuição do autocuidado, e consequente piora na qualidade de vida. A prática de atividade física tem efeitos benéficos para os cuidadores, no entanto, eles parecem não priorizar a própria saúde, e sim, a pessoa cuidada. Após a pandemia de COVID-19 e o distanciamento social requerido, o teleatendimento fortaleceu-se como opção para manutenção dos tratamentos e auxílio do cuidado. Atualmente, a telerreabilitação é uma ótima alternativa para pessoas com dificuldades na administração do tempo, entretanto não há consenso sobre o melhor modelo de intervenção para os cuidadores, seja ele síncrono ou assíncrono. Objetivos: Estudo 1: Avaliar o impacto da telerreabilitação sobre a sobrecarga, estresse, dor e qualidade de vida de cuidadores de pessoas com desordens neurológicas; Estudo 2: Analisar e comparar os resultados da aplicação de um programa educacional de autocuidado via teleatendimento, síncrono e assíncrono, na saúde física e mental de cuidadores de pessoas com ELA. Métodos: Estudo 1: Trata-se de uma revisão sistemática, realizada nas seguintes bases de dados: MEDLINE Ovid, Embase; Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL); PEDro; e PsycINFO Ovid. Foram incluídos ensaios clínicos que realizaram telerreabilitação, avaliando sobrecarga, estresse, dor e/ou qualidade de vida dos cuidadores de pessoas com doenças neurológicas, sem restrição de idioma ou ano de publicação. Quatro revisores independentes selecionaram os estudos elegíveis. A qualidade da evidência e o risco de viés foram avaliados de acordo com as ferramentas recomendadas pela colaboração Cochrane. Estudo 2: Consiste em um estudo piloto de um ensaio clínico controlado, randomizado e cego. Foram recrutados 17 participantes, randomizados para o grupo experimental (GE=9) e grupo controle (GC=8). O GE recebeu cartilha informativa e participou de um programa de telerreabilitação durante 6 semanas, onde foram discutidos temas relacionados ao bem-estar físico e mental. Os encontros aconteceram via plataforma online de áudio e vídeo e contaram com neuropsicólogo, nutricionista e fisioterapeuta, de forma síncrona. O GC recebeu cartilha informativa e orientações sobre a importância da prática do autocuidado e de atividades físicas. Durante as seis semanas, o GC teve 2 momentos de acompanhamento, via contato telefônico, para sanar dúvidas sobre as informações contidas na cartilha. As medidas de desfecho: sobrecarga do cuidador (Escala de Zarit), qualidade de vida (World Health Organization Quality of Life-100), dor (Escala de dor de McGill), estresse (Escala de Estresse percebido), e depressão (Inventário de Depressão de Beck) foram avaliadas antes, após as intervenções e no follow-up de 30 dias. Resultados: Estudo 1: Na revisão sistemática foram encontrados 80.043 artigos através da chave de pesquisa, incluídos 02 estudos. Um deles tratava de cuidadores de pessoas com AVC, e encontrou como principais resultados, favorecendo o GE, redução da ansiedade do paciente e da depressão do cuidador. O outro estudo foi formado por cuidadoras (esposas) de indivíduos com Alzheimer, e encontrou melhora na auto eficácia do exercício, relatada pelas cuidadoras. Estudo 2: No estudo piloto, foram encontradas diferenças significativas no domínio físico da qualidade de vida no grupo experimental e no meio ambiente no grupo controle, além de encontrar melhora no número de descritores de dor do grupo experimental, e no índice de dor de ambos os grupos. Não houve diferença estatisticamente significativa intergrupos. Conclusão: Estudo 1: Devido a importante escassez de pesquisas acerca de teleatendimento em cuidadores de pessoas com doenças neurológicas, essa revisão foi inconclusiva quanto a eficácia da telerreabilitação nessa população. Estudo 2: O programa de autocuidado promoveu melhora na qualidade de vida dos cuidadores, através de telerreabilitação, demonstrando que tanto a forma síncrona como a assíncrona podem ser utilizadas.Dissertação Efeitos de um programa de exercícios domiciliares em sintomas motores e não-motores de indivíduos com Doença de Parkinson: ensaio clínico randomizado(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-02-28) Vasconcellos, Liliane Santos de; Ribeiro, Tatiana Souza; Micussi, Maria Thereza Albuquerque Barbosa Cabral; ; ; ; Viana, Elizabel de Souza Ramalho; ; Lucena, Larissa Coutinho de;Introdução: As alterações presentes na região do tronco em indivíduos com doença de Parkinson (DP) parecem relacionar-se com sintomas de natureza motora e não motora, tais como, equilíbrio postural, marcha e constipação intestinal (CI). Objetivo: Avaliar os efeitos de um programa de exercícios domiciliares direcionado à região do tronco sobre sintomas motores e não-motores de indivíduos com DP. Metodologia: Ensaio clínico controlado e randomizado, incluindo 28 indivíduos com DP - classificados entre 2 a 4 na Escala de Hoehn & Yahr, com sintomas de CI, déficits de equilíbrio postural e marcha. A amostra foi aleatorizada em Grupo Controle (GC, n= 14) e Grupo Experimental (GE, n= 14). O GC realizou atividades envolvendo os membros superiores e inferiores; o GE realizou um protocolo de exercícios focados na região do tronco. Os protocolos foram efetuados pelos participantes em domicílio, diariamente (três vezes por dia) por três semanas consecutivas, sob supervisão do cuidador e monitoração diária pelos terapeutas do estudo. Os participantes foram avaliados no tempo on da medicação antes do início das intervenções, imediatamente após e 30 dias após o término das intervenções, quanto às medidas de desfecho: função intestinal/CI (Escala de Bristol e questionário The Bowel Function in the Community - BFC); variáveis cinemáticas da marcha (Qualisys Motion Capture System®); variáveis do equilíbrio postural (plataforma de força); qualidade de vida (Parkinson Disease Questionnaire-39 - PDQ-39). A análise dos dados foi realizada utilizando Análise de variância (ANOVA) mista com medidas repetidas para comparar as medidas de desfecho entre os grupos e entre os momentos de avaliação. Testes de correlação foram aplicados entre a variável CI (Escala de Bristol) e as variáveis motoras: número de quedas no último ano, função motora (parte da Movement Disorders Society – Unified Parkinson’s Disease Rating Scale - MDS-UPDRS) e mobilidade autorreferida (item da escala PDQ-39). A significância adotada foi de 5% para todas as análises. Resultados: Artigo 1 – A ANOVA demonstrou que não houve interação tempo*grupo para os dados da Escala de Bristol, sem alterações do desfecho ao longo do tempo. Os dados referentes ao BFC demonstraram interação significativa tempo*grupo (F= 4,065; P= 0,038). Quanto à qualidade de vida, não houve interação tempo*grupo e não houve alteração desse desfecho ao longo do tempo. Não houve correlação entre a medida de CI e as variáveis motoras: número de quedas no último ano, função motora e mobilidade autorreferida. Artigo 2 - Segundo a ANOVA, não houve interação significativa entre tempo e grupo nem alterações ao longo do tempo para todos os desfechos relativos à marcha: velocidade, comprimento da passada, tempo de duplo apoio, extensão do quadril, amplitude do movimento do joelho e do tornozelo; e relativos ao equilíbrio postural: 95% da área de deslocamento do centro de pressão, distância do deslocamento, velocidade do deslocamento, deslocamento ântero-posterior e médio-lateral. Conclusão: Por meio dos resultados obtidos, pode-se inferir que o protocolo composto por exercícios de fortalecimento muscular direcionados para o tronco (GE) melhorou a função intestinal quando comparado ao GC, a partir de um aumento da frequência da evacuação, aproximando-se do padrão intestinal normal. Porém, nenhum dos protocolos foi capaz de promover melhora relativa à qualidade de vida. Quanto aos sintomas motores, não foi produzido benefício na marcha e no equilíbrio postural dos participantes de ambos os grupos. Os achados reforçam a necessidade de estudos na temática atual, envolvendo tratamento domiciliar de sintomas não apenas motores, mas também não-motores na DP.Dissertação Efeitos de um protocolo de exercícios domiciliares com acompanhamento remoto e presencial de indivíduos com Esclerose Lateral Amiotrófica: ensaio clínico randomizado(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-03-31) Souza, Aline Alves de; Ribeiro, Tatiana Souza; https://orcid.org/0000-0002-9611-1076; http://lattes.cnpq.br/6868962363056590; http://lattes.cnpq.br/7867513719672100; Melo, Luciana Protásio de; https://orcid.org/0000-0003-3320-9428; http://lattes.cnpq.br/5823735725272248; Pacheco, Thaiana Barbosa FerreiraIntrodução: A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa progressiva com manifestações clínicas complexas e que requer uma abordagem multidisciplinar. O tratamento presencial nessa população pode encontrar algumas barreiras, como a dificuldade de deslocamento até os centros de tratamento. Devido a isso, novas estratégias vêm sendo implementadas, como a telerreabilitação, para facilitar o tratamento e o acompanhamento fisioterapêutico desses indivíduos de forma remota. Objetivo: Avaliar os efeitos de um protocolo de exercícios domiciliares com acompanhamento presencial e remoto sobre desfechos clínicos e adesão ao tratamento em pacientes com ELA. Métodos: Trata-se de um ensaio clínico randomizado e cego, onde foram incluídos indivíduos adultos, de ambos os sexos, com idade entre 18 e 80 anos, com diagnóstico clínico definido, provável ou possível de ELA. Após avaliação inicial presencial, os participantes foram randomizados em dois grupos, que realizaram um protocolo de exercícios domiciliares (de acordo com a fase da doença), três vezes por semana durante seis meses. A execução do protocolo de exercícios foi acompanhada semanalmente (1x/semana), de forma remota (via telefonemas) para o grupo experimental (GE) e de forma presencial (com visitas da equipe) para o grupo controle (GC). As medidas de desfecho avaliadas foram: capacidade física funcional (Amyotrophic Lateral Sclerosis Functional Rating Scale – Revised– ALSFRS-r), gravidade da doença (Escala de gravidade na Esclerose lateral amiotrófica - Egela), fadiga (Escala de severidade da Fadiga – ESF) e dor (Escala Visual Analógica e Diagrama corporal). As reavaliações dos desfechos ocorreram de maneira remota a cada dois meses durante o período de intervenção, e um mês após o término das intervenções. A estatística descritiva foi utilizada para apresentação dos dados preliminares e será utilizado o modelo linear misto para comparar as medidas de desfecho entre os grupos e entre os momentos de avaliação ao final da intervenção, com α=5%. Resultados: Foram avaliados seis participantes, de ambos os sexos, com idade média de 57,8 (± 9,1) anos, com predominância de apresentação da doença em sua forma espinhal (66,6%) e tempo médio de início dos sintomas entre 1 e 2 anos. Os dados referentes às medidas de desfecho parecem demonstrar diminuição das pontuações da escala de capacidade funcional e dor, um aumento dos escores da escala de fadiga e manutenção das pontuações da escala de gravidade da doença, quando comparados os momentos de avaliação inicial e reavaliação a cada dois meses. Quanto à intervenção, os participantes apresentaram uma boa adesão ao tratamento domiciliar, realizando o protocolo de exercício, de 2 a 3 vezes na semana, seguindo o que foi proposto. 5 participantes relataram fadiga durante ou após a intervenção e não houve relato de dor. Conclusão: De acordo com os resultados preliminares, pode-se concluir que os achados do estudo estão semelhantes ao que se encontra na literatura. Até o momento, o tempo de intervenção ao qual os participantes foram submetidos não foi suficiente para detectar alterações nas medidas de desfecho analisadas. Contudo, a aderência ao protocolo de exercícios domiciliares tem sido alta, e os exercícios tem sido bem tolerados.Tese Efeitos do treino de marcha em esteira com adição de carga ao membro inferior não parético de indivíduos com acidente vascular cerebral: ensaio clínico controlado e randomizado(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-05-10) Ribeiro, Tatiana Souza; Lindquist, Ana Raquel Rodrigues; ; http://lattes.cnpq.br/6535678775361874; ; http://lattes.cnpq.br/6868962363056590; Clementino, Adriana Carla Costa Ribeiro; ; http://lattes.cnpq.br/2549284887725210; Barela, Ana Maria Forti; ; http://lattes.cnpq.br/2481128022542270; Cavalcanti, Fabricia Azevedo da Costa; ; Cacho, Roberta de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/9802587696943482Introdução: A marcha após Acidente Vascular Cerebral (AVC) caracteriza-se por expressiva assimetria entre os membros inferiores, com o uso preponderante do membro inferior não-parético (MINP) em detrimento do uso do membro inferior parético. Nesse sentido, tem sido sugerido que adição de carga ao MINP como forma de restrição ao movimento deste membro possa favorecer o uso do membro parético, reduzindo a assimetria intermembros. Contudo, há poucos estudos realizados até o momento, os quais têm investigado apenas os efeitos imediatos dessa abordagem. Objetivos: 1) Investigar se há influência da adição de carga ao MINP durante o treinamento em esteira sobre os parâmetros cardiovasculares e sobre a performance da marcha de indivíduos com AVC; 2) Analisar os efeitos do treinamento em esteira com e sem adição de carga ao MINP sobre os parâmetros cinemáticos de cada membro inferior durante a marcha; 3) Analisar os efeitos do treinamento em esteira com e sem adição de carga ao MINP sobre as medidas de mobilidade funcional e equilíbrio postural desses pacientes. Materiais e Métodos: Trata-se de um ensaio clínico randomizado e simples cego, no qual participaram 38indivíduos, com média de idade de 56,5 anos, na fase subaguda pós-AVC (tempo médio de sequela de 4,5 meses). Os participantes foram distribuídos aleatoriamente em grupo experimental (GE) e grupo controle (GC). O GE (n= 19) foi submetido ao treino de marcha em esteira com adição de carga ao MINP, feita por meio de caneleiras com carga equivalente a 5% do peso corporal. O GC (n= 19) foi submetido somente ao treino de marcha em esteira. Em ambos os grupos, também foram aplicadas estratégias comportamentais, que incluíam exercícios domiciliares. As intervenções ocorreram diariamente durante duas semanas consecutivas (Dia 1 ao Dia 9), com duração de 30 minutos cada. As medidas de desfecho: equilíbrio postural (Escala de Equilíbrio funcional de Berg - EEB), mobilidade funcional (Timed Up and Go - TUG; variáveis cinemáticas do movimento de giro de 180°), variáveis cinéticas e cinemáticas da marcha e coordenação dos membros inferiores (Teste para Coordenação dos Membros Inferiores - LEMOCOT) foram avaliadas na linha de base (Dia 0), após quatro sessões de treinamento (Dia 4), após nove sessões de treinamento (Dia 9) e após 40 dias do término dos treinamentos (Follow-up). Os parâmetros cardiovasculares foram avaliados em quatro momentos dentro de cada sessão de treinamento. Análise de variância (ANOVA) foi utilizada para comparar os desfechos entre o GE e o GC no decorrer do estudo (Dia 0, Dia 4, Dia 9 e Follow-up). Testes t não-pareados permitiram a comparação intergrupos em cada sessão de treinamento. Em todos os testes, a significância foi estabelecida em 5%. Resultados: 1) Os parâmetros cardiovasculares não sofreram alterações após as intervenções e não houve diferenças entre os grupos dentro de cada sessão de treinamento. Houve melhora da performance da marcha, com aumento da velocidade e da distância percorrida, sem diferença estatisticamente significante entre os grupos. 2) Após as intervenções, os pacientes aumentaram o comprimento do passo parético e não parético, além de exibirem maior excursão articular no quadril e joelho de ambos os membros inferiores. Os ganhos foram observados no GE e GC, sem diferença estatística entre os grupos e mantidos (em sua maioria) no follow-up. 3) Após as intervenções, os pacientes exibiram melhor equilíbrio postural (maiores escores na EEB) e mobilidade funcional (redução do tempo gasto no teste TUG e melhora da performance do movimento de giro de 180°). Todos os ganhos foram observados no GE e GC, sem diferença estatisticamente significativa entre os grupos e foram mantidos no follow-up. Conclusões: A adição de carga ao MINP não alterou os parâmetros cardiovasculares de indivíduos com AVC subagudo, semelhante ao treino em esteira sem carga, mostrando-se um treinamento seguro a ser aplicado nestes pacientes. Entretanto, o uso da carga não ocasionoubenefícios adicionais ao treinamento de marcha. O programa de treinamento de marcha (nove sessões de treino em esteira + estratégias e exercícios para estimulação do membro parético) mostrou-se útil para melhora da performance e da cinemática da marcha, da mobilidade funcional e do equilíbrio postural, sendo sugerida a sua utilização com o intuito de promover a otimização desses desfechos após AVC na fase subaguda.Dissertação Efeitos do treino em esteira com suporte parcial de peso e do método de facilitação neuromuscular proprioceptiva na marcha hemiparética: estudo comparativo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-02-10) Ribeiro, Tatiana Souza; Lindquist, Ana Raquel Rodrigues; ; http://lattes.cnpq.br/6535678775361874; ; http://lattes.cnpq.br/6868962363056590; Salmela, Luci Fuscaldi Teixeira; ; http://lattes.cnpq.br/2784637573130156; Campos, Tânia Fernandes; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784002J7Objetivo: Comparar os efeitos do treino em Esteira com Suporte Parcial de Peso (ESPP) e do método de Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (FNP) na marcha de indivíduos com hemiparesia crônica. Desenho: Estudo quase-experimental. Local: Pesquisa laboratorial. Participantes: Vinte e três sujeitos (13 homens e 10 mulheres), com média de idade de 56,7 ± 8,0 anos e tempo médio de lesão de 27,7 ± 20,3 meses, capazes de deambular com alguma assistência pessoal ou com dispositivos auxiliares. Intervenções: Dois grupos experimentais realizaram treinamento de marcha baseado no método de FNP (grupo FNP, n=11), ou utilizando o sistema de ESPP - Gait Trainer System 2, Biodex, USA - (grupo ESPP, n=12), por três sessões semanais, durante quatro semanas. Medidas: Avaliação da função motora - utilizando o protocolo Stroke Rehabilitation Assessment of Movement (STREAM) e o domínio motor da Medida de independência Funcional (MIF motora) -, além de análise cinemática da marcha com o sistema Qualisys (Qualisys Medical AB, Gothenburg, Suécia), foram realizadas antes e após as intervenções. Resultados: Houve aumento dos escores do STREAM (F=49,189; P<0,001) e da MIF motora (F=7,093; P=0,016), além de melhora na razão de simetria (F=7,729; P=0,012) em ambos os grupos. Velocidade, comprimento da passada e tempo de duplo suporte não mostraram alterações após os treinamentos. Diferenças entre os grupos foram observadas apenas para a máxima dorsiflexão do tornozelo no balanço (F=6,046; P=0,024), a qual exibiu aumento no grupo FNP. Demais variáveis angulares não sofreram alterações. Conclusão: Melhora na função motora e na simetria da marcha foi observada em ambos os grupos, aludindo a uma similaridade das intervenções. O custo-benefício de cada tratamento deve ser considerado para sua escolhaTCC Efeitos do treino em esteira inclinada sobre o torque dos músculos extensores de joelho em indivíduos com acidente vascular cerebral: dados preliminares de um ensaio clínico aleatorizado(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-06-10) Nunes, Maria Clara de Sena; Ribeiro, Tatiana Souza; Raiff Simplício da Silva; Ribeiro, Tatiana Souza; Silva, Stephano T. da Silva; Maciel, Daniel GermanoIntrodução: É comum observar comprometimento no torque muscular de indivíduos após Acidente Vascular Cerebral (AVC). O paciente acometido apresenta perda na força muscular, déficit de coordenação e diminuição na velocidade da marcha. Portanto, há perda da independência funcional. O treino de marcha em esteira com inclinação é sugerido como estratégia de intervenção para melhora desses parâmetros, aumentando a força muscular exigida para o padrão adequado à caminhada. Objetivos: Avaliar os efeitos de um protocolo de treinamento de marcha em esteira inclinada sobre o torque dos músculos extensores do joelho de indivíduos com AVC na fase crônica. Metodologia: Participaram até o momento dezessete indivíduos de ambos os sexos, com média de idade de 56 anos, capazes de deambular sem assistência de outrem em ambiente fechado, com velocidade igual ou inferior a 0,9 m/s e capazes de compreender comandos motores simples. Os participantes foram randomizados em três grupos: Controle (n=6), que realizou treino de marcha na esteira sem inclinação; Experimental I (n=6), que realizou o treino na esteira com 5% de inclinação, e Experimental II (n=5), que realizou o treino na esteira com 10% de inclinação. Em todos os grupos, o treino teve 30 minutos de duração, 3 vezes por semana, durante 6 semanas, em um total de 18 sessões. Para a mensuração do torque isométrico dos músculos extensores do joelho foi utilizada a dinamometria isocinética. A velocidade da marcha também foi mensurada, utilizando-se o teste de velocidade de marcha de 10 metros (TVM10). Ambas as medidas de desfecho foram analisadas na avaliação inicial, após 6 semanas de treinamento (reavaliação) e um mês após o término do treinamento (follow up). Resultados: O estudo não revelou ganhos estatisticamente significativos entre os momentos de pré e pós treino, bem como no follow-up no tocante as variáveis desfecho. Porém os resultados preliminares demonstraram que existe uma tendência de aumento do torque isométrico no Grupo Controle e no Grupo experimental 2. Além disso, foi encontrada uma correlação moderada entre a velocidade de marcha e o torque isométrico. Conclusão: Os dados preliminares sugerem que o treino de marcha em esteira inclinada pode promover aumento do torque muscular isométrico dos extensores do joelho em indivíduos com AVC, embora os achados ainda não sejam conclusivos. Além disso, a correlação encontrada entre a velocidade da marcha e o torque neuromuscular pode sugerir estratégias de tratamento desses pacientes.
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