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Navegando por Autor "Rezende, Adriana Augusto de"

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    Tese
    Ação imunomodulatória da cloroquina em células mononucleares do sangue periférico de pacientes com diabetes mellitus tipo 1
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-09-18) Almeida Júnior, Renato Ferreira de; Rezende, Adriana Augusto de; Farias, Kleber Juvenal Silva; ; http://lattes.cnpq.br/9145835635441776; ; http://lattes.cnpq.br/4245215108740331; ; http://lattes.cnpq.br/9364791639345409; Bezerra, João Felipe; ; http://lattes.cnpq.br/7464620984028550; Freitas, Juliano Carlo Rufino de; ; http://lattes.cnpq.br/6552913556583647; Ururahy, Marcela Abbott Galvão; ; http://lattes.cnpq.br/8016222352823817; Silva, Marcelo de Sousa da; ; http://lattes.cnpq.br/1295430560645312
    O Diabetes mellitus tipo 1 (DM1) é uma doença autoimune, caracterizada por hiperglicemia crônica, a qual gera um processo inflamatório que resulta em complicações micro e macrovasculares. O tratamento do DM1 é direcionado para o controle glicêmico através do uso da insulina, entretanto, não tem sido suficiente para controlar ou reduzir o processo inflamatório. Neste sentido, tem surgido terapias adjuvantes associando anti-inflamatórios e nanopartículas (NPs) como estratégia de prevenir e/ou retardar as complicações associadas a esta doença. A Cloroquina (CQ), por possui propriedades anti-inflamatórias torna-se uma das alternativas de tratamento adjuvante para o diabetes. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar o uso da cloroquina, incorporada ou não em nanopartículas de ácido polilático (PLA), em células mononucleares do sangue periférico (PBMC) de pacientes com DM1, afim de observar seu efeito imunomodulador sobre as citocinas IL-1β, IL-12, IFN-γ, TNF-α e IL-10. Foram selecionados 25 indivíduos normoglicêmicos e 25 pacientes com DM1, ambos com idades entre 10 e 16 anos. O controle glicêmico foi avaliado através da hemoglobina glicada (HbA1c) e concentração sérica de glicose. A viabilidade das PBMCs do grupo DM1 foi avaliada pelo teste MTT por exposição a CQ e CQ incorporada as nanopartículas (CQ NPs) em concentrações de 200, 100, 50, 25, 10 e 5 µM. A concentração de CQ de 10µM foi escolhida e os PBMC dos pacientes DM1 foram submetidos a três condições de tratamento: não tratado (NT), tratado com cloroquina (CQ) e tratado com cloroquina incorporada em nanopartículas (CQ NPs). As células foram incubadas por um período de 48 horas e em intervalos de 24 horas as expressões de mRNA das citocinas IL1B, IFNG, TNFA, IL12 e IL10 foram determinadas por quantificação relativa em PCR em tempo real. A expressão de IL1B foi reduzida em células tratadas com CQ em até 48h (p <0,001) e em CQ NPs após 24h de tratamento (p <0,05); a expressão dos genes IFNG e IL12 foi significativamente reduzida (p <0,001) nas células tratadas com CQ e CQ NPs às 24 e 48h em comparação com NT; o TNFA apresentou redução significativa somente após 48 horas de tratamento com CQ e CQ NPs (p <0,0001) e a expressão de IL10 apresentou redução significativa apenas por 24 h de tratamento com CQ e CQ NPs (p <0,002). Assim, foi possível demonstrar que a CQ possui atividade anti-inflamatória nas células primárias de pacientes com DM1 o que pode representar uma terapia anti-inflamatória alternativa e adjuvante para prevenir complicações do diabetes. Além disso, as nanopartículas de CQ representam uma inovação promissora, podendo oferecer um veículo seguro para sua ação intracelular e melhor controle em tratamentos prolongados.
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    Dissertação
    A ação nefroprotetora de Passiflora edulis no diabetes induzido por estreptozotocina
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-07-28) Galdino, Ony Araújo; Rezende, Adriana Augusto de; Souza, Karla Simone Costa de; https://orcid.org/0000-0002-8541-1444; http://lattes.cnpq.br/2262063068881600; https://orcid.org/0000-0003-2452-4047; http://lattes.cnpq.br/4245215108740331; http://lattes.cnpq.br/4388801232313431; Rebecchi, Ivanise Marina Moretti; http://lattes.cnpq.br/7308186244207080; Luz, Jefferson Romáryo Duarte da
    Há evidências de que a doença renal diabética é uma complicação microvascular frequente e grave do diabetes, exigindo, portanto, controle glicêmico adequado e contínuo. Atualmente, a monoterapia com insulina é o método tradicional de controle da glicemia. No entanto, em alguns casos esse método não é suficiente para manter a glicemia no alvo terapêutico, necessitando de intervenções terapêuticas adjuvantes. Dentre os métodos alternativos para fornecer melhor controle glicêmico, destaca-se o uso de espécies vegetais utilizadas na etnofarmacologia com ação hipoglicemiante, sendo úteis no tratamento do diabetes e suas complicações, podendo destacar a espécie Passiflora edulis, popularmente conhecido como maracujá amarelo. No presente estudo, objetivamos avaliar o efeito terapêutico do extrato aquoso da casca do fruto de Passiflora edulis (AFA) como adjuvante à insulina para conferir nefroproteção contra o diabetes induzido por estreptozotocina. Ratos Wistar machos foram divididos em quatro grupos com base no tratamento recebido por 60 dias: diabético sem tratamento (DB), controle não diabético (CTL), diabético tratado com insulina (INS) e diabético tratado com insulina + extrato AFA (INS+AFA). Parâmetros bioquímicos e histopatológicos foram avaliados, assim como os níveis de expressão de mRNA e proteína de podócitos (nefrina, podocina e WT1) e proteínas tubulares (megalina) foram medidos em amostras de tecido renal e urina. Evidenciamos que, o grupo INS+AFA apresentou controle glicêmico superior em comparação aos demais, o que resultou na redução da relação albumina/creatinina urinária, manutenção dos níveis basais de expressão de mRNA de Nphs1, Nphs2, Wt1 e Lrp2, prevenção da perda de proteína do tecido renal para o espaço urinário, juntamente com a manutenção da espessura da membrana basal glomerular, hialinização, fibrose glomerular e tubulointersticial em valores próximos aos do grupo CTL e significativamente inferiores aos do grupo DB. Portanto, esses resultados sugerem que, como agente antidiabético, o extrato de AFA adjuvante à insulina pode reduzir e potencialmente prevenir a doença renal diabética.
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    TCC
    Adaptação do Mini-CEX para avaliação clínica de alunos de graduação em farmácia
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-07-07) Bezerra, Maressa Nayara da Silva; http://lattes.cnpq.br/6893412829959508; 0009-0005-9133-0287; https://lattes.cnpq.br/3870970712497516; Diniz, Rodrigo dos Santos; Rezende, Adriana Augusto de
    Ao longo da história, a atividade farmacêutica vem sendo modificada de acordo com o avanço da tecnologia e das pesquisas científicas, abrangendo campos de atuação de vão muito além das análises clínicas e indústria. Seguindo as tendências mundiais, a Resolução de nº 6 de 2017, institui as Novas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Farmácia e dá outras providências. No seu Artigo 4º a diretriz determina que a formação do profissional farmacêutico deve ser humanista, crítica, reflexiva e generalista. Para essa formação, no Artigo 5º a diretiva expõe sobre a necessidade de que haja articulação de conhecimentos, competências, habilidades e atitudes, estruturada em 3 eixos (Cuidado em Saúde (I); Tecnologia e Inovação em Saúde (II); e Gestão em Saúde (III).). Para o desenvolvimento de habilidades a partir de competências multidisciplinares, faz-se necessário o uso de metodologias ativas como OSCE, Mini-CEX, Long Case, que vem sendo utilizados como ferramentas de avaliação clínica metrificáveis em cursos de medicina e enfermagem, principalmente. Desse modo, o trabalho tem como objetivo presentar o desenvolvimento e adaptação do Mini-CEX para a avaliação da competência clínica dos alunos do curso de farmácia da UFRN. Nesse sentido, para desenvolvimento e adaptação do Mini-CEX específico para avaliação da competência clínica dos alunos de farmácia foi realizada a revisão bibliográfica, a adaptação do instrumento (seleção dos domínios, competências e ações, forma de avaliação), desenvolvimento da versão digital e aplicação. A seleção de cada domínio foi realizada a partir da seleção de 10 artigos, da Resolução de nº 6 de 2017, da definição das competências clínicas definida pelo Colégio Americano de Farmácia Clínica e do próprio Mini-CEX, resultando em 4 domínios (anamnese, raciocínio clínico, profissionalismo e comunicação, e aconselhamento). A seleção das competências e ações foram baseadas na Resolução de nº 6 de 2017 resultando em 16 competências e 52 ações. Os resultados deste trabalho demonstram o processo de desenvolvimento e adaptação do Mini-CEX para avaliação da competência clínica dos alunos de graduação em farmácia que se destaca por meio da combinação de domínios, competências e ações baseadas nas Novas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Farmácia, além das resoluções e do próprio Mini-CEX desenvolvido pelo ABIM. É importante salientar que para resultados mais conclusivos sobre os impactos do Mini-CEX adaptado para os estudantes de farmácia, é necessário à sua aplicação conforme proposto na metodologia deste trabalho, além da coleta de informações sobre a fermenta a partir do formulário de feedback proposto que irá ajudar no amadurecimento do instrumento. Portanto, o Mini-CEX adaptado para os estudantes de farmácia, foi submetido a Plataforma Brasil para análise do Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), do Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL) e Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC) para que a sua aplicação seja realizada.
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    Dissertação
    Alcaloides de Selaginella convoluta: investigação química e do potencial antifúngico
    (2016-03-28) Reginaldo, Fernanda Priscila Santos; Giordani, Raquel Brandt; Chaves, Guilherme Maranhão; ; ; ; Rezende, Adriana Augusto de; ; Cavalheiro, Alberto José;
    Selaginella convoluta é uma espécie nativa do Brasil, endêmica no Nordeste e tem demonstrado interessante uso popular, evidenciando, dessa maneira, a potencialidade de obtenção de moléculas bioativas a partir dessa espécie. O objetivo deste estudo é pesquisar a fitoquímica de Selaginella convoluta, através da identificação estrutural dos seus alcaloides, bem como realizar uma investigação do metabolismo nas condições seca e irrigada. Ainda, avaliar o potencial biológico da fração enriquecida de alcaloides frente a fungos leveduriformes. A técnica de RMN foi utilizada para elucidação estrutural e análise do fingerprint metabólico. Os espectros de RMN da análise do fingerprint metabólico obtidos foram analisados segundo a correlação de Pearson. Os metabólitos identificados na análise de fingerprint metabólico que demonstram ser interessantes sob o ponto de vista da biossíntese são o inositol e o glutamato. O inositol parece estar mais presente na condição irrigada e possui coeficiente de correlação nulo, o que indica uma diferença expressiva entre as condições analisadas, segundo a correlação Pearson. O inositol pode se conjugar com auxinas, permitindo o transporte de longa distância dentro da planta. Enquanto, o glutamato parece estar mais presente na condição seca, possuindo um coeficiente 0,5 ≤ r < 0,8, indicando uma moderada correlação. O glutamato possui um importante papel da comunicação de longas distâncias, sendo ainda precursor de substâncias como prolina, GABA e poliaminas, substâncias envolvidas na tolerância a seca e que possuem importante papel em resposta a estresses em plantas. Dessa maneira, o inositol e o glutamato demonstram importância sob o ponto de vista da biossíntese, visto que podem estar envolvidos na comunicação entre as raízes e as partes aéreas de S. convoluta. Além disso, anabasina, um alcaloide piridínico foi identificado pela primeira vez em Selaginellaceae e também em pteridófitas. Anabasina apresentou propriedades antifúngicas contra Candida krusei e Cryptococcus neoformans.
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    Dissertação
    Alterações na homeostase redox e do retículo endoplasmático: mecanismos associados à lipodistrofia generalizada congênita do tipo 2
    (2019-04-09) Sarmento, Aquiles Sales Craveiro; Campos, Julliane Tamara Araújo de Melo; Lima, Lucymara Fassarella Agnez; ; ; ; Rezende, Adriana Augusto de; ; Fayh, Ana Paula Trussardi; ; Montenegro Júnior, Renan Magalhães; ; Dalmolin, Rodrigo Juliani Siqueira;
    A lipodistrofia generalizada congênita (LGC) do tipo 2 consiste numa rara síndrome autossômica recessiva caracterizada pela quase completa falta de tecido adiposo corporal desde o nascimento. A LGC, geneticamente causada por mutações de perda de função nos dois alelos do gene BSCL2, já foi fenotipicamente caracterizada por hipertrigliceridemia, hiperglicemia, diminuição do HDL-c e hipoadiponectinemia. Esses achados laboratoriais são importantes gatilhos para alterações na homeostase redox e do retículo endoplasmático (RE). Por conseguinte, o objetivo desse trabalho foi investigar se esses mecanismos intracelulares estariam presentes nessa síndrome. Para tal, o sangue total foi coletado a partir de pessoas originárias do Nordeste do Brasil com 0, 1 e 2 alelos mutantes para a mutação c.325dupA (rs786205071) no gene BSCL2. Por meio da técnica qPCR, foi avaliada a expressão de genes responsáveis por desencadear a resposta antioxidante, reparo de DNA e estresse do RE nos leucócitos. Testes colorimétricos foram utilizados para quantificar produtos de peroxidação lipídica e avaliar o status redox da glutationa, bem como acessar o panorama do metabolismo energético do plasma. A PCR convencional foi escolhida para observação das lesões no DNA das mitocôndrias dos leucócitos. Também foi escolhido o imunoblot para o estudo da expressão gênica de proteínas chaperonas relacionadas com o estresse do RE nos leucócitos, bem como das concentrações de adiponectina no plasma. Em relação aos grupos que não apresentavam lipodistrofia, as pessoas com a mutação rs786205071 nos 2 alelos apresentaram aumento da transcrição de NFE2L2, APEX1, OGG1 e αOGG1 nos leucócitos, bem como das concentrações de malondialdeído e da taxa GSSG:GSH no plasma. Além disso, também foi observada diminuição da taxa de polimerização in vitro do DNA mitocondrial e aumento do splicing de XBP1 nos leucócitos. As análises in sílico apontaram para alta probabilidade da seipina rs786205071 pertencer à membrana do RE, embora a mutação supracitada remova regiões amiloidogênicas dessa proteína. Ademais, também foi observada a diminuição da transcrição de BSCL2 nesses leucócitos, associado à ausência de diferenças significativas no padrão de expressão das chaperonas HSPA5 e P4HB. Em paralelo, essas células apresentaram diminuição das transcrições de DDIT3, mas sem diferenças significativas no padrão de clivagem da procaspase-3. Por fim, também foi observado leve aumento plasmático de triglicerídeos, junto com a diminuição das concentrações plasmáticas de adiponectina e do HDL-c. Juntos, os resultados apontaram para a presença de lesões em lipídeos decorrentes das alterações na homeostase redox, associadas com o aumento do número de danos no DNA mitocondrial e recrutamento transcricional de genes que participam da resposta antioxidante e do reparo do DNA. Embora também haja evidências de estresse do RE, a mutação rs786205071 se mostrou como tendo uma possível baixa probabilidade de gerar diretamente esse mecanismo. Ademais, os dados sugerem que não houve evidências de aumento significativo de morte celular e que as diminuições das concentrações de adiponectina e do HDL-c podem ser sugestivos gatilhos para as alterações na homeostase redox e do RE na LGC do tipo 2.
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    Tese
    Análise cromossômica por microarranjos aplicada à identificação de alterações genômicas em pacientes com fissura lábio palatina
    (2019-11-12) Silva, Heglayne Pereira Vital da; Rezende, Adriana Augusto de; ; ; Luchessi, André Ducati; ; Ferreira, Leonardo Capistrano; ; Araújo, Juliana Forte Mazzeu de; ; Cruz, Aparecido Divino da;
    Fissuras ou Fendas orofaciais (FO) não-sindrômicas consistem em malformações craniofaciais caracterizadas pela presença de espaços ou lacunas anormais no lábio superior, alvéolo e/ou palato, que podem trazer efeitos sobre a fala, audição, aparência e cognição, bem como resultados adversos de longa duração para a saúde e para a integração social. A despeito dos diversos agentes ambientais já identificados, a susceptibilidade genética é, de fato, o componente principal da etiologia das FO não-sindrômicas. No entanto, apesar de décadas de pesquisa genética e dos diferentes tipos de estudos genéticos empregados, ainda não está claro exatamente quantos genes podem controlar o risco ou como eles agem para influenciar o risco de fendas orofaciais. Estudos em larga escala do genoma inteiro utilizando tecnologias de alto rendimento como matrizes de Análise Cromossômica por Microarranjos (CMA) tem se mostrado uma importante ferramenta no estudo de doenças complexas e heterogêneas, pois possibilitam o mapeamento de largas variações estruturais de um genoma de referência incluindo deleções e duplicações, denominadas coletivamente como Copy Number Variations (CNVs). Assim, o presente estudo objetivou identificar e descrever CNVs raras em pacientes com FO não-sindrômicas, utilizando CMA, com o objetivo de explorar a implicação dos genes sobrepostos às CNVs para a etiologia genética das FO. Cinco CNVs raras foram identificadas em cinco pacientes com FO não sindrômicas: uma deleção de 220kb localizada na região 1p12, sobrepondo aos três genes GDAP2, WDR3, SPAG17; uma duplicação de 326kb na região 3p22.3, abrangendo os genes CCR4 e GLB1 e as duplicações nas regiões 4q32.3, 10p14, 15q13.3 sobrepondo aos genes SPOCK3, CELF2, CHRNA7, respectivamente. A duplicação de 440kb no cromossomo 15 envolvendo o gene receptor colinérgico, nicotínico neuronal, polipeptídeo alfa 7 (CHRNA7) foi previamente descrita em um paciente com fenótipo de FO. Todos os genes evidenciados têm participação em eventos celulares essenciais ao desenvolvimento embriológico do lábio e palato e, portanto, podem representar potenciais genes candidatos dos pacientes estudados.
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    Artigo
    Antioxidant activity and protective effect of Turnera ulmifolia Linn. var. elegans against carbon tetrachloride-induced oxidative damage in rats
    (Elsevier, 2012-12) Brito, Naira J.N.; López, Jorge A.; Nascimento, Maria Aparecida do; Macêdo, José B.M.; Silva, Gabriel Araujo; Oliveira, Cláudia N.; Rezende, Adriana Augusto de; Brandão-Neto, José; Schwarz, Aline; Almeida, Maria das Graças
    The present study aimed to determine whether the leaves of Turnera ulmifolia Linn. var. elegans extract exert significant antioxidant activity. The antioxidant activity of its hydroethanolic extract (HEETU) was evaluated by assessing (a) its radical scavenging ability in vitro, and (b) its in vivo effect on lipid peroxidation and antioxidant enzyme activities. The in vitro antioxidant assay (DPPH) clearly supported HEETU free radical scavenging potential. Moreover, glutathione content and antioxidant enzyme activities (glutathione peroxidase, superoxide dismutase and catalase) were significantly enhanced in CCl4- treated rats due to oral HEETU-treatment (500 mg/kg b.w.) over 7 and 21 days. In addition, an improvement was observed in lipid peroxidation and serum biochemical parameters (aspartate aminotransferase and alanine aminotransferase), indicating a protective effect against CCl4-induced liver injuries, confirmed by histopathological studies. The HEETU effect was comparable to the standard drug Legalon (50 mg/kg b.w.) under the same experimental condition. Quantitative analysis of the HPLC extract revealed the presence of flavonoids, wich mediate the effects of antioxidant and oxidative stress. In conclusion, extract components exhibit antioxidant and hepatoprotective activities in vitro and in vivo.
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    Tese
    Associação de polimorfismos do gene IRF6 em pacientes com fendas orais não sindrômica
    (2017-04-03) Bezerra, João Felipe; Rezende, Adriana Augusto de; ; http://lattes.cnpq.br/4245215108740331; ; http://lattes.cnpq.br/7464620984028550; Ferreira, Leonardo Capistrano; ; http://lattes.cnpq.br/2739353650933389; Lajus, Tirzah Braz Petta; ; http://lattes.cnpq.br/9979644969955564; Leal, Gabriela Ferraz; ; http://lattes.cnpq.br/3460703939416971; Vieira, Tarsis Antonio Paiva; ; http://lattes.cnpq.br/2472500570833826
    As fendas orais constituem um problema de saúde publica atingindo cerca de 15% de todas as malformações, caracterizando-se pela formação incompleta das estruturas que separam a cavidade nasal e a cavidade oral com fatores genéticos e ambientais que contribuem para sua etiologia. Atualmente, estudos de microarray, utilizando pacientes fissurados identificaram diversas regiões de susceptibilidade para o desenvolvimento das fendas orais não-sindrômicas, dentre essas alguns estudos demonstraram a região do gene Interferon Regulatory Factor 6 (IRF6) associado ao aumento de risco para o desenvolvimento das fendas. O objetivo do presente trabalho é pesquisar polimorfismos do gene IRF6 e as possíveis associações com o desenvolvimento das fendas orais não-sindrômicas. Para isso, um total de 368 individuos (186 pacientes FL/P e 182 controles) foram selecionados no Serviço de Atendimento ao Paciente Fissurado - HUOL/UFRN. Amostras de sangue foram coletadas para extração do DNA e análise dos polimorfismos do gene IRF6 (rs2235371, rs642961, rs2236907, rs861019, e rs1044516) por PCR em tempo real. Os pacientes foram classificados nos grupos Fenda Lábio-palatina (CLP), Fenda labial (CL) e Fenda Palatina (CP) e foi observada uma associação significativa de rs2235371 (OR: 11,24, 95% CI: 1.97-64.22, p = 0,016) no grupo com a fendas palatinas isoladas (CP). Além disso, a análise da combinação alélica mostrou um aumento do risco de fendas associado aos polimorfismos rs1044516 e rs2236907, uma vez que estavam presentes em todas as combinações significativas. Assim, a associação do rs2235371 com pacientes do grupo CP mostra-se como um fator de risco para CP em nossa população. A análise das combinações alélicas mostram a influência de polimorfismos do IRF6 combinadas, principalmente (rs1044516 e rs2236907) sugerem que cada polimorfismo pode contribuir minimamente para aumentar o risco de desenvolver fendas orais não-sindrômicas em uma população brasileira de Rio Grande do Norte.
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    Dissertação
    Associação do receptor toll-like 2 com o estado pró-inflamatório do diabetes tipo 1
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-03-30) Ururahy, Marcela Abbott Galvão; Rezende, Adriana Augusto de; ; http://lattes.cnpq.br/4245215108740331; ; http://lattes.cnpq.br/8016222352823817; Sales, Valéria Soraya de Farias; ; http://lattes.cnpq.br/8525532896559374; Hirata, Mario Hiroyuki; ; http://lattes.cnpq.br/8551642748793896
    A inflamação tem sido descrita como um fator importante no desenvolvimento de doenças crônicas como o diabetes, e a condição da hiperglicemia seria a responsável pela ativação dos receptores toll-like (TLRs), TLR2 e TLR4, e, conseqüentemente, pela indução da inflamação local e sistêmica. Nesse sentido, o presente estudo teve como objetivo de avaliar o estado pró-inflamatório do Diabetes mellitus tipo 1 (DM1) através da expressão gênica de TLRs 2 e 4 e das citocinas pró-inflamatórias IL-1β, IL-6 e TNF- α, e correlacionar com o desenvolvimento da nefropatia diabética. Foram estudados 76 pacientes diabéticos tipo 1 e 100 indivíduos normoglicêmicos NG, na faixa etária de 6 a 20 anos. Os indivíduos diabéticos foram avaliados como um grupo total DM1, e subdivididos em função do controle glicêmico (diabéticos compensados DM1C, e não-compensados DM1NC) e em função do tempo de diagnóstico (diabéticos com menos de 5 anos de diagnóstico DM1< 5anos, e a partir de 5 anos de diagnóstico DM1 <5 anos). Para a avaliação do controle metabólico foram determinadas as concentrações de glicose e de hemoglobina glicada; para avaliar a função renal as concentrações séricas de uréia, creatinina, albumina, proteína total e a relação albumina/creatinina (RAC) urinária; e para função hepática a atividade sérica de AST e ALT. O estado pró-inflamatório foi avaliado a partir da expressão do mRNA dos TLRs 2 e 4, e das citocinas IL-1β, IL-6 e TNF-α. Com exceção do grupo DM1C (18,4%), os pacientes DM1NC (81,6%) apresentaram um controle glicêmico insatisfatório, com valores de mediana para glicose (225,5mg/dL) e hemoglobina glicada (11,2%) significativamente superiores ao grupo NG (glicose: 76,5mg/dL e hemoglobina glicada: 6,9%). Foram obtidos valores aumentados para a uréia sérica (20%) e RAC urinária (20,8%); e diminuídos para albumina (5,7%) e proteína total (13,6%) nos indivíduos diabéticos; e associados a um controle glicêmico insatisfatório (DM1NC aumento de 20% para uréia e 49% para RAC; e diminuição de 8,6% para albumina e 12,1% para proteína total) e a um maior tempo de diagnóstico (DM1 <5anos aumento de 20% para uréia e 20,8% para RAC; e diminuição de 14,3% para albumina e 13,6% para proteína total). No tocante à avaliação do estado pró-inflamatório, as expressões de mRNA se apresentaram elevadas para TLR2 (37,5%), IL-1β (43%), IL-6 (44,4%) e TNF-α (15,6%) nos indivíduos diabéticos em relação aos NG, sendo principalmente associadas aos grupos DM1NC (controle glicêmico insatisfatório TLR2: 82%, IL-1β: 43% de aumento) e DM1 <5 anos (maior tempo de diagnóstico TLR2: 85,4%, IL-1β: 46,5% de aumento). O conjunto de resultados suporta a existência de um quadro inflamatório mediado pelo aumento da expressão do TLR2 e das citocinas pró-inflamatórias IL-1β, IL-6 e TNF-α no diabetes tipo 1
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    Tese
    Associação dos polimorfismos do CYP2R1 e VDR com componentes da síndrome metabólica em adolescentes brasileiros não diabéticos
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-11-07) Araújo, Eduarda Pontes dos Santos; Rezende, Adriana Augusto de; Lima, Severina Carla Vieira Cunha; https://orcid.org/0000-0001-8268-1986; http://lattes.cnpq.br/8818927353248941; https://orcid.org/0000-0003-2452-4047; http://lattes.cnpq.br/4245215108740331; http://lattes.cnpq.br/5271076113546477; Reis, Bruna Zavarize; Lima, Josivan Gomes de; Cominetti, Cristiane; Marchioni, Dirce Maria Lobo
    Associações entre deficiência de vitamina D e síndrome metabólica (SM) tem sido relatadas; no entanto, os mecanismos biológicos permanecem controversos. O objetivo deste estudo foi investigar a associação das variantes do CYP2R1 e VDR com SM e componentes da SM em adolescentes brasileiros não diabéticos. Este estudo transversal incluiu 174 adolescentes classificados com sobrepeso/obesidade. Três variantes do CYP2R1 e quatro variantes do VDR foram identificadas por discriminação alélica. Os polimorfismos do CYP2R1, rs12794714 (genótipo GG) (odds ratio [OR] = 3,54, intervalo de confiança de 95% [CI] = 1,24-10,14, p = 0,023) e rs10741657 (modelo recessivo - genótipo GG) (OR = 3,90, 95% IC = 1,18-12,92, p = 0,026), foram significativamente associados a um risco aumentado de SM e hiperglicemia, respectivamente. O genótipo AG + GG (modelo dominante) do polimorfismo rs2060793 do CYP2R1 foi associado à proteção da hiperglicemia (OR = 0,28, IC 95% = 0,08-0,92, p = 0,037). Além disso, o genótipo CC (modelo recessivo) do polimorfismo rs7975232 do VDR foi significativamente associado ao risco de hipertensão (OR = 5,91, IC 95% = 1,91-18,32, p = 0,002). Em conclusão, o polimorfismo rs12794714 do CYP2R1 pode ser considerado um possível novo marcador molecular para predizer o risco de SM; O polimorfismo rs10741657 do CYP2R1 e o polimorfismo rs7975232 do VDR estão associados a um risco aumentado de diabetes e hipertensão em adolescentes com sobrepeso/obesidade.
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    Dissertação
    Associação entre estresse oxidativo e a osteopenia diabética: efeito da suplementação com cálcio, fósforo e vitamina E
    (2003-08-29) Rodrigues, Alanna de Sousa; Thornton, Maria das Graças Almeida; Rezende, Adriana Augusto de; ; http://lattes.cnpq.br/4245215108740331; ; ; http://lattes.cnpq.br/0819752921364531; Brandão Neto, José; ; http://lattes.cnpq.br/6905360146925949; Queiroz, Maria Goretti Rodrigues de; ; http://lattes.cnpq.br/8792842617230865
    Embora o aumento na concentração de Espécies Reativas de Oxigênio (Eros), devido ao diabetes mellitus, pode alterar o metabolismo normal do osso, acarretando assim a osteopenia. Uma suplementação com cálcio, fósforo e vitamina E pode ter ação benéfica e prevenir as complicações associadas ao estado diabético. Foram utilizados ratos Wistar machos (n=125), peso corporal 250-350g, sendo divididos em três grupos: grupo 1- controles (n=45) grupo 2- diabéticos experimentais (n=45), e grupo 3 - diabéticos suplementados (n=35) em cálcio, fósforo e vitamina E. O diabetes experimental foi induzido por estreptozotocina (STZ) (45 mg/Kg) e sacrificados em períodos de 1 e 5 dias após a indução e 5, 30, 60 e 90 dias após a instalação do diabetes mellitus. Animais com glicemia ≤ 250 mg/dL foram considerados diabéticos. Realizaram-se análises de Substâncias Reativas ao Ácido Tiobarbitúrico (SRAT) e Glutationa (GSH) em sangue e cérebro, medidas histomorfométricas dos fêmures esquerdos, além de dosagens bioquímicas de fosfatase alcalina, fosfatase ácida, fosfato, magnésio, cálcio ionizável, cálcio total, creatinina e albumina em amostras de soro e glicose, fosfato, magnésio, creatinina e clearence de creatinina em amostras de urina dos animais. As SRAT no plasma e cérebro, apresentaram-se significativamente elevadas no grupo 2 em relação ao grupo 1, e diminuída para o grupo 3, no período de 90 dias. O conteúdo de GSH em cérebro, no período de 90 dias, diminuiu no grupo 2 e aumentou no grupo 3, enquanto em sangue não foram observadas alterações. Os resultados histomorfométricos mostraram uma perda em média de 50% de osso trabecular avaliadas pela distância entre as trabéculas, espessura das trabéculas e volume ósseo trabecular, nos animais diabéticos experimentais em relação aos controles e, com a suplementação, essa perda diminuiu significativamente alcançando valores próximos aos encontrados no grupo controle. A atividade da fosfatase alcalina apresentou valores superiores para os grupos 2 e 3 em relação ao grupo 1 e a fosfatase ácida aumentou significativamente nos grupos 2 e 3, em relação aos controles, no período de 90 dias. As concentrações séricas de fosfato, magnésio, cálcio ionizável, cálcio total e creatinina, não apresentaram alterações uma vez que os resultados estão dentro dos valores de intervalos de referência. A albumina sérica mostrou-se diminuídas para o grupo 2 e 3. A análise da urina mostrou glicosúria significativa para os grupos 2 e 3 em relação ao grupo 1. Em relação a fosfatúria observou-se um aumento significativo principalmente para o grupo 3 e em relação ao clearence de creatinina não foram observadas diferenças significativamente para o grupo 2 e 3. Os resultados observados sugerem que a suplementação de cálcio, fósforo e vitamina E diminuiu as alterações oxidativas causadas pelo diabetes, além de ter exercido ação benéfica sobre o metabolismo ósseo, diminuindo a perda óssea que ocorre durante esta síndrome.
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    Avaliação da ação terapêutica adjuvante do extrato de Passiflora edulis na prevenção da doença renal diabética em modelo animal de diabetes tipo 1: identificação da proteína megalina como biomarcador precoce de lesão renal
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-07-04) Oliveira, Thalyta Fransuyla Santos de; Rezende, Adriana Augusto de; Galdino, Ony Araújo; Martins, Rand Randall; Souza, Karla Simone Costa de
    A doença renal diabética (DRD) é uma complicação comum do Diabetes mellitus tipo 1 (DM1) que resulta em perda de proteína, como a megalina, para o espaço urinário devido a alterações tubulares. O manejo do DM1 é feito com insulinoterapia, entretanto, o controle glicêmico continua sendo um desafio para muitos pacientes, e neste cenário, as terapias adjuvantes têm sido bastante estudadas. Diante disso, o presente trabalho buscou avaliar a ação terapêutica adjuvante à insulina do extrato de Passiflora edulis na prevenção da DRD, através da identificação da megalina como biomarcador de lesão renal. Para tal, foram utilizados 37 ratos Wistar com DM1, induzidos por estreptozotocina, subdivididos em quatro grupos: controle (CTL), diabético (DB), insulina (INS) e insulina+extrato de P. edulis (INS+AFA), tratados por 60 dias. Foram avaliados dados bioquímicos, histológicos e moleculares. Os animais tratados com INS+AFA, apresentaram resultados positivamente significativos para o controle glicêmico, redução da relação albumina/creatinina urinária, manutenção dos níveis basais da expressão de Lrp2, prevenção da perda de megalina do tecido renal para o espaço urinário e preservação da estrutura renal quando comparados aos grupos DB e INS, respectivamente. Sugerindo que, a associação de INS+AFA pode controlar e prevenir a DRD.
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    Tese
    Avaliação da composição química e do perfil toxicológico e farmacológico dos extratos obtidos do resíduo industrial dos frutos de Passiflora edulis f. flavicarpa O. Deg
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-08-28) Cabral, Bárbara; Langassner, Silvana Maria Zucolotto; Rezende, Adriana Augusto de; ; http://lattes.cnpq.br/4245215108740331; ; http://lattes.cnpq.br/7390416147619446; ; http://lattes.cnpq.br/2236334270659871; Silva Júnior, Edilson Dantas da; ; Ferreira, Leandro de Santis; ; http://lattes.cnpq.br/6622861873027635; Baratto, Leopoldo Clemente; ; http://lattes.cnpq.br/9495378271045592; Espindola, Foued Salmen; ; http://lattes.cnpq.br/0692083522907038
    A hipertensão e a Diabetes Mellitus são doenças em ascensão no mundo e podem causar várias complicações cardiovasculares. Diversos fármacos apresentam eficácia no tratamento dessas doenças, entretanto, muitos apresentam efeitos adversos e limitações de eficácia. O pericarpo do fruto de P. edulis f. flavicarpa O. Degener (maracujá amarelo), considerado um resíduo da indústria alimentícia é rico em compostos bioativos. Assim, devido à necessidade da busca por novos tratamentos para a hipertensão e diabetes, e com o intuito de estimular o desenvolvimento de fitoterápicos com espécies nativas do Brasil, o estudo teve como objetivo avaliar a composição fitoquímica, o perfil de toxicidade e o potencial efeito farmacológico de extratos do pericarpo em modelo não clínico de hipertensão e de diabetes. Para atingir os objetivos, a metodologia do estudo foi dividida nas seguintes partes: i: estudo fitoquímico, avaliação da atividade antioxidante in vitro e a avaliação da toxicidade oral aguda ii: avaliação não clínica da atividade antihipertensiva em modelo ex vivo de artérias isoladas e em modelo crônico de ratos espontaneamente hipertensos; iii avaliação não clínica aguda e crônica da atividade antidiabética em modelos de diabetes tipo 1, induzido por streptozotocina. Para o desenvolvimento do estudo foram produzidos dois extratos, um aquoso, preparado por decocção (AFA) e um hidroetanólico (AFM), obtido por maceração, a partir da farinha do pericarpo (pericarpo seco e triturado) de P. edulis. Os metabólitos secundários dos extratos foram identificados por CCD, CLUE-UV/DAD e CLAE-ESI-MSn , sendo os flavonoides Cglicosilados os metabólitos secundários mais encontrados em AFA e AFM. Dentre os flavonoides identificados, foi possível quantificar o teor de vicenina-2, orientina, isoorientina, vitexina e isovitexina por CLAE-QqQ-MS/MS. O polissacarídeo pectina foi encontrado apenas no extrato AFA, através de cromatografia de exclusão estérica de alto desempenho e RMN, o seu teor foi de 34,3%. De acordo com os resultados obtidos da avaliação da toxicidade oral aguda, os extratos AFA e AFM foram classificados na categoria 5 pelo GSH (Globally Harmonised Classification System for Chemical Substances and Mixtures) com DL50 >2000mg/kg, visto que, não apresentaram sinais de toxicidade aguda. O ensaio de avaliação antioxidante in vitro mostrou que os extratos têm boa atividade antioxidante pelos ensaios de CAT, poder redutor e DPPH. Na avaliação do efeito antihipertensivo foi verificado em modelo ex vivo de artéria isolada que o extrato AFM apresentou o melhor perfil de vasorelaxamento, quando comparado com AFA, esse efeito pode ser devido à abertura dos canais de potássio. Além disso, o extrato AFM nas doses 200 e 400 mg/Kg mostrou efeito hipotensivo significativo após 28 dias de tratamento e melhorou a função vascular em artéria mesentérica. Isso foi verificado pela diminuição da hipercontratilidade vascular e aumento do efeito vasorelaxante em resposta ao nitroprussiato de sódio e a Acetilcolina. Houve também uma diminuição na disfunção endotelial que pode ser atribuída ao aumento da biodisponibilidade do óxido nítrico. Assim, nossa hipótese é que todos esses efeitos foram capazes de contribuir para a redução da resistência vascular periférica, causando um efeito hipotensivo significativo. Estes resultados são inéditos para o pericarpo de P. edulis. Além disso, houve uma diminuição nos níveis plasmáticos de MDA no coração e um aumento da glutationa, sugerindo uma diminuição no estresse oxidativo, bem como um aumento no plasma de citocinas anti-inflamatórias como a IL-10. Na avaliação aguda da atividade antidiabética, observou-se que os extratos AFA e AFM nas doses de 400 e 600 mg/Kg de forma adjuvante a insulina conseguiram reduzir de forma significativa a glicemia, quando comparado aos ratos diabéticos que receberam apenas a insulina, sendo esse efeito mais significativo com tratamento com AFA. No estudo crônico de 60 dias esse efeito foi confirmado sendo observado uma redução significativa da glicemia com o tratamento dos extratos AFA e AFM na dose de 400 mg/Kg. Foi verificado ainda uma diminuição do MDA no fígado e uma dimunição de MPO no coração e rim, sugerindo que os extratos podem agir diminuindo o extresse oxidativo e a inflamação ocasionada na diabetes. A fibrose renal também foi diminuída com o tratamento crônico. Portanto, os estudos toxicológicos e farmacológicos apontaram que o extrato AFA e AFM, obtido de um resíduo industrial mostrou-se seguro e tem potencial para a obtenção de novos fitoterápicos com ação na hipertensão e na diabetes tipo 1.
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    Dissertação
    Avaliação da expressão de miRNAs exossomais na toxicidade hepática induzida pelo clopidogrel em células HepG2
    (2017-06-16) Freitas, Renata Caroline Costa de; ; http://lattes.cnpq.br/4420863418928278; ; http://lattes.cnpq.br/7118101315881678; Rezende, Adriana Augusto de; ; http://lattes.cnpq.br/4245215108740331; Hirata, Mário Hiroyuki; ; http://lattes.cnpq.br/8551642748793896; Medeiros, Silvia Regina Batistuzzo de; ; http://lattes.cnpq.br/5882662534904226
    O clopidogrel é um fármaco utilizado na terapia para prevenção de trombose e aterosclerose. Contudo, a hepatotoxicidade induzida por clopidogrel é um potencial efeito adverso relacionado com lesões hepáticas e resposta antiplaquetária. Considerando a falta de diagnóstico precoce para esse efeito adverso, miRNAs derivados de exossomos podem ser úteis para contribuir para o monitoramento da resposta antiplaquetária e na predição do risco de hepatotoxicidade. Portanto, primeiramente objetivamos investigar as interações miRNA-mRNA com a toxicidade do fármaco in silico utilizando dados de microarrays disponíveis e software Ingenuity Pathways Analysis 6 (IPA). Em seguida, o perfil de expressão exossomal dos miR-26a-5p, miR-145-5p, miR-15b-5p e miR-4701-3p, bem como os mRNAs alvos (PLOD2, SENP5, EIF4G2, HMGA2, STRADB e TLK1) derivados de células foram avaliadas in vitro, uma vez que estes foram os alvos moleculares principalmente associados ao efeito adverso. Assim, células HepG2 foram incubadas com clopidogrel a 6,25, 12,5, 25, 50 e 100 μM durante 24 e 48 h. A citotoxicidade foi avaliada por citometria de fluxo pela análise da fragmentação do DNA e do ciclo celular. A expressão de miRNA derivados de exossomos e de mRNA derivados de células foi avaliado pela RT-qPCR. As células tratadas com concentrações mais elevadas de 50 e 100 μM causaram maior fragmentação do DNA após 24 e 48 h sugerindo ser uma concentração tóxica. A expressão do miR-26a-5p foi elevada e a expressão do miR-15b-5p foi diminuída na concentração tóxica 100 μM em relação ao controle em 24 e 48 h. HMGA2, EIF4G2, STRADB e SENP5 alvos do miR-26a-5p foram pouco expressos nas concentrações tóxicas em 24 h e o HMGA2 se manteve pouco expresso depois de 48 h de tratamento, em relação ao controle. TLK1, alvo do miR-15b-5p, teve expressão diminuída em 24 h na concentração tóxica. Os resultados sugerem que concentrações tóxicas de clopidogrel podem modular a expressão de miR-26a-5p e miR-15b-5p e seus alvos de mRNA. Além disso, o miR-26a pode representar um marcador importante para prever a hepatotoxicidade induzida por clopidogrel
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    Avaliação da expressão proteica de nefrina em vesículas extracelulares urinárias de pacientes no pós-transplante renal
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-08-25) Mello, Clariscy Samantha Andrade da Costa; Rezende, Adriana Augusto de; Gomes, Iago de Souza; 0000-0002-6200-8126; http://lattes.cnpq.br/6311607612534067; 0000-0003-2452-4047; http://lattes.cnpq.br/4245215108740331; 0000-0001-8108-0302; http://lattes.cnpq.br/6547967701397847; Ururahy, Marcela Abbott Galvão; 0000-0003-0229-9416; http://lattes.cnpq.br/8016222352823817; Galdino, Ony Araújo; 0000-0002-5190-4638; http://lattes.cnpq.br/4388801232313431
    Introdução: O transplante renal (TxR) é um dos principais tratamentos da doença renal crônica (DRC) em estágio terminal. No entanto, alguns fatores podem ocasionar o surgimento da albumininúria e consequente impacto negativo na sobrevida do enxerto, que pode interferir no prognóstico dos pacientes pós-TxR. A relação albumina/creatinina (RAC) relativa à medida da albuminúria, representa um marcador não específico para lesão glomerular. Assim, o estudo teve o objetivo de avaliar a expressão da proteína nefrina, isolada de vesículas extracelulares urinárias (VEus), de pacientes pós-TxR Métodos: Foram recrutados 47 pacientes em seu primeiro TxR atendidos no ambulatório de nefrologia de um hospital universitário. Os pacientes foram acompanhados durante 3,6,9 e 12 meses de pós-TxR. Dados do histórico médico, amostras de sangue e urina foram coletados nos tempos de acompanhamento. Resultados: Os parâmetros de função renal dos pacientes - RAC, creatinina e taxa de filtração glomerular estimada (TFGe) - não apresentaram alterações significativas (p > 0,05). Valores aumentados de nefrina [3 (p=0,004) e 6 meses (p=0,009)] foram encontrados. Em relação a avaliação da RAC, foi observado um aumento significativo nos tempos de 9- (9 meses x 3 meses: p = 0,002; 9 meses x 6 meses: 0,001) e 12 meses (12 meses x 3 meses: p <0,001; 12 meses x 6 meses: 0,001) quando comparados, respectivamente, aos tempos de 3 e 6 meses. Conclusão: Este estudo evidenciou que o aumento da expressão da nefrina em VEus poderá representar um importante indicador de dano glomerular, sendo bom preditor de albuminúria e declínio na TFGe no pós-TxR.
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    Tese
    Avaliação da genotoxicidade em mulheres com síndrome dos ovários policísticos: impacto da dieta
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-12-11) Soares, Nayara Pereira; ; http://lattes.cnpq.br/4311626091295357; ; http://lattes.cnpq.br/8408084072743427; Rezende, Adriana Augusto de; ; http://lattes.cnpq.br/4245215108740331; Aragão, Cicero Flávio Soares; ; http://lattes.cnpq.br/9657118649043311; Costa, Eduardo Caldas; ; http://lattes.cnpq.br/1216441676725839; Azevedo, Eduardo Pereira de; ; http://lattes.cnpq.br/6546119058095940; Machado, Soraya Pinheiro;
    Introdução: Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP), segundo o critério de Rotterdam, está presente em 6-12% das mulheres em idade reprodutiva, é caracterizada pelo hiperandrogenismo, resistência à insulina (RI) e por seu estado inflamatório, fatores comumente exacerbados pela presença da obesidade e associados com o aumento da genotoxicidade. Alimentação saudável com implicação na perda de peso atua restabelecendo as funções reprodutivas e metabólicas na SOP, entretanto sua influência na redução da genotoxicidade é desconhecida. Objetivos: investigar se existem diferenças entre os marcadores de genotoxicidade e de risco cardiometabólicos em mulheres com SOP e controle, e avaliar a efetividade da intervenção dietética nos marcadores de genotoxicidade e de risco cardiometabólicos em mulheres com SOP sobrepeso ou obesas. Metodologia: as participantes tinham faixa etária entre 18 e 35 anos. No primeiro estudo transversal foram incluídas 27 mulheres com diagnóstico de SOP e 20 controles que tiveram seus marcadores antropométricos, hormonais, bioquímicos e inflamatórios avaliados, além da genotoxicidade. O segundo estudo foi um ensaio clínico de intervenção dietética, com dieta de restrição calórica de 500 Kcal/dia por 12 semanas com 22 mulheres com SOP sobrepeso ou obesas. Dados antropométricos, de consumo alimentar, hormonais e bioquímicos foram avaliados e a genotoxicidade, de ambos os estudos, foi verificada pelo teste do cometa. Resultados: não houve diferenças significativas entre o marcador de genotoxicidade tail intensity (p= 0,18), tail moment (p= 0,76) e tail length ( p=0,109) na SOP quando comparado ao grupo controle. Mulheres com SOP apresentam um pior perfil de risco cardiometabólico. A intervenção dietética reduziu os marcadores genotoxicidade: tail intensity (24,35 ± 5,86 – pré-dieta vs. 17,15 ± 5,04 -pos-dieta) e tail moment (20,47 ± 7,85 – pré-dieta vs. 14,13 ± 6,29 -pós-dieta) com p =0,001 para ambos os marcadores. Sem diferenças no tail length (p=0,07). Provocou também a perda de peso (3,5%) e redução dos marcadores de risco cardiometabólicos, como a RI e o hiperandrogenismo. Conclusão: mulheres com SOP apresentam pior perfil de risco cardiometabólico comparado com mulheres controles, entretanto genotoxicidade semelhante. A intervenção dietética reduz a genotoxicidade de mulheres com SOP sobrepeso ou obesas, assim como reduz os fatores de risco cardiometabólicos.
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    TCC
    Avaliação da idade do doador e do tempo de isquemia fria como fatores de risco associados à presença de albuminúria no pós-transplante renal
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-07-01) Souza, Hitalo Breno de Oliveira; Rezende, Adriana Augusto de; Souza, Karla Simone Costa de; http://lattes.cnpq.br/2262063068881600; http://lattes.cnpq.br/4245215108740331; http://lattes.cnpq.br/8950549454999789; Ururahy, Marcela Abbott Galvão; http://lattes.cnpq.br/8016222352823817; Carvalho, Maria Imaculada Conceição Ferreira de; http://lattes.cnpq.br/6029941153278427
    Introdução: A presença da albuminúria no pós-transplante renal (TxR) tem incidência variável, sendo um bom marcador para detecção da lesão no enxerto transplantado. Alguns fatores no pré-TxR como a idade do doador e o tempo de isquemia fria podem influenciar essa condição. Portanto, o objetivo do estudo foi investigar a associação da idade do doador e tempo de isquemia fria para o surgimento de albuminúria no primeiro ano de pós-TxR, avaliando a relação albumina/creatinina (RAC) como potencial preditor de declínio da função renal no pós-TxR. Métodos: Estudo longitudinal que incluiu 40 pacientes adultos com idades entre 20 a 70 anos, que receberam o primeiro TxR entre agosto de 2015 até agosto de 2017 no Hospital Universitário Onofre Lopes/EBSERH/UFRN. Os pacientes foram acompanhados em 3, 6, 9 e 12 meses de pós-TxR, sendo avaliados em cada período a creatinina sérica, RAC e taxa de filtração glomerular estimada. As informações clínicas dos doadores e receptores foram retiradas de protuários. Resultados: Os pacientes avaliados tiveram média de idade de 39,5 anos, sendo a maioria do sexo masculino (62,5%), e tendo a glomerulonefrite (30%) e hipertensão arterial sistêmica (30%) como doença de base. Os doadores em maioria falecidos (82,5%) tinham média de idade de 42 anos e o tempo de isquemia fria foi em média 18,6 horas. Houve correlações positivas entre a presença de albuminúria com o tempo de isquemia fria e a idade do doador a partir dos 9 meses de pós-TxR. Conclusão: Fatores do pré-TxR como a idade do doador e o tempo de isquemia fria podem influenciar no surgimento de albuminúria após 9 meses de pós-TxR, contribuindo para a piora da função renal. Portanto, o controle desses fatores pode favorecer a melhor qualidade da função do aloenxerto renal, aumentado à sobrevida do enxerto renal e do paciente.
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    Tese
    Avaliação da nefrina e podocina como biomarcadores precoces de proteinúria associada ao uso de inibidores do mTOR em pacientes transplantados renais
    (2019-02-22) Souza, Karla Simone Costa de; Rezende, Adriana Augusto de; Ururahy, Marcela Abbott Galvão; ; ; ; Abreu, Bento João da Graça Azevedo; ; Neves, Celso Caruso; ; Hirata, Rosário Dominguez Crespo; ; Brito, Tereza Neuma de Souza;
    A albuminúria é a principal manifestação clínica da lesão glomerular (LG) após o transplante renal (TxR), que pode ser induzida pelo uso de inibidores do mTOR (do inglês, mammalian target of rapamycin) (imTOR). Uma vez que a LG se inicia com a lesão de podócitos, proteínas dessas células encontradas nas vesículas extracelulares urinárias (VEus), como a nefrina e a podocina, são potenciais biomarcadores para a avaliação precoce da LG. Portanto, os objetivos deste estudo foram: avaliar a expressão de nefrina e podocina em VEus de pacientes TxR com ou sem imTOR no esquema terapêutico imunossupressor, por um período de 12 meses, e avaliar o uso dessas proteínas como biomarcadores específicos de LG. Assim, 47 pacientes TxR foram recrutados e distribuídos em dois grupos de acordo com o uso de imTOR (grupos não-imTOR e imTOR). A expressão de nefrina e podocina foi medida aos 3, 6, 9 e 12 meses de pós-TxR. Valores aumentados nas relações nefrina/creatinina e podocina/creatinina urinárias foram encontrados no grupo imTOR [3 (p = 0,004), 6 (p = 0,009) e 9 meses (p = 0,001); e 3 (p = 0,002), 6 (p = 0,030) e 9 meses (p <0,001) de pós-TxR, respectivamente] quando comparados aos valores correspondentes no grupo não-imTOR. Os pacientes do grupo imTOR, que apresentaram nefrinúria e podocinúria em 3 meses de pós-TxR, apresentaram taxa de filtração glomerular (TFG) inferior a 42 mL/min/1,73 m2 em todos os períodos de seguimento. Na análise da ROC (do inglês, receiver operating characteristic curve), observou-se que as relações nefrina/creatinina e podocina/creatinina urinárias apresentaram valores elevados de AUROC (do inglês, area under the ROC) para a predição do desenvolvimento de proteinúria e TFG <60 mL/min/1,73 m2 . Em resumo, este estudo é o primeiro a mostrar o aumento da expressão de nefrina e podocina liberadas em VEus de pacientes em uso de imTOR em 3 meses de pós-TxR, enquanto que a relação albumina/creatinina urinária foi aumentada apenas após 9 meses de TxR. Assim, a nefrina e a podocina, obtidas das VEus, podem se tornar uma importante ferramenta diagnóstica para a detecção precoce da LG em pacientes TxR.
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    Dissertação
    Avaliação da presença de osteopatia decorrente do diabetes tipo 1 em crianças e adolescentes do Rio Grande do Norte
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2008-09-22) Loureiro, Melina Bezerra; Rezende, Adriana Augusto de; ; http://lattes.cnpq.br/4245215108740331; ; http://lattes.cnpq.br/8172108729779350; Donadi, Eduardo Antônio; ; http://lattes.cnpq.br/8778713382135771; Schwarzschild, Lúcia de Fátima Campos Pedrosa; ; http://lattes.cnpq.br/1863589790139155
    Diabetes mellitus (DM) a osteoporose são doenças crônicas com grandes consequências socioeconômicas, sobretudo devido à complicações tardias e consequente desabilidades. Os efeitos potenciais do DM no metabolismo ósseo continua a ser uma questão controversa, e ainda não existe um consenso no que diz respeito às implicações clínicas da osteopenia diabética e os mecanismos da sua ocorrência. Entretanto, a contribuição de fatores específicos, tais como a duração da doença e o grau de controle metabólico tem sido muito discutidos. O objetivo do presente estudo foi identificar precocemente a osteopatia diabética em crianças e adolescentes com DM 1 atendidos no Hospital de Pediatria da UFRN através de marcadores bioquímicos do metabolismo mineral e ósseo, marcadores da função renal e da medida da densidade mineral óssea (DXA; Z-score L1-L4) . O estudo foi constituído por uma amostra de 74 pacientes diabéticos tipo 1 (DM1) de ambos os sexos, com faixa etária entre 6 a 20 anos. O grupo normoglicêmico (NG) foi constituído por 97 indivíduos saudáveis, de ambos os sexos, os quais apresentaram a mesma faixa etária do DM1, além de compreenderem a mesma classe socioeconômica. Estes indivíduos eram alunos de escolas da rede pública de ensino da cidade de Natal-RN, convidados aleatoriamente a participar do nosso estudo. Tanto o grupo DM1 quanto o NG foram divididos em quatro subgrupos, de acordo com a Classificação de Tanner, T1, T2, T3, T4, para viabilizar uma avaliação comparativa. Os indivíduos diabéticos apresentaram um controle glicêmico insatisfatório, com valores de glicemia e HbA1C significativamente superiores aos obtidos para os NG. O grupo DM1 T4 apresentou valores aumentados de proteínas totais, albumina, uréia e microalbuminúria, sugerindo assim um início de comprometimento renal, visto que os valores elevados de microalbuminúria são preditores de lesão glomerular em pacientes DM1. A atividade da fosfatase alcalina total mostrou-se acima dos VR nos grupos DM1 e NG por estes estarem numa faixa etária de desenvolvimento estatural. Observa-se uma diminuição da concentração de osteocalcina para os grupos DM1 T1, T2 e T3 quando comparados aos respectivos NG (s), sugerindo que esta diminuição estaria associada a diminuição do número e/ou da diferenciação dos osteoblastos no seu estágio final de maturação, contribuindo consequentemente para a redução da formação óssea. Não foram observadas alterações na atividade da TRAP. As concentrações séricas de cálcio total e ionizado, fósforo e magnésio estavam compreendidos dentro dos VR, mas os grupos diabéticos apresentaram hipozincemia e hiperzincúria. A DMO (Z-score L1-L4; DXA) esteve sempre dentro dos VR para os grupos estudados, entretanto os grupos DM1 apresentaram sempre valores abaixo do seu respectivo NG, alcaçando uma diferença significativa para DM1 T4. O conjunto de resultados obtidos indicam que o baixo controle glicêmico e o tempo de doença representaram fatores de risco importantes para o desenvolvimento precoce da osteopenia diabética, bem como para o comprometimento renal e sinais de retinopatia.
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    Tese
    Avaliação da prevalência, fatores de virulência, susceptibilidade antifúngica e relacionamento genético de isolados clínicos e ambientais de Cryptococcus spp. e gêneros relacionados
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-10-18) Oliveira, Lana Sarita de Souza; Chaves, Guilherme Maranhão; Rocha, Walicyranison Plinio da Silva; 06856687460; http://lattes.cnpq.br/2562169002627604; http://lattes.cnpq.br/1463249528959656; http://lattes.cnpq.br/0859071763394338; Rezende, Adriana Augusto de; http://lattes.cnpq.br/4245215108740331; Oliveira, Ana Katherine da Silveira Gonçalves de; http://lattes.cnpq.br/3436756337251449; Macedo, Danielle Patricia Cerqueira; http://lattes.cnpq.br/8213960652065346; Svidzinski, Terezinha Inez Estivalet; http://lattes.cnpq.br/9325751411452030
    Cryptococcus é um gênero de leveduras encapsuladas pertencentes ao filo Basidiomicota, que inclui várias espécies distribuídas ao redor do mundo, em diferentes ambientes como fezes de aves, solo, vegetação em decomposição e ocos de árvores. Espécies do complexo Cryptococcus gattii/Cryptococcus neoformans são os principais agentes etiológicos da criptococose, uma doença infecciosa de distribuição mundial. Vários fatores de virulência foram caracterizados para C. neoformans, tais como a cápsula polissacarídica, capacidade de crescimento a 37ºC, produção de melanina, e de enzimas e formação de biofilme. O objetivo deste estudo foi investigar o potencial patogênico e a susceptibilidade antifúngica de Cryptococcus spp. e gêneros relacionados isolados de amostras ambientais e clínicas. Papiliotrema laurentii apresentou propriedades fenotípicas mais semelhantes às cepas do complexo de espécies C. gattiii/C. neoformans. Naganishia spp. produziram níveis mais elevados de fosfolipase e hemolisinas. No entanto, as cepas do complexo de espécies C. gattiii/C. neoformans apresentaram cápsulas nitidamente mais largas, produziram mais biomassa de biofilme e melanina. Além disso, maior número de cepas de espécies não pertencentes ao complexo C. gattiii/C. neoformans revelaram fenótipos não selvagens ao Fluconazol, Itraconazol ou Anfotericina B. As cepas de C. deuterogattii produziram biomassa de biofilme estatisticamente mais significativa do que C. neoformans. Os isolados clínicos de P. laurentii e Nagasnishia spp. apresentaram forte produção de melanina. Esses achados, podem ter relevância para a colonização ambiental e de pacientes em futuras infecções, principalmente pelo fato de os isolados ambientais terem sido obtidos da área externa de um importante hospital terciário da cidade de Natal-RN, Brasil.
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