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TCC Adiposidade corporal, resistência à insulina e risco cardiovascular em mulheres com síndrome metabólica(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-02-03) Pereira, Thamísia de Sousa; Reis, Bruna Zavarize; Costa, Karina Zaira Silva Marinho; Reis, Bruna Zavarize; Costa, Karina Zaira Silva Marinho; Duarte, Graziela Biude SilvaA síndrome metabólica (SM) é um transtorno complexo representado por um conjunto de fatores relacionados ao aumento da gordura corporal, alterações no perfil lipídico e resistência à insulina. Assim, a SM tem sido muito descrita em mulheres obesas e pode contribuir para o elevado risco de doenças cardiovasculares (DCV). Diante do exposto, o objetivo do presente trabalho consistiu em avaliar parâmetros de adiposidade corporal e sua relação com a resistência à insulina e risco cardiovascular em mulheres com SM. Trata-se de um estudo transversal, no qual foram avaliadas 71 mulheres com idade entre 18 a 60 anos e com IMC acima de 25,0 Kg/m² atendidas no Serviço de Endocrinologia e Metabologia do HC-FMUSP. Foi realizada coleta de sangue para análise do perfil lipídico e glicêmico e foram calculados índices de risco cardiovascular. Para avaliação antropométrica, foram feitas as medidas de peso, estatura e perímetro da cintura, e o estado nutricional foi avaliado pelo IMC (Kg/m²). A avaliação do percentual de gordura corporal foi feita com auxílio da Impedância Bioelétrica. Observou-se que o grupo de mulheres que apresentava SM apresentou maiores valores para Índice de Massa Corporal (IMC), Perímetro da Cintura (PC), Relação Cintura-Quadril (RCQ), Glicemia, Colesterol, Triglicérides, VLDL, LDL, Colesterol Não-HDL e Índice de Castelli I e II, ressaltando a relação positiva da SM com doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) e DCV. Destaca-se, então, a importância da adoção de hábitos de vida saudáveis como a prática de atividade física e uma alimentação adequada e equilibrada, além de um diagnóstico precoce e políticas públicas, a fim de minimizar os riscos da síndrome e das comorbidades a ela relacionadas.TCC Análise de energia, macronutrientes e prevalência de inadequação de vitamina A, ferro e zinco em pré-escolares de creches(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-02-03) Marinho, Luis Henrique Medeiros de Lucena; Reis, Bruna Zavarize; Lopes, Márcia Malrília Gomes Dantas; Vieira, Diva Aliete dos SantosIntrodução: a alimentação é um fator decisivo para que o desenvolvimento infantil ocorra de forma plena. Estudos mostram que o ferro, vitamina A e zinco são os micronutrientes com maiores prevalências de inadequação nessa fase da vida. Essas deficiências podem causar anemia, cegueira infantil e problemas do sistema imune, trazendo sérios prejuízos ao desenvolvimento infantil. Objetivo: Analisar o consumo dietético de energia, macronutrientes, ferro, zinco, vitamina A e parâmetros de crescimento e desenvolvimento em pré-escolares de creches. Metodologia: foram avaliadas crianças de creches com idade entre 32 e 76 meses que foram distribuídas em grupos de acordo com as faixas etárias (32 a 59 meses e 60 a 76 meses). Foram aferidos peso e estatura e classificados nos parâmetros antropométricos de estatura/idade e índice de massa corporal (IMC)/idade. O consumo dietético, foi avaliado por meio da pesagem direta das refeições consumidas na creche e complementado por meio de registro alimentar. Foi analisada a ingestão energética total, macronutrientes, ferro, vitamina A e zinco, e calculados o percentual de adequação dos macronutrientes e prevalências de inadequação desses micronutrientes. Resultados: foram incluídas 139 crianças sendo 54% do sexo feminino. Foi observado no grupo 1 (32 a 59 meses) que 1,21% das crianças apresentaram IMC/idade abaixo ponto de corte de adequação e 100% das crianças com consumo adequado de proteínas. Já o grupo 2 (60 a 76 meses) apresentou 3,5% de crianças com inadequação abaixo do ponto de corte do IMC/idade e 30,4% de crianças com consumo proteico inadequado. Para os micronutrientes, o grupo 1 apresentou menores prevalências de inadequação para os três nutrientes analisados (0,41% para zinco, 1,22% para ferro e 5,94% para vitamina A). O consumo energético se correlacionou positivamente com os valores do escore-Z de estatura/idade (r = 0,147, P = 0,086), o que não foi observado para o IMC/idade (r = -0,014, P = 0867. Conclusão: menos de 4% das crianças avaliadas apresentaram déficits antropométricos para magreza ou baixa estatura, dentre os macronutrientes, os mais inadequados foram lipídios e carboidratos, e as crianças mais velhas apresentaram maiores prevalências de inadequação dos micronutrientes. Fica evidente o importante papel das creches na manutenção do estado nutricional das crianças.Artigo Are phosphatidylcholine and lysophosphatidylcholine body levels potentially reliable biomarkers in obesity?: a review of human studies(Molecular Nutrition & Food Research, 2023-01) Reis, Bruna Zavarize; Bellot, Paula Emília Nunes Ribeiro; Moia, Melissa Nunes; Pedrosa, Lucia Fatima Campos; Tasic, Ljubica; Barbosa, Fernando; Evangelista, Karine Cavalcanti Maurício SenaPhosphatidylcholines (PCs) are the major components of biological membranes in animals and are a class of phospholipids that incorporate choline as a headgroup. Lysophosphatidylcholines (LPCs) are a class of lipid biomolecules derived from the cleavage of PCs, and are the main components of oxidized low-density lipoproteins (oxLDLs) that are involved in the pathogenesis of atherosclerosis. Since obesity is associated with a state of chronic low-grade inflammation, one can anticipate that the lipidomic profile changes in this context and both PCs and LPCs are gaining attention as hypothetically reliable biomarkers of obesity. Thus, a literature search is performed on PubMed, Latin American and Caribbean Health Science Literature (LILACS), and Excerpta Medica DataBASE (Embase) to obtain the findings of population studies to clarify this hypothesis. The search strategy resulted in a total of 2403 reports and 21 studies were included according to the eligibility criteria. Controversial data on the associations of PCs and LPCs with body mass index (BMI) and body fat parameters have been identified. There is an inverse relationship between BMI and most species of PCs, and a majority of studies exhibited negative associations between BMI and LPCs. Other findings regarding the differences between PCs and LPCs in obesity are presented, and the associated uncertainties are discussed in detailDissertação Associação do zinco no plasma com perfil de microRNA circulantes em mulheres com excesso de peso e resistência à insulina(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-06-19) Dias, Danielle Caroline da Silva; Reis, Bruna Zavarize; Duarte, Graziela Biude Silva; https://orcid.org/0000-0001-8726-8699; http://lattes.cnpq.br/0683344477426879; https://orcid.org/0009-0000-1699-9400; http://lattes.cnpq.br/5629027286298086; Evangelista, Karine Cavalcanti Mauricio de Sena; Corrêa, Telma Angelina FaraldoA insulina, um hormônio secretado pelas células β pancreáticas em resposta à disponibilidade de glicose e ácidos graxos circulantes no sangue é crucial para regulação metabólica. A resistência à insulina (RI) é considerada a causa primária para o desenvolvimento do diabetes tipo 2, e alterações na via de sinalização deste hormônio pode estar associada com a deficiência de zinco, pois este mineral exerce papel essencial no metabolismo da insulina. Os microRNAs (miRs) atuam na regulação de vias de sinalização da insulina, do metabolismo da glicose e na resposta inflamatória. O excesso ou deficiência de nutrientes podem modular a expressão de miRs e influenciar o risco para o desenvolvimento de doenças. No entanto, a associação de miRs relacionados aos mecanismos de RI com o status de zinco no organismo não é clara. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a associação do zinco no plasma com a expressão do miR-191-5p, miR-188-5p, miR-145-5p e miR-143-3p em mulheres com excesso de peso e RI. Este estudo transversal foi realizado em 50 mulheres com idade entre 18 e 60 anos, com sobrepeso ou obesidade, atendidas no Serviço de Endocrinologia e Metabologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. A classificação de RI foi realizada segundo os critérios de Stern. Foram realizadas as avaliações da expressão de miRs circulantes, da concentração de zinco no plasma, do perfil bioquímico, dos parâmetros inflamatórios e antropométricos. Das participantes, 6% apresentaram concentrações de zinco no plasma abaixo do valor de referência (<70µg/dL). Ao categorizar os valores do zinco no plasma pela sua mediana (≤90 µg/dL e >90µg/dL), observou-se diferença significativa na concentração do fibrinogênio (p=0,016). Verificou-se uma correlação inversa significativa entre o zinco no plasma com o miR-145-5p (r=-0,384; p=0,006), miR-143-3p (r=-0,357; p=0,011), miR-191-5p (r= -0,428; p=0,002) e a concentração sérica de fibrinogênio (r=- 0,295; p=0,038). O miR-191-5p (r=-0,374; p=0,007), miR-188-5p (r=-0,326; p=0,029), miR-145-5p (r=-0,342; p=0,015) e o miR-143-3p (r=-0,452; p=0,001) se correlacionaram de maneira significativa inversa com a insulina. O miR-191-5p (r=-0,296; p=0,037) e o miR-143-3p (r=-0,327; p=0,021) apresentaram correlação inversa significativa com o HOMA-IR. Nos parâmetros inflamatórios o miR-145-5p apresentou correlação negativa com a IL-1β (r=-0,380; p=0,006), IL6 (r=-0,400; p=0,004) e IFN-γ (r=-0,328; p=0,020), e o miR-143-3p com a IL-6 (rho=-0,334; p=0,018). No modelo ajustado da regressão logística, a alta expressão do miR-191-5p (OR=0,06; p=0,012) foi inversamente associada à concentração plasmática de zinco. Na análise de enriquecimento funcional realizada com a lista dos genes alvo, seis termos da ontologia gênica foram enriquecidos significativamente. Diante disso, o presente estudo identificou três miRs significativamente expressos nas concentrações de zinco no plasma acima de 90 μg/dL: miR-143-3p, miR-145-5p e miR-191-5p, e todos os miRs avaliados apresentaram correlação inversa com a insulina. Esses dados sugerem que o status de zinco pode influenciar a expressão desses miRs, potencialmente impactando os processos biológicos envolvidos na RI.Tese Associação dos polimorfismos do CYP2R1 e VDR com componentes da síndrome metabólica em adolescentes brasileiros não diabéticos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-11-07) Araújo, Eduarda Pontes dos Santos; Rezende, Adriana Augusto de; Lima, Severina Carla Vieira Cunha; https://orcid.org/0000-0001-8268-1986; http://lattes.cnpq.br/8818927353248941; https://orcid.org/0000-0003-2452-4047; http://lattes.cnpq.br/4245215108740331; http://lattes.cnpq.br/5271076113546477; Reis, Bruna Zavarize; Lima, Josivan Gomes de; Cominetti, Cristiane; Marchioni, Dirce Maria LoboAssociações entre deficiência de vitamina D e síndrome metabólica (SM) tem sido relatadas; no entanto, os mecanismos biológicos permanecem controversos. O objetivo deste estudo foi investigar a associação das variantes do CYP2R1 e VDR com SM e componentes da SM em adolescentes brasileiros não diabéticos. Este estudo transversal incluiu 174 adolescentes classificados com sobrepeso/obesidade. Três variantes do CYP2R1 e quatro variantes do VDR foram identificadas por discriminação alélica. Os polimorfismos do CYP2R1, rs12794714 (genótipo GG) (odds ratio [OR] = 3,54, intervalo de confiança de 95% [CI] = 1,24-10,14, p = 0,023) e rs10741657 (modelo recessivo - genótipo GG) (OR = 3,90, 95% IC = 1,18-12,92, p = 0,026), foram significativamente associados a um risco aumentado de SM e hiperglicemia, respectivamente. O genótipo AG + GG (modelo dominante) do polimorfismo rs2060793 do CYP2R1 foi associado à proteção da hiperglicemia (OR = 0,28, IC 95% = 0,08-0,92, p = 0,037). Além disso, o genótipo CC (modelo recessivo) do polimorfismo rs7975232 do VDR foi significativamente associado ao risco de hipertensão (OR = 5,91, IC 95% = 1,91-18,32, p = 0,002). Em conclusão, o polimorfismo rs12794714 do CYP2R1 pode ser considerado um possível novo marcador molecular para predizer o risco de SM; O polimorfismo rs10741657 do CYP2R1 e o polimorfismo rs7975232 do VDR estão associados a um risco aumentado de diabetes e hipertensão em adolescentes com sobrepeso/obesidade.TCC Associação entre as concentrações de arsênio e parâmetros de obesidade em adultos e idosos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-07-01) Rosa, Caroline Barbosa; Evangelista, Karine Cavalcanti Maurício de Sena; Nunes, Francisca Leide da Silva; 0000-0003-4475-478X; Reis, Bruna Zavarize; Nunes, Francisca Leide da Silva; Evangelista, Karine Cavalcanti Maurício de SenaO arsênio é um elemento químico tóxico e estudos experimentais e epidemiológicos sugerem sua associação com o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), dentre elas a obesidade. O objetivo deste trabalho foi investigar as associações entre as concentrações de arsênio e os parâmetros de obesidade em adultos e idosos. Este estudo transversal foi realizado com 112 indivíduos de ambos os sexos, residentes no município de Natal/RN, participantes do Estudo Brazilian Usual Consumption Assessment (BRAZUCA) Natal. A amostra foi distribuída em dois grupos, sendo um grupo de 66 indivíduos sem obesidade (IMC < 30 kg/m²) e outro grupo de 46 indivíduos com obesidade (IMC ≥ 30 kg/m²). Foram coletados dados sociobiodemográficos e de estilo de vida. Avaliou-se o índice de massa corporal (IMC), perímetro da cintura (PC), razão cintura/quadril (RCQ) e foi calculado o índice de adiposidade visceral (VAI). O arsênio foi medido na urina, considerando a técnica de espectrometria de massas com plasma indutivamente acoplado (ICP-MS). Os resultados indicaram uma tendência de concentrações mais elevadas do arsênio na urina no grupo de indivíduos com obesidade (44,16 μg/L) comparado ao grupo sem obesidade (39,46 μg/L), embora não tenha apresentado diferenças significativas (p>0,05). Associações inversas significativas entre o arsênio na urina e o VAI (β -0,02, R² 16,07, p<0,01) foram demonstradas no modelo de regressão linear múltipla, considerando a amostra total. Esses resultados evidenciaram a necessidade de aprofundar mecanismos que expliquem as relações do arsênio e suas espécies metiladas com a obesidade, no sentido de desenvolver caminhos terapêuticos alternativos para o enfrentamento dessa epidemia global.Artigo Association between exposure to plasma mixture of essential and toxic elements and the lipid profile in institutionalized older adults(Journal of Trace Elements in Medicine and Biology, 2024-09) Evangelista, Karine Cavalcanti Maurício de Sena; Pacheco, Daniela Antunes; Campêlo, Angélica Lopes de Sousa; Sousa, Sara Estéfani Soares de; Sales, Márcia Cristina; Barbosa Júnior, Fernando; Lima, Kenio Costa; Ferreira, Marcelo Rodrigo Portela; Reis, Bruna Zavarize; Pedrosa, Lucia Fatima CamposBackground: Older adults have a progressive deficiency in the ability to detoxify chemical elements and are susceptible to dyslipidemia and changes in glycemic control. The objective was to evaluate the association of the mixture of essential and toxic elements in the plasma of institutionalized older adults and test the associations with lipid profile variables and glycemic control. Methods: Data were obtained from 149 Brazilian older adults aged ≥60 living in nursing homes (NH) in Natal, Brazil. The concentrations of sixteen chemical elements in plasma and lipid profile parameters and glycemic control of 149 institutionalized older adults were measured. Bayesian kernel machine regression was used to estimate the associations of the mixture of chemical elements with total cholesterol (TC), high-density lipoprotein (HDL-c), low-density lipoprotein (LDL-c), triglycerides (TG), fasting glucose, and glycated hemoglobin. ResultsNon-linear responses to exposure were observed for iron (Fe) about TC, LDL-c, and TG, and for barium (Ba) and copper (Cu) about TG. The concentration of the mixture of chemical elements below the 35th percentile was associated with a decrease in TC. Fe was the main element in the effect of the mixture associated with TC.ConclusionsThe lower concentrations of the mixture of chemical elements in plasma had a protective effect on the increase in TC, with Fe being the main element. Considering the results, the levels of essential and toxic elements in the plasma of older adults require extensive screening, mainly to prevent dyslipidemia and monitor clinical interventionsTCC Avaliação antropométrica em pacientes com síndrome da quilomicronemia familiar: um estudo caso-controle(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-06-24) Paula, Matheus Izaac Santos de; Reis, Bruna Zavarize; Batista, Leonam da Silva Pereira; 0000-0002-4829-4648; http://lattes.cnpq.br/6869633707023330; 0000-0001-8726-8699; http://lattes.cnpq.br/0683344477426879; 0009-0006-0231-892X; http://lattes.cnpq.br/3421236144086437; Silva, Ellen Cristina; 0000-0001-8726-8699; 0000-0002-4829-4648A Síndrome da Quilomicronemia Familiar (SQF) é uma dislipidemia genética rara caracterizada pela deficiência da lipoproteína lipase (LPL), resultando em hipertrigliceridemia grave (>1000 mg/dL) e crônica, mesmo em jejum, além de causar episódios de pancreatite aguda. Com prevalência ampliada na região Nordeste do Brasil devido a um efeito fundador, a SQF afeta o metabolismo lipídico e impõe graves restrições dietéticas, comprometendo a qualidade de vida dos indivíduos acometidos. Diante do impacto clínico e metabólico da SQF, a avaliação antropométrica se mostra uma ferramenta essencial no acompanhamento nutricional desses indivíduos, servindo como instrumento de acompanhamento e preditor do risco cardiometabólico dos pacientes. Diante disso, o presente estudo teve como objetivo avaliar a composição corporal de pacientes com SQF acompanhados no Ambulatório de Dislipidemias do Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), por meio de um delineamento caso-controle. Foram incluídos 11 pacientes com diagnóstico confirmado de SQF e 11 controles pareados por idade, sexo e índice de massa corporal (IMC). A avaliação antropométrica envolveu medidas de peso, estatura, circunferências, dobras cutâneas, análise da bioimpedância e cálculo da área muscular do braço. Os resultados indicaram que pacientes com SQF apresentaram valores médios de IMC e percentual de gordura corporal compatíveis com sobrepeso, além de maior adiposidade central, evidenciada por circunferência de cintura e relação cintura-quadril acima dos pontos de corte. A análise por bioimpedância revelou níveis mais elevados de gordura corporal em comparação às dobras cutâneas. A ausência de significância entre os grupos se deu ao pareamento por IMC, os achados demonstram relevância clínica, sugerindo alto risco de doenças crônicas não-transmissíveis nos indivíduos com SQF. Portanto, a avaliação antropométrica detalhada é essencial no acompanhamento desses pacientes, oferecendo informações para intervenções nutricionais individualizadas e contribuindo para a prevenção de complicações, como a pancreatite e eventos cardiovasculares.TCC Avaliação das interações droga-nutriente em pacientes com insuficiência cardíaca atendidos ambulatorialmente(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-01) Fernandes, Allan Luis de Lima; Evangelista, Karine Cavalcanti Maurício de Sena; Silva, Isabelli Luara Costa da; https://orcid.org/0000-0002-2018-3081; http://lattes.cnpq.br/7622475339987875; https://orcid.org/0000-0001-9729-1243; http://lattes.cnpq.br/2628723272728505; https://orcid.org/0000-0003-2831-6237; https://lattes.cnpq.br/4089473700495462; Reis, Bruna Zavarize; https://orcid.org/0000-0001-8726-8699; http://lattes.cnpq.br/0683344477426879Introdução: Os pacientes com Insuficiência cardíaca (IC) têm maior potencial para as interações droga-nutrientes, podendo interferir negativamente no efeito do medicamento e/ou no estado nutricional do paciente. Objetivo: Avaliar as interações dos principais fármacos utilizados para o tratamento da IC com as práticas alimentares e/ou nutrientes em pacientes com IC atendidos ambulatorialmente. Método: Trata-se de um estudo observacional, realizado com 89 pacientes atendidos ambulatorialmente. Foram analisados prontuários e coletadas informações sobre dados antropométricos, pressão arterial, condições clínicas e uso de fármacos . Realizou-se um levantamento bibliográfico visando identificar as possíveis interações droga-nutrientes dos fármacos utilizados para o tratamento da IC. Resultados: A idade média foi de 55(15) anos, sendo a maioria do sexo masculino (65,17%). O índice de massa corporal (IMC) médio foi de 27(5) kg/m2, a maioria dos pacientes estavam com FEVE reduzida (54%), 21% em FEVE levemente reduzida e 25% em FEVE preservada. Observou-se que 68% estavam em uso de 4 ou mais classes medicamentosas, sendo os inibidores da enzima conversora da angiotensina (IECA), bloqueadores dos receptores da angiotensina II (BRAs) (94,4%), betabloqueadores (94,4%) e os diuréticos (85,4%) as mais utilizadas. Os principais fármacos com interações droga-nutriente relatadas na literatura foram: enalapril, losartana, espironolactona, furosemida, hidralazina, isossorbida e ivabradina. O tratamento com IECAs e os BRAs a longo prazo pode aumentar o risco de deficiência de zinco e hipercalemia, alimentos ricos em gordura aumentam a biodisponibilidade da espironolactona, já os fatores antinutricionais tendem a diminuir a biodisponibilidade da digoxina, espironolactona e furosemida. Conclusão: Os resultados do presente estudo evidenciam a necessidade do tratamento multidisciplinar em indivíduos com IC, objetivando prevenir, detectar e minimizar as possíveis interações entre alimentos/nutrientes e fármacos, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida do paciente.Dissertação Avaliação de multielementos no plasma de pessoas idosas Institucionalizadas e associações com variáveis sociodemográficas, clínicas e de estilo de vida(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-03-27) Campêlo, Angélica Lopes de Sousa; Pedrosa, Lucia De Fatima Campos; Reis, Bruna Zavarize; https://orcid.org/0000-0001-8726-8699; http://lattes.cnpq.br/0683344477426879; https://orcid.org/0000-0002-5436-5115; http://lattes.cnpq.br/1863589790139155; Maia, Carla Soraya Costa; https://orcid.org/0000-0003-1535-6686; http://lattes.cnpq.br/2879750916488596; Camara, Saionara Maria Aires da; https://orcid.org/0000-0002-3054-7213; http://lattes.cnpq.br/9021377225085393O envelhecimento está associado a alterações fisiológicas, anatômicas, bioquímicas e psicológicas que refletem nas condições de saúde e nutrição dos indivíduos. A manutenção do status adequado de micronutrientes é importante para a saúde e longevidade. Os elementos essenciais participam de processos biológicos importantes, e por outro lado, os elementos não essenciais são acumulados no corpo humano. ao longo da vida, resultando em danos biológicos mediante exposições prolongadas. Com base nestes aspectos, emergem as pesquisas sobre a identificação destes múltiplos elementos e como se comportam as interações orgânicas. O estudo do tipo coorte retrospectivo tem por objetivo avaliar o status de elementos essenciais e não essenciais no plasma de pessoas idosas institucionalizados de Natal/RN e associações com variáveis sociodemográficas, clínicas e de estilo de vida. A população foi constituída por 149 pessoas idosas residentes em ILPIs públicas e privadas. Os dados sobre variáveis demográficas, clínicas, antropométricas, de saúde e estilo de vida foram obtidos da anamnese clínica e categorizadas conforme especificidades. O consumo alimentar foi medido pelo método da pesagem direta de alimentos. O cálculo da inadequação de micronutrientes foi realizado pelo método do Estimated Adequate Requirement (EAR) como ponto de corte. Seis elementos essenciais e nove não essenciais foram avaliados no plasma por espectrometria de massa com plasma indutivamente acoplado (ICP-MS). Os resultados foram apresentados como mediana (P25-P75) e intervalos interquartil. Para compreender a variância dos elementos no plano amostral foi realizada a análise de componentes principais (ACP). As concentrações de Cu, Fe e Se no plasma corresponderam os valores de referência, ao contrário do Zn. As concentrações plasmáticas de Se diferiram entre sexos (p=0,039) e IMC (p=0,040). O consumo dietético de Mg e K obtiveram prevalência de inadequação >50%. Quatro fatores identificados pela ACP foram assim constituídos: C1 (As, Ni, Rb, Cu, Se e Zn); C2 (Cd e Pb); C3 (Al e Mn) e C4 (Li). O primeiro componente gerado (C1) explicou 32,6% da variância total do modelo, sendo a soma de todas as cargas igual a 67,4%. Associações entre os fatores e as variáveis independentes foram testadas. Pb e Cd foram associados com a presença de multicomorbidades (p=0,018) e Al com o sexo (p=0,012). Hg foi associado com tipo de ILPI (p<0,001), IMC (p<0,001), perímetro da panturrilha (p=0,04), n° de comorbidades p=0,023) e polifarmácia (p=0,004). O Sr demonstrou associação com tempo de institucionalização (p=0,011). O status de elementos essenciais e não essenciais foi associado a multicomorbidades, tipo de ILPI, IMC e perímetro de panturrilha e polifarmácia.Dissertação Body composition of duchenne muscular dystrophy patients supplemented with zinc: a clinical trial(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-04-27) Cunha, Thais Alves; Brandão Neto, José; Vale, Sancha Helena de Lima; https://orcid.org/0000-0002-0972-1678; http://lattes.cnpq.br/9918303712320354; http://lattes.cnpq.br/6905360146925949; http://lattes.cnpq.br/5955286552677686; Reis, Bruna Zavarize; Caromano, Fatima AparecidaA distrofia muscular de Duchenne (DMD) é uma doença neuromuscular caracterizada por fraqueza muscular progressiva. O aumento da massa gorda total e redução da massa magra são efeitos secundários da doença. Os métodos de avaliação do estado nutricional de meninos com DMD podem ser imprecisos, e as técnicas aplicadas na população em geral são inadequadas e de difícil interpretação devido sua composição corporal alterada. O zinco é um mineral essencial para a síntese de massa magra. Os dados sobre o conteúdo de zinco no tecido adiposo na obesidade ainda são limitados. A suplementação com zinco possui efeito sobre a composição corporal, contudo, esse aumento ocorre especialmente em crianças com déficit de crescimento pré-existente. Até o presente momento, não existem estudos que avaliem a composição corporal em meninos com DMD antes e após a suplementação com zinco. Logo, foram realizados três estudos. O Estudo 1 foi descritivo e transversal, avaliando 49 meninos através de parâmetros antropométricos e de composição corporal. Para o Estudo 2, foi realizada uma revisão integrativa sobre zinco e composição corporal a fim de compreender o que a literatura trazia sobre o tema. O Estudo 3 compôs um ensaio clínico que avaliou parâmetros dietéticos, bioquímicos e de composição corporal antes e após a suplementação com zinco em 21 meninos com DMD. Nós observamos um aumento da massa gorda e diminuição da massa magra conforme progressão da idade/doença. A suplementação com zinco na população deste estudo não foi suficiente para aumentar a massa magra, porém foi possível observar a manutenção da massa magra e gorda naqueles meninos com deficiência prévia de zinco sérico.TCC Concentração de manganês e sua relação com a expressão do microRNA circulante miR-7-5p em mulheres com síndrome metabólica 2022(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-07-07) Souza Junior, Adriano Carlos de; Reis, Bruna Zavarize; Costa, Karina Zaira Silva Marinho; https://orcid.org/0000-0001-8726-8699; http://lattes.cnpq.br/0683344477426879; http://lattes.cnpq.br/3656687217332458; Reis, Bruna Zavarize; https://orcid.org/0000-0001-8726-8699; http://lattes.cnpq.br/0683344477426879; Costa, Karina Zaira Silva Marinho; Komatsu, Raquel C S DantasA inflamação e o estresse oxidativo são processos que ocorrem simultaneamente na obesidade e síndrome metabólica, contribuindo para o aumento da síntese de mediadores inflamatórios e de espécies reativas de oxigênio e nitrogênio. Alguns micronutrientes, como o manganês, possuem propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, sendo importantes para reduzir o risco de doenças crônicas associadas ao estado inflamatório observado na obesidade. A investigação de possíveis mecanismos moleculares, como a expressão do microRNA circulante miR-7-5p, poderá fornecer respostas mais específicas sobre o envolvimento do manganês nestas vias. Assim, este trabalho tem como objetivo avaliar a concentração de manganês e sua relação com a expressão do microRNA circulante miR-7-5p em mulheres com síndrome metabólica. Trata-se de um estudo transversal com mulheres de idade entre 18 e 60 anos e IMC ≥25,0kg/m2, as quais foram classificadas com ou sem síndrome metabólica. Foi avaliada a concentração de manganês e sua relação com a concentração plasmática de biomarcadores metabólicos, bem como do miR-7-5p circulante, extraído do plasma, para avaliar a expressão deste em diferentes situações metabólicas. Como resultados verificou-se diferença significativa (P<0,001) em relação a idade entre as mulheres com e sem SM. Também foi possível observar uma diferença significativa nos níveis de colesterol total (mg/dL), sendo maior entre aquelas diagnosticadas com SM (P<0,001). Os valores de LDL-c, triglicerídeos (mg/dL) e Glicemia (mg/dL) também obtiveram diferença significativa entre as mulheres com ou sem SM. Níveis de manganês plasmático, eritrocitário e do miR-7-5p não foram significativamente diferenciados entre a população estudada. O miR-7-5p teve correlação positiva com o manganês plasmático, HOMA-IR e Glicemia (mg/dL). Desse modo, este trabalho teve o potencial de investigar, no âmbito da genômica nutricional, a relação entre o manganês e os possíveis mecanismos epigenéticos envolvidos na obesidade e síndrome metabólica.TCC Concentração de zinco e sua relação com a expressão do miR-143-3p circulante em mulheres com síndrome metabólica(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-11-29) Assunção, Abimael Elohim Lima de; Reis, Bruna Zavarize; Costa, Karina Zaira Silva Marinho CostaA síndrome metabólica (SM) é uma condição clínica marcada pela presença de inflamação crônica e estresse oxidativo. Nesse cenário, alguns micronutrientes são essenciais para promover uma ação antioxidante e anti-inflamatória, como é o caso do zinco, um importante ativador de enzimas antioxidantes e inibidor de substâncias pró-oxidantes. Trata-se de um micronutriente com importante papel em doenças cardiovasculares, obesidade e doenças crônicas. O miR-143-3p mostrou-se como importante microRNA (miRNA) a ser investigado, devido à sua associação com o zinco no contexto de SM. Assim, este trabalho tem como objetivo avaliar a concentração plasmática e eritrocitária de zinco e sua associação com parâmetros antropométricos, perfil bioquímico, biomarcadores inflamatórios e expressão de miR-143-3p circulante em mulheres com excesso de peso e SM. O estudo é do tipo transversal com 71 mulheres de idade entre 18 e 60 anos e IMC ≥ 25,0 kg/m², classificadas com ou sem SM. Foi avaliada a concentração de zinco e sua relação com parâmetros antropométricos, perfil bioquímico, marcadores inflamatórios e o miR-143-3p circulante, extraído do plasma. Concentração de zinco plasmático, eritrocitário e a expressão do miR-143-3p não tiveram diferença significativa entre a população estudada. Ademais, as mulheres deste estudo não apresentaram deficiência deste micronutriente. O miR-143-3p teve correlação negativa com o zinco plasmático (-0,334 [p=0,016]), HOMA-IR (-0,325 [p=0,017]) e interleucina 6 (IL-6) (-0,310 [p=0,023]). Já em mulheres com SM o zinco plasmático (-0,611 [p=0,005]) e eritrocitário (-0,463 [p=0,046]) apresentaram correlação negativa com o miR-143-3p. Assim, apesar de não ter sido verificadas diferenças de expressão do miR-143-3p e de concentração do zinco, foram identificadas correlações importantes, sobretudo nas participantes com SM, sugerindo uma possível relação entre o zinco e o miRNA estudado. No entanto, reforça-se a necessidade de mais estudos para confirmar essa possível relação, bem como para elucidar melhor a atuação do zinco e do miR-143-3p na SM.TCC Consumo alimentar e parâmetros de adiposidade corporal em mulheres com síndrome metabólica(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-02-03) Silva, Karen Sousa; Reis, Bruna Zavarize; Costa, Karina Zaira Silva Marinho; Duarte, Graziela Biude SilvaA síndrome metabólica (SM) é um conjunto de disfunções no organismo que provocam alterações nos níveis de glicemia, triglicérides, HDL-c e pressão arterial, acarretando o surgimento de doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e obesidade, tendo maior prevalência em mulheres, as quais passam por diversas alterações hormonais e metabólicas no decorrer da vida. O presente trabalho tem como objetivo avaliar o consumo dietético de macro e micronutrientes e sua relação com parâmetros de adiposidade corporal em mulheres com SM. Trata-se de um estudo transversal comparativo realizado com 71 mulheres com idade entre 18 a 60 anos com IMC acima de 25,0 Kg/m² atendidas no Serviço de Endocrinologia e Metabologia do HC-FMUSP. O consumo alimentar foi avaliado a partir da aplicação de R24h. Para avaliação antropométrica, foram feitas as medidas de peso, estatura e perímetro da cintura, e o estado nutricional foi avaliado pelo IMC (Kg/m²). A avaliação do percentual de gordura corporal foi feita com auxílio da Impedância Bioelétrica. Os resultados evidenciaram que a ingestão energética referida foi substancialmente inferior à necessidade energética estimada, assim como o consumo de gorduras monoinsaturadas, poli-insaturadas e fibras, enquanto o consumo de gorduras saturadas foi acima do valor recomendado. Também foi observada inadequação do consumo de todos os micronutrientes avaliados, e tais desajustes no consumo têm sido mencionados como importantes fatores para o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis, e, consequentemente, para a SM. Dessa forma, é de fundamental importância orientar a população para a adoção de hábitos saudáveis e promover intervenções nutricionais visando minimizar os efeitos desta prática alimentar inadequada, e assim, possibilitar a prevenção contra o desenvolvimento de doenças cardiometabólicas.TCC Desenvolvimento de um banco de dados de suplementos nutricionais pediátricos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-09) Oliveira, Nicole Larissa Silva de; Lopes, Márcia Marília Gomes Dantas; Costa, Ádila Danielly de Souza; http://lattes.cnpq.br/4960071957260527; http://lattes.cnpq.br/0512077912732473; http://lattes.cnpq.br/8736633383977399; Lopes, Márcia Marília Gomes Dantas; http://lattes.cnpq.br/0512077912732473; Reis, Bruna Zavarize; http://lattes.cnpq.br/0683344477426879; Medeiros, Matheus Anselmo; http://lattes.cnpq.br/0125552035740942O comportamento alimentar na infância é determinante para as condições de saúde durante toda a vida, podendo sofrer influência de diversos fatores e aumentar a morbimortalidade, como consequência de uma ingestão, qualitativa e quantitativamente insatisfatória. Sendo assim, a suplementação surge como possível alternativa para satisfazer as demandas nutricionais. Além disso, as fórmulas infantis são essenciais para garantir que o bebê que não pode ser amamentado cresça e se desenvolva sem maiores prejuízos. Diante disso, e da vasta quantidade de formulações disponíveis no mercado e suas diversidades, compreende-se também a complexidade em prescrevê-las durante o atendimento clínico. Por isso, foi necessário realizar um compilado das fórmulas infantis e suplementos nutricionais pediátricos e estabelecer um agrupamento das respectivas informações. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi criar um banco de dados capaz de compilar dados referentes à oferta de energia, macro e micronutrientes e fibras, de acordo com a medida caseira contida em cada rótulo, de modo a sistematizar as prescrições nutricionais. Para isso, foram realizadas buscas nos principais sites e pockets dos fabricantes comercializados nacionalmente e todos os dados coletados foram tabulados utilizando-se o Microsoft Excel®. Os resultados revelaram uma amostra final de 75 produtos, entre suplementos alimentares (40%), fórmulas infantis (32%), compostos lácteos (10,6%) e módulos (17,4%), que apresentaram inúmeras variações, desde a nomenclatura da medida padrão à gramatura, tipos de apresentação, e composição, sendo ainda classificados e distinguidos de acordo com essas especificidades. A partir disso, criou-se a planilha que funcionará como ferramenta de apoio nos atendimentos clínicos, cujo objetivo é facilitar prescrições e torná-las mais descritivas, tanto para o profissional quanto para o paciente.Artigo Effect of a single high dose of vitamin D3 on cytokines, chemokines, and growth factor in patients with moderate to severe COVID-19(The American Journal of Clinical Nutrition, 2022-03) Reis, Bruna Zavarize; Fernandes, Alan Lins; Murai, Igor Hisashi; Sales, Lucas Peixoto; Santos, Mayara Diniz; Pinto, Ana Jéssica; Goessler, Karla Fabiana; Duran, Camila da Silva Cendon; Silva, Carla Baleeiro Rodrigues; Franco, André Silva; Macêdo, Marina Barguil; Dalmolin, Henrique Helson Herter; Baggio, Janaína; Balbi, Guilherme Guimarães Moreira; Antonangelo, Leila; Caparbo, Valéria de Falco; Gualano, Bruno; Pereira, Rosa Maria RodriguesBackground: The modulating effect of vitamin D on cytokine concentrations in severe coronavirus disease 2019 (COVID-19) remains unknown. Objectives: We aimed to investigate the effect of a single high dose of vitamin D3 on cytokines, chemokines, and growth factor in hospitalized patients with moderate to severe COVID-19. Methods: This is a post hoc, ancillary, and exploratory analysis from a multicenter, double-blind, placebo-controlled, randomized clinical trial. Patients with moderate to severe COVID-19 were recruited from 2 hospitals in São Paulo, Brazil. Of 240 randomly assigned patients, 200 were assessed in this study and randomly assigned to receive a single oral dose of 200,000 IU vitamin D3 (n = 101) or placebo (n = 99). The primary outcome was hospital length of stay, which has been published in our previous study. The prespecified secondary outcomes were serum concentrations of IL-1β, IL-6, IL-10, TNF-α, and 25-hydroxyvitamin D. The post hoc exploratory secondary outcomes were IL-4, IL-12p70, IL-17A, IFN-γ , granulocyte-macrophage colony-stimulating factor (GM-CSF), IL-8, IFN-inducible protein-10 (IP-10), macrophage inflammatory protein-1β (MIP-1β), monocyte chemoattractant protein-1 (MCP-1), vascular endothelial growth factor (VEGF), and leukocyte count. Generalized estimating equations for repeated measures, with Bonferroni’s adjustment, were used for testing all outcomes. Results: The study included 200 patients with a mean ± SD age of 55.5 ± 14.3 y and BMI of 32.2 ± 7.1 kg/m2, of which 109 (54.5%) were male. GM-CSF concentrations showed a significant group-by-time interaction effect (P = 0.04), although the betweengroup difference at postintervention after Bonferroni’s adjustment was not significant. No significant effects were observed for the other outcomes. Conclusions: The findings do not support the use of a single dose of 200,000 IU vitamin D3, compared with placebo, for the improvement of cytokines, chemokines, and growth factor in hospitalized patients with moderate to severe COVID-19. This trial was registered at clinicaltrials.gov as NCT04449718. Am J Clin Nutr 2022;115:790–798Artigo Effect of a single high dose of vitamin D3 on hospital length of dtay in patients with moderate to severe COVID-19: a randomized clinical trial(JAMA: The Journal of the American Medical Association, 2021-03) Reis, Bruna Zavarize; Murai, Igor Hisashi; Fernandes, Alan Lins; Sales, Lucas Peixoto; Pinto, Ana Jéssica; Goessler, Karla Fabiana; Duran, Camila da Silva Cendon; Silva, Carla Baleeiro Rodrigues; Franco, André Silva; Macêdo, Marina Barguil; Dalmolin, Henrique Helson Herter; Baggio, Janaina; Balbi, Guilherme Guimarães Moreira; Antonangelo, Leila; Caparbo, Valéria de Falco; Gualano, Bruno; Pereira, Rosa Maria RodriguesIMPORTANCE: The efficacy of vitamin D3 supplementation in coronavirus disease 2019 (COVID-19) remains unclear. OBJECTIVE: To investigate the effect of a single high dose of vitamin D3 on hospital length of stay in patients with COVID-19. DESIGN, SETTING, AND PARTICIPANTS: This was a multicenter, double-blind, randomized, placebo-controlled trial conducted in 2 sites in Sao Paulo, Brazil. The study included 240 hospitalized patients with COVID-19 who were moderately to severely ill at the time of enrollment from June 2, 2020, to August 27, 2020. The final follow-up was on October 7, 2020. INTERVENTIONS: Patients were randomly assigned to receive a single oral dose of 200 000 IU of vitamin D3 (n = 120) or placebo (n = 120). MAIN OUTCOMES AND MEASURES: The primary outcome was length of stay, defined as the time from the date of randomization to hospital discharge. Prespecified secondary outcomes included mortality during hospitalization; the number of patients admitted to the intensive care unit; the number of patients who required mechanical ventilation and the duration of mechanical ventilation; and serum levels of 25-hydroxyvitamin D, total calcium, creatinine, and C-reactive protein. RESULTS: Of 240 randomized patients, 237 were included in the primary analysis (mean [SD] age, 56.2 [14.4] years; 104 [43.9%] women; mean [SD] baseline 25-hydroxyvitamin D level, 20.9 [9.2] ng/mL). Median (interquartile range) length of stay was not significantly different between the vitamin D3 (7.0 [4.0-10.0] days) and placebo groups (7.0 [5.0-13.0] days) (log-rank P = .59; unadjusted hazard ratio for hospital discharge, 1.07 [95% CI, 0.82-1.39]; P = .62). The difference between the vitamin D3 group and the placebo group was not significant for in-hospital mortality (7.6% vs 5.1%; difference, 2.5% [95% CI, –4.1% to 9.2%]; P = .43), admission to the intensive care unit (16.0% vs 21.2%; difference, –5.2% [95% CI, –15.1% to 4.7%]; P = .30), or need for mechanical ventilation (7.6% vs 14.4%; difference, –6.8% [95% CI, –15.1% to 1.2%]; P = .09). Mean serum levels of 25-hydroxyvitamin D significantly increased after a single dose of vitamin D3 vs placebo (44.4 ng/mL vs 19.8 ng/mL; difference, 24.1 ng/mL [95% CI, 19.5-28.7]; P < .001). There were no adverse events, but an episode of vomiting was associated with the intervention. CONCLUSIONS AND RELEVANCE: Among hospitalized patients with COVID-19, a single high dose of vitamin D3, compared with placebo, did not significantly reduce hospital length of stay. The findings do not support the use of a high dose of vitamin D3 for treatment of moderate to severe COVID-19Dissertação Elementos essenciais e tóxicos e suas relações com os fatores de risco cardiometabólicos em adultos e idosos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-09-23) Nunes, Francisca Leide da Silva; Evangelista, Karine Cavalcanti Mauricio de Sena; Barbosa Júnior, Fernando; 67002846191; http://lattes.cnpq.br/5072630975779407; http://lattes.cnpq.br/2628723272728505; http://lattes.cnpq.br/9461912110266941; Maia, Carla Soraya Costa; http://lattes.cnpq.br/2879750916488596; Reis, Bruna Zavarize; http://lattes.cnpq.br/0683344477426879Evidências sugerem uma relação entre as concentrações de elementos essenciais e tóxicos e o agravo de fatores de risco cardiometabólicos. Este estudo objetivou investigar as concentrações de zinco, cobre, selênio, arsênio, cádmio e mercúrio e suas relações com fatores de risco cardiometabólicos em adultos e idosos. Este trabalho de delineamento transversal foi realizado com 112 indivíduos de ambos os sexos, residentes no município de Natal/RN, participantes do Estudo Brazilian Usual Consumption Assessment (BRAZUCA) Natal. Foram coletados dados sociodemográficos, clínicos e estilo de vida. Avaliou-se parâmetros antropométricos (perímetro da cintura – PC e índice de adiposidade visceral – VAI), perfil glicêmico e lipídico, pressão arterial e proteína C-reativa ultra sensível (PCR-us). Foi calculado o Escore de Risco Global (ERG) e definido o risco cardiovascular. As concentrações dos elementos químicos essenciais foram medidas no plasma e, dos tóxicos, na urina, considerando a técnica de espectrometria de massas com plasma indutivamente acoplado (ICP-MS). Foram construídos modelos de regressão linear múltipla, ajustados por idade, sexo, índice de massa corporal (IMC), tabagismo e frequência de consumo de bebidas alcoólicas, para identificar a relação dos elementos químicos com os fatores de risco cardiometabólicos. Observou-se associação inversa entre o arsênio na urina e o índice de adiposidade visceral (VAI) (β -0,03, R² 18,22, p<0,01), triglicerídeos (β -1,11, R² 25,09, p<0,01) e fração de VLDL colesterol (β -0,14, R² 16,01, p=0,02). Foram observadas associações diretas entre cobre no plasma (β 0,38, R² 7,55, p<0,01) e a razão cobre/zinco com a glicemia de jejum (β 36,02, R² 6,58, p=0,01) e PCR-us (cobre no plasma: β 0,004, R² 12,40, p<0,01; razão cobre/zinco: β 0,68, R² 25,14, p<0,001). A pressão arterial sistólica foi inversamente associada com as concentrações urinárias de arsênio (β -0,14, R² 15,87, p=0,04) e cádmio (β -36,42, R² 21,34, p=0,04) e, a pressão arterial diastólica associou-se inversamente com o cádmio na urina (β -21,55, R² 7,47, p=0,03) e, diretamente, com mercúrio na urina (β 1,45, R² 7,17, p=0,03). Em conclusão, os elementos essenciais e tóxicos em diferentes matrizes biológicas estiveram associados com os fatores de risco cardiometabólicos, sugerindo a ampliação de estudos que confirmem a utilidade desses elementos como preditores do risco cardiovascular.Dissertação Evolução dos fatores de risco cardiovascular e aplicação de índices aterogênicos em adultos e idosos de uma coorte brasileira: estudo BRAZUCA/natal- RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-06-26) Santos, Ikson Rauan dos; Reis, Bruna Zavarize; Vale, Sancha Helena de Lima; https://orcid.org/0000-0001-8726-8699; http://lattes.cnpq.br/0683344477426879; http://lattes.cnpq.br/0489390163869457; Maciel, Bruna Leal Lima; Vieira, Diva Aliete dos SantosAs doenças cardiovasculares (DCV) são a principal causa de mortalidade no Brasil e no mundo. A estratificação do risco cardiovascular e controle dos fatores de risco modificáveis na população são intervenções cruciais e eficazes para a prevenção e controle dessas enfermidades. Assim, o objetivo desta pesquisa foi analisar a evolução dos fatores de risco cardiovascular em uma população de adultos e idosos na coorte do estudo BRAZUCA - Natal, bem como a aplicabilidade de diferentes índices na avaliação do risco cardiovascular. Esses dados foram organizados em dois estudos, os quais seguiram desenhos metodológicos distintos, sendo o primeiro uma coorte e o segundo um desenho transversal aninhado à coorte. Em ambos os estudos foram coletados dados sociodemográficos, antropométricos e bioquímicos. No estudo de coorte foram acompanhados 50 indivíduos e comparou-se a evolução desses dados ao longo de seis anos (2019 a 2024). Para o estudo transversal foram incluídos dados de todos os participantes da segunda etapa da coorte (2023/ 2024), totalizando 107 indivíduos. No estudo de coorte, houve um aumento na frequência de indivíduos classificados como alto risco para DCV (p=0,031) e no Índice de Adiposidade Visceral (VAI) (+2,22, p<0,001). No estudo transversal, o Índice Aterogênico no Plasma (IAP) teve um melhor comportamento na área sob a curva ROC, e correlacionou-se positivamente com colesterol total e triglicerídeos. Desta forma, este trabalho permite concluir que houve aumento significativo do risco cardiovascular entre os anos de 2019 e 2024 na população avaliada e destaca que o acompanhamento do perfil lipídico, parâmetros antropométricos e a utilização do IAP podem ser coadjuvantes na estratificação do risco cardiovascular nessa população.Dissertação Exposição à mistura de elementos essenciais e tóxicos em pessoas idosas institucionalizadas e associações com controle glicêmico e o perfil lipídico(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-09-19) Pacheco, Daniela Antunes; Pedrosa, Lúcia de Fátima Campos; Reis, Bruna Zavarize; https://orcid.org/0000-0001-8726-8699; http://lattes.cnpq.br/0683344477426879; http://lattes.cnpq.br/1863589790139155; http://lattes.cnpq.br/1863589790139155; https://orcid.org/0000-0001-9736-6591; http://lattes.cnpq.br/8548606335885612; Luchessi, André Ducati; Morais, Camilo de Lelis Medeiros deBackground: As populações estão constantemente expostas de maneira simultânea aos elementos essenciais e tóxicos. O excesso ou deficiência dessas substâncias pode afetar diversas funções metabólicas como o controle glicêmico e o perfil lipídico. As pessoas idosas apresentam deficiência progressiva na capacidade de desintoxicação pelos elementos, e ao mesmo tempo, são suscetíveis à dislipidemias e alterações no controle glicêmico. Objetivos: Avaliar a associação da mistura de elementos essenciais e tóxicos no plasma de pessoas idosas institucionalizadas e testar as associações com as variáveis do controle glicêmico e perfil lipídico. Métodos: O presente estudo do tipo transversal foi desenvolvido com 149 pessoas idosas, residentes em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) públicas e privadas, da cidade de Natal/RN. Seis elementos essenciais (Co, Cu, Fe, Mn, Se e Zn) e dez tóxicos (Al, As, Ba, Cd, Hg, Li, Ni, Pb, Rb e Sr) definiram a composição da mistura, os quais foram avaliados no plasma por espectrometria de massa com plasma indutivamente acoplado (ICP-MS). A Bayesian kernel machine regression (BKMR) foi usada para estimar as potenciais interações entre os elementos e testar as associações da mistura com a glicemia, hemoglobina glicada (HbA1c), colesterol total (CT), lipoproteína de alta densidade (HDL-c), lipoproteína de baixa densidade (LDL-c) e triglicerídeos (TG). O algoritmo Monte Carlo via Cadeias de Markov foi aplicado para calcular as curvas de resposta à exposições específicas do metal para 10000 interações. As covariáveis sexo, idade, tipo de ILPI, raça/cor, índice de massa corporal (IMC), tabagismo, alcoolismo e número de comorbidades foram obtidas de prontuários e avaliações clínicas e usadas para ajustes do modelo. Resultados: Os participantes apresentavam em sua maioria, idade ≥ 80 anos (60%) e eram do sexo feminino (76,5%). Os maiores valores da probabilidade de inclusão a posteriori dos grupos (PIP) foram observados quanto ao efeito do Fe no CT (PIP = 0,4192); e do Ba (PIP = 0,6802), Cu (0,3970) e Fe (0,3490) nos TG. Na análise univariada, as respostas à exposição para maioria dos elementos químicos foram aproximadamente lineares, com exceção do Fe, que apresentou associação direta com CT, LDL-c e TG; e do Ba, associação inversa, e Cu, associação direta, em relação aos TG. Nenhum elemento se associou com os desfechos após fixar todos os elementos químicos em percentis (25º, 50º ou 75º). Em nenhum desfecho ocorreu a interação metal-metal. Nenhuma associação foi detectada entre a mistura dos elementos com os parâmetros do controle glicêmico. A concentração da mistura dos elementos abaixo do percentil 35º foi associada com a diminuição do CT, havendo tendência do aumento do CT ao elevar a concentração da mistura, sendo o Fe o elemento mais importante para o efeito da mistura. Conclusão: Nossos resultados sugerem que o Fe exerce efeito aumentando as concentrações de CT e TG enquanto o Ba diminui a concentração de TG. As menores concentrações da mistura dos elementos químicos no plasma, analisada neste estudo, apresentou efeito protetor em relação ao aumento do CT em pessoas idosas. Houve uma tendência para o aumento do CT à medida que aumenta a concentração da mistura de elementos químicos. O Fe foi o elemento mais importante e dominou o efeito da mistura de elementos essenciais e tóxicos no CT.
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