Navegando por Autor "Rebouças, Gustavo de Oliveira Gurgel"
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TCC Caracterização e estudo de efeitos antimicrobianos de nanopartículas de magnetita (Fe3O4)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-07-27) Medeiros, Rayra Oliveira de; Carriço, Artur da Silva; http://lattes.cnpq.br/6531644101364783; https://orcid.org/0000-0003-3251-5052; http://lattes.cnpq.br/1138516807563390; Rebouças, Gustavo de Oliveira Gurgel; http://lattes.cnpq.br/1748071367144485; Farias, Naisandra Bezerra da Silva; http://lattes.cnpq.br/6590909272236189O uso de nanopartículas magnéticas tem surgido como uma nova alternativa no combate as bactérias resistentes aos antibióticos. O seu principal mecanismo de ação é o aumento do estresse oxidativo nas células bacterianas através da geração de espécies reativas de oxigênio e danos físicos na superfície celular. Nessa perspectiva, sintetizamos nanopartículas de magnetita (IONP’s) e demonstramos in vitro a sua influência no crescimento de Staphylococcus aureus BMB9393 (MRSA) e Pseudomonas aeruginosa (multirresistente), na concentração de 12 mg/ml em diferentes tempos de exposição, como também, a sua ação na formação e no biofilme formado pelas bactérias. As IONP’s foram produzidas pelo método poliol e caracterizadas por DRX, VSM, FT-IR e potencial zeta. Em seguida, suspensões bacterianas diluídas foram distribuídas em tubos cônicos: um grupo submetido ao contato com as nanopartículas e outro apenas com meio de cultura (controle positivo), ambos deixados em estufa à temperatura de 37°C. Após 2, 6 e 8 horas, foi retirada uma alíquota de cada e pipetada em uma placa de 96 poços para leitura da densidade óptica (DO). A partir do melhor tempo de exposição, realizamos o teste de viabilidade celular com uso de 3-(4,5-Dimethylthiazol-2-yl)-2,5-Diphenyltetrazolium Bromide (MTT). O ensaio antibiofilme foi realizado utilizando cristal violeta e os resultados obtidos a partir da mensuração da DO. Os dados foram plotados em uma planilha de excell para realização dos cálculos e construção dos gráficos. Após 6h de exposição, a nanopartícula conseguiu inibir 69% em S. aureus, porém comparada à exposição de 2h (79%), houve uma diferença de 10% de inibição no crescimento, significando um melhor resultado nessa bactéria, já que a diferença na P. aeruginosa entre 2h (78%) e 6h (80%) foi apenas de 2%. Ambas bactérias foram fracas produtoras de biofilme, porém a nanopartícula conseguiu inibir a formação em 19% em S. aureus e 14% na P. aeruginosa. Enquanto que no biofilme maduro, as IONP’s conseguiram diminuir a biomassa em 12% de S. aureus e em apenas 6% de P. aeruginosa. Os dados demonstraram que as nanopartículas sintetizadas pelo método poliol inibiram o crescimento das bactérias resistentes, como também, demonstraram atividade antibiofilme, colocando-as como uma possível terapia antimicrobiana.Dissertação Controle de paredes de domínio em nanoanéis de NiFe em estruturas núcleo-casca cilíndricas com acoplamento dipolar(2017-01-25) Pessoa, Nathan Lima; Carriço, Artur da Silva; ; http://lattes.cnpq.br/6531644101364783; ; http://lattes.cnpq.br/4615073060415330; Araújo, José Humberto de; ; http://lattes.cnpq.br/2455132422249405; Rebouças, Gustavo de Oliveira Gurgel; ; http://lattes.cnpq.br/1748071367144485O estudo das propriedades magnéticas de nanoestruturas teve grandes avanços ao longo do curso do desenvolvimento da Ciência, e ainda continua sendo alvo de intensa pesquisa em Física nos dias atuais. Do ponto de vista teórico, há interesse no surgimento de novas configurações magnéticas em nanoelementos magnéticos, oriundas de efeitos dipolares, em sistemas com dimensões da ordem de dezenas do comprimento de troca. Há igualmente interesse no controle das fases magnéticas destes sistemas para fins de aplicações tecnológicas, como sensores, nano-osciladores e memórias magnéticas. Motivados por trabalhos que mostram a possibilidade de confinamento de paredes de domínio em nanoanéis ferromagnéticos, através de constrições geométricas como defeitos e assimetrias e, também, por estudos que revelam uma dependência da resistência elétrica com as dimensões de paredes de domínio, propomos uma nova maneira para formação e controle de paredes de domínio em nanoanéis, baseada na interação magnética dipolar em estruturas do tipo núcleo-casca cilíndricas. Neste trabalho, mostramos que nanoanéis de NiFe têm seu padrão magnético drasticamente modificado quando na presença de um nanodisco coaxial de Fe ou de NiFe. Com um nanodisco de Fe como núcleo, é observada a formação de estados com paredes de domínio em nanoanéis de NiFe, que apresentariam vórtices magnéticos quando isolados. Além disso, mostramos que a largura e o padrão das paredes de domínio podem ser controlados pelos valores das dimensões geométricas do sistema núcleo-casca. Quando um nanodisco de NiFe é usado, nota-se a formação de algumas configurações magnéticas em que tanto o padrão magnético da casca é influenciado pelo campo dipolar do núcleo, como o padrão do núcleo é influenciado pelo campo dipolar da casca, devido à ausência de anisotropia magnética do NiFe.Dissertação Desenvolvimento de sistema magnético polimérico contendo antimicrobianos para tratamento de infecções por Helicobacter pylori(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-02-24) Pontes, Thales Renan Ferreira; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787041Z8; ; http://lattes.cnpq.br/1362655645616648; Barbosa, Euzébio Guimarães; ; http://lattes.cnpq.br/3197108792266393; Rebouças, Gustavo de Oliveira Gurgel; ; http://lattes.cnpq.br/1748071367144485A Helicobacter pylori é a principal causa de gastrites, úlceras gastroduodenais e câncer gástrico. O esquema terapêutico de primeira escolha para a erradicação desse patógeno leva muitas vezes a elevado número de reações adversas, baixa adesão do paciente e consequentemente falha na terapêutica. A vetorização magnética é uma técnica bastante difundida na literatura que visa minimizar esses problemas, através da associação de fármacos a núcleos magnéticos direcionando para o local de ação por intermédio de campo magnético externo. O presente trabalho relata o estudo da síntese e caracterização de partículas poliméricas magnéticas contendo os mais frequentes antimicrobianos (amoxicilina e claritromicina) usados no tratamento de infecções por Helicobacter pylori, objetivando a produção de um sistema para vetorização magnética por via oral. Granulometria baseada no diâmetro de Feret, microscopia eletrônica de varredura e transmissão, difratometria de raio-x, isotermas de adsorção/dessorção de nitrogênio e magnetometria de amostra vibrante revelaram que as partículas de magnetita, produzidas pelo método da coprecipitação, consistem em grande número de agregados de cristalitos de tamanhos nanométricos (da ordem de 6 nm) os quais formam partículas micrométricas superparamagnéticas de alta susceptibilidade magnética, tendo formato irregular com diâmetro médio de 6,8 ± 0,2 μm. Os núcleos magnéticos foram revestidos por polímero (Eudragit® S100) em conjunto com amoxicilina e claritromicina (forma polimórfica II) sendo obtido micropartículas núcleo-camada de formato irregular, pela técnica de secagem por aspersão (spray dryer), com um diâmetro médio de 14,2 ± 0,2 μm. A quantidade de magnetita presente no sistema pode ser adaptada pelo controle da suspensão inicial usada na alimentação do spray dryer. No presente trabalho o conteúdo magnético final foi estimado em 2,9 % (p/p). Com base nos resultados obtidos, o sistema magnético produzido pode se tornar bastante promissor na erradicação de infecções por Helicobacter pyloriDissertação Efeitos de interface em bicamadas magnéticas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2006-03-24) Rebouças, Gustavo de Oliveira Gurgel; Carriço, Artur da Silva; Dantas, Ana Lúcia; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728637D6; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787041Z8; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4778547D6; Araújo, José Humberto de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785558U2; Costa, Antonio Azevedo da; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781104J7Estudamos os efeitos de rugosidade magnética em interfaces F/AF. Dois tipos de rugosidade foram considerados. O primeiro consiste de defeitos isolados que dividem o substrato em duas regiões, cada qual com uma sub-rede do antiferromagneto. O acoplamento de troca, através da interface, é considerado uniforme, o campo efetivo de interface apresenta uma mudança súbita de sentido na linha de defeitos, favorecendo a nucleação de uma parede de Nèel. Nossos resultados indicam que há um limiar de espessura, dependente da intensidade do campo de interface, para o qual a magnetização do filme ferromagnético se reorienta na direção perpendicular ao eixo fácil do AF. Perfis angulares mostram como a magnetização relaxa, espacialmente, do estado de parede de domínio de Nèel, na interface, para o estado de reorientado, na superfície. A presença de campo aplicado perpendicular ao eixo de anisotropia do AF, favorece o estado reorientado. Para campo aplicado ao longo do eixo de anisotropia do AF, o perfil de magnetização pode evoluir de uma parede de Nèel, na interface, para o estado uniforme perpendicular ou paralelo ao campo aplicado, na superfície. O segundo trata defeitos distribuídos, periodicamente, na forma de ilhas quadradas. Fizemos uma caracterização das curvas de histerese, do deslocamento da histerese e da coercividade como função da intensidade do campo de troca e do padrão de rugosidade da interface. Nossos resultados indicam que efeitos dipolares, nesse padrão de rugosidade na interface, diminuem o deslocamento da histerese e coercividadeTese Efeitos dipolares sobre fases magnéticas de aglomerados superparamagnéticos(2017-09-15) Pedrosa, Silas Sarmento; Carriço, Artur da Silva; http://lattes.cnpq.br/6531644101364783; http://lattes.cnpq.br/2241068259759871; Dantas, Ana Lúcia; http://lattes.cnpq.br/7211312864602492; Rebouças, Gustavo de Oliveira Gurgel; http://lattes.cnpq.br/1748071367144485; Araújo, José Humberto de; https://orcid.org/0000-0002-3390-8600; http://lattes.cnpq.br/2455132422249405; Medeiros, Suzana Nóbrega de; https://orcid.org/0000-0003-4656-4592; http://lattes.cnpq.br/2148858591663240Há presentemente grande interesse de pesquisa em aglomerados de nanopartículas superparamagnéticas, devido em parte à alta demanda para aplicações biomédicas, e ao mesmo tempo ao grande interesse, do ponto de vista fundamental, em novas fases magnéticas. A suscetibilidade magnética inicial e o campo de fuga, são fatores essenciais para otimização de sistemas para aplicações biomédicas. Há, ao mesmo tempo, grande interesse em confirmar a existência de ferromagnetismo dipolar, em sistemas onde a energia de troca não é fator dominante. Desenvolvemos um estudo teórico do impacto da interação dipolar sobre as fases magnéticas de nanopartículas superparamagnéticas, confinadas em aglomerados esféricos e elipsoidais. Consideramos nanopartículas de Fe3O4 com tamanhos no intervalo de 9 nm a 12 nm, arranjadas com densidade uniforme em aglomerados de tamanho da ordem de centenas de nanômetros. Mostramos que as fases magnéticas, e a suscetibilidade inicial, são controladas pela interação dipolar, e que a topologia do arranjo de nanopartículas, o tamanho das nanopartículas e a densidade de empacotamento são fatores que controlam as propriedades magnéticas. Mostramos que a interação dipolar pode estabilizar fases magnéticas clássicas, conhecidas apenas para sistemas com alto conteúdo de energia de troca e de anisotropia. Além disso, as fases magnéticas em remanência têm uma característica peculiar: a média térmica do momento de cada nanopartícula pode se aproximar do valor de saturação, mantendo o aglomerado superparamagnético. Aglomerados elipsoidais de alta excentricidade são os sistemas de escolha para aplicações biomédicas porque podem exibir expressivo aumento de suscetibilidade magnética, mantendo um campo de fuga de baixa intensidade em remanência. O modelo teórico reproduz satisfatoriamente resultados experimentais de aglomerados esféricos de Fe3O4, e de sistemas de partículas de Fe e Co de baixa dimensionalidade.Tese Estudo da dupla Perovskita La2MnFeO6 preparada por reação de estado sólido(2018-07-30) Sousa, Lázaro Luis de Lima; Araújo, José Humberto de; Torres, Marco Antonio Morales; ; ; ; Machado, Fernando Luis de Araújo; ; Rebouças, Gustavo de Oliveira Gurgel; ; Medeiros, Suzana Nóbrega de;Neste trabalho foram preparadas três amostras de $La_2FeMnO_6$ (LFMO) por reação de estado sólido, tratada termicamente a 1200 $^{\circ}C$ em tempos de tratamento equivalentes a 24, 48 e 96 $hrs$, cada uma identificada pelo nome LFMO24, LFMO48 e LFMO96, respectivamente. As estruturas obtidas são do tipo dupla-$perovskita$, monoclínica com grupo espacial $P2_1/n$ e parâmetros de rede dados por $a$ = 5,52 Å, $b$ = 5,51 Å e $c$ = 7,81 Å. Os tamanhos dos cristalitos das amostras são equivalente a 361,0 $nm$ (LFMO24), 348,9 $nm$ (LFMO48) e 370,83 $nm$ (LFMO96). Segundo as medidas de calor específico (HC), as LFMO's tem uma transição de fase ferrimagnética em aproximadamente 10 $K$, conforme ajuste de dados usando a teoria de campo médio. Transições de fase devido a localização de carga foi observado, ocorrendo em temperaturas diferentes dependendo do grau de ordenamento de cada sistema, em que o estado mais desorganizado tende a ter esta transição tendendo a 140 $K$. Um excesso em HC é identificado e modulado segundo as soma dos defeitos de Frenkel e Schottky, onde as LFMO24 e LFMO48 apresentaram menor e maior quantidade de defeitos, respectivamente. A contribuição da rede cristalina foi estipulada usando o Modelo de Thirring, com temperaturas de Debye da ordem do esperado para este tipo de material. Medidas de magnetização DC, AC e de histerese magnética confirmam a existência de comportamento ferromagnético fraco na temperatura ambiente em todas as LFMO's, nas amostras LFMO48 e LFMO96 ele é atribuído diretamente aos átomos de $Mn$, porém na LFMO24, amostra que apresentou maior valor de magnetização nesta temperatura, há um acréscimo proporcionado aos íons de $Fe$, apesar da espectroscopia M\"{o}ssbauer para o $^{57}Fe$, mostrar um dubleto. A parte real da susceptibilidade AC, $\chi_{AC}^{'}$, complementados por modelos teóricos diferentes, confirma uma fase do tipo \textit{cluster-glass}, gerada por aglomerados em certa faixa de temperatura nas LFMO's, por volta de 30 $K$, onde $\chi_{AC}^{'}$ mostra picos que variam com a frequência $f$. A forte presença da fase de Griffiths nas curvas $1/\chi_{AC}^{'}$ das LFMO48 e LFMO96 sugerem que esta fase é iniciada em 65 $K$, ocorrendo de forma diferenciada na LFMO24.Tese Nanoestruturas magnéticas do tipo núcleo-casca: um estudo do impacto do campo dipolar(2016-06-23) Oliveira, Leonardo Linhares; Carriço, Artur da Silva; ; http://lattes.cnpq.br/6531644101364783; ; http://lattes.cnpq.br/4155460451627060; Feitosa, Carlos Chesman de Araújo; ; http://lattes.cnpq.br/1150673024968512; Medeiros, Suzana Nóbrega de; ; http://lattes.cnpq.br/2148858591663240; Dantas, Ana Lúcia; ; http://lattes.cnpq.br/7211312864602492; Rebouças, Gustavo de Oliveira Gurgel; ; http://lattes.cnpq.br/1748071367144485; Mello, Vamberto Dias de; ; http://lattes.cnpq.br/4851197994170100Nanopartículas bi-magnéticas têm se mostrado promissores em várias aplicações tecnológicas, tais como produção de ímãs permanentes, desenvolvimento de geradores de micro-ondas, nano osciladores e sistemas para gravação magnética. Apresentamos um estudo teórico acerca de nanoestruturas bimagnéticas do tipo núcleo@casca constituída de materiais ferromagnéticos de alta e baixa anisotropia. O presente trabalho analisou nanopartículas com geometria esférica e cilíndrica. Partículas com formato esférico pode ser empregada como peça fundamental na construção de imãs permanentes de alto desempenho, pois podem apresentar melhorias expressivas no produto energético máximo, (BH)max, do sistema. O (BH)max é um parâmetro chave, pois determina se um material é considerado bom para imã permanente. Nossos resultados mostram que o (BH)max pode ser melhorado significativamente, uma partícula SmCo5 com 3,5 nm de diâmetro recoberta por uma casca de Ferro de 2,5 nm de espessura pode apresentar (BH)max cerca de 4 vezes maior que a partícula não recoberta. No entanto, para um núcleo de mesmo material, com diâmetro muito superior e cascas de Ferro relativamente espessas há uma redução do (BH)max que inviabiliza seu uso para a fabricação de ímãs permanentes. Discutiremos nesse trabalho o comportamento do produto energético destes sistemas. Nanoestruturas com geometria cilíndrica apresentam diversas aplicações, como nano osciladores e memórias magnéticas. Dessa forma, conhecer o perfil magnético e o comportamento da magnetização no processo de desmagnetização é de grande relevância. Um cilindro de Permalloy pode com diâmetro de 57,0 nm e altura de 21,0 nm apresentar ao longo de sua curva de magnetização o estado vórtice. A inibição deste estado é relevante para algumas aplicações e pode ser alcançada com a presença de um anel externo de um material com momento magnético elevado. Do mesmo modo, pode apresentar vórtice na curva de magnetização devido a presença do anel magnético. Estudamos ainda os estados magnéticos presentes em anéis devido a interação magnética dipolar com o núcleo.Dissertação Nanopartículas de magnetita com oxacilina obtida por moagem de alta energia para aplicações biomédicas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-02-26) Carvalho, Juliana Fernandes de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787041Z8; ; http://lattes.cnpq.br/4339305874295673; Silva Júnior, Arnóbio Antônio; ; http://lattes.cnpq.br/2593509584288129; Rebouças, Gustavo de Oliveira Gurgel; ; http://lattes.cnpq.br/1748071367144485A vetorização de fármaco tem sido alvo de exaustivos trabalhos no intuito de desenvolver tratamentos sítio-específicos que minimizem efeitos adversos e torne mais efetiva a terapia antineoplásica. Apesar do grande interesse nessa classe, fármacos como os antibióticos também apresentam limitações, e têm sido negligenciados. Utilizando novas tecnologias farmacêuticas, o emprego de vetores magnéticos aparece como candidato promissor para sistemas de entrega de fármaco em inúmeros estudos. As pequenas partículas magnéticas ligadas ao fármaco de interesse podem ser moduladas de acordo com a orientação de um ímã externo ao corpo, localizado e retendo o ativo no local de interesse. Nesse trabalho nós propomos a utilização de Moagem de Alta Energia (MAE) para síntese do vetor magnético com características apropriadas para aplicações biomédicas por via de administração intravenosa, e para complexação do carreador à Oxacilina para obtenção de um sistema para tratamento de infecções por Staphylococcus aures. Os resultados da variação do tempo de moagem demonstraram que as propriedades estruturais e de tamanho do material formado se alteram com o aumento do tempo de moagem, e dentre os períodos estudados, 60 horas foi escolhido como o mais próximo das propriedades ideais do material. A complexação vetor-fármaco foi estudada em termos de estabilidade estrutural e de atividade antimicrobiana após o processo de moagem, que revelaram a integridade da molécula de Oxacilina e de sua ação bactericida sobre culturas de Staphylococcus aures ATCCTese Nucleação de vortices e paredes de domínio em nanoestruturas magnéticas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-02-26) Rebouças, Gustavo de Oliveira Gurgel; Carriço, Artur da Silva; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787041Z8; ; http://lattes.cnpq.br/1748071367144485; Medeiros, Suzana Nóbrega de; ; http://lattes.cnpq.br/2148858591663240; Araújo, José Humberto de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785558U2; Dantas, Ana Lúcia; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728637D6; Guimarães, Alberto Passos; ; http://lattes.cnpq.br/5330038857795179Apresentamos neste trabalho uma investigação teórica de fases magnéticas e histereses de sistemas ferromagnéticos (F) acoplado a um substrato antiferromagnético (AF), conhecido na literatura como sistema de Exchange Bias de três diferentes sistemas: partícula, fita e filme, acoplados a um substrato antiferromagnético altamente anisotrópico. Estudamos histereses de nanopartículas de ferro e permalloy com base quadrada, dimensão lateral entre 45 nm e 120 nm e espessura entre 12 nm e 21 nm. O substrato AF é normalmente usado para estabilizar magneticamente estes tipos de partículas de modo que a mesma seja sempre monodomínio, no entanto contrário a intuição, o acoplamento com o substrato AF pode gerar estados magnéticos tipo vórtice na nanopatículas ao longo da curva de magnetização. Também identificamos que o valor do acoplamento de interface para a nucleação de vórtice é menor para nanoelementos de Ferro. Investigamos a nucleação e o campo de desprendimento de uma sequência de paredes de domínio geradas por defeitos de uma interface AF vicinal em uma bicamada F/AF. O acoplamento com a interface AF apresenta um campo de troca com a fita F que muda periodicamente ao longo da fita correspondendo a topologia de um substrato vicinal. O substrato AF vicinal consiste em uma sequência de terraços, cada um com spins de diferentes subredes do AF alternadamente. Como resultado deste acoplamento de interface, temos terraços na fita com magnetização em direções opostas, isto pode gerar uma sequência de paredes de domínio ao longo da fita ferromagnética. Estudamos fitas micrométricas de ferro e permalloy com largura entre 100 e 300 nanômetros e espessura de 5 nm. Neste trabalho enfatizamos em duas configurações possíveis de sequências de paredes de domínio: a primeira onde o ângulo entre os momentos magnéticos ao longo da fita sempre aumenta, mesma quiralidade, e no caso da quiralidade alternada os ângulos aumentam e diminuem para cada parede periodicamente ao longo da fita. Encontramos que para terraços de 100 nm a sequência de paredes com a mesma quiralidade é mais estável, requerendo um maior campo magnético externo para desfazer esta configuração das paredes. O terceiro sistema consiste de um filme de Ferro com espessura de 5 nm. Neste caso o acoplamento de interface com sinais opostos acontece devido à presença de defeitos com altura de uma monocamada AF, formando ilhas onde o acoplamento F/AF apresenta-se oposto as regiões subsequentes, estas ilhas se distribuem periodicamente ao longo de todo sistema. Este é um modelo para estudar rugosidade em interface F/AF. Fizemos um estudo de coercividade e deslocamento de histerese como função da distância entre as ilhas e do grau de rugosidade da interface AF. Observou-se uma relevante redução da coercividade à medida que a exposição das duas subredes do AF se iguala. E o deslocamento da histerese é proporcional ao acoplamento líquido com o substrato AF. Foi desenvolvido um modelo analítico que reproduz qualitativamente os resultados numéricosTese Síntese e caracterização de nanoestruturas de ferritas dopadas com samário e recobertas com polímeros(2018-11-29) Silva, Rafael Leal da; Araújo, José Humberto de; ; ; Rebouças, Gustavo de Oliveira Gurgel; ; Costa, José Alzamir Pereira da; ; Torres, Marco Antonio Morales; ; Silva, Rodolfo Bezerra da; ; Silva, Ubiratan Correia;Nesse trabalho apresentamos a síntese e caracterização de nanopartículas de magnetita e ferrita de cobalto dopadas com Sm: F e2.68Sm0.32O4 e CoF e2−xSmxO4 (x = 0.0, 0.05, 0.10, 0.15 e 0.20). As nanopartículas de magnetita foram produzidas usando o método poliol, onde o polímero polivinilpirrolidona (PVP) foi usado para proteger as nanopartículas da oxidação. As nanopartículas de ferritas de cobalto dopadas com Sm, foram produzidas pelo método da reação por coordenação iônica (RCI) e recobertas por uma matriz de quitosana. A estrutura cristalina e as propriedades magnéticas foram estudadas por difração de raios-X (DRX), microscopia eletrônica de transmissão (MET), espectroscopia Mössbauer e magnetometria DC. A amostra de magnetita possui uma estreita distribuição de tamanho de partículas com um diâmetro de 5.2 nm. As partículas apresentam comportamento superparamagnético na temperatura ambiente com temperatura média de bloqueio de TB = 9.9 K e constante magnetocristalina de 4 × 105 J/m3 em 5 K. Em temperatura ambiente, a curva M-H apresenta comportamento simétrico (Hc = 0) e o espectro Mössbauer tem um único componente paramagnético, enquanto a 5 K a magnetização de saturação é de 18, 9 emu/g e a curva M-H, eld cooling (FC) apresenta um deslocamento com um campo de exchange bias de ∼110 Oe. Os resultados magnéticos são discutidos em termos da distribuição de cátions na rede espinélio inversa, como determinado por espectroscopia Mössbauer. Uma pequena contribuição magnética da camada super cial das nanopartículas foi considerada na interpretação da anisotropia magnetocristalina. As amostras de ferrita de cobalto apresentam partículas revestidas pelo biopolimero quitosana com uma estreita variação de tamanhos dependentes da concentração de íons de Sm nas amostras, indo de 9, 49 nm até 5, 62 nm. Os valores de campo coercivo, magnetização de saturação e anisotropia efetiva sofreram sensíveis variações com a dopagem. Um ajuste teórico foi realizado levando em consideração uma distribuição composta por dois tipos de partículas, bloqueadas e superparamagnéticas. O espectro Mössbauer só foi perfeitamente ajustado quando se utilizou três sextetos em cada sítio cristalográ co, para temperatura ambiente e 12 K. Os resultados Mössbauer foram interpretados considerando uma distribuição aleatória dos íons de Sm nos sítios A e B. Os estudos de liberação de calor foram realizados pela aplicação de um campo magnético AC de 70, 5 kHz e intensidade de 200 Oe. O valor máximo obtido de SAR para essa série de amostra foi de 12, 09 W/g, indicando que estas partículas têm potencial para uso em hipertermia.Dissertação Síntese e caracterização de nanopartículas magnéticas do sistema binário samário cobalto(2017-09-01) Conceição Filho, Raimundo Nazareno da Silva; Araújo, José Humberto de; https://orcid.org/0000-0002-3390-8600; http://lattes.cnpq.br/2455132422249405; http://lattes.cnpq.br/8165412672207724; Carriço, Artur da Silva; http://lattes.cnpq.br/6531644101364783; Rebouças, Gustavo de Oliveira Gurgel; http://lattes.cnpq.br/1748071367144485; Torres, Marco Antonio Morales; http://lattes.cnpq.br/0091292234916055Neste trabalho utilizamos o método químico poliol para a preparação de nanopartículas de Sm-Co. As amostras sintetizadas foram nomeadas das seguintes formas: ARS-0%; ARS-5%;ARS-7% e ARS-9%, sendo as porcentagens referente a variação do Ácido Acético utilizado na síntese. A caracterização estrutural foi realizada via difração de raio-X e microscopia eletrônica de transmissão (MET). Os parâmetros estruturais foram determinados pelo método de Rietvelt utilizando o software Maud. As seguintes fases foram identificadas: Sm2Co7; Sm2Co17 e Sm5Co19. Para o estudo das propriedades magnéticas, medidas com o magnetômetro de amostra vibrante foram utilizadas para obtenção de curvas de magnetizações em função do campo magnético aplicado à temperatura ambiente. O PPMS foi utilizado para medir curvas de magnetização em função da temperatura. As temperaturas de Curie obtidas estão de acordo com as fases obtidas pelos métodos de caracterização estrutural. Foram obtidas imagens das amostras através do MEV e MET para estudo morfológico e determinação do tamanho das nanopartículas das amostras. Nossos resultados mostram a viabilidade do método poliol para obtenção de nanopartículas de Sm-Co e a influencia do Ácido Acético no processo de síntese.