Navegando por Autor "Queiroz, Lélia Maria Guedes"
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Artigo Abordagem terapêutica em cisto radicular de grandes proporções: relato de caso(2012) Vasconcelos, Rodrigo Gadelha; Queiroz, Lélia Maria Guedes; Alves Júnior, Luiz Carlos; Germano, Adriano Rocha; Vasconcelos, Marcelo GadelhaO cisto radicular representa uma lesão de natureza inflamatória mais comum dos cistos odontogênicos, correspondendo uma frequência de 7 a 54% das radiotransparências periapicais. Caracteristicamente, a lesão é assintomática, geralmente localizada na porção anterior de maxila e variando na maioria das vezes de 5 mm a 1,5 cm. Nas lesões extensas, quando ocorrem, podem ser observadas tumefação, mobilidade e deslocamento dentário. Radiograficamente verifica-se uma imagem radiolúcida unilocular bem definida circundando o ápice de um dente. Quanto ao tratamento, a exodontia e o procedimento endodôntico não cirúrgico são os mais executados; para lesões extensas, o tratamento endodôntico conservador acompanhado de biópsia e descompressão têm sido tratadas com sucesso. Os autores relatam um caso de cisto radicular de grandes proporções em um paciente de 18 anos. Após o diagnóstico confirmado por exames clínicos e radiográficos, o plano de tratamento consistiu de cirurgia e tratamento endodôntico não-cirúrgico do elemento do 13. Durante o acompanhamento, não houve sinais de recidiva. O presente trabalho tem por objetivo relatar um caso de uma extensa lesão cística de 3,4 cm na região anterior de maxila em um paciente jovem, além de fazer uma breve revisão das informações existentes na literatura a respeito desta entidade patológica.Tese Análise da expressão imuno-histoquímica da ciclofilina A, EMMPRIN e MMP-7 na doença periodontal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-09-13) Nóbrega, Fernando José de Oliveira; Queiroz, Lélia Maria Guedes; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4793681A0&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/8597370276326959; Silveira, Ericka Janine Dantas da; ; http://lattes.cnpq.br/2186658404241838; Dantas, Euler Maciel; ; http://lattes.cnpq.br/6454218688409728; Nonaka, Cassiano Francisco Weege; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4133887J1&dataRevisao=null; Seabra, Eduardo José Guerra; ; http://lattes.cnpq.br/2882454174218035A doença periodontal é uma entidade infecciosa que resulta da resposta imuno-inflamatória do hospedeiro aos microrganismos presentes no biofilme dentário, levando à destruição tecidual. O propósito do presente estudo foi avaliar a expressão imuno-histoquímica da ciclofilina A (CYPA), do indutor de metaloproteinases da matriz extracelular (EMMPRIN) e da metaloproteinase da matriz 7 (MMP-7) em espécimes humanos de gengiva clinicamente saudável (n=32), gengivite induzida por biofilme dentário (n=28) e periodontite crônica (n=30). Foram realizadas biópsias das três condições clínicas e feita a análise imuno-histoquímica através da contagem total do número de células positivas, correlacionando-a com parâmetros clínicos. A imunopositividade da CYPA, do EMMPRIN e da MMP-7 revelou diferença estatisticamente significativa entre os três grupos, com maiores percentuais de positividade nos espécimes de periodontite crônica, seguidos pelos espécimes de gengivite crônica e de gengiva saudável (p < 0,001). Foi evidenciada maior expressão de CYPA e MMP-7 nos grupos que tinham infiltrado inflamatório mais intenso. Foram observadas correlações das imunoexpressões de EMMPRIN, MMP-7 e CYPA, tanto entre si como com parâmetros clínicos (profundidade de sondagem e perda de inserção clínica). Foram verificadas correlações positivas entre a expressão de CYPA e as expressões da MMP-7 (r = 0,831; p < 0,001) e do EMMPRIN (r = 0,289; p = 0,006). Além disso, a profundidade de sondagem revelou correlação positiva, estatisticamente significativa, com as expressões de MMP-7 (r = 0,726; p < 0,001), EMMPRIN (r = 0,345; p = 0,001) e CYPA (r = 0,803; p < 0,001). Esses resultados evidenciam que a CYPA, o EMMPRIN e a MMP-7 podem estar associadas à patogênese e progressão da doença periodontalTCC Análise da imunoexpressão da cox-2 e dos parâmetros clínico-patológicos em carcinomas de células escamosas de lábio inferior(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-06-19) Ribeiro, Cledna Manuelly Dantas; Silveira, Éricka Janine Dantas da; Queiroz, Lélia Maria Guedes; Miguel, Márcia Cristina da CostaO carcinoma de células escamosas de lábio inferior (CCELI) é uma neoplasia maligna oral comum, e se desenvolve principalmente devido a exposição crônica a radiação ultravioleta (UV). Estudos tem demonstrado que a superexpressão da ciclo-oxigenase 2 (COX-2) em carcinomas orais está associada com pobre prognóstico e redução da sobrevida. Portanto, o objetivo desse estudo foi analisar a imunoexpressão da COX-2 em casos de CCELI e verificar sua associação com parâmetros clínicopatológicos.TCC Análise do impacto de uma ação extensionista sobre a frequência de desordens orais malignas e potencialmente malignas em um Serviço de Estomatologia do Rio Grande do Norte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-02) Nogueira Júnior, Jocélio Augusto; http://lattes.cnpq.br/2186658404241838; http://lattes.cnpq.br/0216691592363780; Queiroz, Lélia Maria Guedes; http://lattes.cnpq.br/3265824235655776; Oliveira, Patrícia Teixeira de; http://lattes.cnpq.br/4750650943248760Introdução: O câncer oral (CO) corresponde a um grupo heterogêneo de neoplasias malignas que acomete as estruturas da boca e que, por vezes, é precedido por lesões com um risco aumentado de sofrer malignização denominadas de desordens orais potencialmente malignas (DOPMs). O prognóstico do CO é ruim e está principalmente associado à detecção em estágios avançados, o que reforça a necessidade de ações voltadas à prevenção e ao diagnóstico precoce da doença. Nesse contexto, destaca-se o projeto de extensão “Sorria Sem Medo”, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), o qual realiza atividades com o propósito de compartilhar valiosas informações sobre o câncer oral e DOPMs além da busca ativa dessas lesões em diferentes espaços de vivência da sociedade. Objetivo: Determinar a frequência de desordens orais malignas e potencialmente malignas em um Serviço de Estomatologia do Rio Grande do Norte (RN) durante um período de dez anos e sua associação com ações de divulgação como parte do projeto de extensão universitária. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal retrospectivo realizado a partir dos prontuários de pacientes diagnosticados com CO e DOPMs entre 2010 e 2019. Foram coletados dados sociodemográficos, clínicos e de procedência a fim de relacionar com o impacto do projeto na prevalência dessas lesões. Os testes Qui-quadrado de Pearson e Exato de Fisher foram aplicados sobre as variáveis estudadas adotando-se um nível de significância de 5% (p≤0,05). Resultados: No total, houve o diagnóstico de 510 DOPMs e 159 neoplasias malignas, das quais a queilite actínica (42,5%) e o carcinoma de células escamosas oral (86,8%) foram as mais comuns, respectivamente. DOPMs foram mais prevalentes em mulheres (77,1%) na faixa etária < 60 anos (82,7%), leucodermas (81,7%) e feodermas (76,5%), e as neoplasias malignas mais recorrentes em homens (24,6%) com ≥ 60 anos (31,7%) e pardos (23,5%). Verificou-se um aumento na frequência de diagnósticos clínicos de CO e DOPMs entre 2016 e 2019 (56,1%) em comparação ao período de 2010 a 2015 (43,9%). Incrementos mais significativos foram observados após o início das ações para os casos identificados clinicamente como DOPMs (54,1%) e para aqueles cujos pacientes eram provenientes do interior (64,5%) (p<0,05). Conclusões: O projeto de extensão “Sorria Sem Medo” produziu um impacto positivo no rastreamento do câncer oral e de lesões precursoras, ampliando o acesso da população do interior do estado do RN ao diagnóstico e tratamento dessas desordens.Tese Análise imuno-histoquímica das metaloproteinases da matriz ( MMP-1,MMP-2 e MMP-9) na doença periodontal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2006-09-19) Seabra, Flávio Roberto Guerra; Queiroz, Lélia Maria Guedes; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4793681A0&dataRevisao=null; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4768349U2A destruição tecidual observada na doença periodontal é causada, principalmente, por componentes do hospedeiro que têm sua produção estimulada pelos produtos liberados pelas bactérias. As Metaloproteinases da Matriz ou MMPs, enzimas relacionadas à degradação de matriz extracelular em processos tanto fisiológicos quanto patológicos são consideradas as principais responsáveis pela perda tecidual característica da doença periodontal, e o entendimento de como isso ocorre pode ter uma série de implicações benéficas em relação à prevenção, ao diagnóstico e ao tratamento desta doença. Neste trabalho foi estudada a expressão imuno-histoquímica da MMP-1, da MMP-2 e da MMP-9 em gengivas clinicamente diagnosticadas com doença periodontal. A MMP-1 teve expressão significativamente maior que as outras duas nos casos de gengivite tanto no epitélio (p=0,0008) quanto no tecido conjuntivo (p=0,0049). Na periodontite, a MMP-1 e MMP-9 tiveram expressões significativamente maiores que a MMP-2 tanto no epitélio (p<0,0001) quanto no conjuntivo (p=0,0002). A MMP-1 e MMP-9 mostraram maior expressão na periodontite que na gengivite sendo a MMP-1 apenas no tecido conjuntivo (p=0,03) e a MMP-9 no epitélio (p=0,003) e no conjuntivo (p=0,04). Concluiu-se portanto que a MMP-1 apresenta forte expressão em todos os estágios da doença peridontal, aumentando no tecido conjuntivo no caso de progressão para periodontite, podendo portanto ter um papel crucial na degradação de tecido conjuntivo e perda óssea observada na doença desde os estágios iniciais de gengivite até a progressão para periodontite. A MMP-9, é expressa mais na periodontite que na gengivite, tanto no epitélio quanto no conjuntivo significando que esta enzima pode ter importância na progressão da gengivite para a periodontite atuando na reabsorção óssea observada na doença periodontalDissertação Análise imuno-histoquímica das proteínas VEGF e HIF-1α na doença periodontal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-02-28) Vasconcelos, Roseane Carvalho; Gurgel, Bruno César de Vasconcelos; ; http://lattes.cnpq.br/4649601602612601; ; http://lattes.cnpq.br/3188232526467649; Lemos, Janaína Cavalcante; ; http://lattes.cnpq.br/6756263467790240; Queiroz, Lélia Maria Guedes; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4793681A0&dataRevisao=nullA doença periodontal é uma condição infecciosa e inflamatória complexa em que a resposta imune do hospedeiro, frente aos produtos microbianos, pode conduzir à progressão da doença. A agressão tecidual induz a liberação de moléculas reguladoras, que desempenham papéis protetores e/ou destrutivos, incluindo as proteínas VEGF (Fator de crescimento endotelial vascular) e o HIF-1 α (Fator induzido por hipóxia -1 α). Diante disso, este estudo buscou analisar, de forma quantitativa e comparativa, a expressão imuno-histoquímica destas proteínas, envolvidas nos processos de angiogênese e hipóxia, observadas em condições inflamatórias. Para tanto, 75 amostras de tecidos gengivais foram examinadas. Destas, 30 foram de periodontite crônica, 30 de gengivite crônica e 15 de gengivais saudáveis. Foram contadas, as células inflamatórias e endoteliais, positivas e negativas, no tecido conjuntivo fibroso, e posteriormente, convertidas em porcentagem. Os dados foram analisados estatisticamente por meio do teste de Kruskal-Wallis e Correlação de Spearman. Os resultados mostraram imunoexpressão para ambas as proteínas. Foi observada, uma elevada imunoexpressão para HIF-1 α, nos espécimes de periodontite e gengivites crônicas, em relação aos sítios saudáveis, porém, sem diferenças estatísticas entre elas (p>0,05). A imunoexpressão do VEGF demonstrou similaridade, entre os casos de periodontite, gengivite e gengiva saudável. Correlação positiva moderada e diferença estatisticamente significativa foram verificadas para as expressões do VEGF e HIF-1α, em gengivais saudáveis (r=0.529; p= 0.04). Desta forma, pode-se concluir que, possivelmente a via de ativação do HIF-1 α, está ativada na doença periodontal, podendo haver participação desta proteína, na patogênese e progressão da doença periodontal e que a ativação do VEGF, além de ser desencadeada via transcrição do HIF-1 α, pode ser também, influenciada por outros fatores adicionais, como, por exemplo, ação das endotoxinas bacterianas periodontopatogênicasTCC Análise morfométrica de alterações celulares e nucleares em uma série de leucoplasias orais e sua associação com o tabagismo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-06-19) Rocha, Lourival Confessor de Oliveira Neto; Miguel, Márcia Cristina da Costa; Miguel, Márcia Cristina da Costa; Queiroz, Lélia Maria Guedes; Oliveira, Patrícia Teixeira deIntrodução: As desordens potencialmente malignas (DPM) podem preceder o carcinoma de células escamosas oral (CCEO), dentre as quais a leucoplasia oral (LO) é a mais comum. Ao longo dos anos, foram propostos diversos sistemas de classificação que objetivam mensurar o potencial de transformação maligna das DPM, no entanto há acentuada dificuldade de implementação dos mesmos. Dessa forma, é importante realizar a análise morfométrica do tecido alterado, a fim de verificar parâmetros quantitativos que possam servir como indicadores fidedignos para essa aferição. Objetivo: O presente estudo se propõe a avaliar morfometricamente parâmetros celulares e nucleares associados à leucoplasias orais em seus diferentes graus de alteração morfológica, relacionando de forma quantitativa as alterações citológicas com o tabagismo. Metodologia: Foram analisados 33 lâminas com diagnóstico histopatológico de leucoplasia oral, em pacientes tabagistas (15), não tabagistas (9) e ex-tabagistas (9). Os casos, corados em hematoxilina e eosina, foram escaneados e analisados levando em consideração os parâmetros morfométricos de área celular (AC) e nuclear (AN), diâmetro celular (DC) e nuclear (DN), e a razão (proporção) núcleo-citoplasma (R/C). Os dados clínicos e histopatológicos foram submetidos a uma análise descritiva e aplicação dos testes estatísticos não paramétricos ANOVA e Man-Whitney. Resultados: Nosse estudo, não foi verificada diferença estatística significativa nos parâmetros morfométricos avaliados em pacientes tabagistas e ex tabagistas em relação aos não tabagistas. Conclusão: A análise citomorfométrica das células da mucosa oral com leucoplasias orais parece não ser um bom parâmetro para ser usado como ferramenta diagnóstica na detecção e possível aferição do potencial de malignização dessas lesões.TCC Anomalias vasculares orais: estudo retrospectivo de 46 anos em uma população brasileira(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-11-22) Costa, Úrsula; Queiroz, Lélia Maria Guedes; Queiroz, Lelia Maria Guedes; Medeiros, Ana Miryam Costa de; Oliveira, Patrícia Teixeira deObjetivo: o presente estudo visou realizar uma análise retrospectiva e descrever as características demográficas e clínico-patológicas dos casos de Anomalias Vasculares (AV´s) registradas em uma população brasileira. Materiais e métodos: Os dados de casos registrados como AV´S no período de 46 anos, de 1970 a 2016, foram recuperados dos arquivos do serviço de anatomia patológica do departamento de Odontologia da UFRN. Foram extraídas informações sobre sexo, idade, raça, diagnóstico, localização e características clínicas. Em seguida, foi criado um banco de dados para análise no sistema SPSS e a descrição dos resultados. Resultados: a amostra foi composta por 597 casos, agrupados da seguinte maneira: granuloma piogênico (n = 454), hemangioma da infância (n = 57), malformação vascular (n = 37), linfangioma (n = 20), hemangiolinfangioma (n = 10), trombo vascular (n = 7), hemangioendotelioma (n = 5), angiofibroma (n = 1), hemangioendoteliossarcoma (n = 1) e sarcoma de kaposi (n = 5). No geral, houve predileção para o sexo feminino (64,2%), raça branca (48,2%), com maior acometimento em indivíduos nas 2°, 3° e 4° décadas de vida. A maior parte esteve localizada em gengiva/rebordo (42,9%), apresentando cor vermelha/avermelhado (50,9%), implantação séssil (42%), consistência mole (44,5%), aspecto nodular (38,3%), não hemorrágicas (42,9%) e assintomáticas (32,8%). Conclusão: os achados demográficos e clínico-patológicos para a maioria lesões vasculares analisadas são semelhantes a estudos com outras populações, já publicados na literatura. O conhecimento das particularidades dessas patologias é importante para um diagnóstico e decisão de tratamento adequados.Tese Avaliação da expressão imuno-histoquímica de marcadores de hipóxia em carcinoma epidermóide de língua(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-11-18) Vasconcelos, Marcelo Gadelha; Queiroz, Lélia Maria Guedes; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4793681A0&dataRevisao=null; ; Silveira, Ericka Janine Dantas da; ; http://lattes.cnpq.br/2186658404241838; Turatti, Eveline; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4708618J1; Pinto, Leão Pereira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787928A2; Lima, Antonio Adilson Soares de; ; http://lattes.cnpq.br/6772338720614408A hipóxia tumoral modula uma série de mudanças genéticas adaptativas relacionadas ao desenvolvimento, invasão e metástase de diversos cânceres humanos, dentre os quais o carcinoma epidermóide de língua (CEL). O objetivo do presente trabalho foi realizar uma análise clínica, morfológica e imuno-histoquímica através da expressão do HIF-1α, GLUT-1 e da CA-IX em 57 casos de CEL, correlacionando essa expressão à parâmetros clínicos e morfológicos. Após uma análise descritiva dos dados referentes ao sexo, faixa etária, raça e hábitos dos pacientes, constatou-se que os resultados encontrados foram condizentes com a literatura. Os parâmetros clínicos e morfológicos analisados e a expressão desses marcadores de hipóxia foram submetidos à análise estatística (teste do Qui2), verificando-se que os mesmos podem ser utilizados como indicadores do comportamento biológico do CEL. Dentre os resultados da presente pesquisa, observou-se que a intensidade de expressão para o HIF-1α, localizada na maioria dos casos no citoplasma e núcleo, correlacionou-se estatisticamente com o estadiamento clínico (p = 0,011) e gradação histológica (p = 0,002). Quanto à relação entre a distribuição de marcação para o HIF-1α e metástase, o teste qui-quadrado (Qui2) demonstrou haver diferenças estatisticamente significativas entre os grupos analisados (p = 0,040). Dos 75,8% da amostra que tinham metástase, constatou-se a o predomínio da marcação difusa. A imunoexpressão citoplasmática/membranar do GLUT-1 exibiu uma correlação estatisticamente significativa com o estadiamento clínico (p = 0,002) e gradação histológica (p = 0,000). Em relação à localização de marcação para o GLUT-1 na ilha tumoral, evidenciou-se predomínio da marcação periférica na maioria dos espécimes de baixo grau (78,6%). Na amostra de alto grau, prevaleceu a localização centro/periferia (55,8%). De acordo com o teste qui-quadrado (Qui2), a localização na ilha tumoral (p = 0,025) demonstrou haver diferenças estatisticamente significativas com a gradação histológica. A imunoexpressão da CA-IX, localizada na maioria dos casos na membrana e citoplasma, exibiu uma correlação estatisticamente significativa com a gradação histológica (p = 0,005). Com base nestes resultados, pode-se concluir uma ampla participação desses marcadores de hipóxia na carcinogênese oral, bem como a sua possível utilização como marcadores do comportamento biológico e da progressão tumoral em CELDissertação Avaliação imuno-histoquímica das galectinas -1, -3 e -7 em displasia epitelial oral(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-02-19) Carvalho, Marianne de Vasconcelos; Queiroz, Lélia Maria Guedes; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4793681A0&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/3103781057685460; Sobral, Ana Paula Veras; ; http://lattes.cnpq.br/7338874761603515; Souza, Lélia Batista de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787927Z7&dataRevisao=nullIntrodução: A displasia epitelial oral (DEO) é uma lesão potencialmente maligna, cujo diagnóstico e gradação se baseia na histologia das alterações arquiteturais e citológicas, preconizados pela OMS, que divide a lesão em leve, moderada e severa, o qual é subjetivo. Maior concordância é observada no uso do sistema binário (baixo/alto risco), o qual está relacionado ao risco de transformação maligna. As galectinas constituem uma família de lectinas e estão envolvidas na tumorigênese, sendo a -1, -3 e -7 as mais investigadas, devido a expressão alterada em cânceres orais. Materiais e métodos: Foi analisada a expressão imuno-histoquímica dessas proteínas em 50 espécimes de DEO (21 baixo/ 29 alto risco) e 5 de mucosa oral normal e relacionamos com a presença/ausência de marcação, padrão de distribuição, intensidade, localização epitelial (estratificação) (1/3 inferior, médio e superior), e localização celular (compartimento) (núcleo, citoplasma e membrana) . Resultados: Dos 29 casos de alto e dos 21 de baixo risco, 21 (72,4%) e 12 (57,1%) foram positivos para a galectina -1, respectivamente. Dessa forma, de 50 casos, 33 foram positivos. O núcleo e citoplasma foram positivos em 91,7% nas de baixo risco e em 90,5% nas de alto. Todos os casos de mucosa normal foram negativos. Com relação a galectina -3, dos 21 casos das DEOs de baixo risco, 12 (57,1%) apresentaram expressão e dos 29 casos das DEOs de alto risco, 15 (51,7%) foram positivos, havendo imunoexpressão em um total de 27 casos. O padrão difuso, assim como a fraca intensidade foram os mais freqüentes para os 2 graus. O núcleo e o citoplasma foram a localização mais comum tanto nas lesões de baixo (58,3%), quanto nas de alto risco (66,7%). Quatro casos de mucosa normal foram positivos, com marcação membranar e intensidade fraca. Dos 21 casos das DEOs de baixo risco, 17 (81%) apresentaram expressão imuno-histoquímica para a galectina -7 e das 29 DEOs de alto risco, 27 (93,1%) foram positivos. Então, a expressão imuno-histoquímica da galectina -7 foi observada em 44 casos, a maioria com intensidade de moderada a forte. O núcleo e o citoplasma foram a localização mais freqüente, nas de baixo (70,6%) e alto risco (66,7%). Quatro espécimes de mucosa normal marcaram membrana em terço médio e superior, com intensidade moderada a forte. Conclusões: Alterações na expressão das galectinas -3 e -7 e principalmente da -1 sugerem seu envolvimento na fisiopatologia das displasias, participando do processo de transformação de fenótipo normal para o displásico.Tese Avaliação imuno-histoquímica das galectinas-1, -3, -4 e -7 em carcinoma epidermóide de língua.(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-03-06) Alves, Pollianna Muniz; Queiroz, Lélia Maria Guedes; ; http://lattes.cnpq.br/3265824235655776; ; http://lattes.cnpq.br/4860117599607892; Godoy, Gustavo Pina; ; http://lattes.cnpq.br/5655149996985928; Figueiredo, Cláudia Roberta Leite Vieira de; ; http://lattes.cnpq.br/9812014935249748; Souza, Lélia Batista de; http://lattes.cnpq.br/6671914892609743; Medeiros, Ana Miryam Costa de; ; http://lattes.cnpq.br/8375651517819318Diversos estudos são desenvolvidos com o intuito de se estabelecer parâmetros para determinar o comportamento biológico do carcinoma epidermóide oral, tendo em vista que esta neoplasia apresenta altas taxas de morbidade e mortalidade. O objetivo do presente trabalho foi realizar uma análise clínica, morfológica e imuno-histoquímica através da expressão das galectinas 1, 3, 4 e 7 em 65 casos de carcinoma epidermóide de língua, correlacionando essa expressão à parâmetros clínicos (desfecho da doença, metástase, estadiamento clínico) e morfológicos (sistema de gradação histológica de malignidade). Os parâmetros clínicos e morfológicos analisados e a expressão das galectinas 1, 3, 4 e 7 foram submetidos a análise estatística (teste do Qui 2), observando-se que os mesmos podem ser utilizados como indicadores do comportamento biológico do carcinoma epidermóide de língua. A galectina 1 foi expressa em 87,7% dos casos, apresentando correlação estatisticamente significativa com a metástase (p=0,033) e o estadiamento clínico (p=0,016), localizando-se principalmente no citoplasma das células estromais. A imunomarcação da galectina 3, em 87,7% dos casos, correlacionou-se com a presença de metástases (p=0,033) e a gradação histológica de malignidade (p=0,031), sendo encontrada, na maioria dos casos, em carcinoma epidermóide de língua de alto grau de malignidade. A galectina 4 não exibiu significância estatística com nenhum dos parâmetros avaliados. A marcação da galectina 7, em 73,8% dos casos, exibiu correlação estatisticamente significativa com a gradação histológica de malignidade (p=0,005), sendo esta marcação exclusivamente encontrada nas células neoplásicas, e na maioria dos casos, encontrada no citoplasma e membrana (50%). A expressiva imunomarcação das galectinas 1, 3 e 7, verificada em nossa pesquisa, nos leva a sugerir uma ampla participação dessas proteínas na carcinogênese oral, bem como a sua possível utilização como marcadores do comportamento biológico e da progressão tumoral em carcinoma epidermóide de línguaDissertação Carcinoma epidermóide de língua :correlação clínica, histológica e imuno-histoquímica(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2004-02-13) Silveira, Ericka Janine Dantas da; Queiroz, Lélia Maria Guedes; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4793681A0&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/2186658404241838; Turatti, Eveline; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4708618J1; Freitas, Roseana de Almeida; ; http://lattes.cnpq.br/9512014003639405O carcinoma epidermóide oral é a neoplasia maligna mais freqüente na cavidade oral. Muitas pesquisas desenvolvidas visam estabelecer critérios que determinem o comportamento biológico dessa neoplasia, assim, objetivou-se com esse trabalho realizar uma análise clínica, morfológica e imuno-histoquímica através da expressão das citoqueratinas 7, 10, 13, 14, 16 e 19 em 30 casos de carcinoma epidermóide de língua retirados dos arquivos do Hospital Dr. Luiz Antônio (Natal-RN), correlacionando essa expressão ao estadiamento clínico e gradação histológica de malignidade proposto por Bryne (1998), com o intuito de verificar a utilização destes filamentos intermediários como indicadores de progressão tumoral. Após a análise clínica das informações contidas nos prontuários desses pacientes verificamos que os dados referentes a sexo, idade e raça se assemelham aos da literatura pertinente. Os dados obtidos em relação ao desfecho da doença, estadiamento clínico, presença de metástase, gradação histológica de malignidade, e expressão das citoqueratinas 7, 10, 13, 14, 16 e 19 foram submetidos a análise estatística (teste Qui2), observando-se que somente a gradação histológica de malignidade não apresentou correlação significativa com as variáveis clínicas estudadas. A expressão dessas citoqueratinas foi variada nos tumores analisados. A expressão da CK 10 mostrou correlação estatisticamente significativa com a presença de metástase, a presença da CK 16 correlacionou-se ao desfecho da doença (óbito/remissão) e ainda aos estágios III e IV do TNM. Esses resultados evidenciaram que a metástase e o estadiamento clínico (TNM) mostraram boa efetividade como indicadores de prognóstico. O sistema de gradação histológica de malignidade proposto por Bryne (1998) não refletiu o comportamento biológico dos carcinomas epidermóides de língua estudados, e a análise de alguns filamentos intermediários de citoqueratinas parece refletir o comportamento biológico e agressividade dos carcinomas epidermóides oraisArtigo Comparative immunohistochemical expression of RANK, RANKL and OPG in radicular and dentigerous cysts(Elsevier, 2011-05) Moraes, Maiara de; Lucena, Hévio Freitas de; Azevedo, Paulo Roberto Medeiros de; Queiroz, Lélia Maria Guedes; Costa, Antonio de Lisboa LopesObjective: Receptor activator of nuclear factor-kB (RANK), RANK ligand (RANKL) and osteoprotegerin (OPG) are members of the superfamily of ligands and receptors of tumour necrosis factor family involved in bone metabolism. The formation, differentiation and activity of osteoclasts are regulated by these proteins. To clarify the roles of osteoclast regulatory factors in cystic expansion of odontogenic cysts, expression of these proteins were analysed in radicular and dentigerous cysts. Design: The immunohistochemistry expression of these biomarkers were evaluated and measured in lining epithelium and fibrous capsule of the radicular (n = 20) and dentigerous cysts (n = 20). Results: A similar expression in lining epithelium was observed in the lesions. The fibrous capsule of dentigerous cyst showed a higher content of RANK-positive and RANKL-positive cells than fibrous capsule of radicular cyst. In the lining epithelium the RANKL/OPG ratio showed higher numbers of OPG-positive than RANKL-positive cells, whereas fibrous capsule of the cysts had a tendency to present a similar expression (OPG = RANKL). Conclusion: Ours findings indicate the presence of RANK, RANKL and OPG in cysts. Moreover, increased expression of OPG compared to RANKL in the lining epithelium could contribute to the differential bone resorption activity in theses lesions.Artigo Estudo clínico-histopatológico de 38 odontomas(2008) Alves, Pollianna Muniz; Santos, Pedro Paulo de Andrade; Cavalcanti, Alessandro Leite; Queiroz, Lélia Maria Guedes; Souza, Lélia Batista deDentre os tumores odontogênicos, o odontoma é o mais freqüente, sendo classificado em dois tipos: odontoma composto e odontoma complexo. O objetivo deste trabalho foi determinar as características clínico-patológicas de odontomas. Realizou-se um estudo observacional e retrospectivo por meio da análise de 2.278 laudos histopatológicos do laboratório do Serviço de Anatomia Patológica da Disciplina de Patologia Oral da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, no período de 2002 a 2007. As variáveis estudadas compreenderam: tipo de odontoma (composto e complexo), faixa etária, sexo, raça e localização anatômica dos tumores. Os dados foram organizados com o Software SPSS 13 e a associação significativa entre as variáveis foi verificada por meio do teste Qui-quadrado considerando o valor para rejeição da hipótese nula de p < 0,05. A freqüência de odontoma correspondeu a 1,7% do total (38 casos), dos quais 20 acometeram homens e 18 acometeram mulheres. A raça branca e a faixa etária de 21-40 anos foram as mais acometidas, 63% e 87%, respectivamente. A média de idade foi de 32 anos (± 16,2). Em relação ao tipo, 17 casos eram odontomas compostos e 21 se constituíam em odontomas complexos. Não foi observada diferença estatisticamente significante entre os sexos (p > 0,05), mas verificou-se maior predileção dos odontomas compostos pelo sexo feminino, enquanto que os odontomas complexos foram mais freqüentes no sexo masculino. Quanto à região anatômica acometida pela lesão, houve maior predileção pela mandíbula (69% para os odontomas compostos e 62% para os odontomas complexos). Conclui-se que os odontomas complexos foram mais freqüentes que os odontomas compostos, acometendo mais o sexo masculino e a região posterior de mandíbula, embora sem diferença estatisticamente significante.Dissertação Estudo imuno-histoquímico da expressão da GLUT-1 e mensuração do índice angiogênico (CD34) em adenomas pleomórficos, carcinomas adenóides císticos e carcinomas mucoepidermóides de glândulas salivares(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-06-27) Oliveira, Lucileide Castro de; Souza, Lélia Batista de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787927Z7&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/9013399533917891; Nonaka, Cassiano Francisco Weege; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4133887J1&dataRevisao=null; Queiroz, Lélia Maria Guedes; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4793681A0&dataRevisao=nullA expressão da proteína transportadora de glicose tipo 1 (GLUT-1), bem como a angiogênese, têm sido relacionadas ao comportamento clínico e agressividade em neoplasias de origem diversas. Acredita-se que a expressão desta proteína denote a demanda metabólica das células tumorais e, assim, a sua influência na formação de novos vasos sanguineos. O adenoma pleomórfico (AP) e o carcinoma adenoide cístico (CAC) e carcinoma mucoepidermóide (CME) representam, respectivamente, a neoplasia benigna e as malignas mais frequentes das glândulas salivares. O propósito deste estudo foi comparar a expressão imuno-histoquímica da GLUT-1, bem como correlacionar com a angiogênese em casos de APs, CACs e CMEs levando em consideração suas gradações histológicas. A amostra foi composta por 20 APs, 20 CACs e 10 CMEs os quais foram classificados de acordo com os graus histológicos apresentados. A expressão da GLUT-1 foi avaliada no parênquima das lesões, estabelecendo-se o percentual de células imunopositivas, de acordo com os escores: 0 (nenhuma célula imunomarcada), 1 (até 25% das células tumorais imunomarcadas), 2 (de 25-50% das células tumorais imunomarcadas) e 3 (mais de 50% das células tumorais imunomarcadas). O índice angiogênico foi analisado por meio da contagem de microvasos imunomarcados pelo anticorpo anti-CD34, em 5 campos (200x). A análise da expressão da GLUT-1 revelou diferenças estatisticamente significativas entre os grupos benignos e malignos (p = 0,022). O número médio de microvasos foi de 40,4 em APs, 21,2 em CACs e 66,5 em CMEs, com diferenças significativas entre os grupos (p < 0,001). Quando comparadas a expressão da GLUT-1 com o índice angiogênico em conjunto, não foi evidenciada correlação significativa entre a quantidade de microvasos e a expressão da GLUT-1 (r = 0,211; p = 0,141). Os resultados do presente estudo sugerem que as diferenças no comportamento biológico entre APs, CACs e CMEs podem estar relacionadas à expressão da GLUT-1 e que tumores benignos e malignos de glândulas salivares exibem diferenças no número médio de microvasos, com maiores índices nos tumores considerados mais agressivos. Além disto, o número de microvasos neoformados pode ser independente da demanda metabólica das células tumoraisDissertação Expressão Imuno-histoquímica das proteínas GLUT-1 e HIF-1α em lesões vasculares de mucosa oral(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-02-16) Oliveira, Denise Hélen Imaculada Pereira de; Queiroz, Lélia Maria Guedes; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4793681A0&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/9274393714692170; Alves, Pollianna Muniz; ; http://lattes.cnpq.br/4860117599607892; Silveira, Ericka Janine Dantas da; ; http://lattes.cnpq.br/2186658404241838O correto diagnóstico histológico de lesões vasculares em mucosa oral é fundamental, sobretudo na hora de definir o tratamento e prognóstico, visto que algumas dessas lesões apresentam involução. Este trabalho analisou a expressão imunohistoquímica da proteína humana transportadora de glicose (GLUT-1), em tumores vasculares benignos orais e reclassificou tais lesões de acordo com sua imunoexpressão. Além disso, avaliou a expressão imuno-histoquímica do fator 1 induzível por hipóxia (HIF-1α), principal fator de transcrição envolvido na adaptação celular à hipóxia. Foram analisados 60 casos de tumores vasculares benignos orais, sendo 30 casos com diagnóstico histológico de HEM e 30 casos de granulomas piogênicos orais (GP). Os resultados desta pesquisa demonstraram que das 30 lesões inicialmente classificadas como HEM, apenas 7 apresentaram imuno-positividade para GLUT-1, permanecendo com o diagnóstico inicial. As 23 restantes foram reclassificadas em malformação vascular (MV) 13 casos e GP 10 casos . Todos os casos da amostra com diagnóstico inicial de GP apresentaram-se negativos para GLUT-1. Quanto à imunoexpressão do HIF-1α, o teste de Mann-Whitney revelou diferença estatisticamente significativa entre os casos de GP e MV(p=0,002), onde a mediana do GP (m=78) foi superior a da MV (m=53). Com base nesses resultados, este estudo mostrou que o diagnóstico histológico por si só nem sempre é suficiente para o diagnóstico correto do HEM oral e que o HIF- 1α participa da patogênese das lesões vascularesTese Expressão imuno-histoquímica do CD8, FOXP3, TGF β, TNF α e NF-ĸB em displasias epiteliais e Carcinomas epidermóides orais(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-02-27) Piva, Marta Rabello; Souza, Lélia Batista de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787927Z7&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/0779050341399373; Souza, Gleicy Fátima Medeiros de; ; http://lattes.cnpq.br/8188425303512198; Soares, Rosilene Calazans; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701209J8; Pinto, Leão Pereira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787928A2; Queiroz, Lélia Maria Guedes; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4793681A0&dataRevisao=nullA Displasia Epitelial Oral (DEO) é a lesão que precede ou co-existe com o Carcinoma Epidermóide Oral (CEO), apresentando alterações moleculares e/ou histológicas semelhantes. As divergências sobre o potencial de malignização das DEO e o papel da inflamação nestes processos têm dificultado o diagnóstico precoce e a avaliação da agressividade dos CEO. Sendo assim, tornou-se objetivo deste estudo avaliar o papel da inflamação na carcinogênese oral e agressividade tumoral. Para isso foi realizado estudo morfológico em 20 casos de DEO e 40 casos de CEO para detectar o potencial de malignização das DEO e o Grau Histológico de Malignidade (GHM) dos CEO, analisando as massas superficiais para avaliação do dismorfismo e o front invasivo para avaliação do crescimento tumoral; e imuno-histoquímico, utilizando os anticorpos anti-CD8, anti-FOXP3, anti-TGFβ, anti-TNF-α e anti-NF-кB, para comparar a expressão dos mesmos com o tipo de lesão, grau histológico e intensidade do infiltrado inflamatório. Os resultados foram estatisticamente significantes para os parâmetros, maturidade celular (p=0,0001), presença de massas (p=0,038) e dismorfismo (p=0,037), quando associados aos GHM. Ao comparar a expressão dos marcadores com o tipo de lesão, encontrou-se uma expressão significativamente maior do CD8 (p=0,001) e do NF-кB (p=0,002) nas DEO, assim como uma menor expressão do TGFβ epitelial nas DEO severas (p=0,011), não tendo expressão significativa entre os graus dos CEO. Ao relacionar a expressão dos marcadores estudados com a intensidade do infiltrado inflamatório, observou-se uma relação positiva com o TNFα inflamatório (p=0,003), o TNFα e o NF-кB epiteliais (p=0,051 e p=0,004), nas DEO; com o CD8 (p=0,021) e o TNFα (p=0,015) no conjuntivo dos CEO; e uma relação negativa com o TNFα (p=0,034) epitelial dos CEO. Não foi encontrada relação significativa da FOXP3 com nenhuma das variáveis estudadas. Esses achados levaram a concluir que, o estudo do front invasivo é tão importante quanto o estudo das massas superficiais para avaliação da agressividade tumoral; a intensidade do infiltrado inflamatório não pode ser utilizado como parâmetro para avaliação prognóstica do CEO no exame de rotina; mas os eventos moleculares detectados neste estudo podem ser necessários para embasar a determinação do potencial de malignidade nas DEO e da agressividade nos CEODissertação Expressão imuno-histoquímica dos marcadores angiogênicos CD105 (endoglina) e CD34 em hemangiomas e granulomas piogênicos orais(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2008-02-26) Vasconcelos, Marcelo Gadelha; Queiroz, Lélia Maria Guedes; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4793681A0&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/9697237633631759; Silveira, Ericka Janine Dantas da; ; http://lattes.cnpq.br/2186658404241838; Medeiros, Ana Miryam Costa de; ; http://lattes.cnpq.br/8375651517819318A angiogênese é um mecanismo fundamental para o desenvolvimento tumoral, sendo utilizada para fins de diagnóstico diferencial e determinação de prognóstico em várias neoplasias de cabeça e pescoço. Este trabalho se propôs avaliar a atividade angiogênica através da expressão imuno-histoquímica dos anticorpos anti-CD105 e anti-CD34 em 20 casos de hemangiomas e 20 casos de granulomas piogênicos orais, além de averiguar a utilidade destes marcadores como um dos recursos de diagnóstico diferencial para estas duas lesões orais. Os resultados deste experimento demonstraram que não houve diferença estatisticamente significativa entre as médias de contagem microvascular (MVC) determinadas pelos os anticorpos anti-CD105 (p=0,803) e anti-CD34 (p=0,279). O número médio dos vasos obtidos pela MVC nos espécimes de hemangiomas orais imunomarcados pelo anti-CD105 e anti-CD34 foram respectivamente 18,75 e 59,72, enquanto nos granulomas piogênicos orais, o número médio dos vasos obtidos pela MVC pelo anti-CD105 e anti-CD34 foram respectivamente 20,22 e 48,09. Foi verificado, também, que o CD34 foi mais efetivo na identificação de vasos sangüíneos quando comparado com o CD105. Entretanto, faz-se necessário destacar, que o anticorpo anti-CD105 parece estar mais relacionado com a neoformação vascular. Em linhas gerais, este ensaio reforça a participação dos fatores angiogênicos na etiopatogênese dos hemangiomas e granulomas piogênicos orais, porém os resultados mostraram que a quantificação da angiogênese não pode ser utilizada como parâmetro de diagnóstico diferencial entre as duas lesões analisadasDissertação Expressão imuno-hitoquímica das proteínas RANK, RANKL e OPG em cistos radiculares e cistos dentígeros(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-03-10) Moraes, Maiara de; Costa, Antônio de Lisboa Lopes; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786083Z7&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/0669925240476088; Oliveira, Patrícia Teixeira de; ; http://lattes.cnpq.br/4750650943248760; Queiroz, Lélia Maria Guedes; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4793681A0&dataRevisao=nullReceptor ativador nuclear κappa B (RANK), ligante do receptor ativador nuclear κappa B (RANKL) e osteoprotegerina (OPG) são membros da família do fator de necrose tumoral relacionados com o metabolismo ósseo. A formação, diferenciação e atividade dos osteoclastos são reguladas por estas três proteínas. RANK é um receptor transmembrana presente em diversos tipos celulares, principalmente em células de linhagem macrofágica, linfócitos, células dendríticas e fibroblastos e quando ativado pelo seu ligante, RANKL, promove a diferenciação e ativação de células osteoclásticas responsáveis pelo processo de reabsorção óssea. A OPG impede a ligação RANK/RANKL atuando como um receptor inibitório para a atividade osteolítica. O objetivo deste estudo foi comparar a expressão imuno-histoquímica destes biomarcadores em cistos radiculares (n=20) e cistos dentígeros (n=20). A expressão imuno-histoquímica destes marcadores foi avaliada no epitélio e na cápsula dos cistos por escores e percentuais médios de imunomarcação. Para o epitélio, a análise semi-quantitativa revelou um padrão similar dos escores de imunomarcação de RANK, RANKL e OPG nas lesões, não havendo diferença estatística significante (p=0.589, p=0.688, p=0.709, respectivamente). Para a cápsula cística a análise quantitativa, mostrou diferença estatística significante entre os percentuais médios de imunomarcação do RANK e RANKL (p=0,001 e p=0,005, respectivamente) nos cistos. A correlação dos escores de imunomarcação de RANKL e OPG no epitélio do CR e do CD revelou diferença estatística significante (p=0,029, p=0,003, respectivamente). No epitélio dos CRs e dos CDs observou-se uma maior imunoexpressão da OPG comparada a do RANKL. Os resultados apontam a presença de RANK, RANKL e OPG nos cistos radiculares e cistos dentígeros, sugerindo a atuação destas proteínas no desenvolvimento e expansão das lesões no osso adjacenteDissertação Expressão imunoistoquímica de GLUT-1 e marcadores de proliferação e apoptose em anomalias vasculares orais(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-02-10) Silva Filho, Tiago João da; Queiroz, Lélia Maria Guedes; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4793681A0&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/3168199325067110; Silveira, Ericka Janine Dantas da; ; http://lattes.cnpq.br/2186658404241838; Vasconcelos, Marcelo Gadelha;As anomalias vasculares constituem um grupo de lesões distintas, mas que podem apresentar características clínicas e histopatológicas semelhantes, que podem levar a equívocos diagnósticos.Este estudo objetivou por meio da histopatologia e da expressão imuno-histoquímica daproteína humana transportadora de glicose (GLUT-1), identificar e classificar corretamente as anomalias vasculares orais, além de analisar a imunoexpressão de marcadores de proliferação e apoptose (Ki-67 e Bcl-2).Todos os casos diagnosticados como hemangiomas orais pertencentes aos arquivos do Serviço de Anatomia Patológica da disciplina de Patologia Oral do Departamento de Odontologia (DOD) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) foram revisados, totalizando 77 casos. A análise imuno-histoquímica para GLUT-1 revelou que apenas 26 (33,8%) dos espécimes tratavam-se de hemangiomas da infância (HIs) verdadeiros. Os 51 (66,2%%)espécimes GLUT-1 negativos foram então reclassificados em granulomas piogênicos (GPs) e malformações vasculares (MVs) a partir de suas características histopatológicas, totalizando 26 (33,8%) casos de HIs, 20 (26,0%) de GPs e 31 (40,2) casos de MVs orais. Os casos submetidos à análise do marcador Ki-67 apresentaram medianas diferentes HI (13,85), GP (33,70) e MV (4,55) com diferenças estatisticamente significantes entre elas (p<0,001). Em relação à proteína Bcl-2, os grupos também apresentaram diferentes medianas dos escores estabelecidos HI (1,00), GP (1,50), MVs (0,0), demonstrando diferenças estatisticamente significantes entre elas (p<0,001). Não foi observada correlação estatisticamente significante entre os índices de positividade para o Ki-67 e os escores de imunoexpressão de Bcl-2 em nenhum grupo.Dessa maneira, podemos concluir que se faz necessário uma revisão criteriosa e parametrizada dos casos de anomalias vasculares utilizando ferramentas auxiliares, como a GLUT-1, uma vez que os achados histopatológicos sozinhos, às vezes, não são suficientes para diferenciar algumas anomalias. Além disso, a análise das expressões de marcadores envolvidos nos níveis de proliferação das lesões é um aspecto importante para o melhor entendimento do seu comportamento biológico