Navegando por Autor "Queiroz, Jéssica Juliana Nogueira de"
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TCC Influência da ingestão de vitamina A dietética sobre a concentração de retinol sérico de puérperas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-05-25) Queiroz, Jéssica Juliana Nogueira de; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; Evellyn Câmara Grilo; Rodrigues, Karla Danielly da Silva Ribeiro; Grilo, Evellyn Câmara; Lima, MayaraA vitamina A é um micronutriente essencial ao organismo humano e é encontrada em alimentos de origem animal (vitamina A pré-formada) e vegetal (pró-vitamina A). Quando a dieta materna não oferece a quantidade adequada de vitamina A durante a gravidez e lactação, pode-se aumentar o risco de desenvolvimento de problemas relacionados à deficiência de vitamina A no grupo materno-infantil. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da ingestão de vitamina A dietética sobre a concentração sérica de retinol em puérperas. O sangue de 110 puérperas voluntárias foi coletado, em condições de jejum, em duas maternidades públicas de Natal/RN. A análise do retinol no soro foi realizada por cromatografia líquida de alta eficiência. Os dados dietéticos foram coletados por questionário de frequência alimentar, e analisados através de um banco de dados elaborado no programa Excel. Para avaliar a adequação da ingestão diária de vitamina A considerou-se a recomendação de EAR para gestantes adolescentes e adultas, sendo de 530 μg RAE/dia e 550 μg RAE/dia, respectivamente. A concentração média de retinol no soro materno foi 48,8 ± 17,5 μg/dL, sendo considerada adequada, e a porcentagem de deficiência de vitaminaA foi de 6,4% (n=7). Os valores de ingestão de vitamina A dietética total, vitamina A pré-formada e pró-vitamina A foram 2.523,4 ± 2.551,8; 1.841,4 ± 2.422,5; 681,2 ± 550,8 μg RAE/dia, respectivamente. 21,8% (n=24) das mulheres apresentaram consumo de vitamina A abaixo do recomendado, enquanto que 78,2% (n=86) apresentaram ingestão adequada de vitamina A dietética. Ao distribuir as mulheres segundo a ocorrência de deficiência de vitamina A, não houve diferença significativa entre a ingestão dietética de vitamina A total, nos grupos de mulheres com deficiência de vitamina A e com níveis adequados desta vitamina (p>0,05). De forma semelhante, também não foi encontrada diferença significativa entre a ingestão de vitamina A pré-formada, bem como entre a ingestão de pró-vitamina A nesses grupos (p>0,05). Não foi observada correlação entre a ingestão de vitamina A total (r= -0,18), vitamina A pré-formada (r= -0,30), e pró-vitamina A (r= -0,11) e a concentração de retinol sérica, sendo p>0,05. Conclui-se que a população desse estudo apresentou níveis séricos de retinol e ingestão dietética de vitamina A adequados. Porém foi visto que a ingestão materna de vitamina A dietética durante o terceiro trimestre gestacional não influenciou os níveis de retinol sérico das puérperas. E, não houve diferença no consumo entre os grupo de mulheres que apresentaram deficiência de vitamina A e naquele com níveis adequados de retinol sérico.