Navegando por Autor "Queiroz, Amanda Carolina da Silva"
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Dissertação Assinaturas de radar polarimétrico de sistemas precipitantes atuantes no Leste do Nordeste do Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-02-12) Queiroz, Amanda Carolina da Silva; Gonçalves, Weber Andrade; Oliveira, Cristiano Prestrelo de; ; http://lattes.cnpq.br/2461244145338043; ; http://lattes.cnpq.br/3901367142857642; ; http://lattes.cnpq.br/0240496192466261; Mattos, Enrique Vieira; ; http://lattes.cnpq.br/8010078550088178; Oliveira, Rômulo Augusto Jucá; ; http://lattes.cnpq.br/1970175143919223; Biscaro, Thiago Souza; ; http://lattes.cnpq.br/4731526564386622Um radar de dupla polarização Doppler Banda-S é uma importante ferramenta para a estimativa da precipitação e, consequentemente, para a avaliação dos sistemas meteorológicos atuantes na região de abrangência do radar. Atualmente, encontra-se instalado na cidade de Parnamirim (região metropolitana de Natal), Rio Grande do Norte, no Leste do Nordeste do Brasil, operado pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). Devido a capacidade do radar em estimar a precipitação em três dimensões e as propriedades físicas dos hidrometeoros, esse trabalho propõe os seguintes objetivos: i) validar as estimativas do radar com pluviômetros automáticos, ii) avaliar as características polarimétricas dos sistemas precipitantes no ano de 2014 e iii) analisar um evento de desastre natural ocorrido na região por meio de dados de radar. A área de estudo é centrada na área monitorada pelo radar com uma abrangência de 181 mil km2 , que foi dividida em duas sub-regiões para uma análise mais pontual. As duas subregiões foram denominadas como R1 (Região Oeste) e R2 (Região Leste) e definidas por apresentarem regimes de precipitação diferentes. Para tanto, utilizou-se dados das variáveis polarimétricas: refletividade horizontal, refletividade diferencial, fase diferencial específica e coeficiente de correlação extraídas das varreduras volumétricas do radar e dados de quatro postos pluviométricos provenientes do Cemaden e do INMET que estão distribuídos no Estado do Rio Grande do Norte. Os dados foram utilizados em análises estatísticas com geração de campos representativos como, por exemplo, histogramas de frequência e perfis médios verticais. A validação dos dados do radar mostrou habilidade do instrumento ao estimar a precipitação diária das regiões, apresentando um BIAS médio de aproximadamente -5 mm/dia e correlação média de 0,74. O radar apresentou elevada sensibilidade nas fases quente e mista dos sistemas precipitantes com diferentes alturas de topo de 20 dBZ, além de mostrar que as duas regiões estudadas possuem assinaturas microfísicas completamente diferentes, sendo a R1 marcada por convecção intensa e profunda, com sistemas chegando a altura de 15 km com topo de 20 dBZ e a R2 marcada por precipitação estratiforme. Esse estudo é o primeiro a utilizar dados de radar polarimétrico para apresentar as diferenças microfísicas dos sistemas no Nordeste do Brasil, portanto representa uma contribuição significativa na literatura.TCC Avaliação da precipitação e dos padrões físicos e morfológicos das Linhas de Instabilidade e a relação com o Gradiente Inter-Hemisférico do Atlântico Tropical(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-12-13) Queiroz, Amanda Carolina da Silva; Gonçalves, Weber Andrade; Oliveira, Cristiano Prestrelo de; Bezerra, Bergson GuedesA precipitação pluvial é uma variável que requer muitos estudos acerca dela. Na América do Sul, a região Amazônica destaca-se por grandes acumulados de precipitação em alguns períodos do ano, com alguns sistemas meteorológicos como as Linhas de Instabilidade (LI), atuando como moduladores destes acumulados de precipitação. Ademais, a precipitação pode ser influenciada pela Temperatura da Superfície do Mar dos oceanos tropicais. A exemplo, tem-se o oceano Atlântico tropical, sendo este representado pelo Gradiente Inter-Hemisférico de Anomalias da Temperatura da Superfície do Mar do Atlântico Tropical (GRADATL). Este estudo abordou aspectos das Linhas de Instabilidade e da variabilidade da precipitação associada e a possível relação da ocorrência e da intensidade das LIs com o GRADATL. Analisamos 3 anos com a atuação do GRADTATL em fase positiva e 3 anos em fase de GRADATL negativo sobre o Nordeste da Amazônia e Norte do Nordeste do Brasil. Utilizou-se dados de satélites geoestacionários e dados do satélite TRMM para cumprir com os objetivos. As LIs foram identificadas a partir da excentricidade e da inclinação dos sistemas, sendo denominadas como Sistemas Lineares (SL). Os SL são aqueles com excentricidade menor ou igual a 0.2 e inclinação menor que zero. Conclui-se que a quantidade de SL foi menor nos anos de fase negativa do GRADATL. Com relação aos aspectos físicos e morfológicos, não há diferença entre os anos de GRADATL positivo e negativo. As precipitações média e máxima não apresentaram diferenças significativas para os dois cenários: GRADATL positivo e GRADATL negativo. Ao avaliar a distribuição da precipitação da relação entre a precipitação causada pelos SL e a precipitação causada por todos os sistemas, no ano de 2004 (GRADATL positivo), os SL se manifestaram bem, provocando elevados índices pluviais. Por fim, há um indicativo de que o GRADATL não influencia de maneira significativa nas características físicas e morfológicas.