Navegando por Autor "Presa, Fernando Bastos"
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Dissertação Papel protetor dos polissacarídeos sulfatados da alga verde Udotea Flabellum (J.Ellis & Solander) M.Howe em células expostas ao dano oxidativo(2018-08-31) Presa, Fernando Bastos; Rocha, Hugo Alexandre de Oliveira; ; ; Nascimento, Paulo Ricardo Porfirio do; ; Bezerra, Ranilson de Souza;Polissacarídeos sulfatados (PSs) são compostos encontrados principalmente em animais e em algas marinhas. Eles apresentam uma diversidade de atividades biológicas e farmacológicas, inclusive antitumoral, antiviral e antioxidante. Alguns desses PSs, devido a sua atividade quelante de íons metálicos, são capazes de proteger células de danos oxidativos quando estas são expostas a íons de cobre ou ferro na presença de ascorbato. Os PSs de algas marinhas, apesar de também apresentarem atividade quelante de íons metálicos, ainda não foram avaliados como agentes protetores celulares contra danos oxidativos. Apesar da alga verde Udotea flabellum ser encontrada facilmente no estado do Rio Grande do Norte, seus PSs ainda não foram estudados. Portanto, nesse trabalho, os PSs dessa alga foram extraídos por meio de proteólise e fracionados com acetona, o que originou seis frações ricas em PSs: UF-0.3; UF-0.5; UF-0.6; UF-0.7; UF-1.0; UF-2.0. Análises química e eletroforéticas confirmaram que seus PSs são heterogalactanas sulfatadas. No tocante ao ensaios celulares, verificou-se que nenhuma das frações afetou a capacidade das células 3T3 (fibroblastos murínicos) em reduzir o brometo de 3-(4,5-dimetiltiazol-2-il)-2,5-dipheniltetrazolium (MTT), ou influenciou a proliferação dessas células. As frações UF-0.3 e UF-1.0 apresentaram contaminação com proteínas e por isso não foram avaliadas em demais testes. Já as outras frações apresentaram atividade quelante de ferro e, principalmente, de cobre. Quando as células foram expostas as frações e aos íons ferroso ou cuproso, na presença de ascorbato verificou-se que todas elas protegeram as células de danos oxidativos induzidos por esses agentes. As frações diminuíram os níveis de peroxidação lipídica e a quantidade de células mortas por apoptose, bem como, impediram quedas bruscas nos níveis de superóxido dismutase e, principalmente, da glutationa quando as células foram expostas ao estresse oxidativo. A fração mais efetiva como protetora dos danos cusados pelo íon ferroso foi UF0.7, já no caso do íon cuproso, a fração UF-2.0 foi a mais efetiva. Os dados aqui apresentados indicam o potencial dos PSs de algas como agentes protetores de danos oxidativos causado por estes íons metálicos.Artigo The protective role of sulfated polysaccharides from green seaweed Udotea flabellum in cells exposed to oxidative damage(MDPI, 2018-04-20) Presa, Fernando Bastos; Marques, Maxsuell Lucas Mendes; Viana, Rony Lucas Silva; Nobre, Leonardo Thiago Duarte Barreto; Costa, Leandro Silva; Rocha, Hugo Alexandre de OliveiraSeaweed is a rich source of bioactive sulfated polysaccharides. We obtained six sulfated polysaccharide-rich fractions (UF-0.3, UF-0.5, UF-0.6, UF-0.7, UF-1.0, and UF-2.0) from the green seaweed Udotea flabellum (UF) by proteolytic digestion followed by sequential acetone precipitation. Biochemical analysis of these fractions showed that they were enriched with sulfated galactans. The viability and proliferative capacity of 3T3 fibroblasts exposed to FeSO4 (2 µM), CuSO4 (1 µM) or ascorbate (2 mM) was not affected. However, these cells were exposed to oxidative stress in the presence of FeSO4 or CuSO4 and ascorbate, which caused the activation of caspase-3 and caspase-9, resulting in apoptosis of the cells. We also observed increased lipid peroxidation, evaluated by the detection of malondialdehyde and decreased glutathione and superoxide dismutase levels. Treating the cells with the ultrafiltrate fractions (UF) fractions protected the cells from the oxidative damage caused by the two salts and ascorbate. The most effective protection against the oxidative damage caused by iron was provided by UF-0.7 (1.0 mg/mL); on treatment with UF-0.7, cell viability was 55%. In the case of copper, cell viability on treatment with UF-0.7 was ~80%, but the most effective fraction in this model was UF-2.0, with cell viability of more than 90%. The fractions, mainly UF-0.7 and UF-2.0, showed low iron chelating activity, but high copper chelating activity and total antioxidant capacity (TAC). These results suggested that some of their protective mechanisms stem from these properties