Navegando por Autor "Pontes, Marília Pinheiro de Brito"
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Artigo Autopercepção da capacidade mastigatória em indivíduos idosos(Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, 2014) Magalhães Junior, Hipólito Virgílio; Medeiros, Safira Lince de; Pontes, Marília Pinheiro de BritoINTRODUÇÃO: A mastigação desempenha importante papel na preparação do alimento e manutenção da atividade muscular necessária para outras funções do sistema estomatognático. No idoso, esta função pode sofrer mudanças decorrentes de alterações estruturais, morfológicas e bioquímicas. OBJETIVO: Estudar a capacidade mastigatória referida pelos idosos, elencando as dificuldades durante a mastigação. MÉTODOS: Trata-se de estudo observacional do tipo transversal com idosos de 60 anos de idade ou mais, em atendimento ambulatorial em hospital universitário. A coleta de dados foi realizada por meio da aplicação de questionário, contendo questões referentes ao processo de alimentação do idoso e sua capacidade mastigatória. Para fins de comparação entre alguns itens do protocolo e a capacidade mastigatória, esta última variável foi dicotomizada em "satisfatória" e "insatisfatória". Para essas análises, foi utilizado o teste Exato de Fisher, considerando o nível de significância de 5%. RESULTADOS: A amostra foi composta por 30 participantes, com idade média de 74,4 anos (+9,1). Verificou-se elevada perda dentária, o que se refletiu na alta frequência de idosos usuários de próteses. Quanto às dificuldades referidas sobre a mastigação, 46,7% estavam impossibilitados de comer algum alimento, 50% sentiam necessidade de ingerir líquidos durante a refeição, e os alimentos que representaram maiores dificuldades para mastigar foram: carne (53,3%), frutas e verduras cruas (46,7%) e cereais (40%). Quanto à autopercepção da capacidade mastigatória, 53,3% referiram como satisfatória e 46,6% como insatisfatória. Observou-se relação estatisticamente significante entre "autopercepção da capacidade mastigatória" e os alimentos referidos pela dificuldade ao mastigar (p≤0,001). CONCLUSÃO: A capacidade mastigatória autorreferida foi satisfatória em sua maioria e os alimentos sólidos mais duros apresentaram maiores dificuldades na mastigação.Artigo Investigação da pressão da língua em indivíduos com Miastenia Gravis(Revista Brasileira de Ciências da Saúde, 2021) Godoy, Juliana Fernandes; Pontes, Marília Pinheiro de Brito; Rocha, Gabriella de França; Galvão, Hébel Cavalcanti; https://orcid.org/0000-0002-2116-1378Objetivo:Investigar a pressão da língua em 16 pacientes com diagnóstico miastenia grave (MG). Metodologia:Foi realizado um estudo transversal para avaliar a pressão da língua em indivíduos com miastenia grave por meio do Iowa Oral Performance Instrument (IOPI) e observar essa relação com a funcionalidade da deglutição. A população do estudo contemplou 16 indivíduos com miastenia grave de ambos os gêneros, na faixa etária entre 18 a 61 anos, com dentição funcional ou ajustada. Aplicou-se um questionário, registrando a presença ou ausência de queixa de deglutição, seguida de uma avaliação clínica da deglutição. Para mensuração da pressão da língua, foi utilizado o Iowa Oral Performance Instrument (IOPI). A análise dos dados foi descritiva, com nível de significância de 5% e um intervalo de confiança de 95% foi adotado para todas as análises. Resultados: A idade média dos participantes foi de 42,63 ± 11,81 com valores mínimo e máximo entre 18 e 61 anos. O pico de pressão médio foi de 28.981 ± 10,27 kPa. Nos indivíduos com disfagia, ainda que leve, o pico de pressão foi abaixo da média encontrada no grupo sem distúrbios da deglutição. Conclusão:Os pacientes com miastenia grave apresentaram perda da pressão da língua, sendo está maior naqueles que apresentam disfagia.Os achados do presente estudo, justificam a necessidade de avaliar o mecanismo de deglutição em pacientes com MG para eliminar os riscos de pneumonias aspirativas, desnutrição e desidratação ocasionado pelo fraco desempenho da musculatura da língua.