Logo do repositório
  • Página Inicial(current)
  • Buscar
    Por Data de PublicaçãoPor AutorPor TítuloPor Assunto
  • Tutoriais
  • Documentos
  • Sobre o RI
  • Eventos
    Repositório Institucional da UFRN: 15 anos de conexão com o conhecimento
  • Padrão
  • Amarelo
  • Azul
  • Verde
  • English
  • Português do Brasil
Entrar

SIGAA

  1. Início
  2. Pesquisar por Autor

Navegando por Autor "Pinto, Raquel Pipolo"

Filtrar resultados informando as primeiras letras
Agora exibindo 1 - 1 de 1
  • Resultados por página
  • Opções de Ordenação
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    Dissertação
    O currículo do corpo em forma educando às mulheres para um modelo de corpo "belo" nas páginas do Facebook
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-11-30) Pinto, Raquel Pipolo; Andrade, Erika dos Reis Gusmão; Momo, Mariangela; ; http://lattes.cnpq.br/6061996250283917; ; http://lattes.cnpq.br/0778953049451033; ; http://lattes.cnpq.br/4979337939221374; Azevedo, Alessandro Augusto de; ; http://lattes.cnpq.br/3521226970305887; Lira, André Augusto Diniz; ; http://lattes.cnpq.br/8891017471432810; Pinheiro, Rosa Aparecida; ; http://lattes.cnpq.br/6292207464385037; Medeiros, Rosie Marie Nascimento de; ; http://lattes.cnpq.br/4739820420408872
    A presente pesquisa inscreve-se nos campos de estudos de gênero e de currículo, numa perspectiva pós-crítica, a qual se aproxima das teorizações pós-estruturalistas, sobretudo, das de Michel Foucault e dos Estudos Culturais em Educação. A partir desse referencial, tomei como objeto desta investigação o currículo de páginas disponibilizados no Facebook que normatizam um determinado tipo de corpo à mulher como sinônimo de saúde. Trata-se das páginas Corpo & Saúde, Corpo em Foco e Corpo Esbelto, acompanhadas diariamente com coleta de textos e imagens no período de setembro de 2018 a março de 2019. Como objetivo geral busquei analisar no currículo das páginas investigadas os discursos disponibilizados, os processos de subjetivação e a normatização do corpo da mulher. Como suporte teóricometodológico, utilizei a etnografia virtual (HINE, 2004) articulada com a análise de discurso de inspiração foucaultiana. Os conceitos utilizados como ferramentas analíticas são: discurso, modos de subjetivação, poder, norma, regimes de verdade, governo, cuidado de si, posições de sujeito, tecnologia, currículo pós-crítico, mídia, corpo, gênero, normatização, normalização, diferença e pedagogia cultural. Durante a pesquisa ocupei-me com a seguinte questão: como os discursos que dizem sobre o corpo da mulher, disponibilizados no currículo das páginas investigadas, colocam em funcionamento processos de subjetivação e normas que demandam determinados tipos de corpos considerados como belos e saudáveis? Para melhor responder a tal questionamento, busquei analisar, de modo mais específico, a produção de verdades sobre o corpo, a beleza, os exercícios, a alimentação e a saúde; as posições de sujeito demandadas às mulheres no currículo em análise; como também, os mecanismos de poder, as estratégias e táticas acionadas que buscam a normatização do corpo da mulher. Como principais resultados da pesquisa, foi possível empreender que os conteúdos analisados buscam normalizar um tipo específico de corpo - o magro - por meio de uma tecnologia nomeada por mim como tecnologia do corpo padronizado, a qual é operacionalizada por táticas e estratégias engendradas no currículo do corpo em forma nas páginas do Facebook. O conjunto de táticas e estratégias colocam em funcionamento uma disciplinarização do corpo enformado que diz respeito a um modelo de corpo que apresenta um padrão considerado desejável para glúteos, braços, abdômen, seios e coxas endereçados às mulheres e que deve ser alcançado por meio de uma disciplina rígida de exercícios físicos e alimentação, ao passo que aos homens os conteúdos educam que eles podem apresentar um corpo disforme. Também foi possível evidenciar que o currículo analisado disponibiliza posições de sujeito às mulheres identificadas como mulher mãe sarada e mulher mãe cuidadora que buscam regular mulheres, sobretudo, as pósgrávidas ou que possuem filhos e marido, para atingir um corpo ideal. A regulação de gênero também pode ser expressa por meio de lições que ensinam sobre o lar como um local que traz felicidade e por isso tarefas como cuidar do marido e dos filhos e ainda cuidar de si seriam mais adequadas às mulheres. Isto posto, é possível afirmar que o currículo investigado atua como um artefato midiático que corporifica e regula gêneros, pois as lições educativas destinadas às mulheres estão postas diferentemente das dirigidas aos homens.
Repositório Institucional - UFRN Campus Universitário Lagoa NovaCEP 59078-970 Caixa postal 1524 Natal/RN - BrasilUniversidade Federal do Rio Grande do Norte© Copyright 2025. Todos os direitos reservados.
Contato+55 (84) 3342-2260 - R232Setor de Repositórios Digitaisrepositorio@bczm.ufrn.br
DSpaceIBICT
OasisBR
LAReferencia
Customizado pela CAT - BCZM