Navegando por Autor "Pinheiro, Yago Tavares"
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Tese Análise da epidemiologia espaço-temporal dos casos e óbitos por sífilis congênita e seus fatores associados(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-09-26) Pinheiro, Yago Tavares; Silva, Richardson Augusto Rosendo da; Oliveira, Ângelo Giuseppe Roncalli da Costa; https://orcid.org/0000-0001-5311-697X; http://lattes.cnpq.br/0023445563721084; https://orcid.org/0000-0001-6290-9365; http://lattes.cnpq.br/2184669241700299; https://orcid.org/0000-0002-5882-4606; http://lattes.cnpq.br/3811482061077693; Santos Neto, Marcelino; Santiago, Janmilli da Costa Dantas; Galvão, Marli Teresinha Gimeniz; Nobre, Thaiza Teixeira XavierIntrodução: A sífilis congênita (SC) é uma infecção causada pela bactéria Treponema Pallidum cuja incidência tem aumentado significativamente nos últimos anos em vários países de baixa, média e alta renda, tornando-se um problema sanitário que requer estratégias para melhorar a identificação, tratamento e acompanhamento dos potenciais casos e dos óbitos causados por essa doença. Objetivo: Analisar a epidemiologia espaço-temporal dos casos e óbitos por SC em diferentes regiões do mundo e identificar os possíveis fatores que podem influenciar esse processo. Métodos: Trata-se de uma pesquisa com métodos mistos, dividida em quatro estudos. Estudo 1: Protocolo de revisão sistemática para analisar a incidência/prevalência da sífilis em gestantes e SC em cidades brasileiras e seus respectivos preditores, estruturado de acordo com as recomendações PRISMA; Estudo 2: Protocolo de uma revisão de escopo baseado nas diretrizes do Joanna Briggs Institute e guiado pelo PRISMA-ScR, para mapear a distribuição espaço-temporal da SC no mundo e os determinantes sociais de saúde envolvidos nesse processo. Estudo 3: Estudo ecológico para descrever a distribuição espacial dos óbitos por SC no Brasil, conduzido a partir de dados secundários agregados, disponibilizados em sistemas de informação do governo brasileiro, e correspondente às 482 Regiões Imediatas de Articulação Urbana; Estudo 4: Revisão de escopo desenvolvida a partir das recomendações do Joanna Briggs Institute e do PRISMAScR para descrever a dinâmica de distribuição espaço-temporal dos casos de SC em diferentes regiões do mundo e identificar os determinantes sociais de saúde que influenciam nesse processo. Estudo 5: Trata-se de um estudo ecológico que considerou os casos e óbitos por SC no Brasil entre 2008 e 2022. A taxa de incidência e a taxa de mortalidade infantil por sífilis congênita foram consideradas as variáveis dependentes do estudo. Além disso, as variáveis independentes do estudo foram: quantidade e valor aprovado para ações de promoção e prevenção em saúde na atenção primária, quantidade de consultas pré-natal em gestantes e quantidade de consultas pré-natal do parceiro. Foi aplicada uma regressão linear para dados em painel com o intuito de prever o efeito que as variáveis independentes exercem sobre as variáveis dependentes, considerando cada município como unidade de análise e cada ano como unidade de tempo. Toda a análise considerou um intervalo de confiança de 95%. Resultados: Nos estudos 1 e 2 foram descritas as respectivas questões de pesquisa, bem como os procedimentos metodológicos pelos quais cada estudo deveria ser conduzido, o que inclui definição das bases de dados, critérios de inclusão dos estudos e coleta e análise das informações encontradas. No estudo 3, observamos que a taxa de mortalidade por SC foi de 0,64 óbitos por 1.000 nascidos vivos. A distribuição dos óbitos ocorreu de maneira heterogênea, com as maiores taxas nos estados do Pará, Acre, Rondônia, Rio de Janeiro e em parte do Amazonas. Identificamos aglomerados espaciais estatisticamente significativos em todo o país, com formação de clusters com padrão alto-alto no Pará, Rio de Janeiro e Mato Grosso (p<0,05). Observamos que o índice de Gini (p=0,008; IC 95%: 0,02 – 0,11), o número de enfermeiros na atenção primária (p=0,027; IC 95%: 0,0005 – 0,00003) e a proporção de testes não-treponêmicos por gestantes (p=0,016; IC 95%: 0,005 – 0,001) são variáveis que influenciam a ocorrência dos óbitos. No estudo 4 identificamos que os países do continente americano (Brasil, Estados Unidos e Colômbia) apresentaram uma tendência de crescimento dos casos de SC nos últimos anos, enquanto regiões da Ásia, especialmente províncias da China, apresentaram uma redução dos casos. Além disso, os estudos brasileiros apresentaram taxas de incidência divergentes entre si para a mesma região e período analisados. Notamos que os fatores que determinam a ocorrência da SC no território apresentam uma homogeneidade, isto é, independentemente do local ou do país, a dinâmica espaço-temporal da doença é determinada pelos seguintes fatores: renda per capita, densidade populacional, escolaridade, taxa de analfabetismo, índice de desenvolvimento humano, taxa de migração, índice de vulnerabilidade social, abastecimento de água, saneamento básico, realização de pré-natal, porcentagem de nascidos com baixo peso, ocorrência de coinfecção por SIDA, cobertura do sistema de saúde suplementar e abrangência da atenção primária. Por fim, no estudo 5 foi identificado que durante o período analisado a incidência de SC variou entre 1,98 e 10,33 casos/1.000 nascidos vivos, enquanto a mortalidade no mesmo período variou entre 1,87 e 8,08 óbitos/100.000 nascidos vivos. Observou-se que a quantidade (p<0,001) e valor aprovado (p<0,001) para ações e o número de consultas pré-natal em gestantes (p=0,003) exerce efeito sobre a incidência pela doença. No entanto nenhum efeito significativo sobre a mortalidade. O número de consultas pré-natal do parceiro não foi capaz de influenciar nenhuma das variáveis dependentes. Considerações finais: Apesar da redução dos casos de SC em algumas regiões do mundo, ainda há locais mais vulneráveis para a ocorrência desse agravo, sendo importante uma análise dos fatores sociodemográficos, econômicos e assistenciais para a definição de estratégias efetivas de controle.Dissertação Efeito do Kinesio Taping® na dor, edema, desempenho físico e percepção global de mudança em idosas com osteoartrite de joelho: ensaio clínico, controlado, randomizado e cego(2019-05-31) Pinheiro, Yago Tavares; Lins, Caio Alano de Almeida; Souza, Marcelo Cardoso de; ; ; ; Brasileiro, Jamilson Simoes; ; Locks Neto, Francisco;INTRODUÇÃO: A osteoartrite (OA) é uma das doenças mais comuns na população idosa e o joelho é a articulação mais afetada, representando uma causa potencial de incapacidade e redução da qualidade de vida. O kinesio taping® (KT) surge como uma alternativa terapêutica para o tratamento desses indivíduos. Entretanto, as evidências atuais sobre essa técnica são limitadas e conflitantes, o que faz com que seus efeitos sobre a sintomatologia da doença ainda sejam incertos. OBJETIVO: Analisar os efeitos da aplicação do KT na dor, desempenho físico, edema e percepção global de mudança em idosas com OA de joelho (OAJ). MATERIAIS E MÉTODOS: Trata-se de um ensaio clínico, controlado, randomizado e cego composto por 45 idosas. Inicialmente, todas foram submetidas à avaliação da dor pela Escala Visual Analógica, da força muscular de quadríceps pela dinamometria, da função física pelo Western Ontario and McMaster Universities Osteoarthritis Index (WOMAC) e pelo Teste de Caminhada de 6 minutos (TC6) e do edema por meio da perimetria. Após a avaliação inicial, as voluntárias foram alocadas aleatoriamente para um dos três grupos de intervenção: G1 (grupo controle), que foi submetido a uma aula educativa sobre OAJ; G2 (grupo KT sem tensão) no qual foi aplicado o KT sem tensão sobre o reto femoral e articulação do joelho; e G3 (grupo KT com tensão) onde foram aplicadas duas técnicas do KT com 30% e 10% de tensão, respectivamente, sobre o reto femoral e a articulação do joelho. Imediatamente após a intervenção, as voluntárias foram reavaliadas quanto à dor e força muscular, e 72 horas após a avaliação inicial todas as variáveis foram reavaliadas, incluindo a Percepção Global de Mudança. Os testes KolmogorovSmirnov e Levene foram usados para verificação da normalidade e homogeneidade dos dados, respectivamente. As comparações entre grupos foram analisadas usando análises de variância (ANOVA) de modelo misto. Para todas as análises estatísticas foi adotado um nível de significância de 5% (p<0.05) e intervalo de confiança de 95% (IC 95%). RESULTADOS: Na análise entre grupos, não foram observadas diferenças significativas para nenhuma das variáveis analisadas, em nenhum dos momentos. As voluntárias alocadas no grupo KT com tensão e KT sem tensão relataram ter experimentado mudança benéfica com o tratamento. CONCLUSÃO: O KT não foi capaz de reduzir dor e edema, bem como melhoram o desempenho físico de idosas com OAJ. No entanto, aquelas que recebem a bandagem, independente da tensão tiveram uma autopercepção de melhora.TCC Efeitos do Kinesio Taping® na dor, capacidade funcional e percepção global de mudança em mulheres com osteoartrite de joelho: ensaio clínico, controlado e randomizado(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-04-28) Silva, César Augusto Medeiros; Lins, Caio Alano de Almeida; Pinheiro, Yago Tavares; Silva, Hugo Jario de AlmeidaINTRODUÇÃO: Estima-se que aproximadamente 300 milhões de pessoas no mundo são acometidas com Osteoartrite, sendo essa condição mais prevalente em mulheres e a articulação do joelho a mais acometida. Nesse sentido, a Kinesio Taping® (KT) apresenta-se como alternativa ampla e prática para uma suposta melhora dos sinais e sintomas nesses pacientes, entretanto ainda carece de evidências suficientes. OBJETIVOS: Avaliar o efeito da aplicação do KT na dor, capacidade funcional e percepção global de mudança em mulheres com Osteoartrite de Joelho (OAJ). MÉTODOS: Trata-se um ensaio clínico, controlado e randomizado realizado com 45 mulheres com OAJ, todas foram randomizadas em 3 grupos: G1 (controle= intervenção mínima com educação em saúde), G2 (KT com tensão = duas técnicas: ‘Y’ com 30% tensão e ‘FAN’ com 10% de tensão); e G3 (grupo KT sem tensão = duas técnicas ‘Y’ e ‘FAN’ com 0% de tensão). As avaliações ocorrem antes (T0), imediatamente após (T1) e 72 horas depois (T2). Foram avaliadas três variáveis: Dor (nos instantes T0, T1, T2), capacidade funcional (T0 e T2) e percepção global de mudança (T2). Os dados foram analisados pelo software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 20.0. Foi adotado um nível de significância de 5% e Intervalo de confiança de 95%. RESULTADOS: Na comparação entre os grupos através das diferenças entre médias (MD) não demonstrou diferenças significativas, tão pouco clinicamente relevantes para as variáveis dor e capacidade funcional. No instante T1, para a variável dor comparando G1-G2 (MD= -1,2; p=0,67), G1-G3 (MD=0,66; p=0,99), G2-G3 (MD=-1,8; p=0,18); e em T2instante T2, G1-G2 (MD= 0,13; p=0,98), G1-G3 (MD=1,4; p=0,39), G2-G3 (MD=-1,3; p=0,50). Para a variável capacidade funcional, em T2, G1-G2 (MD= 67,8; p=0,20), G1-G3 (MD=-2,3; p=0,99), G2-G3 (MD=90,8; p=0,10). Entretanto, G2 e G3 apresentaram valores mais favoráveis a uma melhora após as intervenções realizadas, diferentemente das voluntárias do grupo controle. CONCLUSÃO: Sugere-se que a aplicação do KT não trouxe nenhum efeito positivo com relação a diminuição da dor e na melhora a capacidade funcional em mulheres com OAJ. Contudo, as participantes que receberam alguma intervenção envolvendo a aplicação da KT autorrelataram alguma melhoria após a intervenção.TCC Efeitos do Kinesio Taping® na força muscular do quadríceps, função física e edema de mulheres com osteoartrite de joelho: ensaio clínico, controlado e randomizado(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-04-28) Fialho, Hilmaynne Renaly Fonseca; Lins, Caio Alano de Almeida; Pinheiro, Yago Tavares; Rodrigues, Yvinna TamirisIntrodução: a osteoartrite de joelho é uma condição crônica e inflamatória que acomete as articulações e acarreta em alterações tanto clínicas quanto radiológicas. Embora supostamente relacionado a diversos benefícios, o método Kinesio Taping® ainda é um recurso terapêutico que tem sua efetividade amplamente questionada. Objetivo: analisar os efeitos a curto prazo do Kinesio Taping® na força muscular do quadríceps, função física e edema de mulheres com osteoartrite de joelho leve/moderada. Métodos: trata-se de um ensaio clínico, controlado e randomizado. 45 mulheres com idade média de 66.83 anos e diagnosticadas com osteoartrite de joelho leve/moderada foram distribuídas aleatoriamente em três grupos (n = 15 cada): G1 - aula de 60 minutos acerca da osteoartrite de joelho; G2 - aplicação de duas técnicas simultâneas do Kinesio Taping® ("Y" e "FAN", ambas aplicadas sem tensão no joelho mais sintomático); G3 - aplicação com tensão de duas técnicas simultâneas do Kinesio Taping® (tensões: "Y" = 30% e "FAN" = 10%). As voluntárias foram avaliadas antes (T0), imediatamente após (T1) e 72 horas depois da intervenção (T2). Foram avaliados os seguintes desfechos clínicos: pico de força muscular isométrica do quadríceps através de dinamometria manual (T0, T1 e T2), função física autorrelatada pelo Western Ontario and McMaster Universities Osteoarthritis Index (T0 e T2) e edema por meio de perimetria do segmento (T0 e T2). Todos os dados foram analisados pelo software Statistical Package Social Science®. Para análise da normalidade e homogeneidade dos dados, foram realizados os testes de Kolmogorov-Smirnov e Levene, respectivamente. Comparações intergrupos foram realizadas pela análise de variância de modelo misto. O nível de significância foi fixado em 5% o intervalo de confiança foi de 95%. Resultados: Não foram observadas diferenças intergrupos significativas, para nenhum dos desfechos avaliados, em nenhum dos tempos de avaliação. Nenhum efeito adverso foi observado durante a condução das intervenções desse estudo. Conclusão: O método Kinesio Taping® não foi superior a uma intervenção mínima de caráter educativo na melhora da força muscular, função física e edema de mulheres com osteoartrite de joelho leve/moderada.TCC Influência da fase do ciclo menstrual no número máximo de repetições durante o exercício com restrição parcial de fluxo sanguíneo: protocolo de ensaio cruzado aleatorizado(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-02-17) Ferreira, Wermeson Gleiton de Moura; Lins, Caio Alano de Almeida; http://lattes.cnpq.br/1378037748813246; http://lattes.cnpq.br/9110952040580365; Pinheiro, Yago Tavares; http://lattes.cnpq.br/3811482061077693; Fialho, Hilmaynne Renaly Fonseca; http://lattes.cnpq.br/7204960419113025A restrição parcial de fluxo sanguíneo (RPFS) vem se tornando uma aliada ao exercício de baixa carga (25% de 1 Repetição Máxima). Contudo, nota-se que pesquisas com essas técnicas são escassas em mulheres eumenorreicas. O objetivo deste estudo será avaliar a influência da fase do ciclo menstrual (luteal ou folicular) no número máximo de repetições de flexão de cotovelo com baixa carga (25% de 1RM) associado a RPFS. Este protocolo de ensaio cruzado incluirá 16 participantes aleatorizadas em dois grupos: Treinamento resistido de baixa carga (TRBC) e TRBC + RPFS (restrição de 60% do fluxo sanguíneo). Ambos os grupos realizarão quatro séries de repetições até a falha para o movimento de flexão do cotovelo, utilizando resistência de baixa carga. As participantes serão avaliadas antes de iniciar o protocolo e durante as fases folicular e luteal do ciclo menstrual. Os desfechos serão o número de repetições, força muscular, intensidade da dor, percepção subjetiva de esforço e afetividade ao exercício. Este projeto foi aprovado pelo comitê de ética da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi, campus da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (FACISA/UFRN) através do parecer: nº 3.661.480. Os resultados da pesquisa serão divulgados através de congressos científicos e publicados em artigos científicos.Dissertação Mortalidade e internações hospitalares entre crianças no Brasil e na Macrorregião Nordeste: estudo ecológico de série temporal (2000-2019)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-12-20) Alves, Robenilson Diniz; Sousa, Klayton Galante; Marinho, Cristiane da Silva Ramos; https://orcid.org/0000-0002-7710-7522; http://lattes.cnpq.br/3976136492048222; https://orcid.org/0000-0002-8141-1535; http://lattes.cnpq.br/1804894880069753; Santiago, Janmilli da Costa Dantas; Bay Júnior, Osvaldo de Goes; https://orcid.org/0000-0002-1017-2346; http://lattes.cnpq.br/2537976144708382; Pinheiro, Yago Tavares; https://orcid.org/0000-0002-5882-4606; http://lattes.cnpq.br/3811482061077693A morbimortalidade de crianças no Brasil apresentou um decréscimo significativo nas últimas décadas, entretanto, as taxas de mortalidade continuam altas quando comparados a países com Índice de Desenvolvimento Humano considerado muito elevado. Acrescido a isso, os agravos e as iniquidades sociais ainda se fazem muito evidentes e requerem a promoção de políticas públicas efetivas. Contudo, desde o início do milênio, é possível observar um esforço governamental em prol a saúde da criança, ações que vêm contribuindo para a melhoria dos índices de mortalidade e hospitalização no país, fato que motivou o desenvolvimento desta dissertação. O estudo é do tipo ecológico, de série temporal, com abordagem quantitativa, a partir de dados secundários de mortalidade e morbidade hospitalar infantil (<1 ano), na infância (<5 anos) e em crianças entre 5 e 14 anos, no Brasil e na Macrorregião Nordeste, entre os anos 2000 a 2019. A coleta dos dados ocorreu de janeiro a agosto de 2024 através do Sistema de Informação de Mortalidade, Nascidos Vivos, Internação Hospitalar e população residente via Instituto Brasileiro de Geografia Estatística - IBGE. A análise das tendências se deu a partir do software estatístico Joinpoint. Constatou-se no Brasil e Nordeste uma tendência de redução significativa até 2014 entre as taxas de mortalidade infantil e na infância, após esse ano, segue um comportamento estacionário da curva. Já entre crianças de 5 a 14 anos, encontra-se uma tendência de redução contínua, com variações regionais e temporais, constatando-se um maior decréscimo após o ano de 2013, no país e em 2012 no Nordeste. Nas taxas de internação hospitalar observa-se mais oscilações dos valores, entre menores de 1 ano há uma diminuição significativa do coeficiente, porém após o ano de inflexão, em 2014, no Brasil e, 2011, no Nordeste, destaca-se um aumento vertiginoso nas internações, ocorrendo um cenário semelhante entre menores de 5 anos, com a mudança ocasionada nos anos de 2015 e 2008, respectivamente. Entre as crianças de 5 a 14 anos, evidencia-se um cenário inverso no país, onde a maior redução acontece após o ponto de inflexão no período de 2010. Já no Nordeste, segue em decréscimo até o ano de 2017, apresentando após um comportamento de crescimento da taxa. Crianças de cor negra indicou maior percentual de óbitos, sendo mais prevalente no sexo masculino, comparado ao sexo feminino, apresentando afecções originadas no perinatal como principal causa de óbito entre menores de 1 ano e 5 anos e por causas externas de morbimortalidade entre 5 a 14 anos. Durante as duas décadas, foi possível constatar avanços significativos na redução da morbimortalidade em ambos os cenários, entretanto, avanços nos indicadores sociais e ações assistenciais em saúde têm sido duramente afetados por medidas de austeridade, constituindo um desafio para o país fortalecer a manutenção e evolução das políticas públicas.