Navegando por Autor "Pinheiro, Lívian Rafaely de Santana Gomes"
Agora exibindo 1 - 4 de 4
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
Dissertação Aplicação de técnicas de geoprocessamento para análise da vulnerabilidade costeira na área entre o Cabo de São Roque e a foz do rio Maxaranguape, no município de Maxaranguape/RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-09-30) Macêdo, Emanuella Silva Pereira de; Amaro, Venerando Eustáquio; Scudelari, Ada Cristina; https://orcid.org/0000-0001-7594-1196; http://lattes.cnpq.br/6556306307432176; http://lattes.cnpq.br/4215328958233942; http://lattes.cnpq.br/2740579852284319; Pinheiro, Lívian Rafaely de Santana Gomes; Ingunza, Maria Del Pilar Durante; Souto, Michael Vandesteen SilvaA erosão e inundação costeira são processos que afetam diretamente as cidadespróximas à linha de costa e são responsáveis por provocar uma série de danossignificativos nos âmbitos econômicos e socioambientais. Podem-se citar algunsimpactos como a perda de terreno e infraestrutura costeira, a perda de habitats ebiodiversidade, impactos na economia e turismo e riscos à segurança e saúde. A área deestudo está localizada no litoral do Rio Grande do Norte - RN, no município deMaxaranguape. A cidade destaca-se pelo turismo e desenvolvimento de atividadeseconômicas na orla. Entretanto, devido ao desenvolvimento da região e migração dapopulação para a zona costeira sem planejamento prévio a segurança da região vemsendo comprometida e a estimativa é que o quadro se agrave com o decorrer dos anos.Com o intuito de analisar a vulnerabilidade costeira e propor medidas mitigatórias paraas áreas com alto risco associado, realizou-se mediante ferramentas degeoprocessamento e modelagem numérica, a previsão de cenários futuros que podemservir como material para tomada de decisão das autoridades públicas. Utilizou-se omódulo Costal Vulnerability do InVEST para realizar a análise da vulnerabilidadecosteira embasado na classificação da área em cinco categorias distintas, ranqueada emclasses de baixa a alta vulnerabilidade. Esta classificação foi determinada por umaanálise abrangente de vários fatores, incluindo exposição às ondas, características doshabitats naturais, geomorfologia, relevo e mudanças do nível do mar. Os estudosrevelaram uma variação significativa no perfil do balanço sedimentar ao longo doperíodo compreendido entre 1984 e 2023. Em uma escala de curto prazo e alta resolução,observou-se uma tendência emergente, destacando áreas específicas que estãoparticularmente vulneráveis ao processo erosivo, notadamente aquelas próximas àdesembocadura do rio.Artigo Caracterização do clima de ondas em profundidades intermediárias da plataforma continental do Rio Grande do Norte, NE/BR, através do SMC Brasil(Revista de Geologia, 2017) Pinheiro, Lívian Rafaely de Santana Gomes; Gurgel, Daniel de Freitas; Barros, José Eduardo Carneiro de; Teixeira, Anthony Francis Nunes; Scudelari, Ada Cristina; Amaro, Venerando EustáquioNeste trabalho, investiga-se a característica do clima de ondas ao longo da plataforma continental do Rio Grande do Norte (RN), em profundidades intermediárias, a partir da reanálise de ondas Downscaling Ocean Waves – DOW, entre os anos de 1948 e 2008, que integra o SMC-Brasil. Foram calculados pontos DOW em locais com notórios eventos de erosão costeira, a saber: Laguna de Guaraíra, entre os municípios de Tibau do Sul e Senador Georgino Avelino; praia da Barreira do Inferno, município de Parnamirim; trecho entre as praias de Muriú e Jacumã, município de Ceará-Mirim; orla marítima do município de Galinhos; além da praia de Soledade e Ilha Ponta do Tubarão, município de Macau. A escolha de pontos DOW representativos dos trechos de estudo foi realizada com base nas tabelas de probabilidade de ocorrência e a comparação entre os pontos ocorreu por Regressão Linear com Coeficiente de Correlação de Pearson, da altura significativa (Hs) e período de pico (Tp) de onda, em condições de regime médio e de tempestade. As ondas chegam à plataforma oriental do RN vindas principalmente de leste-sudeste e de leste, com Tp entre 6 e 10 s e média de Hs variando entre 1,38 e 1,50 m. Na plataforma setentrional, as ondulações incidem entre as direções norte e leste-sudeste, com valores de Tp acumulados entre 5 e 15 s, alturas médias entre 1,10 e 1,20 m. Os ventos alísios conformam as principais direções de propagação de ondas que chegam ao RN, sendo que a plataforma oriental também recebe o escoamento oriundo do Sistema de Alta Pressão do Atlântico Sul e dos Distúrbios Ondulatórios de Leste. Os eventos extremos de Hs são mais severos na plataforma setentrional, podendo chegar a 3,4 m de Hs, enquanto que ondas com até 2,9 m são previstas para a plataforma orientalTCC Dinâmica da linha de praia em curto prazo entre Barra de Maxaranguape e Ponta Gorda, litoral oriental do Rio Grande do Norte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-04-22) Fernandes, Theodoro Meirelles da Motta; Amaro, Venerando Eustáquio; Maria de Fátima Alves de Matos; Souto, Michael Vandesteen Silva; Pinheiro, Lívian Rafaely de Santana GomesAs praias de Barra de Maxaranguape e Cabo de São Roque, litoral oriental do Rio Grande Norte, as observações de campo e relatos da comunidade ali presente mostrou que nas últimas décadas têm mostrado mudanças em seu comportamento morfodinâmico, hidrodinâmico e geomorfológico. Com isso diversas construções urbanas foram destruídas pela ação das ondas e das marés. Nesse contexto, o presente estudo tem como objetivo analisar o comportamento morfodinâmico e geomorfológico, a partir da aplicação de técnicas de geoprocessamento para quantificar a taxa de erosão e deposição da área de estudo, além de fazer uma análise qualitativa e quantitativa da morfologia da Linha de Praia (LP). Nos procedimentos metodológicos, o trabalho contou com o emprego de Geotecnologias Aplicadas, como a análise multitemporal das variações da linha de praia por meio de imagens de satélite da série LANDSAT, que foram processadas por meio do Google Earth Engine (GEE) entre os anos de 2013 e 2020, e com a utilização de aerofotogrametria baseada em imagens obtidas por Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT) para a análise da dinâmica da LP no período. Os dados gerados através do GEE foram submetidos às análises geoestatísticas do Digital Shoreline Analysis System (DSAS) nos módulos End Point Rate (EPR), Linear Regression Rate (LRR), Net Shoreline Movement (NSM) e Shoreline Change Envelope (SCE) para quantificação das alterações baseadas em taxas de erosão/deposição que ocorreram no período de análise (2013 a 2020). Os resultados do DSAS mostraram que no módulo NSM ocorreu 11,66 m em média de erosão, o SCE demonstrou mobilidade média de 60 m por transecto, o EPR obteve média de 1,68 m de erosão/ano e o LRR obteve como resultado 0,56 m de deposição. Os resultados obtidos com base nas imagens do VANT indicaram para a área de estudo a presença de falésias (54,24%), dunas frontais (31,15%) e faixa de pós-praia (4,6%), que denota que o setor de praia possui alta suscetibilidade a ação de ondas e marés no período. Os resultados obtidos através de técnicas de sensoriamento remoto, SIG e aplicação do DSAS permitiram a identificação dos principais trechos de recuo da área de estudo indicando um cenário geral de erosão, com destaque para a foz do Rio Maxaranguape.Tese Forçantes meteoceanográficas e desastres costeiros no Litoral Oriental do Rio Grande do Norte, Nordeste Brasileiro(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-07-28) Pinheiro, Lívian Rafaely de Santana Gomes; Souza, Raquel Franco de; Amaro, Venerando Eustaquio; http://lattes.cnpq.br/4215328958233942; https://orcid.org/0000-0001-8818-0605; http://lattes.cnpq.br/5181465668193577; https://orcid.org/0000-0001-6606-8807; http://lattes.cnpq.br/6518933055394823; Scudelari, Ada Cristina; Galvíncio, Josiclêda Domiciano; Navoni, Julio Alejandro; Matos, Maria de Fátima Alves deA intensa urbanização não planejada nas zonas costeiras ocasiona desastres ambientais, pela interação entre agentes meteoceanográficos e atividades humanas, impactando populações e ecossistemas frágeis. Sucessivos eventos de erosão e inundação vêm danificando estruturas no litoral do Rio Grande do Norte (RN), Nordeste do Brasil, prejudicando infraestruturas, populações tradicionais e ecossistemas sensíveis, como estuários, manguezais e restingas. A área de estudo é o Litoral Oriental do RN, com ênfase nas praias urbanas de Ponta Negra-Via Costeira, município de Natal, e de Barra de Maxaranguape, município de Maxaranguape. O objetivo é avaliar fatores ambientais relacionados a eventos extremos, desastres e calamidades públicas em praias urbanas da região. Séries temporais de vento, precipitação, maré e ondas foram obtidas de 1979 a 2021, de satélites altimétricos, reanálises e estações meteorológicas oficiais. Foi ajustada Distribuição Generalizada de Pareto (GPD) à altura significativa de onda (Hs) e eventos de precipitação. Registros de desastres no litoral oriental do RN foram coletados na mídia online local. Ondas ao largo (offshore) foram propagadas até a linha de costa de Barra de Maxaranguape com o SMC-Brasil. O fluxo médio de energia de ondas (FME) na profundidade de fechamento das praias de Ponta Negra e Via Costeira (PPN-VC) foi calculado com SMC-Brasil. Na plataforma continental oriental do RN, ondas alcançaram Hs máximo de 3,30m e média de 0,76m, vindas de leste-sudeste e sudeste. Inverno e primavera apresentaram ondas mais altas, relacionadas a ventos alísios. O ajuste GPD estimou Hs até 2,7 vezes acima da média, a cada 10 anos. A intensificação da velocidade do vento foi mais importante na formação de ondas extremas que seu valor escalar. Na região offshore, Hs teve máximos um-dois dias antes de desastres na costa, indicando que tempestades marítimas alcançam rapidamente a linha de costa. Em Barra de Maxaranguape, a cada 10 anos, é provável ocorrer ao menos uma precipitação igual ou superior a 138,71mm. Na região, os depósitos de tálus presentes na face de praia atenuam a energia das ondas incidentes. A Ponta Gorda recebe as maiores ondas e, consequentemente, as condições mais energéticas de mar. No trecho urbanizado de Barra de Maxaranguape, o FME atinge até 2.08*103 J/m2s, com tendência de aumento desde a década de 70. As ondas chegaram à PPN-VC com 8.55*103 a 20.54*103 J/m2s, atenuadas na região da enseada do Morro do Careca e mais intensas ao longo da Via Costeira, vindo de leste e leste-sudeste, ocasionando danos aos equipamentos urbanos da orla. Variações na direção do FME nas décadas de 80 e 2000 estão associadas com mudanças abruptas no balanço sedimentar de PPN. Os vários desastres que ocorreram na PPN-VC são passíveis de se repetir em Barra de Maxaranguape, sendo aquela um exemplo para tomadas de decisão em todo o Litoral Oriental do Rio Grande do Norte.