Navegando por Autor "Pessoa, Felipe de Azevedo"
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TCC Efeito de Diferentes Estrategias de Treinamento Aeróbio na Modulação Autonômica Cardíaca de Pessoas Sedentárias com Sobrepeso e Obesidade(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017) Pessoa, Felipe de Azevedo; Elsangedy, Hassan Mohamed; Elsangedy, Hassan Mohamed; Bortolotti, Henrique; Oliveira, Gledson Tavares de AmorimIntrodução: Dentre as inúmeras condições negativas de saúde associadas com o excesso de peso, se destaca a baixa variabilidade da frequência cardíaca (VFC), que por sua vez, reflete um risco elevado de morbidade e mortalidade por doenças cardiovasculares. Diante deste problema, o exercício físico vem se mostrando uma estratégia eficaz para reverter este quadro em pessoas com excesso de peso. No entanto, ainda não está claro qual método de treinamento é mais eficaz para melhorar a VFC de pessoas com excesso de peso. Objetivo: Avaliar o efeito do treinamento moderado contínuo (TMC), treinamento intervalado de alta e intensidade (HIIT) e treinamento de intensidade autosselecionada (TIA) na VFC de indivíduos com excesso de peso aparentemente saudáveis em um programa de treinamento de 4 semanas em um ambiente outdoor. Metodologia: 73 adultos foram aleatorizados em três grupos: TMC, HIIT e TIA. Só foram incluídos para análise da VFC os indivíduos que tiveram < 5% de artefatos em um dos registros de batimentos cardíacos, que tiveram uma frequência de treinamento ≥75%, e que não abandonaram a intervenção. Após a exclusão dos indivíduos que não se encaixaram nos critérios de análise, sobraram 38 adultos, 16 no TMC (11 mulheres e 5 homens, IMC 31,19 ± 6,82), 15 no TIA (11 mulheres e 4 homens, IMC31,19 ± 6,37s) e 7 no HIIT (3 mulheres e 4 homens, IMC 32,88 ± 2,48). O treinamento foi realizado três vezes por semana durante quatro semanas em uma pista de atletismo. No TMC, os participantes foram instruídos a se exercitar na percepção subjetiva de esforço (PSE) de 13 (6-20 da escala de Borg) durante 30 minutos. No HIIT, os sujeitos foram instruídos a realizar 10 estímulos de 60 segundos na PSE de 15-17, intercalados com 60 segundos de recuperação ativa. No TIA, foi permitido ao participante selecionar a intensidade a partir da seguinte instrução: “Selecione uma velocidade para realizar 30 minutos de exercício”. Os registros dos batimentos cardíacos para a análise da VFC foram pegos antes da intervenção e após 4 semanas de treino. Os dados não paramétricos foram transformados em logaritimos de base 10. A ANOVA two-way de medidas repetidas seguida pelo post hoc de Bonferroni foi utilizada para verificar o efeito do grupo, tempo e a interação grupo x tempo para os índices da VFC e para VO2 máximo, IMC (p<0,05). Resultados: Não foi observado interação do grupo x tempo para o VO2 máximo, IMC, frequência cardíaca de repouso (FCrep), INTERVALO RR, SDNN, RMSSD, LF, HF e LF/HF. Houve efeito do tempo apenas na média dos intervalos RR no grupo HIIT (p=0,04). Já no grupo TMC houve um aumento significativo na média dos intervalos RR (p=0,01), SDNN (p<0,01), RMSSD (p=0,04) e no LF (p<0,01). Por último o grupo TIA apresentou aumento significativa após as 4 semanas na média dos intervalos RR (p=0,05), DSNN (p=0,01), LF (p=0,04) e HF (p=0,01), e apresentou diminuição da FCrep (p=0,03). Conclusão: O TMC e TIA se mostraram efetivos para aumentar a VFC de indivíduos com excesso de peso.Dissertação Influência da fadiga mental sobre as respostas afetivas e avaliações automáticas acerca do exercício físico: um estudo piloto(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-12-18) Pessoa, Felipe de Azevedo; Elsangedy, Hassan Mohamed; http://lattes.cnpq.br/7777329239184430; http://lattes.cnpq.br/3664039456542362; Santos, Tony Meireles dos; http://lattes.cnpq.br/7794391753923854; Costa, Eduardo Caldas; http://lattes.cnpq.br/1216441676725839; Machado, Daniel Gomes da Silva; http://lattes.cnpq.br/5106573503876000; Krinski, Kleverton; http://lattes.cnpq.br/5635930832976387Introdução: Estudos demostram que pessoas com avaliações automáticas afetivas (AAA) positivas realizam mais exercícios físicos a atividade física de forma geral. As AAA são formadas dentre outras pela sensação de prazer ou desprazer (afeto) sentido em experiências anteriores. Em geral, quanto maior a percepção subjetiva do esforço (PSE) menor é o afeto durante o exercício. Sabe-se que o estado de fadiga mental pode acentuar a PSE, no entanto, a possível influência da fadiga mental sob o afeto e consequentemente sob as avaliações automáticas afetivas ainda não foram estudadas até o presente momento. Objetivo: Investigar a influência da fadiga mental sobre o afeto durante o exercício físico, e os efeitos de se exercitar neste estado mental sobre as avaliações automáticas afetivas acerca do exercício. Métodos: Tratase de um estudo com delineamento experimental, cruzado, aleatorizado e contrabalanceado. A amostra foi constituída de 12 adultos jovens (6 mulheres e 6 homens; idade :24,9 ± 2,9; IMC: 24,2 ± 2,6) insuficientemente ativos fisicamente (não atingiram as recomendações mínimas do ACSM para exercícios moderados/vigorosos nos últimos 3 meses). O estudo foi dividido em 3 visitas: (1) obtenção da frequência cardíaca de repouso, familiarização com as escalas e realização do teste de esforço máximo; (2 e 3) foram randomizadas, onde em uma sessão foi aplicado o teste stroop por 30 minutos antes da realização de 20 minutos de exercício físico (velocidade e inclinação fixas correspondentes a velocidade e inclinação que os voluntários atingirem 45% da frequência cardíaca de repouso no teste de esforço máximo) na esteira (condição experimental) e na outra sessão os voluntários assistiram um filme documentário também por 30 minutos antes do exercício (condição controle). O teste de Friedman foi utilizado para comparar o afeto entre as condições antes, durante e após o exercício. A ANOVA de duas vias para medidas repetidas foi utilizada para comparar a fadiga mental entre as condições antes e após o filme documentário e teste stroop, e para comparar as AAA entre as condições no início e ao final das condições. Logo em seguida o post hoc de Bonferroni foi aplicado para determinar aonde as diferenças significantes ocorreram. O teste T pareado foi utilizado para comparar a média da PSE e FC cardíaca durante o exercício entre as duas condições. O nível de significância adotado foi de p<0,05. Resultados: O nível de fadiga mental aumentou apenas na condição experimental (p<0,01). Além disso, o nível de fadiga mental após o teste stroop foi maior que o nível de fadiga após o filme documentário (p= 0,04). O teste de comparações múltiplas revelou que a média do afeto durante a segunda metade do exercício físico na condição experimental foi menor que o afeto durante a primeira metade do exercício na condição controle (p= 0,02). A média da PSE durante o exercício foi significantemente maior na condição experimental (p= 0,04). Não foi observada diferenças nas AAA entre as condições em nenhum tempo. Conclusão: Este estudo forneceu a primeira evidencia mostrando que o estado de fadiga mental diminui o afeto durante o exercício. No entanto, esta experiência menos prazerosa não foi suficiente para reduzir as AAA de forma aguda.