Navegando por Autor "Pereira, Raíssa Liane do Nascimento"
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TCC Análise filogenética da variante Gamma (p.1) do SARS-COV-2 circulante no estado do Rio Grande do Norte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-07-26) Pereira, Raíssa Liane do Nascimento; Araújo, Josélio Maria Galvão de; https://orcid.org/0000-0003-3548-2786; http://lattes.cnpq.br/6430774978643765; 0000-0003-3855-1804; http://lattes.cnpq.br/7837001127983233; Fernandes, José Veríssimo; http://lattes.cnpq.br/7078820975978056; Pereira, Hannaly Wana Bezerra; http://lattes.cnpq.br/9467575109890738Uma das maiores crises sanitárias foi devido ao novo coronavírus provocou, à princípio, uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) no início de 2020 e em seguida foi declarado pela Organização Mundial de Saúde como uma pandemia. Os primeiros casos foram notificados no final de 2019 na Província de Wuhan, na China. Desde então foram iniciadas investigações epidemiológicas com os pacientes. Logo em seguida, o vírus alcançou países da Europa até atingir os outros continentes. O presente estudo tem como objetivo avaliar a análise filogenética e a filogeografia da variante gama do SARS-cov-2 no estado do Rio Grande do Norte. A análise filogenética dos genomas do SARS-CoV-2 foi utilizada para o estudo da história evolutiva do vírus e ajuda a inferir sua provável origem no Brasil e no Estado do Rio Grande do Norte. Dessa maneira, as amostras de secreção nasal provenientes de pacientes suspeitos da infecção por SARS-CoV-2 de diferentes regiões do Rio Grande do Norte foram submetidas ao processo de extração do RNA viral e à RT-PCR em tempo real no Laboratório Central de Saúde Pública do Rio Grande do Norte (LACEN/RN). Posteriormente, aquelas que tiveram resultado positivo foram enviadas para o Instituto Oswaldo Cruz (RJ) para a caracterização molecular por meio do sequenciamento genético e depositadas na plataforma Global Initiative on Sharing Avian Influenza Data (GISAID). A partir dessa análise é sugestivo que a variante gama teve sua origem em março de 2021 em Manaus no estado do Amazonas e se distribuiu pelos estados e países adjacentes. A análise também indicou que no Rio Grande do Norte a introdução inicial ocorreu a partir de amostras de São Paulo, mas em seguida também houveram introduções com ancestralidade de Pernambuco e Amazonas, dessa maneira se propagou rapidamente por todo o estado. A deficiência de conhecimentos científicos sobre o vírus foi o maior desafio para combatê-lo, no entanto com a tecnologia do sequenciamento foi possível descobrir informações essenciais que contribuíram para a produção de vacinas e entender sua dinâmica, favorecendo a diminuição de casos, além de fornecer o acompanhamento da disseminação quase que em tempo real em escala global.