Navegando por Autor "Peixoto, Paloma Pinheiro de Aquino"
Agora exibindo 1 - 1 de 1
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
TCC Leucemia mielóide crônica: uma revisão de literatura(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-12-04) Peixoto, Paloma Pinheiro de Aquino; Bezerra, Christiane Medeiros; Holanda, Cecília Maria de Carvalho Xavier; Alves, EnildoEste trabalho objetivou realizar um levantamento bibliográfico sobre a leucemia mielóide crônica (LMC) em bases de dados científicas a fim de obter um melhor conhecimento sobre esta neoplasia. A LMC é uma doença mieloproliferativa crônica, um tipo de câncer não hereditário que se desenvolve na medula óssea e é caracterizada pela presença do Cromossomo Philadelphia (Ph), originado por uma translocação recíproca nos cromossomos 9 e 22. O cromossomo Ph é responsável pela produção do gene quimérico BCR-ABL, o qual codifica uma proteína de fusão com atividade tirosina quinase exacerbada e que está relacionada com a patogênese da doença. A LMC é mais comum nos adultos em uma faixa etária superior a 45 anos e o curso clínico da doença é dividido em três fases: uma fase crônica, considerado o período inicial da doença, podendo durar meses ou anos; uma fase acelerada, na qual a doença progride mais rapidamente e ocorre uma intensificação dos sintomas, além de diminuição da resposta terapêutica e, por fim, uma fase blástica, considerada de pior prognóstico, pois pode haver muitas complicações decorrentes da agudização da neoplasia e uma consequente falta de resposta ao tratamento. Entre os principais exames diagnósticos tem-se o hemograma, apresentando hiperleucocitose, aparecimento de células imaturas e aumento de eosinófilos e basófilos; outros exames como mielograma, análises citogenéticas e moleculares também são essenciais para o diagnóstico da LMC. Em relação às opções terapêuticas, existem diversos medicamentos inibidores de tirosina-quinase - utilizados nos pacientes positivos para o cromossomo Ph - e que, na grande maioria das vezes, são bem tolerados e fornecem uma boa expectativa de vida, além da possibilidade de realização do transplante de medula óssea, desde que atendidos os critérios para tal procedimento. Assim, apesar da leucemia mielóide crônica ser uma doença grave e preocupante, o avanço tecnológico na medicina humana vem crescendo dia após dia e trazendo novas medidas terapêuticas com maior possibilidade de cura e mais esperança para os pacientes.