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TCC Análise da correlação entre a autopercepção de saúde, comprometimento motor e autoeficácia em pacientes pós-AVC(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-11-01) Silva, Mara Teresinha de Figueiredo; Cacho, Roberta de Oliveira; Cacho, Enio Walker Azevedo; http://lattes.cnpq.br/7371695127039138; https://orcid.org/0000-0002-0440-8594; http://lattes.cnpq.br/9802587696943482; https://orcid.org/0009-0009-4793-9975; https://lattes.cnpq.br/9775883420118933; Araújo, Josefa Lidiany Ferreira da Silva; http://lattes.cnpq.br/5936189428464272; Pacheco, Thaiana Barbosa Ferreira; https://orcid.org/0000-0002-8498-3862; http://lattes.cnpq.br/5579550584415825Objetivo: Avaliar se há relação entre os níveis de autoeficácia e autopercepção acerca do estado de saúde com o nível de comprometimento motor de pacientes pós-AVC. Método: Estudo observacional, do tipo transversal, com análise quantitativa, com uma amostra por conveniência, não probabilística. Foram selecionados 18 indivíduos pós-AVC, acima de 18 anos, com função cognitiva preservada e capazes de responder questionários de forma independente. A coleta de dados ocorreu em duas etapas, em que foram aplicadas escalas de autopercepção de saúde (PROMIS-GH, Stroke-PROM), autoeficácia pós-AVC (SSEQ-B), Mini-exame do Estado Mental (MEEM), Escalas de Fugl-Meyer (EFM) e Escala de Rankin Modificada (ERm). Os dados foram analisados pelo software JASP versão 0.18.1. Resultados: A escala EFM apresenta correlação positiva moderada com a Stroke-PROM (r=0,5251; p=0,0253) e correlação não significativa com a PROMIS-GH (r=0,4216; p=0,0814). Ademais, a SSEQ-B apresenta correlação positiva moderada com a escala Stroke-PROM (r=0,5577), com significativo p-valor (p=0,0162) e correlação não significativa com a PROMIS-GH (r=0,2424; p=0,3324). Secundariamente aos objetivos do estudo, as correlações entre a SSEQ-B com a idade (r=0,2364; p=0,3449), estado civil (r=0,4246; p=0,0790) e a EFM (r=0,3702; p=0,1305) não foram significativas. Conclusão: Constatou-se que há relação entre o nível de autopercepção de saúde de pacientes pós-AVC com o comprometimento motor e com os níveis de autoeficácia, considerando apenas a análise da Stroke-PROM.Tese Análise de viabilidade do uso domiciliar do exergame VirtualTer para reabilitação do equilíbrio postural da pessoa idosa(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-08-25) Medeiros, Candice Simões Pimenta de; Cavalcanti, Fabricia Azevedo da Costa; https://orcid.org/0000-0002-1391-1060; http://lattes.cnpq.br/9579107830132166; http://lattes.cnpq.br/5311078724146760; Lima Filho, Bartolomeu Fagundes de; https://orcid.org/0000-0002-3326-389X; http://lattes.cnpq.br/8035524421127198; Dantas, Rummenigge Rudson; Campos, Tânia Fernandes; Pacheco, Thaiana Barbosa FerreiraIntrodução: A utilização de exergames vem ganhando destaque na reabilitação por aumentar o nível de atividade física, impulsionando a saúde, a função física na pessoa idosa e como ferramenta de treino no ambiente domiciliar. O VirtualTer é um exergame validado e testado no ambiente laboratorial e adaptado para o contexto domiciliar da pessoa idosa, visando ampliar os níveis de atividade física e reduzir o risco de quedas nessa população. Nesse sentido, ressalta-se a importância de investigar a viabilidade e os efeitos do uso domiciliar do exergame VirtualTer na pessoa idosa. Objetivo: Esta tese tem o objetivo principal de analisar a viabilidade do uso domiciliar do exergame VirtualTer para reabilitação do equilíbrio postural da pessoa idosa. Métodos: O estudo envolveu três modalidades integradas: 1) Elaboração de protocolo e revisão sistemática; 2) Estudo piloto com a aplicação do protótipo da versão domiciliar do VirtualTer em sessão única durante 15 minutos; 3) Análise de viabilidade dos efeitos do uso domiciliar do VirtualTer e avaliação qualitativa das barreiras e facilitadores durante a aplicação do jogo – O VirtualTer foi executado três vezes na semana, durante duas semanas, por 25 minutos. Os efeitos do jogo foram analisados com a avaliação sociodemográfica, Short Physical Performance Battery (SPPB), International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), Escala de Avaliação de Incapacidade WHODAS 2.0, Teste de Alcance Funcional (TAF), System Usability Scale (SUS) e Inventário de Motivação Intrínseca (IMI). Durante a intervenção, foi realizada uma análise observacional das barreiras e facilitadores por meio de um formulário diário, estruturado mediante os domínios da Classificação Internacional da Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF). Resultados: A modalidade 1 resultou em dois artigos: Artigo 1 – O protocolo da revisão sistemática definiu a metodologia a ser implementada na execução da revisão. Artigo 2 – Na revisão sistemática, após a triagem de 1107 registros, 4 estudos foram elegíveis. A usabilidade dos exergames foi classificada como aceitável e boa. O efeito combinado indicou melhorias no equilíbrio funcional no teste TUG (MD = -5,90; IC 95% = -10,29 a -1,51) e teste de Tinetti (MD = 4,80; IC 95% = 3,36 a 6,24), em favor do grupo exergames. Observou-se uma diferença significativa no grupo experimental para as modalidades imersivas (MD = -9,14; IC 95% = - 15,51 a -2,77). A certeza da evidência foi classificada como baixa e muito baixa. A modalidade 2 resultou em um artigo: Artigo 3 – 25 pessoas idosas com baixo desempenho físico, alto nível de inatividade física e funcionalidade prejudicada participaram do estudo piloto. Houve uma relação significativa entre a escala SUS e o gênero (P=0,04), estado civil (P=0,03) e escolaridade (P=0,01). Observou-se uma motivação de 87 pontos na IMI, uma usabilidade de 72,50 pontos na escala SUS com nível de satisfação de 80%. Foram identificados elementos técnicos passíveis de adaptação, sendo incorporadas soluções funcionais para a marcha estacionária e ultrapassagem de obstáculos para consolidação final da versão domiciliar. A modalidade 3 resultou em dois artigos: Artigo 4 – A amostra foi composta por 15 pessoas idosas. Observaram-se melhores pontuações nos testes após a intervenção. Foi encontrada uma correlação significativa com tamanho de efeito grande entre os valores do pré e pós-treino no TAF (p = 0,001), na velocidade no teste de caminhada do SPPB (p = 0,023) e na classificação do IPAQ (p = 0,020). As pessoas idosas tiveram alta motivação intrínseca (92 pontos no IMI) após o treino, classificaram a usabilidade do jogo como excelente (score de 85 no SUS), e observou-se um nível de satisfação de 86,7%. Houve uma diferença significativa (p = 0,001) nas pontuações do jogo ao longo das sessões. Artigo 5 – Observou-se incapacidade funcional leve no WHODAS e sem diferenças significativas entre o pré e pós-intervenção. Os principais elementos facilitadores foram a motivação (b1301), diversão (d920), inovação, usabilidade, e competitividade do jogo; além dos benefícios da atividade física (b455); as adaptações, a estrutura e o aconchego do domicílio (e298); e o incentivo e suporte da família (e410). As barreiras foram relacionadas com elementos tecnológicos do jogo (e1301), medo e insegurança de subir e descer do step (b152), limitação da mobilidade (d4106/d4108/d4452), ruídos externos (e2501), atitudes de membros da casa (e410), animais domesticados (e350), telefonemas (d3608) e visitas inesperadas (d9205). Conclusão: Os exergames aplicados em casa mostraram boa usabilidade e tiveram efeitos significativos no equilíbrio postural, principalmente as modalidades imersivas. O protótipo da versão domiciliar do VirtualTer obteve boa usabilidade e demarcou a necessidade de ajustes nos elementos técnicos para fomentaram uma maior especificidade e robustez na versão final do jogo. O exergame VirtualTer foi considerado como uma ferramenta viável, apresentando excelente usabilidade e aceitação no ambiente domiciliar, gerou alta motivação nas pessoas idosas e melhores pontuações nos testes clínicos pósintervenção. Os elementos facilitadores agregam e podem tornar positiva a experiência da execução domiciliar do jogo, assim como as barreiras, que apesar de modificáveis, podem dificultá-la.TCC Análise do perfil de funcionalidade em idosos em Santa Cruz-RN: Um recorte do Model Desability Survey - Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-13) Dias, Maria Eduarda Silva; Gomes, Wildja de Lima; Araújo, Denise Soares de; http://lattes.cnpq.br/5314642730840898; Guedes, Dimitri Taurino; http://lattes.cnpq.br/7575524707167845; Pacheco, Thaiana Barbosa Ferreira; https://orcid.org/0000-0002-8498-3862; http://lattes.cnpq.br/5579550584415825Introdução: Diante do cenário de envelhecimento populacional e da nova configuração da pirâmide etária brasileira, a Organização Mundial da Saúde (OMS), juntamente com o Banco Mundial (BM), desenvolveu o Model Disability Survey (MDS), instrumento que permite mapear a incapacidade através da aplicação do questionário de inquérito populacional utilizando o MDS-Brasil, embasando o seguinte estudo no conceito biopsicossocial da Classificação Internacional de Saúde (CIF), incluindo fatores intrínsecos ao contexto em que o indivíduo está inserido. Objetivo: Analisar o perfil de funcionalidade e incapacidade em idosos da cidade de Santa Cruz/RN, utilizando a versão abrangente do MDS-Brasil. Métodos: Trata-se de um inquérito populacional com uso do instrumento MDS-Brasil, na população de Santa Cruz/RN, sendo extraídos dados do módulo sobre Funcionalidade, realizando um recorte voltado à população idosa, a partir da faixa etária de 60 anos de idade. Os participantes responderam a um formulário digital contendo informações pessoais e contextuais, a fim de identificar problemas existentes na população daquela região adscrita, a partir da análise de dados obtidos com base no relato dos entrevistados. Resultados: Verificou-se que a maior prevalência de incapacidade no sexo feminino (72,5%), para os domínios correspondentes a função do corpo, principalmente para os critérios de dor, mobilidade, visão e emoções, diante dos percentis apresentados. Considerações finais: As análises realizadas pelo MDS-Brasil serão de grande relevância para o melhor planejamento e efetivação de políticas públicas de saúde, possibilitando conferir melhorias para qualidade de vida dos idosos no município aplicado.TCC Análise do uso de assistência pessoal, dispositivos assistivos e outros facilitadores em idosos de Santa Cruz-RN: um recorte do model disability survey do Brasil (MDS-Brasil)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-13) Santiago, Mahyara de Mélo; Gomes, Wildja de Lima; Araújo, Denise Soares de; http://lattes.cnpq.br/6574964922800426; http://lattes.cnpq.br/5314642730840898; http://lattes.cnpq.br/0016687948333417; Pacheco, Thaiana Barbosa Ferreira; https://orcid.org/0000-0002-8498-3862; http://lattes.cnpq.br/5579550584415825; Santos, Raweny Thayna Gomes dos; http://lattes.cnpq.br/6126246188956527Introdução: O Model Disability Survey (MDS) foi elaborado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Banco Mundial (BM), e esta ferramenta torna-se válida para a população idosa, pois auxiliará no entendimento das dificuldades e limitações enfrentadas para esta população. Objetivo: Analisar por meio da versão abrangente do Model Disability Survey (MDS) Brasil, o perfil e a demanda de uso da assistência pessoal, dispositivos assistidos e outros facilitadores em idosos residentes na cidade de Santa Cruz - RN. Métodos: Trata-se de um estudo transversal com caráter quantitativo. Em que, o município de Santa Cruz foi estratificado em cinco setores censitários, e o inquérito populacional concentrou-se nas principais ruas de cada bairro, utilizando a amostragem aleatória como método de coleta em residências, baseada em saltos. Na coleta de dados, foi utilizado o módulo 3000b do Model Disability Survey (MDS) que abrange sobre assistência pessoal, dispositivos assistivos e outros facilitadores, que abordam a necessidade de utilização. Resultados: Além disso, a população estudada demonstrou necessidade de assistência pessoal e outros facilitadores na comunidade e em casa, porém apresentaram baixa utilização de dispositivos assistivos para mobilidade, audição e cognição. Conclusão: Os resultados alcançados neste estudo têm o potencial de serem utilizados pela Secretaria Municipal de Saúde, como base para implementação de políticas públicas efetivas, para aprimorar o cuidado prestado à saúde.Dissertação Avaliação da atividade cortical durante tarefa funcional de membros inferiores em ambiente virtual e real(2016-01-29) Pacheco, Thaiana Barbosa Ferreira; Cavalcanti, Fabricia Azevedo da Costa; ; ; Rocha, Kliger Kissinger Fernandes; ; Campos, Tania Fernandes;Introdução: A ativação cerebral é caracterizada como a propagação de impulsos elétricos que promovem integração funcional do cérebro. Na atualidade, uma das técnicas que tem permitido o monitoramento da atividade cerebral é a eletroencefalografia a partir de interfaces não-invasivas e wireless. Estudos envolvendo EEG têm investigado a relação entre alterações nos padrões de ativação cerebral e mudanças no comportamento do indivíduo. No entanto, pouco se sabe acerca do comportamento da ativação cerebral durante tarefas motoras e de que forma esta ativação é caracterizada em ambientes virtuais ou reais.Objetivo: Investigar o comportamento do potencial de ativação das ondas theta, alpha, beta e gamma de adultos jovens saudáveis durante uma tarefa motora para membros inferiores em um ambiente virtual e em um ambiente real. Metodologia: Estudo cross-over, no qual 10 jovens saudáveis foram submetidos a uma avaliação eletroencefalográfica durante a execução de tarefa de subir e descer um degrau no ambiente virtual (jogo basic step do Nintendo Wii) e em ambiente real, ambas com duração de 1 minuto. Os dados foram analisados através dos testes de Wilcoxon e o teste t’Student de amostras dependentes.Resultados: Descritivamente, a atividade de theta e alpha foi maior em ambiente real e a atividade de beta e gamma foi maior em ambiente virtual. O ambiente virtual promoveu maior ativação do hemisfério direito e de canais ântero-frontais bilateralmente. Além disso, na frequência theta, a região occipital direita foi mais ativada em ambiente real do que virtual (p<0,05). Conclusão: O comportamento do potencial de ativação das ondas theta, alpha, beta e gamma observado durante a execução de uma tarefa motora apresenta-se de forma variável em função do ambiente que o indivíduo está sendo exposto - real ou virtual. Dessa forma, ressalta-se a implementação de estudos futuros que promovam embasamento para tomada de decisão clínica de forma que a escolha do ambiente terapêutico (real ou virtual) seja de acordo com as áreas cerebrais que se objetiva ativar.TCC Avaliação da Paralisia Facial Periférica Pela Biofotogrametria(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-12-04) Cirne, Gabriele Natane de Medeiros; Cacho, Roberta de Oliveira; Pacheco, Thaiana Barbosa Ferreira; Passos, Jacilda Oliveira dosObjetivo: O objetivo do estudo foi verificar a eficácia da utilização da biofotogrametria na avaliação da paralisia facial periférica. Método: Estudo observacional, transversal e analítico, desenvolvido na Clínica Escola de Fisioterapia da UFRN. Os critérios de inclusão foram: diagnóstico clínico de paralisia facial periférica, idade acima de 18 anos e entender ordem simples. Inicialmente foi aplicado um questionário sociodemográfico, seguido pela aplicação da escala de acometimento de House-Brackmann (HB). A biofotogrametria foi avaliada através do Software de Avaliação Postural (SAPO), sendo imposta através de adesivos que marcaram 11 pontos anatômicos. A avaliação pelo SAPO se deu por dois avaliadores em dois dias distintos, com diferença de 3 dias entre eles. Resultados: Quatorze sujeitos foram avaliados (12 feminino; 2 masculino), com mediana da idade de 41,5 anos e o tempo de paralisia facial de 1 mês. Oito foram afetados na hemiface direita e 6 na esquerda. A incidência dos pacientes nos grupos variou em 5 no Grupo Leve (Grau 2 na House-Brackmann), 3 no Grupo Moderado (Grau 3 e 4 na House-Brackmann) e 6 no Grupo Grave (Grau 5 e 6 na House-Brackmann). Na análise inter e intra-examiandor a maioria apresentou significância para replicabilidade Conclusão: Conclui-se que a avaliação da paralisia facial periférica com a biofotogrametria é eficaz quando comparada a hemiface afetada com a não afetada, comprovada pela avaliação inter e intra-examinador. Esse método também poderá facilitar a graduação da progressão do tratamento.TCC Avaliação da usabilidade da telerreabilitação entre usuários da clínica escola de fisioterapia da FACISA/UFRN: um estudo observacional(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-16) Aciole, Maria Letícia Mendes; Cacho, Roberta de Oliveira; Pacheco, Thaiana Barbosa Ferreira; 0000-0002-8498-3862; http://lattes.cnpq.br/5579550584415825; 0000-0002-0440-8594; http://lattes.cnpq.br/9802587696943482; 0009-0007-9282-8882; http://lattes.cnpq.br/2775995212114250; Fagundes, Marina Gomes; 0000-0003-4633-5917; http://lattes.cnpq.br/5350617080352355; Diniz, Nathalia Priscilla Medeiros Costa; 0000-0002-2716-0472; http://lattes.cnpq.br/7927975124948859Objetivo: Avaliar a usabilidade da telerreabilitação entre os pacientes da Clínica Escola de Fisioterapia (CEF) da FACISA, considerando aspectos de satisfação, facilidade, comunicação, qualidade e eficácia. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional de caráter quantitativo. O estudo foi realizado com pacientes maiores de 18 anos que participaram de sessões de telerreabilitação na CEF, e foi utilizado o Telehealth Usability Questionnaire. Resultados: Os resultados apontam que a maioria dos participantes avaliou positivamente a experiência, observando um índice de usabilidade de 82,8%, com destaque para a conveniência e a flexibilidade do formato remoto. Contudo, foram identificadas dificuldades tecnológicas e certa desconfiança quanto à equivalência do atendimento remoto em relação ao presencial, apesar de evidências na literatura sustentarem sua não-inferioridade. Conclusão: A telerreabilitação apresenta um índice satisfatório de usabilidade, mostrando-se uma alternativa viável e eficaz, especialmente para pacientes com limitações de deslocamento. O estudo ressalta a importância de investigações futuras para aprofundar o entendimento das percepções dos usuários e para aprimorar os serviços, contribuindo para a expansão da telerreabilitação na prática fisioterapêutica.TCC Barreiras e facilitadores da telerreabilitação na perspectiva dos pacientes atendidos na clínica escola de fisioterapia da FACISA/UFRN: um estudo observacional(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-16) Rodrigues, Ellen Nohara Elias; Cacho, Roberta de Oliveira; Pacheco, Thaiana Barbosa Ferreira; https://orcid.org/0000-0002-8498-3862; http://lattes.cnpq.br/5579550584415825; https://orcid.org/0000-0002-0440-8594; http://lattes.cnpq.br/9802587696943482; https://orcid.org/0009-0003-4041-4259; http://lattes.cnpq.br/6480844017819941; França, Ingrid Martins de; https://orcid.org/0000-0003-0598-0135; http://lattes.cnpq.br/5571163279911281; Silva, João Pedro de Santana; https://orcid.org/0000-0001-8906-434X; http://lattes.cnpq.br/2846474413698839A telerreabilitação (TR) foi implementada em 2020 no Brasil com o propósito de dar continuidade aos atendimentos fisioterapêuticos durante a pandemia. Ao investigar barreiras e facilitadores da TR, é possível melhorar a qualidade do serviço e facilitar o acesso à saúde. Com o objetivo de identificar potenciais barreiras e facilitadores da TR a partir da percepção dos pacientes da Clínica Escola de Fisioterapia (CEF) da FACISA/UFRN, este estudo observacional do tipo transversal incluiu pacientes com idade igual ou superior a 18 anos e que obtiveram uma pontuação superior a 20 pontos no Mini Exame do Estado Mental. A coleta dos dados se deu a partir da aplicação de questionários sobre o perfil sociodemográfico, aceitabilidade, barreiras e facilitadores da TR. Foram incluídos 63 participantes, com idade média de 51,73±12,21 anos, destes apenas 17,46% tiveram experiência com a TR, 69,8% achavam a TR cara e 52,4% não pagariam pela modalidade, sendo estas as principais barreiras identificadas. Entretanto 71,4% aceitariam participar do programa, ademais, boa parte possui condições que favorecem a implementação da TR, como acesso à tecnologias, letramento digital, ambiente adequado e autogerenciamento para realizar os exercícios sem supervisão do profissional (76,2%) e acompanhante (81%). Portanto, estes apanhados sugerem que, apesar das barreiras encontradas, os facilitadores superam o quantitativo das dificuldades percebidas, indicando que a TR pode ser bem implementada e sucedida entre os pacientes atendidos pela CEF/FACISA proporcionando um acesso mais amplo aos serviços de saúde e redução dos deslocamentos.TCC Correlação entre feedback extrínseco, função cognitiva, desempenho físico e equilíbrio de idosos submetidos ao treinamento do equilíbrio postural com o exergame VirtualTer(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-07-07) Bezerra, Ana Beatriz de Oliveira; Cavalcanti, Fabrícia Azevêdo da Costa; Medeiros, Candice Simões Pimenta de; 0000-0003-3209-8412; http://lattes.cnpq.br/5311078724146760; 0000-0002-1391-1060; http://lattes.cnpq.br/9579107830132166; 0000-0001-6183-164X; http://lattes.cnpq.br/4263923310502987; Cavalcanti, Fabrícia Azevêdo da Costa; 0000-0002-1391-1060; http://lattes.cnpq.br/9579107830132166; Medeiros, Candice Simões Pimenta de; 0000-0003-3209-8412; http://lattes.cnpq.br/5311078724146760; Pacheco, Thaiana Barbosa Ferreira; 0000-0002-8498-3862; http://lattes.cnpq.br/5579550584415825O déficit no equilíbrio postural corresponde a uma das alterações desencadeadas pelo processo de envelhecimento, que pode ser amenizado por meio da reabilitação gerontológica. Os exergames consistem uma abordagem inovadora que promovem treino divertido, motivador, enriquecido de estímulos e feedbacks. O feedback extrínseco, como por exemplo a pontuação do jogo, amplia a motivação, engajamento e contribui para a aprendizagem motora. Esse estudo objetiva analisar a correlação entre o feedback extrínseco, função cognitiva, desempenho físico e equilíbrio de idosos submetidos ao treinamento do equilíbrio postural com o exergame VirtualTer. Trata-se de um estudo descritivo, com amostra composta por idosos sem comprometimento cognitivo (SCC) e com comprometimento cognitivo leve (CCL), os quais foram avaliados com o Montreal Cognitive Assessment (MoCA), Short Physical Performance Battery (SPPB), Escala de Equilíbrio de Berg (EEB) e System Usability Scale (SUS). Os participantes realizaram três intervenções por semana durante duas semanas, totalizando 6 sessões com o VirtualTer, e a pontuação obtida em cada uma foi registrada. Essa pontuação foi analisada com base em sua variação e seu percentual de incremento, ambos entre o primeiro e ultimo dia de intervenção. Foi realizada análise da amostra total, dos idosos CCL e SCC separadamente, e em seguida realizada as correlações entre os valores dos instrumentos de avaliação, a variação da pontuação e o percentual de incremento na pontuação entre a primeira e última sessão. Observou-se na amostra total uma correlação significativa negativa e moderada entre MoCA e percentual de incremento na pontuação, correlação negativa e moderada entre EEB e a diferença entre a pontuação da primeira e última sessão; correlação significative negativa e moderada entre EEB e percentual de incremento na pontuação. Nos idosos CCL foi observada correlação significativa negativa e forte entre SPPB e percentual de incremento na pontuação, correlação significativa positiva e boa entre SUS e a percentual de incremento na pontuação. Nos idosos SCC não houve correlação com significância estatística. Portanto, o desempenho físico e equilíbrio de idosos CCL e SCC podem ser beneficiados diante dos estímulos cognitivos, motores, da ludicidade e feedback extrínseco existentes no jogo VirtualTer, constituindo uma intervenção inovadora, viável, segura, com boa usabilidade e sensibilidade suficiente para promover efeitos predominantemente em idosos CCL. Além disso, foi observado uma boa evolução nas pontuações ao longo do jogo, sendo maior em idosos com déficit cognitivo, de mobilidade, equilíbrio e naqueles com melhor percepção da usabilidade do jogo. Dessa forma, o VirtualTer apresenta grande potencial para ser inserido nas intervenções clínicas da Fisioterapia Gerontológica, gerando maior adesão e motivação a partir da oferta de feedback extrínseco e maior incentivo à prática de atividade física, proporcionando maior independência funcional e menor risco de quedas para o idoso.TCC Desempenho na marcha estacionária de pacientes com Acidente Vascular Cerebral e indivíduos saudáveis em ambiente real e virtual(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-10) Silva Júnior, Ailton Barbosa; Fernandes, Aline Braga Galvão Silveira; Fernandes, Aline Braga Galvão Silveira; Pacheco, Thaiana Barbosa Ferreira; Silva Filho , Edson Meneses daIntrodução: O AVC é uma doença comum e é uma das principais causas de incapacidade entre os adultos. Diversas terapias estão sendo desenvolvidas na tentativa de melhor atender essa população, como por exemplo, a Realidade Virtual. Objetivo: Comparar a cinemática e o desempenho na atividade de marcha estacionária de pessoas com AVC e pessoas saudáveis entre os ambientes real e virtual. Metodologia: A população foi constituída por 10 pacientes com AVC e 10 pessoas saudáveis, pareadas quanto sexo e idade. As atividades foram realizadas por 3 minutos, sendo o desempenho dado a partir da média da quantidade de passos do membro inferior avaliado no 1º, 2º e 3º minuto, além da média das angulações de tornozelo, joelho e quadril, sendo levado em consideração, os de flexão e extensão de cada articulação em cada passo, nos dois ambientes. Resultados: Encontrou-se diferenças entre os ambientes quanto ao número de passos total (p=0,025), número de passos no 3º minuto (p=0,011), máxima flexão de joelho (p=0,033), ADM total de joelho (p=0,048) e ADM total de quadril (p=0,020). Quando comparados os grupos, foram observadas diferenças quanto à flexão de joelho (p=0,016), ADM total de joelho (p=0,006) e ADM total de quadril (p=0,025). Conclusão: A RV pode aumentar a quantidade de passos na marcha estacionária no ambiente virtual quando comparado ao ambiente real em pacientes com AVC e em indivíduos saudáveis. Porém, observa-se uma menor performance no tocante a qualidade do movimento no ambiente virtual, com menores ADM de quadril e joelho.Tese Desenvolvimento e usabilidade de um jogo digital para reabilitação do equilíbrio postural de idosos(2020-04-20) Pacheco, Thaiana Barbosa Ferreira; Cavalcanti, Fabrícia Azevedo da Costa; ; ; Britto, Heloisa Maria Jácome de Sousa; ; Melo, Luciana Protásio de; ; Dantas, Rummenigge Rudson; ; Campos, Tânia Fernandes;Introdução: O processo de envelhecimento causa alterações fisiológicas que podem culminar em restrições na independência funcional devido, dentre outros fatores, a dificuldade em manter o equilíbrio postural e adaptar-se às demandas que lhes são impostas. Inúmeras abordagens terapêuticas têm priorizado a restauração ou manutenção do equilíbrio, destacando-se a terapia baseada na Realidade Virtual (RV). Nesse contexto, jogos sérios, ou seja, jogos com propósito além de entretenimento, vêm sendo desenvolvidos com o intuito de adequar o ambiente virtual às demandas terapêuticas e necessidades do paciente, refletindo positivamente na efetividade e usabilidade deste tipo de recurso. Objetivo: 1) Desenvolver uma revisão sistemática a fim de sumarizar as evidências do uso de jogos virtuais sérios e comerciais no treinamento de equilíbrio de idosos. 2) Desenvolver um jogo sério para treinamento de equilíbrio de idosos utilizando um sistema de captura de movimento de baixo custo. 3) Validar o conteúdo do jogo. 4) Testar, a partir de um estudo piloto, a usabilidade e o efeito do jogo sobre o equilíbrio e desempenho físico de idosos. Metodologia: Trata-se de um estudo que envolveu quatro tipos de modalidades metodológicas: 1) Revisão Sistemática; 2) Criação do jogo; 3) Validação de um modelo de utilidade (jogo digital), denominado VirtualTer, voltado para reabilitação do equilíbrio postural. A validação envolveu a análise de juízes especialistas que executaram o jogo e expressaram suas opiniões por meio dos instrumentos: Dimensões da Validação de conteúdo do VirtualTer (DVC-VirtualTer) e System Usability Scale (SUS); e 4) Estudo piloto do tipo experimental com 50 idosos. Os participantes foram submetidos à avaliação do equilíbrio postural por meio da plataforma de força e pelos instrumentos: Escala de Equilíbrio de Berg (BBS), Short Physical Performance Battery (SPPB) e SUS. A alocação dos participantes ocorreu de forma randomizada em grupo experimental (GE) ou grupo controle (GC). O GE realizou um protocolo de intervenção utilizando o VirtualTer, 3 vezes por semana por duas semanas e duração de 20 minutos cada sessão. O grupo controle recebeu uma cartilha com 5 exercícios baseados no protocolo OTAGO para serem realizados em casa com mesma duração e frequência que o grupo experimental. Ao final do período de intervenção, os participantes foram reavaliados, utilizando os mesmos procedimentos da avaliação inicial. Resultados: Artigo 01 - Revisão Sistemática: 12 estudos comparando exergames com controles inativos foram incluídos. Um total de 1520 idosos participaram dos estudos, com média de idade de 76±6 nos grupos experimentais e 76±5 nos grupos controles. Cerca de três estudos encontraram melhoras significativas no equilíbrio dos participantes considerando a BBS e oscilação do centro de pressão, enquanto que três estudos encontraram melhoras na mobilidade, considerando o teste Timed up and Go, 30-second chair stand e o alternate step test. Artigo 02 - Desenvolvimento do jogo digital: VirtualTer foi desenvolvido por uma equipe de fisioterapeutas e cientistas da computação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. O objetivo principal deste jogo sério foi promover treinamento do equilíbrio postural de idosos em um ambiente motivador e representativo. O VirtualTer utiliza o Kinect para captura de movimento em tarefas de marcha estacionária, alcance lateral e subida/descida de degrau, distribuídas em 03 fases com níveis de dificuldade distintos. Artigo 03 - Validação: O conteúdo do jogo foi validado por onze especialistas (45,5% fisioterapeutas e 54,5% profissionais da área de ciência e tecnologia). O Índice de Validação de Conteúdo total do jogo foi de 0,8 e o coeficiente de alpha de Cronbach foi de 0,92. Os juízes classificaram o jogo com índice de satifstação de 67 na escala SUS. Artigo 04- Estudo Piloto: Participaram do estudo piloto 50 idosos acima de 60 anos. O GE que executou o VirtualTer apresentou diferenças significativas na análise intra-grupo para velocidade (p = 0,04) e trajetória total (p = 0,03) do Center of Pressure (CoP) com olhos fechados. Ambos os grupos apresentaram melhora na pontuação da EEB e SPPB na análise intra-grupo, porém não houve diferenças significativas na comparação entre-grupos. Virtualter apresentou índice de satisfação de 71%, de acordo com a SUS. Conclusão: Embora haja uma ampla oferta de jogos digitais para reabilitação, o VirtualTer levantou a discussão sobre a importância da multidisciplinaridade no desenvolvimento desses jogos. Além disso, o VirtualTer é um bom produto com boa usabilidade e conteúdo válido, correspondendo a uma ferramenta tecnológica motivadora adequada para o treinamento do equilíbrio postural em idosos. Estudos adicionais devem investigar se um período mais longo de intervenção pode ter mais influência sobre variações do CoP.TCC Efeitos da interferência cognitiva motora na marcha em esteira de pacientes com Doença de Parkinson: um estudo transversal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-12-04) Araújo, Felipe Roberto de; Cacho, Ênio Walker Azevedo; Pacheco, Thaiana Barbosa Ferreira; Silva Filho, Edson Meneses daObjetivo: avaliar a interferência cognitiva motora na marcha em esteira de pacientes com Doença de Parkinson. Métodos: estudo observacional, transversal, prospectivo de natureza quantitativa. Realizado com 10 indivíduos de ambos os sexos, sendo cinco o grupo experimental (GE) individuos com doença de Parkinson e cinco o grupo controle (GC) individuos saudáveis. Foram realizadas avaliações através do: Mine Exame do Estado Mental (MEEM); Unified Parkinson’s Disease Rating Scale (UPDRS); escala de Hoehn & Yahr modificada; escala de Equilíbrio de Berg (EEB); Dynamic Gait Index (DGI); teste de mobilidade funcional (Time Up and Go Test – TUG), e o Stroop Test (ST) adaptado para analfabetos. Todos os dados foram analisados através do programa BioEstat 5.0. Para os dados demográficos foi feita análise descritiva, para a normalidade da amostra foi utilizado o teste de Shapiro-Wilk que demonstrou dados não normais. O teste de Friedman para avaliar a variância no intragrupo e o de Mann-Whitney para avaliar o intergrupo. Para as análises utilizou-se o nível de significância p<0, 05. Resultados: Na análise intragrupo percebemos um valor significativo na cadência e acertos em ambos os grupos. Já no intergrupos só houve significância na variável acertos quando comparado a condição DTE MSTN do GE com a condição DTE MSTN do GC e a condição DTE MSTC do GE com a condição DTE MSTC do GC. Conclusão: Conclui-se que a ICM pode apresentar efeitos que interferem na marcha de indivíduos com Parkinson e indivíduos saudáveis, contudo ficou perceptível a capacidade de foco atencional que os sujeitos tem de optar por uma ou outra atividade, quando postos em situação de dupla tarefa.Dissertação Efeitos de um protocolo de exercícios domiciliares com acompanhamento remoto e presencial de indivíduos com Esclerose Lateral Amiotrófica: ensaio clínico randomizado(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-03-31) Souza, Aline Alves de; Ribeiro, Tatiana Souza; https://orcid.org/0000-0002-9611-1076; http://lattes.cnpq.br/6868962363056590; http://lattes.cnpq.br/7867513719672100; Melo, Luciana Protásio de; https://orcid.org/0000-0003-3320-9428; http://lattes.cnpq.br/5823735725272248; Pacheco, Thaiana Barbosa FerreiraIntrodução: A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa progressiva com manifestações clínicas complexas e que requer uma abordagem multidisciplinar. O tratamento presencial nessa população pode encontrar algumas barreiras, como a dificuldade de deslocamento até os centros de tratamento. Devido a isso, novas estratégias vêm sendo implementadas, como a telerreabilitação, para facilitar o tratamento e o acompanhamento fisioterapêutico desses indivíduos de forma remota. Objetivo: Avaliar os efeitos de um protocolo de exercícios domiciliares com acompanhamento presencial e remoto sobre desfechos clínicos e adesão ao tratamento em pacientes com ELA. Métodos: Trata-se de um ensaio clínico randomizado e cego, onde foram incluídos indivíduos adultos, de ambos os sexos, com idade entre 18 e 80 anos, com diagnóstico clínico definido, provável ou possível de ELA. Após avaliação inicial presencial, os participantes foram randomizados em dois grupos, que realizaram um protocolo de exercícios domiciliares (de acordo com a fase da doença), três vezes por semana durante seis meses. A execução do protocolo de exercícios foi acompanhada semanalmente (1x/semana), de forma remota (via telefonemas) para o grupo experimental (GE) e de forma presencial (com visitas da equipe) para o grupo controle (GC). As medidas de desfecho avaliadas foram: capacidade física funcional (Amyotrophic Lateral Sclerosis Functional Rating Scale – Revised– ALSFRS-r), gravidade da doença (Escala de gravidade na Esclerose lateral amiotrófica - Egela), fadiga (Escala de severidade da Fadiga – ESF) e dor (Escala Visual Analógica e Diagrama corporal). As reavaliações dos desfechos ocorreram de maneira remota a cada dois meses durante o período de intervenção, e um mês após o término das intervenções. A estatística descritiva foi utilizada para apresentação dos dados preliminares e será utilizado o modelo linear misto para comparar as medidas de desfecho entre os grupos e entre os momentos de avaliação ao final da intervenção, com α=5%. Resultados: Foram avaliados seis participantes, de ambos os sexos, com idade média de 57,8 (± 9,1) anos, com predominância de apresentação da doença em sua forma espinhal (66,6%) e tempo médio de início dos sintomas entre 1 e 2 anos. Os dados referentes às medidas de desfecho parecem demonstrar diminuição das pontuações da escala de capacidade funcional e dor, um aumento dos escores da escala de fadiga e manutenção das pontuações da escala de gravidade da doença, quando comparados os momentos de avaliação inicial e reavaliação a cada dois meses. Quanto à intervenção, os participantes apresentaram uma boa adesão ao tratamento domiciliar, realizando o protocolo de exercício, de 2 a 3 vezes na semana, seguindo o que foi proposto. 5 participantes relataram fadiga durante ou após a intervenção e não houve relato de dor. Conclusão: De acordo com os resultados preliminares, pode-se concluir que os achados do estudo estão semelhantes ao que se encontra na literatura. Até o momento, o tempo de intervenção ao qual os participantes foram submetidos não foi suficiente para detectar alterações nas medidas de desfecho analisadas. Contudo, a aderência ao protocolo de exercícios domiciliares tem sido alta, e os exercícios tem sido bem tolerados.TCC Efeitos do programa "Personal Stroke" sobre a independência funcional em indivíduos pós-AVC(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-16) Carvalho, Ana Beatriz Cavalcante de; Cacho, Roberta de Oliveira; Tatsch, Nayara Karina Ferreira Pereira; 0000-0002-9428-4088; http://lattes.cnpq.br/9276359379406406; 0000-0002-0440-8594; http://lattes.cnpq.br/9802587696943482; https://orcid.org/0000-0002-3739-9217; http://lattes.cnpq.br/0447774779254953; Fernandes, Aline Braga Galvão Silveira; 0000-0002-7976-8009; http://lattes.cnpq.br/9406431536920693; Medeiros, Ana Loyse de Souza; 0000-0002-8192-2458; http://lattes.cnpq.br/1465152528862285; Pacheco, Thaiana Barbosa Ferreira; 0000-0002-8498-3862; http://lattes.cnpq.br/5579550584415825Objetivo: Avaliar os efeitos a curto prazo do programa “Personal Stroke”, nas modalidades presencial e remoto, no nível de independência funcional de indivíduos pós- AVC. Métodos: Ensaio clínico não randomizado, não controlado, de dois braços, com uma amostra não-probabilística, por conveniência. Foram selecionados indivíduos pós-AVC, acima de 18 anos e com acesso à internet. Foram realizados dois grupos: Grupo Remoto (GR), para participantes que residiam fora de Santa Cruz-RN e Grupo Presencial (GP), para moradores de Santa Cruz-RN e cidades vizinhas. Os indivíduos foram avaliados antes do início do programa (A1) e após 3 meses (A2) pela Escala de Rankin modificada (ERm) e Medida de Independência Funcional (MIF). O programa, baseado nos conceitos de autogerenciamento, teve duração de 6 meses e incluía sessões de acompanhamento semanais (1x/semana). Nesse estudo serão apresentados os dados de 3 meses de acompanhamento. Os dados foram analisados pelo software Bioestat, versão 5.3. Resultados: Dezoito voluntários finalizaram a intervenção. Na avaliação intragrupo realizada através da comparação entre A1 e A2, foram obtidos resultados significativos para a MIF total (GR: p=0,0357 e GP: p=0,0059) e a MIF motora (GR: p=0,0357 e GP: p=0,0180), já para a MIF cognitiva (GP: p=0,2249 e GR: p=0,0592) e a ERm (GP: p=0 e GR: p=0,1797) não foram observados achados estaticamente significativos. Não houve diferença na avaliação intergrupo para a variável analisada. Conclusão: O programa Personal Stroke foi capaz de promover aumento da independência funcional de indivíduos pós-AVC. Com relação, as modalidades de atendimento, não foram observadas diferenças entre os grupos.TCC Níveis de dependência ao cigarro eletrônico na população do Rio Grande do Norte: um estudo observacional(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-06) Santos, Gabriella Caiana dos; Farias, Catharinne Angélica Carvalho de; http://lattes.cnpq.br/8874874519790126; https://lattes.cnpq.br/8583533963954621; Lima, José Victor do Nascimento; http://lattes.cnpq.br/6665653198610143; Pacheco, Thaiana Barbosa Ferreira; http://lattes.cnpq.br/5579550584415825Introdução: O uso do cigarro eletrônico vem crescendo no Brasil e no mundo. Esses dispositivos eletrônicos foram desenvolvidos com a finalidade de cessação do tabagismo, porém, até os tempos atuais, nenhum cigarro eletrônico foi aprovado como medicamento para parar de fumar. Objetivo: Avaliar nível de dependência de cigarros eletrônicos (ecig), além de seus fatores associados. Métodos: Tratou-se de um estudo transversal, quantitativo, não probabilístico, do tipo snowball sampling, realizado junto a população potiguar. Participaram do estudo indivíduos de ambos os sexos, maior que 18 anos, usuários de cigarros eletrônicos, residentes no Rio Grande do Norte, sendo excluídos aqueles sujeitos que não responderam os questionamentos por completo. Foram avaliados dados de sociodemográficos, antropométricos e hábitos de vida. Para avaliar a dependência do ecig, foi aplicado o questionário Fagerstrom, versão adaptada para o cigarro eletrônico. Foi aplicado o teste de Kolmogorov Smirnov e Qui Quadrado. Resultados: A amostra foi composta por 69 voluntários, sendo 68,1% do sexo masculino, 65,2% estando na faixa etária de 18 a 24 anos. O grau de dependência ao ecig nessa amostra foi de 49% com dependência baixa e muito baixa e 51% com dependência média, elevada e muito elevada. Considerações Finais: Este estudo demonstrou que na população potiguar, o uso do ecig foi maior entre jovens, do sexo masculino, em sua maioria estudantes, apresentando um grau de dependência elevado em mais de 50% da amostra, fazendo com que haja necessidade de estratégias preventivas e educacionais de combate ao tabagismo eletrônicos e seus respectivos impactos.TCC Ocorrência da Síndrome de Pusher em pacientes pós-AVC em Santa Cruz/RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-12-03) Oliveira, Paloma Cristina Alves de; Cacho, Roberta de Oliveira; Cacho, Enio Walker Azevedo; Pacheco, Thaiana Barbosa FerreiraObjetivo. Analisar a ocorrência da Síndrome de Pusher, e sua associação com a gravidade clínica e dependência funcional, em pacientes agudos e subagudos pós-AVC, na cidade de Santa Cruz-RN. Método. Trata-se de um estudo transversal, observacional, com abordagem quantitativa realizado com pacientes atendidos na Clínica Escola de Fisioterapia da UFRN/FACISA, provenientes do serviço de Neurologia. A amostra constou de 13 indivíduos adultos, de sexos variados, selecionados por conveniência. Foi utilizada uma ficha de avaliação sociodemográfica, o Mini Exame de Estado Mental, Escala de Equilíbrio de Berg, Protocolo de Desempenho Físico de Fulg-Meyer, Medida de Independência Funcional e Scale for Contraversive Pushing. Resultados. 62% da amostra é do sexo feminino com mediana de idade de 55 anos. 69% apresentaram AVC isquêmico. O hemisfério cerebral direito foi o mais comprometido (54%) e 23% foram diagnosticados com SP. A maioria dos pacientes mostrou ter um equilíbrio ruim, grave comprometimento na mobilidade, função sensorial e motora, baixa independência funcional e comprometimento para atividades de vida diária. Conclusão. A prevalência da SP depende dos critérios utilizados para o diagnóstico, bem como o conhecimento dos profissionais de saúde. As escalas foram fiéis para determinar o declínio clínico do paciente diagnosticado com SP.TCC Percepção Biológica do Movimento Humano em Indivíduos com Doença de Parkinson(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-01-27) Araújo, Denise Soares de; Cacho, Enio Walker Azevedo; http://lattes.cnpq.br/7371695127039138; http://lattes.cnpq.br/6574964922800426; Pacheco, Thaiana Barbosa Ferreira; http://lattes.cnpq.br/5579550584415825; Barreto, Emille de Souza Apolinário; http://lattes.cnpq.br/9561482882214499Estudos mostram que a observação da ação torna-se uma maneira eficaz de aprender habilidades motoras específicas. O comprometimento do planejamento das ações pode afetar não apenas a execução dos movimentos, como também a percepção biológica dos movimentos humanos. O objetivo do estudo foi avaliar a percepção biológica do movimento de indivíduos com Doença Parkinson. Caracteriza-se como um estudo transversal e analítico, de caráter quantitativo. O Grupo Doença Parkinson foi avaliado por meio da Ficha de Avaliação do Perfil Epidemiológico, Edinburgh Handedness Inventory, Mini Exame do Estado Mental, Escala de Hoehn e Yahr, seção 3 da Escala Unificada de Avaliação da Doença de Parkinson; e o GC era apenas pelo Edinburgh Handedness Inventory e Mini Exame do Estado Mental. Ambos foram submetidos à Tarefa de Percepção do Movimento Humano. A análise estatística foi realizada por meio do software BioEstat versão 5.3. Para se comparar o número de acertos em cada tarefa de percepção do movimento e o tempo de resposta, utilizou-se o teste de Mann-Whitney. O teste de Spearman avaliou a associação entre a taxa de acerto e tempo de resposta e os instrumentos clínicos do estudo. Não foi encontrada diferença estatística ao comparar o número de acertos por tarefa entre os grupos. Encontrou-se uma correlação positiva entre a tarefa Aceno e o resultado total da Edinburgh Handedness Inventory e uma correlação negativa entre a Hoehn & Yahr e as tarefas de percepção do movimento. Desta forma, conclui-se que não houve prejuízos na percepção do movimento humano por parte dos indivíduos com Doença de Parkinson.TCC Percepção de fisioterapeutas sobre o uso de programas de autogerenciamento para a atividade física em pacientes pós-AVC(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-04-02) Nogueira, Clebeson de Azevêdo; Cacho, Roberta de Oliveira; Pereira, Nayara Karina Ferreira; http://lattes.cnpq.br/9276359379406406; http://lattes.cnpq.br/9802587696943482; 0000-0001-8166-5378; http://lattes.cnpq.br/8506226037538681; Cacho, Ênio Walker Azevêdo; Enio Walker Azevedo Cacho; Pacheco, Thaiana Barbosa Ferreira; https://orcid.org/0000-0002-8498-3862; http://lattes.cnpq.br/5579550584415825Resumo: O uso do autogerenciamento para a atividade física em pacientes pós-AVC nos países em desenvolvimento, como o Brasil, pode trazer continuidade ao tratamento e melhorar os resultados de saúde desses pacientes. O seu uso é bem difundido em países desenvolvidos, no entanto, em países subdesenvolvidos ainda há pouca literatura registrando sua aplicação. Objetivo: Caracterizar o conhecimento de fisioterapeutas brasileiros sobre a implementação de programas de autogerenciamento para o aumento da atividade física na rotina de pacientes que sofreram AVC e a correlação entre a frequência de uso e escolha dos métodos. Métodos: Foi elaborado e aplicado um questionário online entre fisioterapeutas brasileiros. As respostas foram analisadas utilizando o software Stata® MP 13, de maneira descritiva, quanto à distribuição dos profissionais por categoria de respostas, média entre as respostas e desvio padrão, sendo o desvio padrão > 1.0 considerado como discrepância entre as opiniões. Também foi feita a análise estatística da correlação entre o uso do autogerenciamento e escolha dos métodos para isso, utilizando o teste exato de Fisher, com o p≤0,05 sendo considerado significativo. Conclusão: O autogerenciamento não é uma abordagem sempre utilizada pela amostra deste estudo, os profissionais apresentaram concordância com a maior parte das questões baseadas na literatura internacional, exceto para pontos específicos sobre critérios de inclusão ou exclusão no programa; acompanhamento do paciente a distância e também sobre o uso de tecnologias para a monitorização. A frequência do uso do autogerenciamento não apresentou influência significativa sobre a escolha dos métodos.Artigo Physiohappy interface in the treatment of wrist and hand of a child with cerebral palsy: case repot(Research, Society and Development, 2020-06-28) Silva, Fernanda Gabrielle Mendonça; Bessa, Nathalia Priscilla Oliveira Silva; Amaral, Rodrigo Henrique Oliveira; Pacheco, Thaiana Barbosa Ferreira; Medeiros, Francisco Bianor Souza; Nagem, Danilo Alves Pinto; Dantas, Rummenigge Rudson; Cavalcanti, Fabrícia Azevedo da CostaThe aim of the study was to verify the applicability of virtual reality (VR) using the low-cost PhysioHappy interface, associated to conventional physical therapy in the rehabilitation of wrist and hand of individuals with unilateral spastic Cerebral Palsy (CP). This is a case report that describes the rehabilitation of a 12-year-old girl with unilateral right spastic CP who underwent a 12-session treatment with conventional physiotherapy and the PhysioHappy interface. It was found that the child improved manual dexterity in the Box and Block test and the muscular activation of wrist and hand extensors and flexors measured through electromyography. It was concluded that the interface used associated with conventional physiotherapy can be considered as the treatment of a child with spastic Cerebral Palsy, expanding the existing therapeutic strategiesDissertação Player feedback - equipamento para avaliação da aprendizagem motora pós-AVC: estudo piloto(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-05-06) Taveira, Raíssa Souza; Cacho, Enio Walker Azevedo; http://lattes.cnpq.br/7371695127039138; http://lattes.cnpq.br/5754278479103211; Lima Filho, Paulo Augusto de; http://lattes.cnpq.br/6923870491324619; Cacho, Roberta de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/9802587696943482; Pacheco, Thaiana Barbosa Ferreira; http://lattes.cnpq.br/5579550584415825Introdução: Acidente Vascular Cerebral (AVC) constitui a segunda causa de morte no mundo e uma das maiores causas de incapacidade. Os déficits ocasionados pelo AVC, principalmente, da extremidade superior, geram limitações nas atividades cotidianas, participação na sociedade e diminui as chances de retorno às atividades profissionais. Para uma melhor função do membro superior, o aprendizado deve ocorrer e, portanto, o treinamento com princípios de aprendizagem motora está incluído em muitas intervenções de reabilitação, porém poucos são os equipamentos disponíveis para avaliação e treinamento da mesma. O objetivo do estudo em questão foi desenvolver um equipamento simples, de baixo custo e fácil manuseio para avaliar a aprendizagem motora, através da tarefa de alcance-apontamento, em indivíduos pós-AVC. Métodos: Estudo experimental que considerou a metodologia da Tseng para design e desenvolvimento de produtos inovadores, sendo este, dividido em duas etapas principais: desenvolvimento do equipamento e o teste. O desenho aplicou a tarefa de alcance-apontamento dos membros superiores, considerando as teorias de aprendizagem motora. Resultados e Discussão: A proposta do estudo de desenvolver um equipamento de simples manuseio, fácil deslocamento, rápida aplicação e baixo custo, foi alcançada. Oito indivíduos foram recrutados intencionalmente para realizar o teste do equipamento, estes concluíram a avaliação e seus dados foram analisados. O Player Feedback consiste em um equipamento que guia o movimento do membro superior através de pistas visuais ligado a um módulo de controle contendo software que computa as variáveis do desempenho motor. As medidas avaliadas no Player Feedback, como número e percentual de acertos e de erros, acertos adiantados, sequência de aprendizado e total de sequências acertadas podem ser utilizadas na reabilitação, acompanhamento terapêutico e no estudo de novas abordagens terapêuticas, considerando que essas variáveis de aprendizagem motora, não são observadas nos instrumentos clínicos e, na maioria das vezes, estão alteradas pós-AVC. Conclusões: O equipamento atendeu aos objetivos esperados, tornando-se uma ferramenta motivadora e inovadora para a avaliação de tarefas de alcance-apontamento para indivíduos pós-AVC. A avaliação da aprendizagem motora, a partir do Player Feedback, parece ser eficaz para indivíduos pós-AVC, pois em certa medida, melhorou os resultados de desempenho da tarefa de aprendizado. Essa abordagem somará ao processo de neuroreabilitação, orientando a avaliação e a terapia, pacientes e profissionais de saúde na otimização dos tratamentos.