Navegando por Autor "Oliveira Neta, Rosa Sá de"
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Artigo Adherence to the EAT-Lancet dietary recommendations for a healthy and sustainable diet: the case of the brazuca natal study(Sustainability, 2023-12) Lyra, Clelia de Oliveira; Oliveira Neta, Rosa Sá de; Lima, Severina Carla Vieira Cunha; Medeiros, Maria Fernanda Araújo de; Arruda Neta, Adélia da Costa Pereira de; Jacob, Michelle Cristine Medeiros; Marchioni, Dirce Maria Lobo; Oliveira, Angelo Giuseppe Roncalli da CostaBackground: The “EAT-Lancet Commission Summary Report” commission remodeled the concept of healthy and sustainable diets by proposing a “diet for the Anthropocene”, encouraging the development of indices that measure adherence to sustainable diets with a planetary scope. We aimed to report the adherence of adults and elderly people in a northeastern Brazilian capital to the EAT-Lancet recommendations. Methods: We used data from 411 participants in the populationbased study. The dietary data were collected with Globodiet, over a standardized 24 h. The diet sustainability data were verified using the Planetary Health Diet Index (PHDI). A Pearson correlation test verified the correlation between the PHDI and the independent variables. We conducted linear regression models that were adjusted for potential confounding variables to examine the correlation between the adherence to the PHDI and the independent variables. Results: The mean total score for the adherence to the PHDI was 29.4 points in a score with a possible range from 0 to 150. Regarding the component scores, the highest scores in the adequacy component were for fruits, followed by legumes and vegetables, while the lowest scores in the moderation group were for animal fat and red meat. We observed, in the final model, that the explanatory variables for the PHDI were being male and not consuming alcohol, which were directly related to the PHDI, while having 1 to 9 years of study and being food insecure were indirectly related to the score. Conclusions: Our results showed a low adherence to a sustainable eating pattern, far from the EAT-Lancet recommendationsTCC Ambiente alimentar doméstico e sua relação com o comportamento alimentar e a obesidade: uma revisão sistemática(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-08-29) Sobral, Thaiany de Medeiros; Lima, Severina Carla Vieira Cunha; Oliveira Neta, Rosa Sá de; https://wwws.cnpq.br/cvlattesweb/PKG_MENU.menu?f_cod=37E1C956ED0537D44BD531AC3C61C676#; Silva, David Franciole de Oliveira; Bernardi, NicoleO comportamento alimentar consiste em um conjunto de práticas precedentes à ingestão alimentar que estão relacionadas a diversos fatores, tais como: biológicos, psicossociais e o ambiente alimentar doméstico. O ambiente alimentar doméstico, por sua vez, diz respeito a um espaço onde indivíduos interagem entre si e são influenciados pelos hábitos alimentares de cada um. Além disso, o ambiente alimentar também tem relação com a disponibilidade e acessibilidade aos alimentos, determinando a qualidade da dieta e levando ao desenvolvimento da obesidade, uma condição multifatorial. Essa revisão objetiva analisar a relação entre ambiente alimentar doméstico e sua influência no comportamento alimentar e desenvolvimento da obesidade. Esta revisão é guiada pelos Itens de Relatório Preferidos para Revisões Sistemáticas e Protocolos de Meta-análise (PRISMA). A busca sistemática da literatura foi realizada no período de março a junho de 2023 nas bases de dados: PubMed, Scopus, Biblioteca Virtual em Saúde Brasil (BVS), Web of Science e Embase e dois pesquisadores buscaram os artigos de forma independentes nessas bases de acordo com a estratégia de busca definida. Foram excluídos artigos de revisão, relatos de caso, estudos de intervenção, estudos que não tratavam de ambiente alimentar doméstico, estudos focados em polimorfismos ou em outras causas da obesidade. A partir das buscas realizadas nas bases de dados, foi possível recuperar 1345 artigos, os quais foram selecionados a partir da leitura dos títulos e resumos e, posteriormente, do texto completo, totalizando 15 artigos incluídos. As buscas ocorrem com a utilização dos seguintes descritores: “home food environment“, “feeding behavior”, “feeding pattern”, “feeding behavior”, “feeding patterns”, eating behavior”, “obesity” e “overweight”. Dos 15 artigos incluídos, doze são de delineamento transversal, dois são dados secundários de estudos-controle e um é um estudo qualitativo. A partir da presente revisão, foi possível verificar a influência das características do ambiente no comportamento alimentar dos indivíduos, principalmente, das crianças, tendo em vista o maior interesse de estudo por essa população nesse campo de pesquisa. Pode-se concluir, portanto, que os fatores do ambiente alimentar doméstico estão associados diretamente com o comportamento alimentar dos indivíduos e influenciam no aumento do risco de desenvolvimento de obesidade em crianças e adultos, quando se trata de um ambiente obesogênico. O conhecimento da relação entre os determinantes estudados nesta revisão, são de grande importância para a criação de políticas públicas afim de alcançar pessoas com obesidade, visando uma maior consciência do seu comportamento alimentar e, consequentemente, a melhoria de suas escolhas alimentares.TCC Ambientes alimentares no Brasil: uma revisão narrativa(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-07-14) Azevedo, Jessica Hyonara de Assis; Lyra, Clélia de Oliveira; Sousa, Layanne Cristini Martin; 0000-0003-4048-4604; http://lattes.cnpq.br/4235523665015001; 0000-0002-1474-3812; http://lattes.cnpq.br/4264395963141865; 0000-0001-5002-923; http://lattes.cnpq.br/7334224351491123; Lyra, Clélia de Oliveira; 0000-0002-1474-3812; http://lattes.cnpq.br/4264395963141865; Sousa, Layanne Cristini Martin; 0000-0003-4048-4604; http://lattes.cnpq.br/4235523665015001; Bezerra, Mariana Silva; 0000-0002-5095-5804; http://lattes.cnpq.br/4069752006762840; Oliveira Neta, Rosa Sá de; 0000-0002-5383-6472; http://lattes.cnpq.br/9833198421067429O ambiente alimentar onde o indivíduo está inserido está associado aos ambientes físicos, econômicos, socioculturais e políticos. E esses ambientes atuam como fatores determinantes na tomada de decisões relacionadas aos hábitos alimentares Assim, o presente estudo teve por objetivo desenvolver uma revisão narrativa sobre os tipos de ambientes alimentares estudados no Brasil. Para tanto, foram utilizados as palavras chaves “Ambientes Alimentares” e “Brasil”. Os estudos foram selecionados por meio de busca de publicações indexadas nas bases de dados eletrônicas PUBMED, LILACS, SCIELO, Banco de Teses do Capes e Periódicos Capes, durante o período de Maio e Junho de 2022. Para a realização de um estudo de revisão narrativa da literatura. Os ambientes alimentares encontrados foram: ambiente alimentar obesogênico, ambiente alimentar da informação, ambiente alimentar digital, ambiente alimentar do consumidor, ambiente alimentar comunitário e ambiente alimentar organizacional. Caracterizar esses ambientes permite o reconhecimento do cenário atual do país, bem como entender como funciona os aspectos que influenciam a aquisição de e o consumo de alimentos. Sendo esse ponto fundamental no delineamento de propostas e ações que impactem de forma efetiva e positiva os hábitos alimentares da população, bem como o incentivo a ambientes alimentares que permitam o acesso e consumo a uma alimentação mais saudável e adequada.Artigo Associação entre o consumo alimentar com o declínio cognitivo e as demências: um protocolo de revisão sistemática(Contribuciones a las ciencias sociales, 2024) Lima, Severina Carla Vieira Cunha; Lyra, Clélia de Oliveira; Araújo, Armando Augusto Noberto Galdino de; Silva, David Franciole de Oliveira; Oliveira Neta, Rosa Sá de; Barbosa, Suamy Sales; Medeiros, Maria Fernanda Araújo de; Araújo, David Bruno Melo; https://orcid.org/0000-0001-8268-1986Estudos mostram a associação da alimentação com a saúde cerebral. O alto consumo de alimentos ultraprocessados(AUP) é um dos possíveis fatores do risco aumentado para o declínio cognitivo e demência. O objetivo deste trabalho é estabelecer um protocolo de revisão sistemática para analisar se existe associação entre o tipo do processamento dos alimentos consumidoscom o declínio cognitivo e as demências em adultos e idosos. O presente protocolo da revisão sistemática foi elaborado considerando as recomendações do checklist Preferred Reporting Items for Systematic Review and Metaanalysis Protocols(PRISMA-P) de 2015. A busca sistemática de literatura será feita nas bases de dados Web Of Science, Scopus, PubMed/MEDLINE, EMBASE e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Serão incluídos na presente revisão estudos observacionais (coorte, caso-controle e transversal), com abordagem quantitativa, que apresentem em seus resultados a relação entre o tipo de processamento dos alimentos com o declínio cognitivo e a demência, sem limitação das causas. Assim como também, os estudos publicados de forma completa em periódicos científicos. O levantamento bibliográfico preliminar realizado nos apresenta um panorama que responde, parcialmente, nossa pergunta norteadora, em que há associação entre o consumo alimentar pela natureza, extensão e tipo de processamento dos alimentos consumidos com o declínio cognitivo e com as demências por todas as causas, principalmente a Doença de Alzheimer e a Demência Vascular.TCC Associação entre pressão arterial elevada e os indicadores antropométricos utilizados para adultos com obesidade – Estudo Brazuca Natal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-10-21) Silva, Juliany Pereira da; Lima, Severina Carla Vieira Cunha de; Oliveira Neta, Rosa Sá de; http://lattes.cnpq.br/9833198421067429; http://lattes.cnpq.br/8818927353248941; https://lattes.cnpq.br/4296009903383701; Lima, Severina Carla Vieira Cunha de; http://lattes.cnpq.br/8818927353248941; Oliveira Neta, Rosa Sá de; http://lattes.cnpq.br/9833198421067429; Barbosa, Suamy Sales; http://lattes.cnpq.br/2534907823567429Introdução: A pressão arterial (PA) é considerada elevada quando a pressão arterial sistólica, maior ou igual a 140 mmHg e/ou pressão arterial diastólica, maior ou igual a 90 mmHg. Há uma relação praticamente linear entre PA e índices de obesidade. A adiposidade corporal excessiva, especialmente a visceral, é um fator de risco importante para a elevação da PA. Muitos indicadores antropométricos foram desenvolvidos para identificar especificamente a obesidade e a distribuição de gordura em humanos. Os parâmetros antropométricos também são usados como parte dos protocolos de detecção de risco de doenças, podendo contribuir para o rastreamento de indivíduos com HA. Objetivo: Avaliar a associação entre os indicadores antropométricos e a PA elevada em adultos. Metodologia: Estudo transversal, com 220 adultos, residentes do município de Natal/RN. Foram coletados dados sociodemográficos, estilo de vida, IMC, perímetro da cintura (PC), perímetro do pescoço (PP), relação cintura-quadril (RCQ) e relação cintura-quadril (RCE). Os dados foram analisados pelo software Statistical Package for the Social Science Statistics (SPSS) versão 20.0. Para verificar a associação entre as variáveis categóricas, utilizou-se o teste de qui-quadrado, considerando-se significativas quando o p-valor for menor que 0,05. Resultados: Amostra de 220 adultos, maioria do sexo feminino (60%), 66,4% de cor de pele não branca, 64,5% com companheiro. Referente a escolaridade apenas 2,7% eram não alfabetizados, a renda média foi de R$ 1106,18 e 52,7% declarou renda per capita ≥ que 1/2 salário mínimo. Quanto ao estilo de vida dos participantes, 73,2% eram sedentários, 45,9% tinham o hábito de ingerir bebidas alcoólicas, 10,9% eram fumantes e 15% ex-fumantes. O uso de medicamento hipotensor foi declarado por 24,1% da população. O estado nutricional de acordo com o IMC, apresentou maior frequência, 73,2% de indivíduos com sobrepeso/obesidade. Foi identificada associação positiva entre a PA elevada e o IMC, o PC, PP, RCE. Conclusão: Foi possível verificar que os indicadores antropométricos avaliados, IMC, PP, PC e RCE apresentaram forte associação com a pressão arterial elevada em adultos, aumentando o risco de HA e seus desfechos adversos.Tese Avaliação da adesão às dietas sustentáveis, desertos alimentares e associações de saúde, aspectos socioeconômicos e espaciais em adultos e idosos do estudo Brazuca-Natal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-05-07) Oliveira Neta, Rosa Sá de; Oliveira, Ângelo Giuseppe Roncalli da Costa; Lima, Severina Carla Vieira Cunha; https://orcid.org/0000-0001-8268-1986; http://lattes.cnpq.br/8818927353248941; https://orcid.org/0000-0001-5311-697X; http://lattes.cnpq.br/0023445563721084; https://orcid.org/0000-0002-5383-6472; http://lattes.cnpq.br/9833198421067429; Pessoa, Milene Cristine; Rocha, Maria Cecília; Rolim, Priscilla Moura; Câmara, Saionara Maria Aires daIntrodução: Alcançar a segurança alimentar e nutricional e a melhoria da nutrição são metas estabelecidas pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU e para tanto é fundamental a compreensão das interações entre saúde coletiva, meio ambiente e os determinantes sociais no planejamento de ações eficazes no enfrentamento da Insegurança Alimentar e Nutricional (IAN) e na promoção de territórios saudáveis e sustentáveis. Na perspectiva de identificação da situação da alimentação nos territórios, destacam-se os ambientes alimentares que são influenciados por uma variedade de fatores (disponibilidade, acessibilidade, conveniência, promoção, qualidade dos alimentos e bebidas), incluindo a sustentabilidade dos ecossistemas nos quais estão inseridos. Nesse contexto, este estudo pode fornecer informações valiosas ao identificar e descrever áreas críticas de desigualdades espaciais acerca da adesão às dietas sustentáveis, as quais podem corroborar para o desenvolvimento de políticas públicas focalizadas nas áreas mais vulneráveis do município de Natal. Objetivo: Avaliar a adesão às dietas sustentáveis, desertos alimentares e associações de saúde, aspectos socioeconômicos e espaciais em adultos e idosos do estudo BRAZUCA-Natal. Métodos: Trata-se de um estudo que aborda métodos mistos: 1) Revisão de escopo que buscou compreender as características dos índices de adesão às dietas sustentáveis que foram desenvolvidos com base no relatório da Comissão EAT-Lancet e verificar as principais lacunas de conhecimento destas ferramentas. Essa revisão foi realizada a partir de uma busca sistemática na literatura nas bases de dados PubMed, Embase, Scopus, Web of Science, e Science Direct de 01 de junho a 01 de agosto janeiro de 2022. 2) Estudo transversal que se decompõe, a partir das variáveis independentes, em três artigos científicos que avaliaram 399 adultos e idosos, por meio de entrevistas domiciliares contendo questões sociodemográficas, de estilo de vida, dados clínicos, antropométricos e dietéticos orientado pelo software Globodiet® por meio do Recordatório alimentar de 24h (R24h). A adesão às dietas sustentáveis foi mensurada pelo Planet Health Diet Index (PHDI). No primeiro artigo, avaliamos a adesão às recomendações do EAT-Lancet para dietas saudáveis e sustentáveis em adultos e idosos do estudo Brazuca-Natal. O segundo artigo, buscou avaliar a associação entre a adesão à dieta EAT-Lancet com fatores de risco cardiometabólicos (glicose, triglicerídeos, colesterol total, HDL-c, LDL-c, mensuração da pressão arterial sistólica e diastólica, utilizamos a regressão linear múltipla para avaliar a relação entre o PHDI e variáveis independentes. O terceiro, buscou associar a adesão à dieta sustentável com variáveis individuais e de contexto com foco nos desertos alimentares, IAN e infraestrutura urbana. Essa pesquisa se baseou nos setores censitários da cidade de Natal-RN, a partir da identificação dos estabelecimentos de aquisição de alimentos, agrupados nas categorias de in natura ou minimamente processados, ultraprocessados ou mistos. Os desertos alimentares foram calculados pela densidade de estabelecimentos saudáveis ponderados pela renda dividido por 10 mil habitantes e classificados menor ou igual ao percentil 25. Utilizamos dados socioeconômicos do Censo 2010. Regressão múltipla com seleção Backward foi utilizada para observar a relação entre a adesão às dietas sustentáveis com as variáveis independentes. Resultados: Na revisão de escopo foram recuperados um total de 1.458 artigos, 14 dos quais foram incluídos na revisão. Identificamos sete índices que mensuram dietas sustentáveis, como se segue: EAT-Lancet diet score (ELD-I), New EAT-Lancet diet score (EAT), Planetary Health Diet Index (PHDI), Sustainable Diet Index (SDI), Sustainable-HEalthy-Diet (SHED), novel Nutrient-Based EAT index (NB-EAT) e World Index for Sustainability and Health (WISH). No artigo 2 (transversal), verificamos que o escore total médio de adesão ao PHDI foi de 29,4 pontos (IC 95% 28,04-30,81), em um escore que pode variar de 0 a 150 pontos. As maiores pontuações foram para frutas, leguminosas e vegetais e as menores para gordura animal e carne vermelha. Esse estudo mostrou que a adesão à dieta sustentável está diretamente relacionada a ser do sexo masculino e não consumir álcool e inversamente relacionada a ter 1 a 9 anos de estudos (comparado a quem tem ensino superior) e estar em insegurança alimentar. No artigo 3 (transversal), o PHDI apresentou associação significativa (p <0,05) com a presença de diabetes e dislipidemia, com a pressão arterial sistólica, colesterol total e LDL-c alterados, assim como com um índice que avalia saúde cardiovascular aos seus componentes (de forma positiva com frutas, vegetais e leguminosas e de forma negativa com os alimentos ultraprocessados). No artigo 4 (ecológico transversal) encontramos uma maior adesão à dieta sustentável na região Sul de Natal-RN, em indivíduos com maior renda per capita, em segurança alimentar, moradores de áreas com melhor infraestrutura e que não são desertos alimentares. Identificamos que a ocorrência de desertos alimentares coincide com as áreas em que há uma menor adesão à dieta sustentável, que são as regiões Norte e Oeste da cidade. A adesão à dieta sustentável reduz quando associada à infraestrutura urbana desfavorável e a IAN. Conclusões: Concluímos na revisão de escopo que há a utilização de diferentes métricas que avaliam a adesão às dietas sustentáveis, dificultando a comparação entre os índices e a tendência a negligenciar aspectos sociais. No artigo 2, que a adesão às dietas sustentáveis está distante das recomendações do EAT-Lancet e que essa adesão foi menor em mulheres, com baixa escolaridade, nas classes sociais menos favorecidas, com menor renda per capita e que se encontravam em IAN. No artigo 3, que associação com o padrão alimentar sustentável também sugeriu um menor risco cardiometabólico. E no artigo 4, verificamos no mapeamento de desertos alimentares que a distribuição dos estabelecimentos que comercializam alimentos sustentáveis sofre iniquidades territoriais na cidade de Natal-RN. Apesar de não estarem associados à adesão às dietas sustentáveis nesse estudo, os desertos alimentares ressaltam questões relacionadas às escolhas de alimentos sustentáveis que podem ir além da disponibilidade e acessibilidade. Contudo, são necessários novos estudos que explorem questões relacionadas aos hábitos e poder de compra dessas famílias.TCC Consumo de vitamina A e contribuição de retinol e carotenoides para a dieta de lactantes(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-06-08) Alves, Niegia Graciely de Medeiros; Bezerra, Danielle Soares; Bezerra, Danielle Soares; Cunha, Manuela Alves da; Oliveira Neta, Rosa Sá deObjetivos: O estudo objetivou averiguar o consumo de vitamina A por lactantes, destacando a contribuição das fontes alimentares de vitamina A de origem animal (retinol) e vegetal (carotenóides) para a dieta da população-alvo. Métodos: O presente estudo é do tipo longitudinal, observacional e descritivo. A amostra foi constituída por lactantes de 18-40 anos de idade, sendo realizada a aplicação de questionário socioeconômico e de recordatórios de 24 horas durante o pós-parto de 1 semana, 1 mês e 3 meses para a obtenção do consumo habitual diário de vitamina A e avaliação quantitativa da contribuição dietética de retinol e carotenoides na dieta das lactantes a partir de software de nutrição. Também foram coletados dados referentes ao último pré-natal. Resultados: Participaram deste estudo 152 lactantes. O consumo habitual diário de vitamina A das lactantes foi de 825,79 µg, sendo este consumo obtido principalmente pela contribuição de alimentos de origem vegetal carotenoides (78,58%). Observou-se que 59,9% das participantes obtiveram um consumo de vitamina A considerado insuficiente, resultando em 9 risco baixo, moderado e elevado de deficiência de vitamina A (DVA) para respectivamente 0,7% (n=1), 36,2% (n=55) e 23% (n=35) das lactantes. Conclusões: As lactantes apresentaram um consumo insuficiente de vitamina A, com grande prevalência de risco para DVA, a maior prevalência de contribuição de consumo foi de carotenoides originados de alimentos de origem vegetal, os quais têm menor eficiência de absorção e biodisponibilidade. Nessa perspectiva, podem ser propostas ações de intervenção para promover a diversificação do consumo alimentar de fontes de vitamina A.Dissertação Estado nutricional, sarcopenia e funcionalidade em idosas residentes na comunidade(2017-12-01) Oliveira Neta, Rosa Sá de; Souza, Marcelo Cardoso de; https://orcid.org/0000-0002-9268-8353; http://lattes.cnpq.br/3968380924513456; https://orcid.org/0000-0002-5383-6472; http://lattes.cnpq.br/9833198421067429; Oliveira, Larissa Praça de; http://lattes.cnpq.br/2727544086318887; Câmara, Saionara Maria Aires da; https://orcid.org/0000-0002-3054-7213; http://lattes.cnpq.br/9021377225085393Introdução: Uma das alterações corporais típicas do envelhecimento é a perda da massa e da função do muscular (sarcopenia), que contribui para a limitação funcional assim como a obesidade que também é um dos fatores de risco relacionados ao desenvolvimento de doenças que limitam a funcionalidade. Objetivo: Avaliar a relação entre a capacidade funcional, a sarcopenia e o estado nutricional de idosas da comunidade. Métodos: Estudo observacional analítico de caráter transversal realizado com 100 idosas acima de 60 anos que frequentaram a clínica-escola de fisioterapia da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (FACISA-UFRN). Para a coleta de dados, aplicou-se um questionário, contendo informações de identificação, dados socioeconômicos, prática de atividade física, dados antropométricos e de composição corporal através da aplicação da bioimpedância e dados de funcionalidade através do teste de caminhada de seis minutos. Resultados: A média de idade da amostra foi de 67±8,0 anos, A maioria das idosas não praticava atividade física (59%), possuíam pelo menos o ensino fundamental (38%), recebiam até dois salários mínimos (48%) e eram obesas. As taxas de prevalência quanto à presença de sarcopenia foram: obesidade sarcopênica (5%), sarcopenia (14%), obesidade (63%) e normais (18%). Idosas ativas, que estudaram mais que o ensino fundamental até o ensino médio, com renda entre dois e quatro salários, e não obesas tiveram melhor desempenho no teste de caminhada que as demais. Não houve diferenças estatisticamente significativas no teste de caminhada de acordo com a renda ou IMC (p>0,05). As idosas não obesas e não sarcopênicas caminharam mais no teste de funcionalidade que as demais (p=0,021). Conclusões: As idosas com baixa escolaridade, sedentárias e com baixo nível socioeconômico apresentaram piores desempenhos no teste de caminhada. A obesidade classificada apenas pelo IMC não mostrou significância quando comparada ao teste de caminhada, já as outras formas de mensuração da obesidade foram significantes. A obesidade, sarcopenia e obesidade sarcopênica foram prevalentes nas idosas e tiveram relação com os piores desempenhos físicos, gerando novas demandas para os sistemas de saúde e seguridade social.TCC Estimativa de ingestão de resíduos de agrotóxicos em cardápios de uma unidade de alimentação e nutrição(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-03-31) Araújo, Bárbara Lettyccya Pereira Chacon de; Rolim, Priscilla Moura; Seabra, Larissa Mont’Alverne Jucá; http://lattes.cnpq.br/1066492425111929; http://lattes.cnpq.br/9630151999290632; http://lattes.cnpq.br/4968188511258943; Rolim, Priscilla Moura; http://lattes.cnpq.br/9630151999290632; Oliveira Neta, Rosa Sá de; http://lattes.cnpq.br/9833198421067429; Soares, Sônia; http://lattes.cnpq.br/5052938745600316Diante da crescente permissividade no uso de agrotóxicos nos meios de produção, a preocupação com a contaminação de alimentos com resíduos de agrotóxicos é um cenário vivido no Brasil. O setor de alimentação coletiva é responsável pela produção de um número considerável de refeições no Brasil, possuindo grande impacto na saúde da população. Assim, o presente estudo teve como objetivo estimar a ingestão de resíduos de agrotóxicos em alimentos oferecidos em cardápios de um serviço de alimentação institucional, no estado do Rio Grande do Norte. Trata-se de um estudo transversal exploratório e descritivo. Foram analisados 20 cardápios de um restaurante institucional. Para a estimativa da ingestão de resíduos de agrotóxicos foram utilizados os parâmetros de Limite Máximo do Resíduo (LMR) e Ingestão Diária Aceitável (IDA) e realizado o cálculo de Ingestão Diária Teórica Máxima (IDTM) = (Σ (quantidade per capita x LMR)) / (peso corpóreo), de acordo com parâmetros estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde. Os resultados mostraram a presença de 298 ingredientes ativos autorizados para os alimentos presentes nos cardápios avaliados. Além disso, o grupo que mais contribuiu com a quantidade de ingredientes ativos foi o grupo dos legumes. Outro resultado foi o fato do fungicida tebuconazol ser o ingrediente ativo que mais frequentemente aparece nas análises. Dos alimentos avaliados, os que ultrapassaram a IDA foram: aves, carnes, laranja, melão, arroz e feijão, ou seja, todos os alimentos que fazem parte da rotina alimentar do brasileiro. Na avaliação do cardápio semanal do almoço, verificou-se que os ingredientes ativos de abamectina e carbossulfano apresentaram valores de IDMT acima da IDA, caracterizando a exposição como risco inaceitável. Conclui-se que possivelmente há contaminação dos alimentos por resíduos de agrotóxicos, e a ingestão desses alimentos podem exceder os parâmetros de segurança estabelecidos, oferecendo risco à saúde dos consumidores.Artigo Indices for measurement of sustainable diets: a scoping review(Plos One, 2023) Lima, Severina Carla Vieira Cunha; Oliveira Neta, Rosa Sá de; Nascimento, Lorena Lima do; Souza, Camila Valdejane Silva de; Lyra, Clélia de Oliveira; Marchioni, Dirce Maria Lobo; Oliveira, Angelo Giuseppe Roncalli da Costa; https://orcid.org/0000-0001-8268-1986Introduction: The current food system is associated with negative impacts on health, food insecurity and environmental harm. Sustainable diets have attracted increasing interest and novel proposals with a global scope have emerged. This scoping review aims to give an overview of the analysis of all the available evidence related to the sustainable diet indices that have been developed based on the EAT-Lancet Commission. Methods Searches were conducted in the PubMed, Embase, Web of Science, Scopus and Science Direct databases. This review was conducted following the PRISMA-ScR guidelines. The target population were studies addressed the use of an index or metric for assessing sustainable diets based on the EAT-Lancet Commission Summary Report were included. PCC acronym was used in the design of the study to describe eligibility criteria: P (Population)—Indexes; C (Concept)—Sustainable diets; C (Context)—Knowledge on the structure and applicability of measurement indices of sustainable diets based on EAT-Lancet recommendations available in the literature. Study eligibility criteria were restricted to papers published in English, from January 2019 through October 2022, with no population restriction. Results: A total of 1,458 papers were retrieved, 14 of which were included in the review. Seven measures of sustainable diets were identified as follow: EAT-Lancet diet score (ELD-I), New EAT-Lancet diet score (EAT), Planetary Health Diet Index (PHDI), Sustainable Diet Index (SDI), Sustainable-HEalthy-Diet (SHED), novel Nutrient-Based EAT index (NB-EAT) and World Index for Sustainability and Health (WISH). Most studies were conducted in developed countries, where greater adherence to this type of diet was found. Estimated greenhouse gas emissions was the most reported indicator of sustainability, followed by diet quality and the benefits of sustainable diets with regards to health outcomes. Discussion: We identified barriers that hinder progress towards sustainable diets, including the difficulty of comparing different indices and the tendency to neglect social aspects and the lack of common definitions and metrics. Despite being challenge, we highlight the importance of using indices that assess sustainable diets that harmonize various indicators, as recommended by the EAT-Lancet Commission, in order to promote positive changes towards a more sustainable future.TCC Obesidade sarcopênica relacionada aos critérios de classificação da sarcopenia em idosos, estudo Brazuca – Natal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-04-13) Oliveira, Glenda Laetitia Ribeiro de; Lima, Severina Carla Vieira Cunha; Bezerra, Mariana Silva; https://orcid.org/ 0000-0002-5095-5804; http://lattes.cnpq.br/4069752006762840; https://orcid.org/ 0000-0001-8268-1986; http://lattes.cnpq.br/8818927353248941; https://orcid.org/ 0000-0002-5734-0802; https://wwws.cnpq.br/cvlattesweb/PKG_MENU.menu?f_cod=38B059693FC15398C8E27791FAEED038#; Lyra, Clélia de Oliveira; https://orcid.org/ 0000-0002-1474-3812; http://lattes.cnpq.br/4264395963141865; Oliveira Neta, Rosa Sá de; https://orcid.org/ 0000-0002-5383-6472; http://lattes.cnpq.br/9833198421067429O envelhecimento populacional mundial, permite que mais agravos a saúde sejam identificados, como a presença de obesidade sarcopênica. Esta se caracteriza como a junção da redução progressiva de massa e/ou força muscular, que ainda não apresenta um diagnóstico padrão estabelecido, com o aumento do tecido adiposo, afetando, principalmente, o público idoso. Sendo assim, este trabalho teve o objetivo de associar os critérios de classificação da sarcopenia com a obesidade em indivíduos idosos. Para tal, obteve-se uma amostra de 191 pessoas, que incluiu todos os idosos participantes do Estudo BRAZUCA-Natal. Foram coletados peso, altura, perímetro da cintura, força de preensão palmar e dados sociodemográficos. A classificação de sarcopenia seguiu os critérios adotados pelo EWGSOP (European Working Group on Sarcopenia in Older People). Os dados foram avaliados em média e desvio padrão, frequências relativas e absolutas. Para análise de dependência entre as variáveis foi realizado regressão linear simples e múltipla. Para todos os testes considerou-se estatisticamente significativo p<0,05. Observamos que a obesidade em idosos foi maior em mulheres e associou-se com escolaridade e presença de hipertensão arterial sistêmica. As prevalências de sarcopenia e obesidade abdominal sarcopênica nos idosos foram de 23,6% e 17,8%, respectivamente, as quais não diferiram entre os sexos (p>0,05). Em regressão linear simples observamos que as variáveis sexo (β= -11,47; p<0,001) faixa etária (β= -8,62; p<0,001) e sarcopenia (β= -9,69; p<0,001) influenciaram na predição para a força muscular, enquanto que sexo (β= -9,35; p<0,001) e faixa etária (β= -3,77; p=0,010) influenciaram para massa muscular. Em análise múltipla identificamos que as variáveis de sexo (β= 12,23; p<0,001) e sarcopenia (β= -9,98; p<0,001) influenciaram na força muscular, enquanto para massa muscular foi visto significância com sexo (β= 10,25; p<0,001), sarcopenia (β= -1,86; p<0,003) e obesidade (β= 4,24, p<0,001). Concluímos que a presença de sarcopenia nos idosos implicou na diminuição de força e massa muscular, estas intercorrências prejudicam a qualidade de vida e consequentemente a autonomia e execução de atividades diárias desse público.