Navegando por Autor "Oliveira, Tatiana Maria de"
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Artigo Impacto da COVID-19 na segurança alimentar e nutricional: desafios e estratégias emergentes(Research, Society and Development, 2021) Ribeiro, Karla Danielly da Silva; Silva, Ana Gabriella Costa Lemos da; Oliveira, Tatiana Maria de; Cáceres, Aylen Evelin Mendoza; Lima, Severina Carla Vieira Cunha; Lyra, Clélia de Oliveira; 0000-0002-2251-5967Objetivo: discutir sobre o impacto da pandemia da COVID-19 na segurança alimentar e nutricional (SAN) das populações, mostrando os desafios enfrentados e quais as estratégias emergentes dos países para impedir a expansão da insegurança alimentar durante e após essa crise social e sanitária. Metodologia: revisão narrativa realizada através de uma busca bibliográfica de artigos em português e inglês, disponíveis nas bases de dados PubMed, Scielo, Embase e Lilacs. Foram incluídos artigos publicados sem data limite de publicação e os quais se encontravam disponíveis na íntegra. Os descritores utilizados foram: “Segurança alimentar e nutricional”, “Insegurança alimentar”, “Pandemia” e “COVID-19”. Resultados: medidas para controlar os surtos da COVID-19 afetaram as cadeias de abastecimento de alimentos. Além disso, altos níveis de desemprego, perda de renda e aumento dos custos dos alimentos também dificultaram o acesso aos alimentos, principalmente, para a população mais vulnerável socialmente. Os processos de disponibilidade e acesso aos alimentos durante a pandemia têm impactado diretamente na escolha, preparo e consumo alimentar da população. Desta forma, medidas governamentais devem ajudar a promover a SAN das populações, por meio da criação ou expansão dos programas de proteção social, distribuição e melhoria no acesso aos alimentos, proteção de empregos e meios de subsistência e apoio aos pequenos produtores locais. Conclusão: As ações promovidas pelos governos devem garantir a SAN das populações, assegurando o acesso à alimentação adequada e saudável e objetivando a redução de impactos negativos promovidos pelo SARS-CoV-2 na condição da alimentação, saúde e nutrição da população, principalmente dos mais vulneráveisArtigo Impacto da COVID-19 na segurança alimentar e nutricional: desafios e estratégias emergentes(Research, Society and Development, 2021-10) Lyra, Clélia de Oliveira; Silva, Ana Gabriella Costa Lemos da; Oliveira, Tatiana Maria de; Cáceres, Aylen Evelin Mendoza; Ribeiro, Karla Danielly da Silva; Lima, Severina Carla Vieira CunhaObjetivo: discutir sobre o impacto da pandemia da COVID-19 na segurança alimentar e nutricional (SAN) das populações, mostrando os desafios enfrentados e quais as estratégias emergentes dos países para impedir a expansão da insegurança alimentar durante e após essa crise social e sanitária. Metodologia: revisão narrativa realizada através de uma busca bibliográfica de artigos em português e inglês, disponíveis nas bases de dados PubMed, Scielo, Embase e Lilacs. Foram incluídos artigos publicados sem data limite de publicação e os quais se encontravam disponíveis na íntegra. Os descritores utilizados foram: “Segurança alimentar e nutricional”, “Insegurança alimentar”, “Pandemia” e “COVID-19”. Resultados: medidas para controlar os surtos da COVID-19 afetaram as cadeias de abastecimento de alimentos. Além disso, altos níveis de desemprego, perda de renda e aumento dos custos dos alimentos também dificultaram o acesso aos alimentos, principalmente, para a população mais vulnerável socialmente. Os processos de disponibilidade e acesso aos alimentos durante a pandemia têm impactado diretamente na escolha, preparo e consumo alimentar da população. Desta forma, medidas governamentais devem ajudar a promover a SAN das populações, por meio da criação ou expansão dos programas de proteção social, distribuição e melhoria no acesso aos alimentos, proteção de empregos e meios de subsistência e apoio aos pequenos produtores locais. Conclusão: As ações promovidas pelos governos devem garantir a SAN das populações, assegurando o acesso à alimentação adequada e saudável e objetivando a redução de impactos negativos promovidos pelo SARS-CoV-2 na condição da alimentação, saúde e nutrição da população, principalmente dos mais vulneráveisDissertação Insegurança alimentar entre adultos e idosos do estudo Brazuca Natal: qual a relação entre os hábitos de compra e consumo de alimentos e o excesso de peso?(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-04-29) Oliveira, Tatiana Maria de; Lyra, Clelia de Oliveira; https://orcid.org/0000-0002-1474-3812; http://lattes.cnpq.br/4264395963141865; https://orcid.org/0000-0001-6401-1938; http://lattes.cnpq.br/0524410656367467; Souza, Dyego Leandro Bezerra de; https://orcid.org/0000-0001-8426-3120; http://lattes.cnpq.br/9953301230987878; Ramalho, Alanderson Alves; https://orcid.org/0000-0002-7503-1376; http://lattes.cnpq.br/1173989709557324O direito à alimentação inicia por meio da garantia a todos os cidadãos ao acesso diário a alimentos em quantidade e qualidade suficientes. Constitui o direito à alimentação ter informações corretas sobre o conteúdo dos alimentos e preparações, práticas alimentares e estilo de vida saudáveis, que promovam saúde e diminuam riscos para doenças e que garanta a segurança alimentar. No âmbito da Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) vários aspectos refletem a realidade social; devendo ser abordados e analisados simultaneamente, estabelecendo correlações. Desde modo, a referida pesquisa avaliou a ocorrência de insegurança alimentar e excesso de peso, e a relação com hábitos de compra e consumo de alimentos, entre a população adulta e idosa do Estudo Brazuca - Natal/RN. Este estudo é transversal, conduzido com 411 adultos e idosos domiciliados. Realizaram-se entrevistas domiciliares com aplicação de questionário eletrônico (Epicollect5), para obter dados demográficos, socioeconômicos, antropométricos (peso, altura) e relacionados a IA. Para mensurar a IA, foi calculada a prevalência e o intervalo de confiança (95%). A análise dos fatores associados à insegurança alimentar foi feita pela Regressão de Poisson, com estimativa robusta da variância, para obter as razões de prevalência (RP) brutas e ajustadas e seus intervalos de confiança (95%). As variáveis com p<0,20 foram incluídas no modelo e aquelas com p<0,05 permaneceram no modelo final. Na análise do IMC, observou-se excesso de peso (sobrepeso/obesidade) em 76,3, % (IC: 70,3-81,7%) dos adultos e 61,3% dos idosos (IC: 54,5 - 68,1%). A IA foi observada em 42,2% (IC:37,6 - 47,3) dos entrevistados. Foram investigados 398 entrevistados, dos quais 80,2% (IC:85,4 - 92,0) realizam suas compras em super/hipermercado e 2,3% (IC: 2,0 - 5,8) em feiras livres. O hábito de consumir suco em pó ou refrigerante, entre 1 a 4 vezes durante a semana, foi indicado por 28,7% (IC: 24,5-33,3%) dos indivíduos pesquisados. Nesse mesmo intervalo semanal, 48,2% (IC: 43,5-53,0%) dos entrevistados preferem bolachas ou biscoitos doces com ou sem recheio. O super/hipermercados são frequentados por 37,4% das pessoas consideradas em IA e 62,6% das que estão em SA. Houve associação significativa entre a variável renda familiar, entre R$ 401 e R$ 998,00 RP = 3,56 (2,19-5,78) e ≤ R$ 400,00 RP = 5,22 (3,30-8,25) e a ocorrência da IA. A renda familiar per capita foi o fator associado com maior efeito na prevalência de insegurança alimentar. Pessoas com renda per capita familiar entre R$ 401,00 e R$ 998,00 tem uma prevalência de insegurança alimentar 2,9 vezes maior que as pessoas com renda igual ou superior à R$ 999,00. Esse efeito é mais acentuado em pessoas recebem até R$ 400,00 per capita, nas quais a prevalência de insegura alimentar é 4,13 vezes maior (p<0,001). Uma maior prevalência de insegurança alimentar também foi observada entre pessoas com acesso inadequado à água tratada RP=1,46 (IC:1,19-1,78). Quanto a análise ajustada, observou-se uma prevalência 37% maior de insegurança alimentar entre os indivíduos que referem consumir frutas de 1 a 4 vezes por semana, e 42% maior entre os que referem consumir frutas nunca ou quase nunca. Já o consumo de bolachas ou biscoitos, consumir 5 ou mais vezes esteve associado a uma prevalência de insegurança alimentar 30% maior. Conclui-se que os domicílios em situação de IA consomem com menos frequência frutas, o que pode comprometer a saúde e a garantia de SAN da população estudada.