Navegando por Autor "Oliveira, Matheus Pereira da Silva"
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TCC Frequência de adolescentes em escolas sem horta, segunda as dimensões administrativas e territoriais no Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-13) Oliveira, Matheus Pereira da Silva; Jorge, Thiago Perez; Vale, Diogo; 0000-0003-2636-4956; http://lattes.cnpq.br/9829771702690843; http://lattes.cnpq.br/9022248828077360; http://lattes.cnpq.br/4882566380498713; Morais, Célia Márcia Medeiros de; http://lattes.cnpq.br/0384829520310364; Bezerra, Ingrid Wilza Leal; http://lattes.cnpq.br/0148928535788097A perda de espaços naturais causada pela urbanização e ausência de áreas verdes em edifícios tem impedido o contato das pessoas com a natureza e a sua relação com o alimento vindo da natureza, limitando, também, o desenvolvimento de ações de educação alimentar e nutricional e ambiental com quem está nestes espaços. Devido a isso, é de extrema utilidade identificar o número de adolescentes estudantes em escolas com ausência de hortas por serem espaços que permitem a interação com a natureza para esse público. Com isso, o objetivo do estudo foi analisar as frequências de adolescentes brasileiros que estudavam em escolas sem horta em 2019 e sua distribuição segundo as dimensões administrativas e territoriais. Trata-se de um estudo ecológico e descritivo a partir de dados agregados da Pesquisa PeNSE realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A variável principal foi composta pelos percentuais de escolares de 13 a 17 anos em escolas que informaram não possuir horta. Essa variável foi categorizada por dependência administrativa da escola (pública e privada) e territoriais (unidades da federação, capitais e grandes regiões). Todos os dados foram analisados utilizando o Google Planilhas. Os resultados demonstraram que a frequência de escolares adolescentes que estudavam em escolas sem hortas, no Brasil, foi de 76,6%. Quanto à dependência administrativa, percebe-se que a maior frequência de adolescentes em escolas sem horta foi na dimensão pública (77,4%). Com relação à dimensão territorial, o maior percentual de adolescentes estudantes em escolas sem hortas foi no Nordeste (85,0%) e o menor, no Centro-Oeste (62,1%). Já para as unidades da Federação, as duas maiores foram o Pará (93,5%) e Pernambuco (91,8%) e as menores foram Tocantins (43,6%) e o Distrito Federal (54,7%). Nesse sentido, ressaltamos a importância do monitoramento da frequência de adolescentes em escolas sem hortas para que, seja incentivado o trabalho com hortas, possa-se avançar nas ações de EAN e de educação ambiental.