Navegando por Autor "Oliveira, Maria Auxileide da Silva"
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Tese Acessibilidade e inclusão na educação superior: cultivando novas sementes a partir das histórias de vidas dos estudantes com deficiência na Universidade Federal do Acre(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-03-27) Oliveira, Maria Auxileide da Silva; Magalhães, Rita de Cássia Barbosa Paiva; http://lattes.cnpq.br/0351736925269307; http://lattes.cnpq.br/2018079396679865; Dias, Maria Aparecida; http://lattes.cnpq.br/1131977255034974; Guerra, Eliana Costa; Soares, Márcia Torres Neri; Almeida, Sinara Mota Neves deEsta tese consiste em um estudo sobre acessibilidade e inclusão na educação superior, na perspectiva do olhar do estudante com deficiência no âmbito da Universidade Federal do Acre(UFac). Parte do entendimento que as pessoas com deficiência devem ser protagonistas da própria história. Dessa forma, objetivou analisar as narrativas do estudante com deficiência na sua trajetória acadêmica, levando em conta, as políticas de inclusão, dirigidas a eles, no âmbito da Ufac. Trata-se de uma abordagem, de cunho qualitativo, através da pesquisa narrativa, tendo como método a história de vida. Também empregamos no sentido de complementar e proporcionar informações importantes para este estudo, a técnica de amostragem "Bola de neve" (SNOWBALL). Participaram do estudo oito estudantes com deficiência, bem como, seis participantes indicados por esses estudantes como facilitadores de seu processo de inclusão na educação superior, via o snowball. Para análise das entrevistas empregamos a análise temática. Foi realizada ainda análise dos documentos da instituição, como: PDI (2020-2024), Regimento Geral da Ufac (2013) e Ufac em números (2022). Os resultados da pesquisa revelam para que a cultura inclusiva possa ser incorporada na Ufac é importante que o PDI, exponha em suas diretrizes e metas, respectivamente, ações que promovam acessibilidade em todas as suas dimensões pelas diversas instâncias da administração (Pro-Reitorias, Centros acadêmicos, Diretorias, entre outros). Para além da legalidade da questão, a Ufac precisa incorporar os princípios da inclusão e da acessibilidade em suas políticas e práticas institucionais. Para isso é preciso que a instituição esteja aberta ao diálogo e a transformação de paradigmas. Atinente as ações adotadas pelo NAI para a permanência do estudante com deficiência na Ufac, as análises manifestam, que as ações do NAI, estão atreladas ao Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES), que desenvolvem ações através dos programas: - Programa de Monitoria e Tutoria para Apoio ao Estudante Público-Alvo da Educação Especial (PROMTAED);: Programa de Apoio às Ações de Acessibilidade (Pró-Acessibilidade) ;Programa de Incentivo ao Acadêmico Público-Alvo da Educação Especial (Pró-Pcd). Concernente o ingresso na educação superior, as narrativas dos estudantes participantes, que os recursos solicitados foram suficientes para a realização do Enem, e a lei de cotas contribui para a inclusão desse público na educação superior. Ainda sobre os resultados é possível destacar as dificuldades dos estudantes devido à ausência práticas pedagógicas inclusivas em sala de aula, o papel fundamental dos alunos-monitores, o indício da necessidade de formação de professores e a existência de capacitismo no cotidiano da universidade. Os estudantes verbalizaram sobre a falta de material adequada, questões relacionadas a hábitos de estudos, à quantidade de conteúdo e ao ritmo das atividades, bem como sugeriram um acompanhamento mais preciso pelo NAI do trabalho dos monitores. Considerando a aplicabilidade das políticas públicas inclusivas para a permanência do estudante com deficiência na educação superior, no contexto da Ufac, conforme as narrativas dos participantes, não é possível assegurar que, temos uma universidade inclusiva. Muitas barreiras, dificultam para que a inclusão se efetive de fato na Ufac, mas os estudantes participantes da pesquisa relevaram seu protagonismo e sua resiliência em meio às adversidades. Apesar das normativas estabelecidas no Brasil, a realidade apresentada pelos estudantes entrevistados demonstra falhas importantes na efetivação dessas ações no contexto da Ufac, principalmente no que se refere às dimensões de acessibilidades atitudinal; arquitetônica; comunicacional e informacional e pedagógica. Destarte, a efetivação da acessibilidade ao conhecimento não depende apenas de direitos garantidos em legislações, mas, sim, na quebra de paradigmas e preconceitos que ainda permanecem nos meios acadêmicos.Dissertação Inclusão de estudantes com deficiência na Universidade Federal do Acre: panorama e perspectivas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-02-18) Oliveira, Maria Auxileide da Silva; Magalhães, Rita de Cássia Barbosa Paiva; ; ; Fonseca, Gessica Fabiely; ; Dias, Maria Aparecida; ; Farias, Isabel Maria Sabino de; ; Bezerra, Maria de Lourdes Esteves;No Brasil, nas últimas décadas, em decorrência das políticas públicas de democratização ao acesso educação superior, a inclusão de pessoas com deficiência tornou-se um desafio para o ensino superior exigindo mudanças em suas condições de acesso e de permanência. Diante da diversidade presente no contexto universitário são válidos princípios que orientem a educação inclusiva na perspectiva da construção de uma educação superior atenta às demandas deste grupo garantindo sua participação, aprendizagem e certificação. Essa realidade múltipla e diversa requer dos professores de ensino superior uma revisão constante de suas concepções e de seus processos formativos no sentido de aprimorar suas práticas rumo à constituição de uma cultura de inclusão na universidade. O objetivo geral dessa dissertação foi analisar a perspectiva docente sobre o processo de inclusão de estudantes com deficiência na Universidade Federal do Acre (Ufac). Trata-se de uma pesquisa quali-quantitativa, através, primordialmente, de um estudo Survey, com aplicação de questionário em número de 101 docentes. Foram, ainda, analisados documentos da Instituição e realizada entrevista aberta com o coordenador e profissional do Núcleo de Apoio a Inclusão (NAI). Os objetivos propostos foram alcançados e os resultados demonstraram que a Ufac vem transformando os seus princípios institucionais em defesa da inclusão, legitimados em seus documentos institucionais, como Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e Estatuto Geral. Com relação à perspectiva do docente sobre a inclusão do estudante na Ufac um número significativo de professores/as apresentaram respostas favoráveis quanto a inclusão de estudantes com deficiência, que significa, acreditar nas potencialidades do estudante para seguir na vida acadêmica e que mesmo com algumas dificuldades se sentem capazes de ensinar para esses sujeitos. Os resultados também revelaram que os docentes consideram não estar preparados para atuar com estudantes com deficiência e evidenciam a necessidade de formação continuada para subsidiá-los no desenvolvimento do seu fazer pedagógico para atender esse público. Também ficou demonstrado pelos professores, a necessidade do NAI, setor que organiza o processo de inclusão de estudantes com deficiência na Ufac, responder de forma mais efetiva às demandas docentes relativas a tais estudantes. A Ufac tem um longo caminho a percorrer para que se efetive uma cultura inclusiva na instituição. O processo inclusivo, somente poderá se concretizar nas IES, a partir do momento que a as Instituições de Educação Superior focaram nas condições pedagógicas adequadas para atender a todos. É preciso sensibilizar, formar e envolver professores que representam um dos pilares do processo de inclusão no ensino superior.