Navegando por Autor "Oliveira, Maria Aurelina Machado de"
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Tese Adaptação e evidências psicométricas da versão brasileira da Cambridge Worry Scale(2016-08-12) Oliveira, Maria Aurelina Machado de; Maia, Eulalia Maria Chaves; ; http://lattes.cnpq.br/2021670670663453; ; http://lattes.cnpq.br/6846676304395058; Calvo, Bernardino Fernandez; ; http://lattes.cnpq.br/4082400623552153; Correia, Divanise Suruagy; ; http://lattes.cnpq.br/4587796198121901; Pires, Izabel Augusta Hazin; ; http://lattes.cnpq.br/5496201609189471; Torres, Tatiana de Lucena; ; http://lattes.cnpq.br/2310895002206004A Cambridge Worry Scale é uma escala multidimensional elaborada para avaliar o tipo e a intensidade da preocupação de gestantes com bons índices de validade e confiabilidade. Desta forma o objetivo geral desta pesquisa foi adaptar e analisar as evidências psicométricas da Cambridge Worry Scale, que avalia preocupações maternas em gestantes. Os objetivos específicos foram: a) fazer a adaptação semântica dos itens da Cambridge Worry Scale do inglês para o português brasileiro b) avaliar evidências de validade de conteúdo através do Coeficiente de Validade de Conteúdo (Etapa 1); c) verificar elementos de validade e confiabilidade da Cambridge Worry Scale através de procedimentos de avaliação psicométricos (Etapa 2). Adaptação transcultural de corte transversal realizada com 420 gestantes a partir de 13 anos de idade assistidas em Unidades Básicas de Saúde de Natal (RN). Utilizou-se como instrumentos: 1) Questionário Estruturado (dados sociodemográficos e gestacionais); 2) Cambridge Worry Scale (CWS); 3) Perfil Psicossocial no Pré-natal (PPP); e a Escala de Apoio Social. O projeto cumpriu os aspectos éticos tendo obtido parecer favorável (572.558/ 2014) do Comitê de Ética em Pesquisa da UFRN. As análises dos dados foram feitas com o auxílio do software SPSS (21.0). Na Etapa 1 efetuou-se estatísticas descritivas (frequência e Coeficiente de Validação de Conteúdo - CVC) e cálculo do Kappa de Fleiss. Na Etapa 2 usou-se análise fatorial exploratória e confirmatória, teste t, ANOVA, correlações de Pearson; e cálculo do alfa de Cronbach. Na Etapa 1 obteve-se a autorização formal dos autores; preparação e consolidação da versão preliminar; e validação de conteúdo acerca dos critérios Clareza, Pertinência Prática e Relevância Teórica, cujos CVC foram maiores que 0,8 na maior parte dos itens. A Dimensão Teórica apresentou concordância substancial (k=0,7164). A Etapa 2 refere-se à coleta de dados de 420 gestantes. A média de idade foi 26,85 (±8,93) anos, a maioria apresentou baixa escolaridade e renda, era dona de casa, católica, e vivia em união estável. Predominaram multíparas, com baixo histórico de aborto e não planejamento da gestação. Os resultados da Análise Fatorial Exploratória com rotação Oblimin, seguida de Análise Fatorial Confirmatória para a versão de 16 itens e 13 itens (reduzida), indicaram bons indicadores de validade e confiabilidade para ambos modelos. Houve diferenças na estrutura fatorial dos 2 modelos. A versão de 16 itens apresentou 5 fatores, a maioria organizados conforme a original. A versão reduzida se mostrou similar ao modelo original, por isso se indica seu uso. A escala presentou validade convergente, divergente e de construto confirmada pelas correlações entre os fatores da CWS e os escores de estresse (convergente), autoestima e apoio social (divergente). A validade de critério foi observada pelas diferenças do valor total e fatores da CWS entre grupos de gestantes (primíparas/multíparas; adolescentes/adultas jovens/tardias). A confiabilidade avaliada através da consistência interna da escala foi satisfatória (valor α=0,825) bem como dos fatores (α=0,64-0,74). Os resultados psicométricos com relação à validade e confiabilidade da versão brasileira da CWS indicam que a escala é apropriada para ser utilizada. Instrumento útil e de fácil aplicação que pode ser usado por pesquisadores e clínicos para avaliar preocupações de gestantes.Tese Adaptação transcultural para o português do Patient Dignity Inventory no contexto do nordeste brasileiro(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-06-30) Cavalcanti, Alessandra do Nascimento; Maia, Eulalia Maria Chaves; https://orcid.org/0000-0002-0354-7074; http://lattes.cnpq.br/2021670670663453; http://lattes.cnpq.br/2246279574572617; Bezerra, Marlos Alves; http://lattes.cnpq.br/4923847817582059; Oliveira, Maria Aurelina Machado de; Martins, Remerson Russel; Maia, Rodrigo da SilvaIntrodução: A dignidade tem sido um conceito estudado ao se pesquisar sobre pacientes em situações de adoecimentos prolongados ou potencialmente graves. Assim, o Patient Dignity Inventory (PDI) foi construído para fornecer uma medida de sofrimento relacionado à dignidade e serve como uma ferramenta de triagem para avaliar uma ampla gama de questões relatadas que influenciam o senso de dignidade. Objetivo: Realizar adaptação transcultural do instrumento Patient Dignity Inventory (PDI) do inglês para o português brasileiro. Método: Pesquisa de desenho metodológico quantitativo, transversal e analítico. Foi realizada equivalências conceitual, de itens, semântica, operacional e de mensuração entre o instrumento original e o adaptado. Além disso, verificou-se as propriedades psicométricas do instrumento na nova realidade contextual. Resultados: Totalizou-se em 125 pacientes oncológicos adultos, em sua maioria mulheres (78,4%), acima de 45 anos (54,4%), no Hospital Universitário Onofre Lopes (29,6%) e na Liga Contra o Câncer (70,4%). Foram coletadas informações através de questionário sociodemográfico, inventário de dignidade Patient Dignity Inventory – PDI e instrumento de qualidade de vida WHOQOL-Bref. Foram realizadas análises descritivas e comparativas para todas as variáveis, com nível de significância de 5%. Para verificação dos aspectos de validade de constructo foi realizada análise fatorial exploratória (AFE) e análise fatorial confirmatória (AFC), apresentando matriz de correlação de 5 fatores, em relação a confiabilidade de escore geral do inventário apresentou Alfa de Cronbach de 0,93. As validades de critério e convergente também foram verificadas através de correlações de Pearson e MANOVA respectivamente. No processo de análise também foi identificado que através da verificação das equivalências conceitual, de itens e semântica, produziu-se uma versão síntese do PDI. Em relação as equivalências operacional e de mensuração, foi elaborada uma versão síntese final e a versão que foi devidamente validada para o contexto brasileiro. Conclusão: O instrumento apresentou valores satisfatórios de consistência interna, bem como validade de critério e constructo, cumprindo com o objetivo que foi proposto. Desse modo, configura-se como um instrumento de triagem para os aspectos que se referem a dignidade dos pacientes oncológicos em ambiente ambulatorial e hospitalar na realidade do Brasil.Tese Apoio social e o bem-estar subjetivo em gestantes adolescentes, adultas jovens e tardias(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-11-18) Almeida, Denise Soares de; Maia, Eulalia Maria Chaves; Nobre, Thaiza Teixeira Xavier; ; http://lattes.cnpq.br/2813639308023253; ; http://lattes.cnpq.br/2021670670663453; ; http://lattes.cnpq.br/1325346084100667; Oliveira, Luciana Carla Barbosa de; ; http://lattes.cnpq.br/9664507110577422; Oliveira, Maria Aurelina Machado de; ; http://lattes.cnpq.br/6846676304395058; Silva, Neuciane Gomes da; ; http://lattes.cnpq.br/3550550442645372; Maia, Rodrigo da Silva; ; http://lattes.cnpq.br/1734687878822841A gestação é marcada por transformações biopsicossociais complexas em virtude das intensas e bruscas mudanças. A base emocional da mãe adolescente pode ser influenciada pelo apoio social recebido, que consequentemente reflete nos cuidados e no desenvolvimento da criança. Com relação a gestação tardia é considerada a partir dos 35 anos e percebe-se que há um aumento mundial na ocorrência desse fenômeno. O Bem-Estar Subjetivo (BES) pode ter impactos direto na gestação e na formação do vínculo afetivo na díade. Assim, objetivou-se analisar as relações entre escores dos constructos de apoio social e bem-estar subjetivo em gestantes adolescentes, jovens adultas e tardias. Pesquisa multimétodo sequencial, realizou-se em dois estudos. 1) Investigar a relação entre escores do apoio social e o bem-estar subjetivo e dessas entre as variáveis sociodemográficas, gestacionais e obstétricas. 2) compreender a importância do apoio social e do bem-estar subjetivo na vivencia do período gestacional entre o público investigado. O quantitativo foi de 366 sujeitos para o Estudo I e 6 sujeitos no Estudo II. Instrumentos foram: Questionário sociodemográfico, Escala de Apoio Social (EAS) e Escala de Bem-estar Subjetivo (EBES). SPSS para a estatística descritiva e inferencial, com nível de significância a 5% para o erro alfa, sendo a hipótese nula rejeitada quando p<0,05. Os dados evidenciaram escores da EAS altos com valores acima de 80 pontos, com ressalva para o grupo das gestantes tardias nas dimensões material (76,05), emocional (78,80) e informação (77,85), com diferença estatística significativa. Sobre a EBES nota-se médias aproximadas nas dimensões entre as adolescentes, adultas jovens e tardias, sem diferença estatística significativa. Houve uma correlação positiva entre a dimensão afetos positivos da EBES e com a EAS. Nas entrevistas ponto relevante verbalizado pelas participantes relaciona-se a capacidade que o apoio social teria sobre o bem-estar subjetivo, refletindo na relação mãe-bebê e na sua autoestima. Estudos relacionam escores moderados/elevados de BES a uma melhor regulação emocional, proporciona um melhor comportamento adaptativo e na manutenção de relações saudáveis. Contribuindo, assim, para uma melhor qualidade de vida das pessoas.Dissertação Depressão, ansiedade, estresse, e apoio social em profissionais da saúde da linha de frente da Covid-19 de uma Unidade de Terapia Intensiva Adulto(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-12-15) Silva, Neivane Fernandes da; Maia, Eulalia Maria Chaves; Oliveira, Maria Aurelina Machado de; 91173043349; http://lattes.cnpq.br/6846676304395058; http://lattes.cnpq.br/2021670670663453; http://lattes.cnpq.br/7887614004057672; Maia, Rodrigo da Silva; http://lattes.cnpq.br/1734687878822841; Sousa, Welyton Paraíba da Silva; http://lattes.cnpq.br/9981689309855864No contexto da pandemia é possível verificar aumento de traumas ou transtornos relacionados a depressão, ansiedade e estresse nos profissionais de saúde da linha de frente da Covid-19, devido a constante exposição a determinados riscos e estressores. Por isso, esta pesquisa teve o objetivo averiguar a existência de correlações entre os níveis das dimensões de apoio social e os níveis de depressão, ansiedade, e estresse dos profissionais de saúde da linha de frente da Covid-19 de uma Unidade de Terapia Intensiva Adulto. É um estudo analítico, quantitativo, transversal e correlacional, realizado em um hospital geral do norte do Estado do Piauí. A amostra da pesquisa foi composta 93 profissionais entre médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos, nutricionistas e assistentes sociais, que atuam ou atuaram na UTIA Covid-19. Os instrumentos consistiram em questionário estruturado, contemplando dados sociodemográfico, profissionais e de saúde; a Depression Anxiety Stress Scale – 21 e a Medical Outcome Study Social Suport Scale. Após à aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, a coleta de dados aconteceu mediante um link de acesso do Google Forms, com os instrumentos agregados, enviados para o WhatsApp e/ou e-mail dos participantes. Os dados foram analisados com auxílio do software estatístico livre R, versão 4.2.0. Os resultados indicaram correlação forte positiva entre o estresse com depressão e ansiedade, com a prevalência de níveis moderados de estresse. E uma correlação positiva e fraca dessas variáveis com as dimensões do apoio social, sugerindo que tais constructos foram influenciados por variáveis de saúde, por exemplo, ter buscado ou recebido auxilio de algum profissional de saúde mental durante a pandemia. Podendo concluir a necessidade de medidas de proteção de saúde mental dos profissionais de saúde que atuam na UTIA de combate ao Covid-19 do hospital em estudo.Tese Estresse, burnout e transtorno de estresse pós-traumático em profissionais de saúde atuantes no combate ao Sars-Cov-2(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-10-04) Pinto, Karina Danielly Cavalcanti; Maia, Eulalia Maria Chaves; https://orcid.org/0000-0002-0354-7074; http://lattes.cnpq.br/2021670670663453; http://lattes.cnpq.br/4461007030286720; Cavalcanti, Alessandra do Nascimento; Alves Filho, Antônio; Oliveira, Maria Aurelina Machado de; Maia, Rodrigo da SilvaA pandemia da COVID-19 se tornou uma das maiores crises humanitárias e de emergência em saúde pública mundial, trazendo repercussões psíquicas, sociais e econômicas. Para os profissionais da saúde, além das angústias compartilhadas com a população, ainda se depararam com complexos desafios no tocante a atuação na linha de frente, sendo reputada como um grupo vulnerável a alterações psíquicas. Considerando isto, buscou-se através de estudo transversal e correlacional, avaliar: Estresse, Burnout e TEPT em profissionais da saúde que estão atuando na linha de frente na pandemia da SARS-CoV-2. Participaram 120 profissionais da equipe multidisciplinar, de dois hospitais públicos do Rio Grande do Norte, dos participantes, 53% atuavam do Hospital Municipal de Natal e 47% no Hospital Giselda Trigueiro. Para investigação, utilizou-se os seguintes instrumentos: questionário sociodemográfico, Escala de Percepção de Estresse, Inventário de Burnout de Maslach e a Lista de Verificação de Transtorno de Estresse Pós-Traumático. A análise dos dados se fundamentou na estatística descritiva e inferencial. Os resultados apontaram níveis moderados de Estresse Percebido com média de 20.71. Considerando as dimensões de estresse (negativo e positivo) houve diferenças estatísticas, destacando uma maior pontuação para o estresse positivo, o qual favorece um melhor desempenho frente às situações de pressão. Em relação ao TEPT, 39,17% dos participantes enquadram-se nos casos prováveis para transtorno, considerando os critérios do DSM-5. Para esse constructo, os sintomas mais prevalentes foram os de revivescência do evento traumático. Na avaliação do Burnout, atendendo-se o critério de níveis elevados nas três dimensões, encontrou-se a prevalência da síndrome em 48,33% dos participantes. Considerando as dimensões de forma específica, as pontuações foram elevadas para Exaustão Emocional (49,17%) e baixa Realização Pessoal (84,17%). Na Despersonalização 51,17% dos profissionais pontuaram escores médios e 48,33% altos. Quanto às correlações entre os construtos investigados, identificou-se correlações positivas entre Percepção de Estresse com Burnout e TEPT. E correlações negativas, entre a dimensão Realização Profissional com Despersonalização, TEPT e Percepção de Estresse. A atuação na linha de frente esteve associada a níveis consideráveis de Percepção de Estresse, TEPT e Burnout nos profissionais, indicando necessidade de intervenções voltadas ao cuidado psicoemocional.Artigo Gestantes tardias de baixa renda: dados sociodemográficos, gestacionais e bem-estar subjetivo(Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), 2015-01-22) Oliveira, Maria Aurelina Machado de; Sousa, Welyton Paraíba da Silva; Pimentel, Julianne Dantas de Oliveira; Santos, Kadidja Suelen de Lucena; Azevedo, George Dantas de; Maia, Eulália Maria ChavesEstudo transversal descritivo e correlacional cujos objetivos foram traçar o perfil sociodemográfico e gestacional, avaliar o bem-estar subjetivo (BES) e relacionar os indicadores do BES com as variáveis idade, escolaridade e renda. Participaram 80 gestantes com 35 anos ou mais (grávidas tardias) de baixa renda. Os instrumentos de pesquisa foram questionário estruturado e escala de bem-estar subjetivo. Os dados são apresentados na forma de análises descritivas e correlacionais, conforme a natureza das variáveis. A maioria das gestantes vivia com o companheiro, não tinha renda pessoal, pois tratava-se de donas de casa, e não planejou a gestação; e o bem-estar subjetivo apresentou valores equivalentes às médias para cada indicador (afetos positivos, afetos negativos e satisfação com a vida), enquanto as correlações significativas obtidas foram fracas. Conclui-se que, para o grupo avaliado, a baixa escolaridade e a baixa renda familiar foram variáveis associadas à satisfação com a vida das gestantes entrevistadasDissertação Gravidez tardia: bem-estar subjetivo e percepção da gestação(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-04-27) Oliveira, Maria Aurelina Machado de; Maia, Eulália Maria Chaves; ; http://lattes.cnpq.br/2021670670663453; ; http://lattes.cnpq.br/6846676304395058; Correia, Divanise Suruagy; ; http://lattes.cnpq.br/4587796198121901; Torres, Tatiana de Lucena; ; http://lattes.cnpq.br/2310895002206004O Bem-estar Subjetivo (BES) é formado por julgamentos globais de satisfação com a vida, ou com domínios peculiares - as experiências emocionais positivas e negativas. A percepção, por sua vez, é o processo interpretativo dos dados sensoriais dotado de sentido cognitivo ou informativo, assimilado em função de um contexto. Sob essa perspectiva, a pesquisa objetivou avaliar o BES e a percepção da gravidez em gestantes tardias. Participaram da pesquisa 80 grávidas com 35 anos ou mais de idade (grupo A ou tardias) e 80 grávidas com idade entre 20 e 34 anos (grupo B ou adultas jovens). Os instrumentos usados foram: a escala de BES e um questionário; este contemplou informações sociodemográficas, itens sobre a gravidez e uma afirmativa baseada na Técnica de Associação Livre de Palavras (TALP) para abordar a percepção da gestação. Os dados oriundos do questionário e da escala, objetivando comparar os dados de intergrupos, sofreram análises estatísticas descritivas e inferenciais. As análises realizadas com o teste qui-quadrado apresentaram valores estatisticamente significativos com as variáveis sociodemográficas tipo de anticoncepcional e problemas de saúde. Os indicadores do BES apresentaram médias próximas nos grupos. Além disso, por meio do teste de Wilcoxon, percebeu-se que não houve diferenças dos aspectos supracitados intergrupos. Ao relacionar os indicadores do BES com as variáveis idade, escolaridade e renda, algumas associações foram significativas. Em adição, as palavras oriundas da afirmativa (TALP) foram analisadas com o auxílio do software Programmes Permettant l analyse des Evocations (EVOC2000), e categorizadas segundo a análise de conteúdo de Bardin que resultaram em 3 categorias temáticas (afetos positivos e negativos, percepção da gestação e implicações da gravidez), discutidas de forma agrupada, pois a maioria das palavras foram comuns. Frisa-se o quão semelhantes foram os dados apresentados pelas gestantes pesquisadas. Supõe-se, acerca dessa consideração, que a similitude esteja relacionada ao contexto social. A relevância desse estudo para a rede assistencial de saúde reside em auxiliar em propostas que visem a melhorias específicas para o público e para o setor, além de demonstrar que gestantes tardias e adultas jovens, no contexto pesquisado, não apresentaram diferenças em boa parte das características estudadasDissertação Modos de enfrentamento e apego materno-fetal em gestantes de alto risco: um estudo comparativo(2017-04-10) Bezerra, Júlia Carmo; Maia, Eulalia Maria Chaves; ; http://lattes.cnpq.br/2021670670663453; ; http://lattes.cnpq.br/6563825365996791; Oliveira, Luciana Carla Barbosa de; ; http://lattes.cnpq.br/9664507110577422; Oliveira, Maria Aurelina Machado de; ; http://lattes.cnpq.br/6846676304395058A gravidez de alto risco pode levar a um desenvolvimento inadequado para o concepto e/ou a mãe, podendo provocar um impacto na vinculação da díade mãe-bebê, visto que as expectativas da mãe são frustradas e substituídas pelo temor de uma gestação diferente da esperada e o bebê real pode se apresentar diferente do idealizado por ela. Esses temores estão presentes em maior ou menor grau na saúde psíquica de toda gestante, podendo provocar sintomas de estresse e ansiedade. Assim, essas mães podem se utilizar de diferentes estratégias de enfrentamento para se adaptar e superar essa situação de risco. Neste sentido, objetivou-se investigar se há diferença no modo de enfrentamento e apego materno-fetal em gestantes de alto risco e gestantes de baixo risco. Participaram do estudo 169 grávidas, sendo 120 de alto risco atendidas no ambulatório da Maternidade Escola Januário Cicco; e 49 de baixo risco, que realizam pré-natal nas Unidades Básicas de Saúde. Estas responderam a um questionário com dados sociais, demográficos, psicológicos e de saúde; a Escala de Apego materno-fetal, que investiga os comportamentos que a mulher desenvolve durante a gravidez na preparação para o nascimento de seu bebê; e a Escala de Modos de Enfrentamento de Problemas. Para a análise dos dados foram realizadas estatísticas descritivas e inferenciais. Não houve diferença estatística na variável Apego materno-fetal entre os grupos investigados, contudo houve diferença estatisticamente significativa (p<0,001) na variável “enfrentamento focalizado no problema” quando comparadas entre os grupos de baixo e alto risco, sendo esta maior no grupo de baixo risco. Estes dados sugerem que quanto menor o risco gestacional, maior o uso dessas estratégias pelas gestantes para superar o estresse e ansiedade na gestação.