Navegando por Autor "Oliveira, Jacyene Melo de"
Agora exibindo 1 - 20 de 28
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
TCC A estimulação essencial e o desenvolvimento de uma criança cega(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-12-12) Assis, Thayanne Erica Torres de; Silva, Luzia Guacira dos Santos; Oliveira, Jacyene Melo deA estimulação essencial em crianças de 0 a 5 anos com necessidades educacionais especiais é de suma importância, pois favorece o desenvolvimento cognitivo, afetivo, e psicossocial da criança. Por esse motivo, as atividades de estimulação essencial vêm ganhando cada vez mais foco, principalmente no tocante ao desenvolvimento da criança cega, porém ainda é notória certa escassez no tocante a socialização de estudos que discutam essa temática. Neste cenário, esse trabalha apresenta uma análise sobre a estimulação essencial desenvolvida com uma criança cega no Instituto de Educação e Reabilitação de Cegos de Natal – IERC-RN, com ênfase nas atividades desenvolvidas e como elas auxiliam no seu processo de desenvolvimento. Dessa forma, o objetivo geral deste estudo foi analisar em que medida a estimulação essencial possibilita o desenvolvimento de uma criança cega, tendo como base as atividades, os recursos ambientais físicos, tecnológicos, materiais e humanos em seu entorno. Para tanto, a abordagem metodológica utilizada, de natureza qualitativa, foi o estudo de caso, a luz dos princípios de Yin (2005) e Gil (2007). Os sujeitos da pesquisa foram a pedagoga da instituição responsável pelas atividades de estimulação essencial e uma criança cega com 2 anos e 8 meses de idade. Os instrumentos e procedimentos de pesquisa foram a observação, a entrevista semiestruturada e o diário de bordo. O processo e os dados da pesquisa foram analisados sob a ótica de Bardin (2011) tendo como base os autores lidos durante esse estudo, dentre eles: Bruno (1993); Rodrigues (2002); Farias (2004). Através da análise de conteúdo desenvolvida, permite-se compreender que a estimulação essencial é um processo favorecedor no desenvolvimento de uma criança cega. A motivação, o apoio familiar, e as atividades desenvolvidas são estímulos que ajudam no desenvolvimento cognitivo, perceptivo e motor. Desse modo, quanto mais cedo à criança cega for diagnosticada e atendida, mais cedo tornará seu desenvolvimento acelerado aumentando as possibilidades de interagir com o meio no qual vive permitindo assim um melhor relacionamento com os demaisTCC A importância da brincadeira para a criança da pré-escola: resgate da experiência de estágio curricular para a formação do professor em educação infantil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-10-26) Ferreira, Catiane do Nascimento; Dantas, Soraneide Soares; Oliveira, Jacyene Melo de; Sampaio, Marisa NarcizoPartindo da experiência de Estágio Supervisionado para a Formação de Professores na Educação Infantil, este trabalho objetiva investigar sobre a importância da brincadeira para o desenvolvimento infantil e a sua relevância nas práticas pedagógicas da Escola Estadual Ambulatório Padre João Maria, visando mais especificamente, discutir, do ponto de vista teórico e prático, como a brincadeira pode contribuir para a aprendizagem da criança, discorrendo em meio a isso a experiência de estágio vivenciada na Educação infantil, e refletir sobre o papel do professor como mediador nas situações de brincadeiras criadas pelos alunos. Neste trabalho fizemos o uso da abordagem metodológica de investigação qualitativa, utilizando o estudo de caso e a pesquisa bibliográfica como procedimentos de coleta de dados. O estágio supervisionado aconteceu no semestre letivo de 2015.1 em uma instituição de Educação Infantil, com uma turma de nível IV composta por 23 alunos. Na ocasião, foram desenvolvidas atividades de observação e auxílio durante a rotina de trabalho diário. Como resultados, as estratégias metodológicas adotadas trouxeram contribuições no que diz respeito à valorização e incentivo da brincadeira no espaço educativo, aonde as crianças e a professora tiveram a oportunidade de vivenciar momentos dinâmicos de ensino e aprendizagem norteados pela brincadeira. Neste estudo, concluímos que o estágio supervisionado atuou principalmente na formação de professores, uma vez que neste, foram geradas diversas aprendizagens que, especialmente, levaram a docente da turma e a estagiária a refletirem e repensarem a prática em sala de aula, como formadoras de alunos reflexivosTCC A importância da ludicidade no processo de ensino-aprendizagem na educação infantil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015) Cirilo, Rayssa de Lima; Oliveira, Jacyene Melo de; Vieira, Giane Bezerra; Ramalho, Ivonete Priscilla de CastroO lúdico na educação infantil tem sido uma das ferramentas que vem potencializando e qualificando o processo de ensino aprendizagem das crianças na educação. Dessa forma, o presente artigo tem como finalidade mostrar aos professores de Educação Infantil a importância do lúdico, jogos e brincadeiras para o desenvolvimento e aprendizagem da criança, proporcionando aos docentes uma melhor forma de compreender a importância das atividades lúdicas na educação infantil, suas finalidades e os benefícios que o brincar proporcionam no processo de ensino-aprendizagem. Deste modo, para realizar este trabalho, utilizou-se a pesquisa bibliográfica (FONSECA, 2002), fundamentada na reflexão de leitura de livros, artigos, revistas e sites, tendo como principais interlocutores os seguintes autores: Kishimoto (2003, 2005), Vygotsky (1988), Piaget (1971,1976, 1978), dentre outros. Diante disso, o estudo realizado proporcionou um melhor entendimento sobre o método lúdico no processo de ensino-aprendizagem da educação infantil, como também a possibilidade de vislumbrar a conscientização dos professores perante a importância da ludicidade na educação.TCC A inclusão escolar e seus desafios: relato de uma experiência significativa(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-07-04) Silva, Gabriela Cristina; Silva, Katiene Symone de Brito Pessoa da; Oliveira, Jacyene Melo de; Silva, Maria Karolina de MacedoAo analisar a história da educação inclusiva no Brasil, constatamos que as pessoas que apresentavam alguma deficiência física ou intelectual eram vistas perante a sociedade, família e escola, como um ser totalmente incapaz sendo excluídos do processo educacional. A educação inclusiva trata-se de uma discussão que envolve diversas possibilidades e desafios. Essa problemática foi fundamental para motivar a realização do presente trabalho, que tem como objetivo geral de estudo analisar que desafios à escola e os seus profissionais enfrentam no processo de ensino e aprendizado de uma aluna que apresenta necessidade educacional especial "em decorrência de uma possível microcefalia”. Para responder os objetivos da pesquisa foi necessário um contato, mas direto com a instituição de ensino, onde a própria pesquisadora se colocou à disposição para realizar o trabalho de auxiliar de sala. A pesquisa foi desenvolvida em uma escola pública da rede municipal da cidade de Natal/RN, localizada na Vila de Ponta Negra. Os estudos envolvem quatro participantes sendo uma aluna com necessidades educacionais especiais, uma professora regente, a auxiliar de sala (própria pesquisadora) e a mãe da aluna. Os instrumentos utilizados para coleta dos dados foram à observação dos aspectos pedagógicos envolvidos em sala de aula e a entrevista semiestruturada. De acordo com os resultados foi constato que a escola e seus profissionais se sentem despreparados para lidar com as diversas dificuldades apresentada pela aluna com necessidade educacional especiais, ocasionada pela falta do conhecimento teórico sobre suas necessidades.TCC A reflexão da própria pártica como estratégia para uma educação inclusiva(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-07-05) Silva, Eliane Souza da; Cenci, Adriane; Adriane Cenci; Cenci, Adriane; Oliveira, Jacyene Melo de; Dantas, Priscila Ferreiro RamosEsta pesquisa foi desencadeada pelas angústias da pesquisadora-professora na busca de um trabalho pedagógico que promovesse a aprendizagem de seu aluno com autismo. O objetivo deste trabalho é apresentar tentativas de construção de práticas inclusivas nas propostas pedagógicas. Dessa forma serão indicados os caminhos percorridos desde o planejamento e implementação das ideias, até as reflexões daquilo que que possibilitou reconhecer os potenciais e limitações das práticas educacionais desenvolvidas. Metodologicamente configura-se como uma pesquisa qualitativa, do tipo intervenção pedagógica, uma vez que analisa a própria prática planejada e implementada no contexto da sala de aula. As reflexões da prática vão referir-se a aprendizagem do aluno, a aprendizagem da professora-pesquisadora e a análise da própria prática desenvolvida. O trabalho não deve ser lido como guia para inclusão. As práticas desenvolvidas foram tentativas de fazer com que o aluno fosse incluído nas propostas de ensino da turma. Enquanto os avanços na aprendizagem dos conteúdos curriculares foi modesta, os avanços dele na interação com o coletivo foram significativas. A participação dele nas aulas junto aos pares possibilitou o reconhecimento de suas potencialidades de aprendizagem, tanto pelos colegas, pela família, como por mim, sua professora.TCC Adaptação/inserção na Educação Infantil: as dificuldades enfrentadas pelas crianças sob o ponto de vista dos pais(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016) Santos, Sulamir Jênice de Figueirêdo; Paiva, Maria Cristina Leandro de; Paiva, Maria Cristina Leandro de; Oliveira, Jacyene Melo de; Carvalho, Letícia dos SantosA finalidade deste artigo é tratar de uma experiência singular na vida das crianças: a adaptação na Educação Infantil, mais precisamente a que trata da inserção dos pequenos a esse universo educacional e que envolve a família, a instituição escolar e os educadores. Objetivando conhecer os fatores que dificultam a adaptação de crianças que são inseridas no ensino infantil, a partir de uma análise feita com alunos que frequentam as turmas Infantil I e II da Creche Ana de Morais Roma, situada no município Juazeirinho, no estado da Paraíba e apontar sugestões que otimizem o processo de adaptação dos pequenos nesse espaço. Para a construção dessa pesquisa, utilizamos como principais referenciais teóricos Rapoport (2005), Bloom-Feshbach e Gauhram (1980), Rosseti-Ferreira (2003), Cury (1999), DCNEI (BRASIL, 2009). A metodologia utilizada na realização deste trabalho é a qualitativa. Onde foi empregada a Pesquisa de Campo, o Estudo de Caso e complementada pela pesquisa bibliográfica. A partir das falas dos responsáveis pelas crianças foi possível identificar que as dificuldades enfrentadas originaram-se de fatores externos e internos, variando de criança para criançaDissertação Concepções e práticas de professoras da Educação Infantil de um CMEI de Natal/RN em relação à sexualidade das crianças: reflexões sobre a formação docente(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-06-25) Souza, Maria de Fátima Dantas de; Ribeiro, Cynara Teixeira; ; ; Melo, Elda Silva do Nascimento; ; Oliveira, Jacyene Melo de; ; Soares, Júlio Ribeiro; ; Nascimento, Zaeth Aguiar do;O presente trabalho tem como objetivo analisar as concepções das/os professoras/es em relação à sexualidade infantil e seus modos de agir diante de situações que envolvem manifestações sexuais das crianças nas escolas de educação infantil. O referencial teórico utilizado foram os estudos de Freud e de Foucault acerca dos temas sexualidade infantil e sexualidade, respectivamente, além de documentos norteadores da educação, da educação infantil e de referências para um trabalho com a sexualidade no âmbito educacional. Foi realizada uma investigação que contemplou uma etapa de pesquisa bibliográfica, realizada no Portal de Periódicos CAPES, com o intuito de investigar trabalhos que discutem práticas de professores de educação infantil no tocante às manifestações da sexualidade das crianças no contexto escolar, publicados entre os anos de 2008 e 2018; e outra de levantamento empírico com catorze professoras de um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) de Natal/RN, sendo este último caracterizado como do tipo descritivo e de natureza qualitativa. No levantamento empírico, foram utilizadas como técnicas de pesquisa uma roda de conversa, a aplicação de questionários e a realização de entrevistas semiestruturadas. Os resultados apontam concepções das docentes em relação à sexualidade infantil majoritariamente pautadas em valores religiosos e pessoais, bem como a ideia preconcebida de que crianças não devem apresentar manifestações sexuais. Quando as docentes se deparam com tais manifestações, muitas vezes recorrem a ameaças e punições, tratando a questão fortemente no âmbito individual, sem incluir toda a turma no debate. Além disso, a relação entre escola e família para a abordagem desse tema é insuficiente, sendo o âmbito familiar encarado como último recurso para situações que a escola não consegue resolver. Houve consenso acerca das lacunas formativas existentes para a realização de um trabalho pedagógico com a sexualidade das crianças e acerca da ausência de discussões sobre tal temática na própria instituição. Esse último dado aponta para a necessidade de repensar os currículos dos cursos de formação inicial e as ofertas de formação continuada, colocando em evidência este objeto de estudo relativamente pouco visibilizado no meio educacional. As conclusões apontam que o trabalho pedagógico com a sexualidade das crianças no âmbito escolar torna-se ainda mais relevante diante do contexto atual que estamos vivendo no Brasil, em que testemunhamos graves retrocessos políticos no que tange à implementação de uma educação não sexista e que respeite a diversidade em todas as suas formas.TCC Coragem para florescer: os ciclos formativos de uma pedagoga em contexto de educação infantil bilíngue(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-09-13) Silva, Kivia Tallyta Costa da; Freitas, Daniela de Amaral Silva de; http://lattes.cnpq.br/9759014082994258; Freitas, Daniela de Amaral Silva de; http://lattes.cnpq.br/9759014082994258; Oliveira, Jacyene Melo de; http://lattes.cnpq.br/7383148053596046; Sampaio, Marisa Narcizo; http://lattes.cnpq.br/6513575623499803Este memorial formativo trata de uma coleção de relatos autobiográficos cuja narração relaciona meu percurso formativo em Pedagogia a acontecimentos significativos em diferentes espaços de formação. As memórias descritas neste trabalho têm como objetivo promover reflexões sobre a construção de minha identidade profissional enquanto pedagoga em contexto de Educação Infantil bilíngue, âmbito de trabalho no qual desejo me especializar. Reconhecendo a importância do caráter subjetivo intrínseco à formação docente, esta produção acadêmica mescla narrativas autobiográficas, análises teórico-metodológicas da área da Educação e Linguagem, e referências de cunho literário, poético, musical e simbólico, sendo o último, o fio norteador que organiza temporalmente os relatos aqui descritos. Assim, o trabalho está dividido em capítulos nomeados a partir do ciclo das quatro estações do ano – verão, outono, inverno e primavera – de modo que cada um deles traz elementos representativos que balizam o amadurecimento pessoal e profissional de minha jornada formativa. Em cada capítulo, há a presença de discussões relativas à formação docente, Educação Infantil, alfabetização e letramento, didática, ensino de línguas estrangeiras e bilinguismo. Ao fim do trabalho, retomo a ideia de continuidade da formação e abertura de novos ciclos e novas possibilidades formativas.TCC Cuidar e educar: concepções dos educadores da educação infantil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-12) Silva, Luanna Vanessa de Lima e; Barbosa Junior, Walter Pinheiro; Fabíola Fontenele Girardi; Barbosa Junior, Walter Pinheiro; Girardi, Fabíola Fontenele; Oliveira, Jacyene Melo deEste artigo apresenta e problematiza as concepções de educadores e educadoras quanto ao cuidar e educar na primeira infância. Trata-se, da exposição dos resultados da pesquisa que realizamos e que tinha como objeto de estudo: as concepções de educar e cuidar dos educadores do Centro Municipal de Educação Infantil Vilma Teixeira Dutra. Objetivamos com essa pesquisa nos aproximarmos da compreensão que os educadores da instituição analisada possuíam sobre cuidar e educar. Nosso estudo, foi orientado pela seguinte pergunta: Quais são as concepções dos educadores da Educação Infantil sobre o educar e o cuidar nesta etapa da educação? Para responder a essa pergunta, nos utilizamos da experiência do estágio remunerado em uma turma de educação infantil no papel de auxiliar de sala; questionário com perguntas previamente formuladas e das entrevistas realizadas com três professoras do Centro Municipal de Educação Infantil Vilma Teixeira Dutra. Como referencial teórico, assumimos, entre outros autores, Angotti (1995); Barbosa (2010); Craindy (2001); Rosa, Arnoldi (2006); Freire (1996), e nos ancoramos nos documentos de referência para Educação infantil, como as Diretrizes Curriculares Nacional para a Educação Infantil (BRASIL, 2010) e o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil (BRASIL, 1998). A imersão no CMEI e a leitura dos documentos nos garantiu conhecer algumas práticas do Cuidar e do Educar na Educação Infantil para que pudéssemos refletir acerca de suas consequências.Dissertação Da educação infantil ao ensino fundamental: o que contam as crianças sobre essa travessia na cultura de escola(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-04-29) Monteiro, Iêda Licurgo Gurgel Fernandes; Passeggi, Maria da Conceilção Ferrer Botelho Sgadari; ; ; Pierro, Gianine Maria de Souza; ; http://lattes.cnpq.br/0864180204564536; Oliveira, Jacyene Melo de; ; http://lattes.cnpq.br/7383148053596046; Campelo, Maria Estela Costa Holanda; ; http://lattes.cnpq.br/2527223181575594; Gomes, Marineide de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/5335835681705245A partir de indagações sobre a criança como sujeito de direitos, este trabalho toma como objeto de estudo a percepção de crianças de 5 a 7 anos de idade sobre sua travessia da Educação Infantil para o Ensino Fundamental, na cultura de escola. O objetivo da pesquisa é portanto investigar o que contam as crianças em narrativas elaboradas numa roda de conversa sobre suas experiências da vida escolar na Educação Infantil e no primeiro ano do Ensino Fundamental. Participaram da pesquisa 18 crianças de uma escola pública da cidade do Natal (RN). Foram realizadas cinco rodas de conversa em que contaram a um pequeno alienígena que desconhecia a cultura escolar, o que elas sabiam sobre a escola e o que nela faziam. A pesquisa está vinculada ao Projeto “Narrativas infantis. O que contam as crianças sobre as escolas da infância?” (Passeggi et all, 2011) e adota princípios epistemológicos e métodos da pesquisa (auto)biográfica em educação, tomando como hipótese de trabalho a capacidade da criança de refletir sobre suas experiências e compreender, do seu ponto de vista, o que lhes acontece. As análises foram organizadas com base no conceito de cultura escolar (Barroso, 2012). Nas narrativas das crianças, as três dimensões da cultura escolar: a funcionalista (finalidades e normas), a estruturalista (estrutura e organização pedagógica) e a interacionista (relação com o outro, com os espaços e com o saber), se apresentam entrelaçadas em suas percepções da escola e sinalizam tensões vivenciadas em um processo de “conversão” de criança em aluno(a). As crianças demonstram perceber as singularidades de cada nível de ensino. Reconhecem como característica da Educação Infantil as atividades lúdicas e como injunções do primeiro ano do Ensino Fundamental o “estudar”, o “aprender a ler e escrever” para “ser inteligente”, para “mudar”. A escolarização vai assim se constituindo, aos seus olhos, como um tempo e um espaço em que a cultura infantil dá lugar a cultura escolar, e nessa travessia experienciam que o desejo de brincar e o dever/querer estudar atravessam as três dimensões da cultura de escola. No final da viagem, confirma-se o estatuto da crianças como seres culturais e de direitos, cujas narrativas sobre a escola e sobre suas experiências de “conversão” em aluno(a)s muito revelam sobre o poder de reflexão sobre elas mesmas, a escola e a sociedade na qual vivem, legitimando o seu lugar na pesquisa educacional e nas políticas de atenção à infância.TCC O desenho na Educação Infantil: para além de rabiscos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-12-11) Alves, Antônia Andreza Ribeiro; Cenci, Adriane; Cenci, Adriane; Oliveira, Jacyene Melo de; Fonseca, Géssica FabielyO desenho infantil é uma forma de registro das crianças para representar aquilo que percebem e conhecem. Nos desenhos as crianças vão deixando suas marcas no mundo, assim como ressignificando seu olhar sobre ele. “O DESENHO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: para além de rabiscos” tem como objetivo analisar os desenhos do registro do final de semana como representação simbólica produzido pelas crianças. Desenhos advindos de uma etapa metodológica da pesquisa, produções de crianças entre 4 (quatro) e 5 (cinco) anos de idade matriculados no nível V “B”. Esta turma é composta por 25 crianças, sendo 14 (catorze) meninos e 11 (onze) meninas e fazem parte do Centro Municipal de Educação Infantil na cidade de Parnamirim/RN. A pesquisa ancora-se teoricamente na Psicologia Histórico-Cultural, destacando as contribuições de Lev Semionovich Vigotski sobre o processo do desenvolvimento do simbolismo no desenho infantil, sobre a emergência da dimensão simbólica, da internalização, dos signos. Sendo norteada por uma tipologia documental – tomando os desenhos como documentos – e se desenvolve por uma natureza básica e por uma abordagem qualitativa. Os dados coletados possibilitaram analisar os desenhos sob dois eixos de análise. O primeiro eixo, corresponde ao desenho como signos e busca-se observar os desenhos e escrita, a importância da mediação e a imitação. Já no segundo eixo os desenhos foram analisados como marcas culturais, na qual as vivências das crianças estão relacionadas ao contexto em que tem contato e são representadas no desenho. Pensando na importância dos desenhos no desenvolvimento da aprendizagem e no desenvolvimento infantil é imprescindível que os professores tenham o desenho como forma de atividade permanente, da qual possibilitará que as crianças desenvolvam as habilidades de desenhar, de expressar vivências e de organizar e expressar seu pensamento simbólico. Assim, defende-se o desenho para além de rabiscos pois eles são marca da cultura, são uma expressão simbólica das crianças. O desenho é importante para o desenvolvimento da criança como fonte criadora, como representação do que a criança sabe. O desenho não é só um rabisco, pois ele é expressão, criação e recriação.TCC Educação Infantil e ensino da Matemática: uma análise das dissertações e teses defendidas entre 2015 e 2018 no Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-12-04) Xavier, Raphaela de Albuquerque; Kranz, Cláudia Rosana; Kranz, Cláudia Rosana; Oliveira, Jacyene Melo de; Borowsky, Halana GarcezO presente trabalho tem como objetivo analisar a produção acadêmica em nível de mestrado e doutorado relacionada ao ensino e à aprendizagem da Matemática na Educação Infantil, dos anos de 2015 a 2018. As teses e dissertações analisadas foram pesquisadas na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações, que contempla 116 instituições, 422.224 dissertações, 152.525 teses, totalizando 574.767 documentos. A coleta das produções realizou-se utilizando dois descritores: número Educação Infantil; e Matemática Educação Infantil. Primeiramente, os trabalhos foram quantificados e, em seguida, tabulados e analisados de forma qualitativa. A partir desta pesquisa, as conclusões apontam para a pertinência e a necessidade do desenvolvimento de maior número de pesquisas na área de ensino da Matemática na Educação Infantil, a fim de fomentar a reflexão sobre o trabalho nessa etapa de ensino da Educação Básica, visando o seu aprimoramento, contribuindo, assim, para a aprendizagem das crianças.Dissertação Entre a classe hospitalar e a escola regular: o que nos contam crianças com doenças crônicas(2018-02-19) Oliveira, Senadaht Barbosa Baracho Rodrigues de; Passeggi, Maria da Conceição Ferrer Botelho Sgadari; ; ; Barbosa, Tatyana Mabel Nobre; ; Oliveira, Jacyene Melo de; ; Machado, Alexsandro dos Santos; ; Rocha, Simone Maria da;Esta dissertação teve como principal objetivo investigar, com base em narrativas autobiográficas de crianças em tratamento de doenças crônicas, os seus modos de perceber os processos de entrada e retorno à escola regular. Tomamos como objeto de estudo as experiências de 3 (três) crianças em tratamento de doenças crônicas acerca de seus processos de entrada na escola ou de retorno a ela. Em nossa pesquisa adotamos os princípios epistemológicos da pesquisa (auto)biográfica em educação. Situamo-nos também nos estudos da infância, na Psicologia cultural, em uma perspectiva narrativista, e nas teorias da escolarização em contexto de adoecimento. Participam da pesquisa 03 (três) mães e 03 (três) crianças, entre 05 (cinco) e 06 (seis) anos de idade, que tiveram acompanhamento pedagógico na classe hospitalar, lócus da pesquisa, entre os anos de 2014 e 2017. O corpus da pesquisa está constituído pela transcrição das narrativas de três crianças enfermas, produzidas numa situação de “faz de conta”, em rodas de conversa com a pesquisadora e um pequeno alienígena, chamado Alien, que vem de um planeta que não tem escolas; desenhos das crianças; transcrição de entrevistas narrativas com as mães das crianças; anotações no diário de campo da pesquisadora sobre as atividades de pesquisa e observações da vivência durante as atividades de campo. As análises revelaram que os processos de entrada e retorno à escola regular são repletos de desafios para a criança enferma, contudo, representam, essencialmente, o retorno à normalidade da vida. Em conclusão, as narrativas das crianças corroboraram para a afirmação da classe hospitalar como uma importante aliada no acesso à escolarização e à continuidade dos estudos por parte de crianças enfermas, durante o tratamento de saúde, e nos possibilitaram pensar a escola regular como um lugar de representação da normalidade da vida. Mas, elas revelam também, notadamente, a necessidade de ampliação do diálogo entre a classe hospitalar e a escola regular, com vistas a amenizar os impactos da entrada e retorno à escola regular.TCC Entre versos e imagens: ss elementos do cordel na composição verbo-visual do livro Lampião e Lancelote(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-09) Ferreira, Damiana; Lima, Juliana de Melo; Oliveira, Jacyene Melo de; Silva, Sayonara Fernandes daO cordel tornou-se um importante repositório de documentos que narram grande parte da história e das tradições nordestinas. A transformação de personagens míticos em heróis é característica da literatura de cordel. Diante disso, buscou-se identificar elementos referentes ao cordel presentes na obra “Lampião e Lancelote” de Fernando Vilela, que aborda a relação entre o cangaceiro nordestino Lampião e o personagem europeu Lancelote advindo das lendas arturiana. Para fundamentar o trabalho, recorreu-se a textos que discutem sobre literatura de cordel e livro ilustrado (Faria, 2004; Linden, 2011; Barbosa, 2015; Evaristo, 2000; Freitas, 2023; Peregrino, 1984). A relação abordada na narrativa favorece a percepção do público infantil sobre a riqueza gerada por uma interseção cultural. A estrutura do texto em versos, a utilização de rimas, a técnica semelhante à de hachura aplicadas nas ilustrações, o contraste entre as cores, as formas geométricas e o traço representante da madeira talhada na composição das xilogravuras juntamente com a rica relação texto-imagem são elementos do cordel identificados na obra. Com isso, conclui-se que o cordel antes restrito aos folhetos impressos e vendidos popularmente, é encontrado em literaturas renomadas.TCC Escuta de crianças na perspectiva das professoras da Educação Infantil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-05) Costa, Andressa Andreia de Souza da; Lima, Juliana de Melo; http://lattes.cnpq.br/6338434855229996; 0009-0000-0797-8704; http://lattes.cnpq.br/2104707144326056; Oliveira, Jacyene Melo de; Brandão, Lucila Carvalho LeiteO presente artigo objetiva compreender o sentido do termo escuta para professoras da Educação Infantil e de que forma a escuta está presente nas suas práticas pedagógicas. A pesquisa utilizada é qualitativa, contendo entrevistas gravadas e transcritas para categorização dos dados. Participaram da pesquisa cinco profissionais da educação recém-formadas ou que estão em períodos de conclusão do curso de Pedagogia. A escolha desse tema decorreu das experiências enquanto estagiária em instituições de Educação Infantil e a partir da observação da prática docente de outras educadoras. Para debruçar sobre o tema escuta, as discussões teóricas deste artigo foram baseadas nas reflexões de autores como: Freire (2019a, 2019b), Malaguzzi (1999), Rinaldi (2016, 2019), Kramer (1999, 2006). Com isso, foi por meio das experiências e estudos desses autores, surgiu o interesse pela temática. Assim, os dados revelaram que a partir das entrevistas realizadas, a escuta tem papel fundamental no processo de aprendizagem, formação de vínculo com as crianças, além de fazer parte de todos os momentos, dentro e fora da sala de aula, em momentos específicos em que é necessário que a criança se expresse ou em momentos mais livres, que é mais presente nos momentos de brincadeira. Dessa maneira, as professoras aproximam-se de uma perspectiva de que escutar não é somente ouvir, diante disso, reconhecem que as crianças da Educação Infantil tem muitas formas de se expressar, sendo necessário estarem atentas às essas formas de expressão. Com relação às práticas pedagógicas, constatam as diferentes formas de escutar a criança, promovendo atividades para que elas possam se expressar. Por fim, foi percebido que o papel da professora e das crianças são interligados, além de compreender que a docente é a pessoa que pode proporcionar meios para que a escuta seja realizada e que as crianças são sujeitos ativos, participativos e de direitos, tornando dessa maneira a instituição educativa em um ambiente acolhedor, que propicia aprendizagens e afeto.Dissertação O espaço físico de uma instituição de Educação Infantil: como as crianças significam esse lugar?(2020-02-28) Souza, Aline Constância de Figueiredo e; Momo, Mariangela; ; ; Lopes, Denise Maria de Carvalho; ; Dantas, Elaine Luciana Sobral; ; Oliveira, Jacyene Melo de; ; Bissoli, Michelle de Freitas;Esta pesquisa de mestrado objetivou investigar e analisar como as crianças percebem os espaços físicos de uma instituição de Educação Infantil e os significados que dão para esse lugar. Assume-se que o espaço físico nas instituições de Educação Infantil exerce papel fundamental no processo educativo, na qualidade das experiências e interações oportunizadas às crianças. Os conceitos de espaço e lugar foram centrais no processo desta pesquisa. Partimos, do entendimento do termo espaço como as características da estrutura física em si, aquilo que pode ser tocado, sentido, visto, vivido, medido e explorado. Já o termo lugar, é entendido como um salto qualitativo, constituído a partir dos sentidos e significados dados pelos sujeitos aos espaços através das relações vividas com/no espaço. Dessa forma, consideramos que os significados que as crianças dão para os espaços da instituição infantil que frequentam diariamente transforma esses espaços em lugares e podem colaborar para qualificar esses espaços. Trata-se de uma pesquisa com uma abordagem de investigação qualitativa, de inspiração etnográfica. Utilizamos também, aportes teóricos-metodológicos que orientam no aprofundamento de conhecimentos sobre a realização de pesquisas com a participação direta das crianças como colaboradoras ativas na construção dos dados. Na busca pelos significados das crianças, nos aproximamos da teoria da subjetividade desenvolvida por González Rey que tem uma perspectiva cultural-histórica e propõe a metodologia construtivointerpretativa a qual entendemos como aporte que auxilia a conseguir uma melhor compreensão do ponto de vista das crianças. Definimos como campo empírico o Centro Municipal de Educação Infantil Castro Alves, em Salvador/BA e como sujeitos da pesquisa, num primeiro momento, todas as crianças da instituição e num segundo momento, trinta e duas crianças entre quatro e seis anos de idade. Para a construção dos dados, foram usados os seguintes procedimentos: observação, registros fotográficos, registros escritos em diário de campo, entrevista semiestruturada com a realização de desenhos por parte das 32 crianças sujeitos da pesquisa e análise documental de documentos oficiais brasileiros e do Projeto Político Pedagógico do CMEI. Os dados foram organizados em duas grandes categorias considerando o conjunto de significados atribuídos pelas crianças: espaços preferidos e espaços preteridos. Os achados da pesquisa evidenciaram que para as crianças os espaços preferidos do CMEI eram significados como lugares de estar junto, de brincar, de explorar, apreciar e aprender. Além disso os espaços inestéticos e desagradáveis aos sentidos e os espaços e equipamentos inadequados ao uso e que dificultam a brincadeira foram os lugares apontados como preteridos pelas crianças a partir destes significados impressos por elas. Os gestos, os desenhos e a fala das crianças indicam aspectos que, muitas vezes, passam despercebidos pelos adultos, destacando a importância de ouvirmos, vermos, percebermos e sentirmos as crianças no cotidiano educativo e, sobretudo, nas pesquisas que tratam de questões relativas ao dia a dia das instituições de Educação Infantil. Concluímos que os espaços do CMEI possuem muitas inadequações, e não atendem, de forma geral, ao que os documentos oficiais brasileiros destacam sobre essa questão. Porém, reconhecemos que as crianças do CMEI são felizes nesse lugar e que há uma busca em respeitarem suas particularidades. Convivem entre crianças, professoras e demais adultos de forma significativa e dinâmica. Brincam, aprendem, crescem e se desenvolvem de forma prazerosa. Temos a expectativa que a participação, tão comprometida e valorosa, das crianças do CMEI nesta pesquisa, possa de fato, abrir caminhos para que, nas instituições de Educação Infantil, sejam levadas em conta as perspectivas das crianças, na constituição dos espaços educativos.Livro Estágio Supervisionado: orientações gerais(SEDIS-UFRN, 2014-09-12) Oliveira, Jacyene Melo de; Costa, Gilberto Ferreira; Paiva, Maria Cristina Leandro deO estágio tem em vista uma formação para a docência de forma plena e não contemplativa, uma prática intencional de investigação da realidade, no sentido de examinar, questionar e avaliar criticamente os aspectos observados/vivenciados, na busca por respostas aos fenômenos e às contradições da realidade educativa. Trata-se de um exercício de compreensão acerca da complexidade das práticas institucionais e das ações praticadas pelos profissionais (PIMENTA; LIMA, 2009)TCC A família e a inclusão de estudantes com Transtorno do Espectro Autista(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-09-09) Câmara, Mário Duarte; Cenci, Adriane; Cenci, Adriane; Nunes, Débora Regina de Paula; Oliveira, Jacyene Melo deA motivação para a pesquisa surgiu em virtude de ser pai de uma criança com Transtorno do Espectro Autista e presenciar diariamente as constantes dificuldades e superações de pais, mães e responsáveis por essas crianças e adolescentes, para incluir seus filhos ou filhas no ambiente escolar e também na vida social. O objetivo dessa investigação foi entender como pais e responsáveis lidam com as questões escolares de crianças e adolescentes autistas. Realizou-se uma pesquisa de caráter exploratório, com abordagem quali-quantitativa. Como instrumento de pesquisa, elaboramos um questionário voltado para mães, pais ou responsáveis de crianças ou adolescentes autistas que estivessem matriculados na escola. O questionário continha questões objetivas e discursivas, num total de 25 questões. Os participantes foram contatados através de grupos em redes sociais - Whatsapp® e Telegram®. Obteve-se retorno de setenta participantes de vários estados brasileiros e que têm filhos ou filhas matriculados na Educação Básica. Os resultados indicaram um perfil específico de respondentes, sendo predominante a participação das mães e indicou que os respondentes tinham um alto nível de escolarização, sendo que a maior parte tinha nível superior (graduação ou pós-graduação). Na análise destacou-se a reação da família ao diagnóstico de TEA, para muitos não é fácil saber que tem um filho ou filha autista, para os que já tinham informações e suspeitavam é mais fácil aceitar; destacou-se também a relação da família com a escola com os dados indicando que é desafiador incluir uma criança autista no ambiente escolar em virtude de suas especificidades, sendo a falta de qualificação docente um dos aspectos enfatizados; destacou-se ainda discussão sobre a criança ou adolescente com TEA na escola, indicando como esse contexto tem sido importante para a socialização Muitos participantes apontaram que a escola melhora a interação da pessoa com TEA; destacou-se como as redes de apoio são importantes pois as pessoas trocam informações e compartilham dos mesmos sentimentos, todos e todas entendem o que é vivenciado; por fim, analisando a relação das famílias com a sociedade, sendo indicado que persiste o preconceito. Alguns dados da pesquisa corroboram com a literatura sobre o TEA, outros trazem esperança de dias melhores, embora outros, ainda, apontem barreiras em relação à inclusão escolar.TCC A importância das brincadeiras nas práticas pedagógicas da educação infantil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018) Silva, Laize Carolina Francisco da; Ramalho, Ivone Priscilla de Castro; Ramalho, Ivone Priscilla de Castro; Oliveira, Jacyene Melo de; Mendes, Sarah de LimaEste presente trabalho consiste em uma pesquisa de cunho bibliográfico, tendo como objetivo principal discorrer sobre a importância da brincadeira nas práticas de Educação Infantil à luz de teóricos como Maluf (2004); Horn (2017); Redin (2013); e outros. Faz- se ainda uma abordagem sobre a criança e o brincar de acordo com os documentos oficiais da Educação Infantil, RCNEI (1998); DCNEI(2010). Ressalta-se o papel das brincadeiras no contexto de primeira infância. Busca-se apresentar sobre a importância das brincadeiras como propulsoras das práticas pedagógicas da Educação Infantil. Investiga-se ainda o papel das instituições de Educação Infantil. Explana-se sobre o papel do professor. Faz- se uma abordagem sobre a importância do planejamento, levando-se em consideração o tempo e o espaço nesse contexto educativo. Dessa forma o estudo expõe a conclusão de que as práticas pedagógicas devem ser norteadas pelas brincadeiras. Mas para isso, precisam-se criar espaços e materiais adequados, bem como, o professor considerar a sua ação educativa por meios de planejamentos e mediações para desenvolver aprendizagens significativas.Dissertação Narrativas de aprendizagens ao longo da vida: uma pesquisa-ação-formação com professoras de classes hospitalares(2016-02-16) Oliveira, Roberta Ceres Antunes Medeiros de; Passeggi, Maria da Conceição Ferrer Botelho Sgadari; ; ; Araújo, Marta Maria de; ; Oliveira, Jacyene Melo de; ; Souza, Elizeu Clementino de; ; Rocha, Simone Maria da;A dissertação teve como objetivo primordial investigar a importância de considerar, nosprocessos de formação docente, as experiências que constituem o capital biográfico dasprofissionais participantes da pesquisa, compreendendo, pois, que essas aprendizagensdepreendidas ao longo da vida, são essenciais ao exercício da prática educativa, noacolhimento, atendimento e acompanhamento dos educandos, com os quais as professorascompartilham experiências no mundo da vida. Consideramos que o estudo dessa temática comfoco na experiência das professoras a partir do que elas narram ainda é um campo inexploradoquando pensamos na realização de uma pesquisa qualitativa com abordagem autobiográfica.Nesse sentido, nossa proposta de investigação se torna inovadora por nos permitir tomar asexperiências de aprendizagens narradas pelas professoras de classes hospitalares como objetode reflexão, depreendendo pois, como se dá a formação das professoras “no chão do hospital”.A pesquisa (auto)biográfica em educação é um campo de estudos que corrobora para aformação de professores de classes hospitalares, mediante a ação autônoma e ativa de ouvir econsiderar como fonte de estudos as narrativas das experiências de aprendizagens de e para avida. Nossas referências teóricas situam-se na encruzilhada do movimento internacional depesquisa (auto)biográfica em educação (FERRAROTTI, 2014; DELORY-MOMBERGER,2008, 2012, 2014; SCHÜTZ, 2010; ALHEIT, 2012; ALHEIT; DAUSIEN, 2006; PASSEGGI,2011a, 2011b, 2014a, 2014b, 2015; SOUZA, 2012), do movimento socioeducativo dashistórias de vida em formação (PINEAU, 2005; PINEAU; LE GRAND, 2012, DOMINICÉ,2000, 2006; JOSSO, 2010; NÓVOA, 1995, 1999, 2009, 2010); e da psicologia cultural queadota uma perspectiva narrativista (BRUNER, 1997; BROCKMEIER; HARRÉ, 2003).Participaram da pesquisa cinco professoras, a quem convidamos para narrar (oralmente e porescrito), individualmente e em grupo, suas experiências de acompanhamento educacional emespaços hospitalar e domiciliar com crianças com doenças crônicas (câncer, doençasinfectocontagiosas como o HIV e doenças hematológicas) na cidade de Natal/RN. Propomos aessas docentes, vivenciar o processo de biografização a partir das seguintes fontesautobiográficas: entrevista narrativa autobiográfica (ENA); registro pessoal (RP); gruporeflexivo (GR); narrativa autobiográfica escrita (NAE). Para a constituição dessas fontesautobiográficas, inspiramo-nos, respectivamente, em Appel (2005), Jovchelovitch e Bauer(2002), Schütze (2010); em Freire (2014), Scarpa (1998); e em Passeggi (2011a). Para ainterpretação dos dados empíricos, compreendemos a aprendizagem, segundo Alheit eDausien (2006), na perspectiva da dimensão vivida, sempre ligada a uma biografia concreta,possibilitando indicar um instrumento de mediação no qual as construções biográficasapresentam-se como formas reflexivas da experiência, podendo se desenvolver e se(trans)formar. A relação intrínseca da biografia e da aprendizagem colabora para refletirmosos processos de aprendizagem e suas contribuições na formação docente, mediante análise dasnarrativas autobiográficas com as quais podemos apontar para o desvelamento dos processosde aprendizagem não formal e informal vivenciados por estas professoras que atuam emclasses hospitalares e se formam enquanto sujeitos biográficos, uma vez que elas acionam aliberdade biográfica para realizar suas escolhas pessoais e profissionais e consideram o capital biográfico um dos instrumentos de ação e ressignificação de sua prática docente “no chão dohospital”.