Navegando por Autor "Oliveira, Erika Paula Silva Freitas de"
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TCC Determinantes da qualidade da dieta e do estado nutricional em estudantes universitários(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-12-02) Bezerra, Daniela Maria Marques; Passos, Thais Souza; Oliveira, Erika Paula Silva Freitas de; Passos, Thais Souza; Maciel, Bruna Leal Lima; Oliveira, Erika Paula Silva Freitas deA entrada no ensino superior traz mudanças que afetam os hábitos alimentares dos estudantes, devido à falta de tempo, recursos, habilidades culinárias e insegurança alimentar. Esses fatores impactam saúde, desempenho acadêmico e qualidade da dieta. O objetivo do presente estudo foi apresentar os principais fatores que afetam a qualidade da dieta e o estado nutricional dos estudantes universitários, incluindo estilo de vida, renda, gênero e habilidades culinárias. Para isso, foram realizadas buscas nas bases de dados MEDLINE/PubMed (via National Library of Medicine), SciELO, Science Direct e Scopus. Os estudos publicados destacaram que durante a transição para a vida acadêmica, muitos estudantes passam a consumir mais alimentos ultraprocessados e menos frutas e vegetais. Esses hábitos alimentares podem ser influenciados pela falta de tempo, limitações financeiras e habilidades culinárias restritas, o que pode impactar a saúde e o desempenho acadêmico. Além disso, parte dos estudantes universitários apresenta comportamentos alimentares prejudiciais e insatisfação com a imagem corporal, mesmo quando estão em eutrofia. Isso evidencia a necessidade de avaliar esses hábitos alimentares por meio de escores, índices e escalas para classificar a qualidade da dieta desses estudantes. Os estudos apontaram que a qualidade da dieta dos universitários é influenciada pelo estilo de vida, com a tendência de consumo excessivo de álcool, sedentarismo e hábitos alimentares pouco saudáveis nos universitários; pela renda, tendo em vista que situações econômicas indesejáveis podem ocasionar uma situação de insegurança alimentar; pelo sexo, com influência no consumo alimentar e na percepção corporal e autoimagem, principalmente em mulheres; e habilidades culinárias, que promovem uma maior autonomia alimentar e conhecimento sobre o valor nutricional das refeições. Com isso, todos esses determinantes impactam significativamente as escolhas alimentares e o padrão alimentar adotado. Nesse contexto, estudos publicados também evidenciam a importância de intervenções que promovam a alimentação saudável por meio da educação nutricional e o desenvolvimento de habilidades culinárias, contribuindo positivamente para a melhoria da qualidade de vida e do rendimento acadêmico dos estudantes, reforçando a importância de um suporte adequado à saúde dos universitários.TCC Ingestão de energia e macronutrientes de pacientes portadores de insuficiência cardíaca isquêmica e não isquêmica(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-03-29) Almeida, Alanna Karoline de Oliveira; Evangelista, Karine Cavalcanti Mauricio de Sena; Núbia Rafaella Soares Moreira Torres; Evangelista, Karine Cavalcanti Mauricio de Sena; Torres, Núbia Rafaella Soares Moreira; Oliveira, Erika Paula Silva Freitas deIntrodução: A insuficiência cardíaca (IC) é uma condição clínica complexa, de etiologia multifatorial, sendo a principal a doença arterial coronariana. A ingestão adequada de energia e macronutrientes é muito importante no contexto da IC, tendo em vista que os indivíduos são suscetíveis a desenvolver desnutrição, decorrentes da própria fisiopatologia da doença e das restrições dietéticas, tornando-os mais passíveis à caquexia. Objetivo: Comparar a ingestão de energia, macronutrientes e fibra de indivíduos com IC de origem isquêmica e não isquêmica. Métodos: O estudo transversal incluiu 107 indivíduos adultos e idosos, de ambos os sexos, com diagnóstico de IC, distribuídos em grupos de IC isquémico (n=51) e não isquémico (n=56). O consumo alimentar foi avaliado a partir de três recordatórios de 24h e os dados foram analisados no software Virtual Nutri Plus 2.0®. Foi utilizado o Teste “T”- Student e o teste U-Mann-Whitney, quando apropriado. Resultados: A média de idade dos pacientes foi de 55 (14) anos, com predominância do sexo masculino (69%). O sobrepeso/obesidade, classificado segundo o índice de massa corporal (IMC) esteve presente em 50% da amostra. A ingestão calórica média do grupo foi de 1359 (430) Kcal e a maior parte dos participantes não atingiu a recomendação de energia. A média de ingestão de proteínas por g/kg/dia de ambos os grupos não atingiu a recomendação, sendo um pouco maior no grupo de IC não isquêmico, sem diferença significativa. Os alimentos que mais contribuíram para o consumo de proteínas foram feijão, ovo de galinha e carne bovina. Foi observada diferença significativa na ingestão de gordura total entre os grupos estudados, sendo maior no grupo não isquêmico (p<0,05), mas não atingiram a recomendação mínima. Os principais alimentos contrinuintes foram carne bovina frita/assada, manteiga e queijo. Ambos os grupos atingiram a recomendação para carboidrato, mas não de fibras, com principal contribuição do arroz branco, batata inglesa e tapioca. Conclusão: Os pacientes com IC apresentaram deficiência na ingestão de energia e macronutrientes entre os indivíduos com IC em ambos os grupos. Pacientes com IC isquémicos têm menor ingestão de gorduras totais, ressaltando a necessidade de intervenções nutricionais voltadas para esse grupo.Dissertação Status de zinco e fatores de risco cardiometabólicos em indivíduos com síndrome metabólica(2016-12-01) Oliveira, Erika Paula Silva Freitas de; Evangelista, Karine Cavalcanti Mauricio de Sena; ; http://lattes.cnpq.br/2628723272728505; ; Sousa, Andre Gustavo Pires de; ; http://lattes.cnpq.br/7508340761996478; Marreiro, Dilina do Nascimento; ; http://lattes.cnpq.br/1954506202364661A síndrome metabólica (SM) é uma doença multifatorial, cujas alterações fisiopatológicas podem comprometer o status de zinco. O objetivo deste estudo foi avaliar os biomarcadores do status de zinco e as associações com fatores de risco cardiometabólicos em indivíduos com SM. Trata-se de um estudo tipo caso-controle, desenvolvido com 88 adultos e idosos com SM, caracterizados segundo os critérios do National Cholesterol Education Program - Adult Treatment Panel III (NCEP/ATP-III), e 37 indivíduos sem SM ou outra condição clínica com influência nos parâmetros de zinco. Foram realizadas avaliações clínicas, antropométricas, perfil lipídico, glicêmico e inflamatório. Verificou-se a ingestão de zinco, concentrações de zinco no plasma e eritrócito, bem como a excreção de zinco na urina, pelo método de espectrofotometria de absorção atômica. Diferenças entre os grupos foram avaliadas por modelos de regressão. Correlações foram identificadas pelo coeficiente de Pearson (r). A idade média dos participantes foi de 50 (11) anos e 44 (11) anos para o grupo de pacientes com SM e controles, respectivamente. A média da ingestão calórica diária foi significativamente maior para os pacientes com SM (p = 0,003), e a ingestão dietética de ambos os grupos caracterizou-se como hiperproteica, normoglicídica e normolipídica. O consumo médio de zinco foi significantemente menor no grupo SM comparado com o controle (6,57(1,64) mg/dia vs 9,37(2,41) mg/dia; p<0,001). Não foram observadas diferenças significativas nas concentrações de zinco no plasma (88,81(18,28) μg/dL vs 87,82(17,44) μg/dL; p>0,05). Identificou-se concentrações significantemente maiores de zinco no eritrócito no grupo SM (47,47(8,29) μg/gHb vs 41,43(7,37) μg/gHb; p<0,001), independente dos ajustes por covariáveis. A excreção de zinco na urina foi significantemente maior no grupo SM (554,80(291,00-787,60) μg/24h vs 375,40(197,60-597,50) μg/24h; p=0,008), e os ajustes por idade e sexo explicaram 21% das diferenças (R2=0,21; p<0,001). No grupo SM foram constatadas associações significativas entre zincúria e a glicemia de jejum (r=0,479), circunferência da cintura (r=0,253), triglicerídeos (r=0,360), hemoglobina glicada (HbA1c) (r=0,250), Homeostasis model assessment – insulin resistance (HOMA-IR) (r=0,223) e proteína C reativa ultra-sensível (PCR-us) (r=0,427) (todos p<0,05). Na SM observamos inadequações na ingestão de zinco e confirmamos comprometimento no status de zinco, caracterizadas por aumento do zinco no eritrócito e maior zincúria, embora as concentrações de zinco no plasma estejam dentro dos valores de referência. Alterações dos fatores de risco cardiometabólicos influenciam na zincúria de pacientes com SM.