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Navegando por Autor "Oliveira, Anahy Samara Zamblano de"

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    Tese
    Análise de representações textual-discursivas em "O processo do capitão Dreyfus" - primeiro capítulo de "Cartas de Inglaterra" de Rui Barbosa
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-12-03) Moreira Neto, Euclides; Passeggi, Luis Alvaro Sgadari; http://lattes.cnpq.br/0909624342011009; Oliveira, Anahy Samara Zamblano de; http://lattes.cnpq.br/0519774041993678; Silva, Ananias Agostinho da; http://lattes.cnpq.br/6624168203166513; Rodrigues, Maria das Graças Soares; http://lattes.cnpq.br/1239053356970371; Queiroz, Maria Eliete de; http://lattes.cnpq.br/3521788341452076; Medeiros, Mario Lourenço de; http://lattes.cnpq.br/5849717780585240
    A tese: “Análise de representações textual-discursivas em „O processo do capitão Dreyfus‟- primeiro capítulo de „Cartas de Inglaterra‟ de Rui Barbosa” investiga o fenômeno linguístico da Representação textual-discursiva (Rtd) em sua argumentatividade. Três questões de pesquisa são propostas: 1) Qual o papel da predicação e das demais categorias de análise na construção de uma representação textual-discursiva? 2) Como as analogias exercem papel construtivo e argumentativo da Rtd na referenciação? 3) Que importância tem o léxico na argumentação e na construção da Rtd? Para buscar respostas a tais questões, tem-se por objetivo geral analisar, descrever e interpretar o fenômeno linguístico da Rtd em sua argumentatividade no texto “O processo do capitão Dreyfus” de Rui Barbosa. Objetivos específicos, 1) Identificar o papel da predicação e das demais categorias de análise na construção da Rtd, 2) identificar e descrever o papel argumentativo das analogias na referenciação, 3) interpretar o papel do léxico na argumentação e na construção da Rtd. A pesquisa segue os pressupostos da Linguística de Texto, por meio da teoria “da produção co(n)textual de sentido”, que é a Análise Textual dos Discursos (ATD) e, assim, ela conforma-se à Linguística de Texto pela ATD consoante aos estudos de Adam (2011). A Análise Textual dos Discursos é uma proposta de Adam (2011) que tem a perspectiva de “uma teoria da produção co(n)textual de sentido fundamentada na análise de textos concretos”. A metodologia da pesquisa tem abordagem qualitativa, de natureza básica; descritiva quantos aos objetivos e de procedimentos bibliográficos. A metodologia efetuou-se com a identificação dos excertos continentes de Rtd encontrada no Corpus. Esses excertos figuram quadro 9 das análises. O texto foi estabelecido, suas linhas contadas e atribuiu-se plano de texto segundo os temas abordados. Criou-se um quadro, nele indicando-se as marcações textuais para cada uma das categorias de análise. As análises procederam-se descritivamente e, as predicações, além de descritas, são esquematizadas. Nos resultados das análises, o Quadro 13 apresenta dados numéricos dos temas analisados concernentes à quantidade de 50 excertos analisados. Verifica-se que o número de Rtd supera o número de excertos, ao todo em 11, 38 Rtd de Dreyfus e 23 da cerimônia de degradação. O Quadro 17 traz dados dos dois temas quanto às categorias de análise: 58 referenciações, 63 predicações, 39 modificações do referente, 14 modificações da predicação, 18 localizações espaciais, 13 localizações temporais e 50 modalizações. No Quadro 18, Dreyfus é “agente” 03 vezes e, 36 vezes é paciente. No Quadro 19, a cerimônia de degradação surge 08 vezes como agente e 08 vezes como paciente. Os resultados organizam-se com o cumprimento dos objetivos respondendo às questões de pesquisa. Assim, tem-se maior especificação da predicação, da referenciação e da modificação e, aprofundamento quanto à tipologia dos predicadores, dos nomes e dos modificadores. Nova taxonomia dada à referenciação anexa analogias, pronomes, elipses e a referenciação indireta. Quanto à modificação do referente, ampliam-se os tipos de modificadores e classifica-se a modificação como epitética ou atributiva. Conclui-se que a predicação é geratriz das outras operações de textualização, que as analogias ampliam as figuras textuais, que o léxico é determinante na construção da Rtd tanto por seu significado como pelo sentido empregado no texto.
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    Tese
    Análise textual das representações discursivas no discurso político brasileiro: o discurso da primeira posse da presidenta Dilma Rousseff (1°/01/2011)
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-12-08) Oliveira, Anahy Samara Zamblano de; Passeggi, Luis Álvaro Sgadari; ; http://lattes.cnpq.br/4021473858264190; ; http://lattes.cnpq.br/0519774041993678; Araújo, Humberto Hermenegildo de; ; http://lattes.cnpq.br/7649931632253545; Galvão, Marise Adriana Mamede; ; http://lattes.cnpq.br/1829337364208280; Sousa, Gilton Sampaio de; ; Queiroz, Maria Eliete de; ; http://lattes.cnpq.br/3521788341452076
    Esta pesquisa descreve a representação discursiva que a presidenta Dilma Rousseff faz de si mesma no seu discurso de posse, em 1°/01/2011. Situamos nosso trabalho no campo da linguística de texto e, mais especificamente, na Análise Textual dos Discursos (ATD) (ADAM, 2011 [2008a]), a qual pode ser caracterizada como “uma teoria da produção co(n)textual de sentido que deve fundar-se na análise de textos concretos”. Ela nos fornece a noção, teórica e analítica, de representação discursiva, direcionada para o estudo da dimensão semântica do texto. Baseamo-nos, ainda, em trabalhos recentes sobre as representações discursivas, realizados no âmbito das pesquisas brasileiras sobre a ATD (RODRIGUES; PASSEGGI; SILVA NETO, 2010, 2012; RAMOS, 2011; OLIVEIRA, 2013; QUEIROZ, 2013; ZAMBLANO-OLIVEIRA, PASSEGGI, 2013). As principais operações semânticas de construção da representação discursiva que utilizamos em nosso trabalho são a Referenciação e a Predicação. O enfoque metodológico é, ao mesmo tempo, qualitativo e quantitativo, priorizando levantamentos completos das formas linguísticas, assim como descrições detalhadas dos seus valores semânticos e textuais. Os resultados da pesquisa são de três ordens: metodológica, teórica e descritivo-interpretativa. Do ponto de vista metodológico, propomos uma abordagem que designamos como “marcação textual” (ou “mapeamento textual”), que permite marcar (etiquetar) os valores semânticos das formas linguísticas, identificando-as no fluxo textual, isto é, na dimensão sequencial-composicional do texto. Do ponto de vista teórico, introduzimos a noção de “domínios da representação discursiva”, que organiza e articula os diferentes elementos que compõem a representação discursiva da presidenta. Quanto aos resultados descritivo-interpretativos do discurso de posse, eles indicam que a representação discursiva da presidenta é configurada por meio de diferentes domínios conceituais, explicitados pelas referenciações e predicações, com destaque para as designações e ações e para os estados de mulher e de presidenta, que remetem, respectivamente, aos domínios de gênero e ao papel político-institucional. A presidenta se representa, explícita e enfaticamente, como agente responsável pelas ações expressas pelas predicações verbais (verbos de ação), consciente da importância do seu papel político e social como governante do Brasil. As predicações nominais e verbo-nominais explicitam – ou indicam com bastante clareza – uma representação discursiva que abrange os domínios conceituais político, moral, ético, comportamental e emocional (forte, receptiva, desbravadora, consolidadora, incansável, humilde, comprometida, democrata, vitoriosa e corajosa). O discurso de posse explicita, portanto, designações positivas da presidenta, que se situam num tempo presente e prospectivo – com perspectivas de futuro –, como líder do Brasil, com ativa participação na ação de transformar o país, mas também levando em consideração uma história de vida, uma biografia de lutas. Assim, além da descrição empírica e da interpretação desse discurso específico, que contribui para o estudo da análise textual das representações discursivas no discurso político brasileiro contemporâneo, nosso trabalho levanta questões metodológicas e teóricas, assinalando, ainda, a necessidade de uma maior especificação e detalhamento das operações de Referenciação e Predicação.
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    Dissertação
    O curso da tradução colaborativa em sala de aula por aprendizes de língua latina
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-07-27) Silva, Amaury Sérgio da; Lima, Maria Hozanete Alves de; http://lattes.cnpq.br/6169626776821393; http://lattes.cnpq.br/3420845278576908; Oliveira, Anahy Samara Zamblano de; Falcão, Carla Aguiar
    A tradução colaborativa é um evento de negociação em que entram em cena todos os extratos da língua fonte e da língua meta (O’BRIEN, 2011), bem como a projeção dos conhecimentos linguísticos e discursivos dos alunos no processo de tradução colaborativa. Esta pesquisa tem como objetivo analisar dois processos de tradução colaborativa em situação ecológica. Os dados de pesquisa foram gerados em duas salas de aula de ensino e aprendizagem da língua latina. Para a geração dos dados utilizou-se o Sistema Ramos, um sistema de captura multimodal que possibilita acesso a toda a cena dialogal do processo de negociação e escrita do texto tradutório. Considerando, assim, a interação entre os alunos, a leitura do texto fonte e a escrita do texto tradutório, nossa pesquisa busca responder às seguintes questões: 1. De que maneira o conhecimento prévio dos dois idiomas interfere na tradução do texto que os alunos estão executando? 2. Como as similaridades fônicas e gráficas entre as línguas interferem no processo de tradução do texto? 3. A que estratos recorrem para resolver a questão do não-sentido que a similaridade grafofônica promove: sintático, semântico, gramatical? Os dados nos mostram que os agentes tradutores ativam seus conhecimentos prévios com o propósito de buscar um sentido para a compreensão e tradução. Na tradução do texto, além do conhecimento prévio do texto que estão traduzindo – haja vista que são narrativas fabulares que muitos alunos conhecem –, os alunos recorrem ao conhecimento do sistema linguístico que estão traduzindo – o latim – e fazem reflexões metalinguísticas, comentando a justeza das escolhas lexicais. Nossa pesquisa é delineada pela interdisciplinaridade teórica que envolve os Estudos de Tradução (NORD, 2016; HURTADO ALBIR, 1999, 2011), os pressupostos da Linguística da Enunciação (BENVENISTE, 2006; AUTHIER-REVUZ, 1990, 1998, 2004) e as pesquisas sobre a escrita colaborativa em sala de aula (CALIL, 2008, 2004, 2017; FELIPETO, 2008, 2019).
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    Dissertação
    A presença dos mitos nos livros didáticos do ensino fundamental
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-02-26) Jablonski Júnior, Jorge Andrés Kociubczyk; Lima, Maria Hozanete Alves de; ; http://lattes.cnpq.br/6169626776821393; ; http://lattes.cnpq.br/6486266131778135; Cunha, Carla Maria; ; http://lattes.cnpq.br/2255113140877073; Oliveira, Anahy Samara Zamblano de; ; http://lattes.cnpq.br/0519774041993678
    Este trabalho tem como objetivo geral analisar a presença dos "mitos", como marcas da "cultura popular" (e do folclore) em uma coleção didática de ensino de língua portuguesa bem avaliada pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). Para tanto, orientamo-nos a partir dos objetivos específicos em destaque: a) catalogar os mitos presentes na coleção didática; b) comparar as diferentes versões ou a recorrência do mesmo mito nos LD, analisando o que nelas se preserva e o que é obliterado, quando comparado às recolhas do folclorista Câmara Cascudo (2000, 2001, 2002, 2006), nome reconhecido no estudo sobre a cultura popular; c) analisar quais gêneros textuais reativam os mitos nos LD ou se o "mito", enquanto texto, constitui, por si só, um gênero textual, ao lado, dos “contos etiológicos” ou “lendas”; d) analisar que tipo de trabalho com a linguagem (oralidade e escrita) a coleção didática privilegia ao manejar com o mito, seja como "conteúdo temático" ou “gênero textual”. Nossas análises iniciais demonstram que parece haver um conflito entre aquilo que é da ordem da oralidade e o que seria da "literatura oral" nos livros didáticos, objetos de nossa pesquisa. Do mesmo modo, o trabalho com textos cuja temática é, de modo geral, a cultura popular mantém uma forte relação com a leitura e “escuta”, estando aí o trabalho com a produção textual negligenciado. Embora a escrita esteja presente, ela vem apenas a serviço de demandas sobre o texto lido, cujas respostas encontram-se no próprio texto, como “descrever o personagem do texto”, por exemplo. Em nossas análises, observamos que a coleção didática, embora contemple às exigências do Programa Nacional do Livro Didático (PNDL) e dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) quando orientam sobre a presença de conteúdos temáticos relacionados à cultura de um povo, não toma este conteúdo temático para desenvolver um trabalho linguístico mais significativo. Comparando a presença de textos ligados à cultura oral com outros de natureza diversa, na mesma coleção didática, percebemos que aqueles textos não podem ser reescritos, criados ou reinventados pelos alunos. Estaríamos em contato com textos que apenas podem ser circulados e não escritos ou reescritos pelos alunos - quando muito, por escritores consagrados? - Ao considerar este impasse entre circular, repetir - para que se guarde uma memória de uma cultura - e produzir, buscamos, através da análise tridimensional de Fairclough (1989; 1997; 2001) mostrar que incidem sobre o produto “livro didático” um discurso dissonante sobre quais textos fazem parte da literatura oral e como se deveria trabalhar a oralidade e a escrita na aula de língua portuguesa. Se, por um lado, muitas pesquisas já se concentraram na relação livro didático/produção textual, ainda não lemos, na literatura, significativos trabalhos que apresentam como problemática uma certa imprecisão entre o que seria da ordem da literatura oral e do trabalho com a “oralidade” em sala de aula.
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    Dissertação
    Representação discursiva de Dilma Rousseff em editoriais da Folha de São Paulo no processo de impeachment (03/12/2015 a 01/01/2016)
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-07-26) Lima, Tatiana de Souza; Passeggi, Luís Álvaro Sgadari; http://lattes.cnpq.br/4021473858264190; http://lattes.cnpq.br/4075604946724178; Costa, Alessandra Castilho Ferreira da; https://orcid.org/0000-0003-4924-8632; http://lattes.cnpq.br/8508370270534431; Rodrigues, Maria das Graças Soares; Oliveira, Anahy Samara Zamblano de
    A pesquisa que empreendemos examina a construção da representação discursiva da ex-presidenta Dilma Rousseff em editoriais do jornal Folha de S. Paulo no primeiro mês do processo de impeachment contra ela. O processo começou com o recebimento do pedido pelo então presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, em 2 de dezembro de 2015. Os textos que fazem parte do corpus da nossa pesquisa foram publicados entre 3 de dezembro de 2015 e 2 de janeiro de 2016. Tratase de um estudo que focaliza o nível semântico do texto, dentro da abordagem da Análise Textual dos Discursos; é, também, uma proposta de análise com foco nos níveis de estruturação textual, especialmente no nível microtextual. Os editoriais são textos pertencentes à seção de opinião dos jornais, por meio dos quais a empresa jornalística apresenta seu ponto de vista sobre o que ocorre no país. Assim, o objetivo geral foi identificar quais elementos o jornal utilizou para a construção da representação discursiva de Dilma Rousseff neste período fundamental na história recente: o primeiro mês do processo de deposição da primeira presidenta eleita do Brasil. Assim, propusemos a seguinte pergunta: a Folha de S. Paulo, por meio de seus editoriais, construiu qual representação discursiva de Dilma, no primeiro mês do processo de impeachment? A partir do corpus formado por doze editoriais da Folha de S. Paulo, fizemos a identificação, a descrição e a interpretação das palavras utilizadas nos editoriais conforme as categorias semânticas de referenciação, predicação e modificação. Inserimos os resultados encontrados em quadros que descrevem cada uma das categorias. Concomitantemente, separamos as cláusulas com menções a Dilma e a outros referentes a ela relacionados; essa seleção resultou em um texto composto por 147 (cento e quarenta e sete) cláusulas. Uma das implicações teóricas verificadas é a de que o corpus, após esse tratamento, corresponde, de fato, ao conteúdo proposicional a que alude Adam (2011) e que constroi a representação discursiva de Dilma formulada pela Folha de São Paulo. Além disso, entendemos que o avanço da análise ao nível microtextual aprimorou a análise do “todo de sentido” que faz a unidade do texto (Adam, 2022). Na prática, compreendemos que os editoriais compõem um gênero discursivo apto a demonstrar a tomada de posição de um veículo de comunicação dentro do contexto do discurso midiático. E, a partir do discurso formulado pela Folha de S. Paulo no período, pudemos afirmar que o jornal elaborou seu discurso com base em três núcleos semânticos: disputa política; crise econômica; erros e agonia de Dilma. Esses temas foram observados tanto nos referenciadores quanto em predicadores e modificadores. Concluindo, observamos que a Folha de S. Paulo construiu uma representação discursiva de Dilma segundo a qual a ex-presidenta era equiparada a conceitos abstratos como governo e Planalto; que, ao ser citada pessoalmente, ela era a responsável por agravar a crise econômica, por não ter capacidade para tomar as decisões certas; e que a crise a política poderia ser solucionada pelo impeachment.
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    Tese
    As representações textual-discursivas de José Dirceu e da Operação Lava Jato (re)construídas no acórdão de habeas corpus prolatado pelo TRF4
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-10-29) Freitas, Fernanda Isabela Oliveira; Passeggi, Luís Álvaro Sgadari; http://lattes.cnpq.br/4021473858264190; http://lattes.cnpq.br/7417325268907058; Oliveira, Anahy Samara Zamblano de; Silva, Ananias Agostinho da; Medeiros, Célia Maria de; https://orcid.org/0000-0001-8376-7685; http://lattes.cnpq.br/8518022738115962; Rodrigues, Maria das Graças Soares; Medeiros, Mario Lourenço de
    Analisamos nesta tese as Representações textual-discursivas (Rtd) de José Dirceu e da Operação Lava Jato (OLJ) (re)construídas no acórdão de habeas corpus do TRF4. Para isso, buscamos fundamento nos pressupostos teóricos da esquematização e onipresença da argumentação de Grize e da Análise Textual dos Discursos (ATD), abordagem teóricometodológica proposta por Adam (2011, 2017, 2019). No que concerne a essa abordagem, a pesquisa tem seu foco no nível semântico do texto, com destaque para a noção de esquematização e de Rtd, com Grize (1990, 1996, 1997) e Adam (2011), respectivamente, e no nível argumentativo, com a orientação argumentativa. No âmbito do discurso jurídico, o estudo tem por base pesquisas de vários autores, entre eles, Lourenço (2015), Nucci (2019), Rodrigues (2016) e outros. De modo metodológico, adotamos o método misto (dedutivo e indutivo) e quanto à natureza das fontes utilizadas, classificamos a pesquisa como do tipo bibliográfica e documental, tendo, segundo seus objetivos, a denominação de uma investigação de caráter descritivo e explicativo, com modo qualitativo de abordagem do material estudado. O corpus da pesquisa é o acórdão resultante de julgamento de habeas corpus (503454282.2015.4.04.0000/PR), oriundo da prisão preventiva de José Dirceu, que foi decretada, no contexto da 17ª fase da cognominada “Operação Lava Jato”, em 03.08.2015, pelo Juízo da 13ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Curitiba/PR, sob a argumentação de ausência de fundamentação da ordem prisional, a defesa formalizou habeas corpus no contexto do TRF4, ocasião em que a ordem restou denegada. Para a análise dessas Rtd, este estudo utiliza operações de textualização específicas: referenciação, modificação da referenciação, predicação e modificação da predicação. Os resultados apontam diferentes Rtd de José Dirceu nas esferas jurídica (paciente, investigado e jurisprudencial), política (Ex- Ministro da Casa Civil e político de alto escalão) e profissional (sócio do irmão, assessor e consultor e titular da empresa JD Assessoria e Consultoria Ltda) e da OLJ (operação de dimensão extraordinária, maior operação, investigação de um dos mais promíscuos relacionamentos entre o público e privado e maior caso de corrupção investigado). Para isso, a seleção lexical e a recategorização (re)constrem as Rtds de José Dirceu e da OLJ de forma interligadas e se encontram discursivamente no texto de forma individualizada e coletiva nas esferas sociais, podendo ser consideradas, enunciativamente, como o efeito de estratégias argumentativas no acórdão pelos desembargadores para orientar argumentativamente José Dirceu como mentor de uma organização criminosa a fim de denegar o pedido de habeas corpus em virtude da fundamentação na garantia da ordem pública. Os processos de (re)construção dessas Rtds surgem na continuidade textual e dizem respeito aos recursos de construção de sentidos do texto a partir da esquematização e da onipresença da argumentação. Além disso, as estratégias linguísticas de introdução e de retomada do referente caracterizam/qualificam de forma peculiar o objeto de discurso a partir do processo de referenciação anafórico. Assim, diante da importância social do texto forense e, em especial, do acórdão na vida dos cidadãos e no contexto acadêmico, foi possível perceber a relevância em desenvolver pesquisas que abordem o estudo da dimensão semântica do texto, principalmente na construção das representações dos objetos de discurso a partir de uma orientação argumentativa.
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