Navegando por Autor "Novo, Arthur Leonardo Costa"
Agora exibindo 1 - 2 de 2
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
TCC A experiência social da hormonização entre travestis e mulheres trans: reflexões a partir do sus no seridó potiguar(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-09-19) Dantas, Flauberty Roberto da Silva; Rego, Francisco Cleiton Vieira Silva do; http://lattes.cnpq.br/4438529628551741; http://lattes.cnpq.br/5097961254092436; Bay Junior, Osvaldo de Goes; http://lattes.cnpq.br/2537976144708382; Novo, Arthur Leonardo Costa; http://lattes.cnpq.br/3340838098485319Esta pesquisa investiga o processo de hormonização de mulheres transexuais e travestis na cidade de Currais Novos, na região do Seridó, no Rio Grande do Norte, inserida no contexto da Atenção Primária à Saúde. O objetivo principal foi analisar e descrever como ocorre esse processo, considerando as práticas profissionais em enfermagem e os desafios enfrentados por essas mulheres na busca por cuidados de saúde adequados. A abordagem metodológica adotada foi predominantemente qualitativa, utilizando a etnografia como método principal de construção de dados e orientação epistemológica, complementada pela observação participante. Esta abordagem permitiu um aprofundamento nas vivências das interlocutoras, acompanhando suas experiências de hormonização e suas interações com os serviços de saúde. A técnica de bola de neve foi utilizada para identificar e recrutar participantes adicionais, garantindo uma amostra diversificada e representativa. Foram realizadas três entrevistas abertas nas residências das interlocutoras, com o intuito de construir narrativas detalhadas sobre suas vidas e experiências com a hormonização, além das emoções que as cercam. Os resultados da pesquisa revelaram que as interlocutoras enfrentaram barreiras significativas no acesso a serviços de saúde, como dificuldades burocráticas e a falta de profissionais qualificados para lidar com questões de saúde trans. A pesquisa destacou a importância do respeito pelo nome social e pela identidade de gênero, o que se apresentou como um aspecto positivo nas práticas de cuidado. Além disso, observou-se que a hormonização é um elemento central na vida das mulheres trans e travestis, influenciando seu bem-estar e suas interações sociais. Por fim, este estudo integra conhecimentos da enfermagem e antropologia, visando aprimorar as práticas de saúde voltadas para mulheres trans e travestis, promovendo um cuidado mais equitativo e humanizado na região.Tese Famílias em transição: uma etnografia sobre relacionalidade, gênero e identidade nas vidas trans(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-12-16) Novo, Arthur Leonardo Costa; Valle, Carlos Guilherme Octaviano do; http://lattes.cnpq.br/7578005376543804; https://orcid.org/ 0000-0003-4952-4000; http://lattes.cnpq.br/3340838098485319; Navia, Ângela Mercedes Facundo; https://orcid.org/0000-0001-9552-5763; http://lattes.cnpq.br/9174852118966092; Melo, Juliana Gonçalves; https://orcid.org/ 0000-0002-8969-2474; http://lattes.cnpq.br/4328813707663376; Porto, Rozeli Maria; Oliveira, Leandro de; Oliveira, Luciana Maria Ribeiro deEsta pesquisa investiga as transformações nas relações em famílias de homens trans e mulheres trans no curso da transição de gênero, analisando processos e práticas de relacionalidades envolvendo relações de gênero e família. Os interlocutores foram mães de filhos trans, homens trans e mulheres trans com quem realizei 14 meses de pesquisa de campo etnográfica em João Pessoa, na Paraíba, entre 2018 e 2019. Realizei observação participante e entrevistas em profundidade, acompanhando os interlocutores em suas atividades relacionadas à transição de gênero no dia a dia de um ambulatório do Processo Transexualizador do Sistema Único de Saúde e em agências e instituições dos governos estadual e municipal voltadas à promoção de cidadania e direitos para travestis e transexuais. Também segui as atividades de uma associação nacional de famílias de gays, lésbicas, travestis e transexuais, as Mães pela Diversidade, e acompanhei as participantes em atividades de ativismo e em grupos de ajuda mútua em João Pessoa e na cidade do Recife. Analiso como as famílias se relacionam com os diferentes discursos, saberes, espaços, agentes e especialistas das ciências médico-psi e como se tornam agentes que participam do processo de transição de seus filhos. Considerei as particularidades de quando estes são crianças e adolescentes e de quando são jovens adultos. Os efeitos da transição de gênero transbordam a experiência individual de quem “transiciona”, movendo novos arranjos de relações, formas de interação e sentidos entre as pessoas da família. Provocam processos de disrupção e transformação em identidades, memórias e vínculos familiares.