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Navegando por Autor "Nascimento, Marcos Antonio Leite do"

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    Dissertação
    Análise da atividade turística desenvolvida na área de proteção ambiental dos Recifes de Corais RN
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-02-19) Silva, Clébia Bezerra da; Amaral, Ricardo Farias do; ; http://lattes.cnpq.br/5120081491389865; ; http://lattes.cnpq.br/1589690303757146; Nascimento, Marcos Antonio Leite do; ; http://lattes.cnpq.br/5356037408083015; Alves, Daniel Durante Pereira; ; http://lattes.cnpq.br/0105245515649663
    As unidades de conservação são criadas para proteger a natureza. A maneira como elas se relacionam com as comunidades vizinhas e com seu visitantes é determinante para que seus objetivos sejam atingidos. O presente trabalho analisa a forma como é desenvolvida a atividade turística na Área de Proteção Ambiental dos Recifes de Corais (APARC), através da identificação da imagem que moradores do distrito de Maracajaú e os turistas que visitam o parracho de Maracajaú têm com relação a este, como também, através da identificação dos fatores que contribuem para uma visita satisfatória para turistas que fazem o passeio ao referido parracho. Para isso foi realizado um estudo exploratório e descritivo com abordagem qualiquantitativa, com 236 turistas e 70 moradores do distrito de Maracajaú. Os instrumentos de coleta de dados foram o questionário e o formulário pré-codificado de entrevista padronizada. Para analise dos dados foram utilizadas análise descritiva, análise fatorial e análise de conteúdo. Os resultados mostraram que a importância e o significado atribuídos pelos moradores ao parracho estão relacionados a ganhos econômicos. As informações sobre a APARC e sobre suas normas não são feitas de forma eficiente e contribuem para impactar negativamente o local. O perfil dos turistas não é o mais adequado para uma unidade de conservação. As dimensões de satisfação, para os turistas mostram a necessidade de ações a serem desenvolvidas pela administração da APARC. Conclui-se que a imagem que os moradores e turistas têm da APARC não é condizente com a imagem que deve ter uma unidade de conservação. Os turistas mostraram-se satisfeitos com o passeio na APARC, contudo, as dimensões de satisfação encontradas não são condizentes com a conservação do local
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    Dissertação
    Análise de fatores que influenciam o apoio dos visitantes ao desenvolvimento do turismo na Unidade de Conservação Parque das Dunas, Natal/RN
    (2018-04-02) Santana, Carla Stefânia Cabral de Medeiros; Nascimento, Marcos Antonio Leite do; ; ; Chagas, Marcio Marreiro das; ; Marques Junior, Sérgio;
    Unidades de Conservação são tratadas como porções de áreas naturais que tem a finalidade proteger aspectos ambientais de significativa relevância, no qual, progressivamente vem se expandindo pelo território brasileiro. Em termos de visitação, os Parques são áreas que comumente estão relacionadas ao uso público. E nesses locais, além da possibilidade de uso pelos autóctones, há também a permissão do uso pelo turismo. Por serem áreas que necessitam de um planejamento integrado e participativo de todos os atores, a presente pesquisa tem como objetivo central analisar os fatores capazes de influenciar o apoio dos visitantes ao desenvolvimento do turismo na UC Parque das Dunas. Este estudo possui caráter hipotético-dedutivo, pois, visa testar hipóteses, além disso, compreende uma abordagem quantitativa do tipo Survey e natureza aplicada e descritiva. Como instrumento de coleta de dados, foi utilizado um questionário que contém dois blocos, um que trata do perfil e outro das dimensões a serem investigadas. A amostra coletada, composta de 180 respondentes, foi realizada de maneira não probabilística por conveniência, porém, utilizou-se a sistematização a cada três pessoas para a escolha do sujeito. Os dados coletados foram analisados através da análise descritiva, análise fatorial e a modelagem de equações estruturais. Os resultados da investigação indicam que a dimensão Qualidade é a que possui maior impacto no modelo proposto e que o Apoio ao desenvolvimento do turismo é uma dimensão influenciada diretamente pela percepção do Valor, que neste caso, é tratado como benefícios socioambientais. Entretanto, indiretamente o Apoio também sofre influência das dimensões Imagem e Qualidade, isto através da dimensão Valor. Além disso, conclui-se ainda que o Parque das Dunas é uma área frequentada por residentes e não por turistas.
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    Artigo
    Análise do potencial turístico do polo seridó, Rio Grande do Norte, Brasil
    (Turismo: Estudos e Práticas, 2020) Taveira, Marcelo da Silva; Costa, Êndel Raul Pacheco da; Farias, Mayara Ferreira de; Nascimento, Marcos Antonio Leite do
    Este estudo teve o objetivo de realizar uma análise do potencial turístico de 4 municípios do Polo Seridó (Caicó, Cerro Corá, Currais Novos e Lagoa Nova), localizados no Estado do Rio Grande do Norte, região Nordeste do Brasil. Tratou-se de uma pesquisa com abordagem quantitativa, com caráter exploratório e descritivo, ao ponto que a metodologia foi baseada em: delimitação dos recortes temporal e espacial; levantamento bibliográfico e documental; seleção de dados; e análise do potencial turístico dos municípios selecionados. Além do mais, para uma melhor compreensão da análise do potencial turístico do Polo Seridó, realizou-se a Matriz SWOT, de forma que essa ferramenta de análise do ambiente ou cenário, demonstra as forças e fraquezas (em relação ao cenário interno) e as oportunidades e ameaças (em relação ao cenário externo). Ao final, pode-se concluir que o Seridó Potiguar, tem potencialidade turística expressiva, demonstrada através de sua gastronomia, artesanato, hospitalidade, cultura e história, identidade e sentimento de pertença do povo seridoense, contudo, a região ainda possui diversos entraves para a concretude, implementação e ações direcionadas ao desenvolvimento turístico regional e, neste contexto, é imperioso que haja uma maior participação integrada da sociedade civil, iniciativa privada e gestão pública, no intuito de elaborar um modelo de desenvolvimento turístico, sob a perspectiva de se discutir sobre os pontos fortes e fragilidades das localidades para proposição de possíveis melhorias para alavancar a atividade turística e, com isso, poder gerar benefícios reais para modificar e beneficiar realidades concretas
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    Dissertação
    Caracterização petrográfica e litogeoquímica de granitoides ediacaranos no extremo NE da Província da Borborema (NE do Brasil) com ênfase nos plútons Gameleira, Pitombeira e Taipu
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-02-26) Oliveira, Maria Tatiany Duarte de; Nascimento, Marcos Antonio Leite do; Galindo, Antonio Carlos; ; http://lattes.cnpq.br/9747727150782125; ; http://lattes.cnpq.br/5356037408083015; ; http://lattes.cnpq.br/8603024717575436; Mariano, Gorki; ; http://lattes.cnpq.br/9480872229631779; Sá , Jaziel Martins; ; http://lattes.cnpq.br/2772507532078148
    A área estudada situa-se, geograficamente, no extremo NE do Estado do Rio Grande do Norte situados nos municípios de Taipu e Poço Branco e geologicamente inseridos no Terreno Cristalino São José do Campestre pertencente à Província Borborema, onde observando relações de campo, dados petrográficos e geoquímicos, permitiram individualizar três plútons denominados: Gameleira, Taipu e Pitombeira. O Plúton Gameleira é composto por rochas granodioríticas caracterizadas por fenocristais zonados de plagioclásios e tendo anfibólio e biotita como máficos principais. Quimicamente, são rochas metaluminosas, de natureza cálcio-alcalina e apresentam caráter magnesiana. O Plúton Pitombeira é composto por duas fácies: (a) uma monzogranítico à sienogranítica de textura grossa a porfirítica caracterizada por fenocristais de K-feldspato e (b) uma de composição quartzo diorítica a tonalítica distinta por suas ripas de plagioclásio parcialmente zonadas e com borda de resfriamento. Quimicamente são rochas transicionais entre metaluminosas a peraluminosas, de natureza subalcalina (cálcio-alcalina de alto K) e caráter ferroso. Por fim, o Plúton Taipu é formado por rochas monzograníticas a sienograníticas, contendo biotita como máfico principal. São rochas peraluminosas, de natureza subalcalinas (cálcio-alcalina de alto K) e caráter ferroso. No que se refere às análises de elementos terras raras (ETR), pode-se inferir que os três plútons estudados apresentam anomalias negativas de Eu e enriquecimento em ETR leves, com razões de LaN/YbN entre 9,38 a 16,20 ppm (Plúton Gameleira), 17,99 a 31,39 ppm (fácies granítica do Plúton Pitombeira), 14,15 a 21,81 ppm (fácies diorítica do Plúton Pitombeira) e 15,17 a 175,41 ppm (Plúton Taipu). Analisando os dados químicos e os diagramas em conjunto é possível sugerir que os plútons estudados pertencem a um ambiente tectônico tardi a pós-colisional. Abstract The studied area is geographically situated in the extreme northeastern of Rio Grande do Norte State located in the municipalities of Taipu and Poço Branco and geologically entered in the Crystalline Land São José do Campestre which belongs to Borborema Province, where by observing the field relations, petrographic and geochemical datas, has allowed to individualize three plutons named: Gameleira, Taipu and Pitombeira. The Gameleira Pluton consists in granodioritic rocks characterized by phenocrysts zoned plagioclase having amphibole and biotite as the main mafic. Which are Chemically, metaluminous rocks, naturally from calc-alkaline and present magnesian character. The Pitombeira Pluton consists in two facies: (a) one monzogranite-syenogranite to coarse texture and to the porphyritic characterized by K-feldspar phenocrysts and (b) quartz dioric-tonalitic composition to a distinct for its laths of plagioclase partially zoned and also with cooling edges. Chemically are transitional rocks between metaluminous to peraluminous, naturally from subalkaline (high-K calc-alkaline) and ferrous character. Thus, the Taipu pluton is formed by monzagranitic-sienogranitic rocks, containing biotite as its main mafic. They are peraluminous rocks, naturally subalkaline (high-K calc-alkaline) and ferrous character. As regards to the rare earth elements analysis (REE), which can be inferred that the three studied plutons exhibit negative anomalies of Eu and REE slight enrichment, with ratios of LaN / YbN between 9.38 to 16.20 ppm (Gameleira Pluton) 17.99 to 31.39 ppm (Pluton Pitombeira granitic facies), from 14.15 to 21.81 ppm (Pluton Pitombeira dioritic facies) and from 15.17 to 175.41 ppm (Pluton Taipu). Analyzing the chemical and diagrams datas to one another, it’s allowed to suggest that the studied plutons belong to a late tectonic environment to a post-collisional.
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    Dissertação
    Caracterização petrográfica e litoquímica do Stock Serra do Capuxu, SW do Domínio Rio Piranhas-Seridó, Província Borborema
    (2019-08-21) Fonseca, Gian Deyverson de Araújo; Galindo, Antonio Carlos; ; ; Nascimento, Marcos Antonio Leite do; ; Medeiros, Vladimir Cruz de;
    O Stock Serra do Capuxu (SSC) está situado na porção setentrional da Província Borborema, sudoeste do Domínio Rio Piranhas-Seridó. O stock intrude rochas gnáissicas do Complexo Caicó, dos quais guarda xenólitos, e trunca feições dúcteis prévias. Ocorrem enclaves tipo MME, localmente com feições de mistura de magmas (mixing e mingling); e schlierens do tipo múltiplos e complexos. O SSC caracteriza-se por rochas leucocráticas (∑Máficos=7,5-13%) de composição monzogranítica, textura equigranular, ocorrendo localmente fenocristais de K-feldspato (microclina). K-feldspato + plagioclásio + quartzo constituem mais de 85% modal; biotita é o principal máfico (6-10%); titanita, opacos, allanita e zircão são acessórios; e clorita, mica branca e carbonato ocorrem como produtos de transformações tardi-magmáticas. São rochas bastante evoluídas (SiO2=71,80 a 73,50%), com teores de álcalis elevados (Na2O+K2O=8,25-8,84%) e baixos teores de cálcio (CaO=1,17-1,69%). Os espectros de elementos terras raras (ETR’s) mostram enriquecimento dos ETR’s leves, em relação aos pesados, com pronunciada anomalia negativa de Európio (CeN/SmN=4,8-5,7; GdN/YbN=1,6-2,2; e Eu/Eu*=0,34-0,44). O índice de saturação em alumina do SSC revela um caráter transicional metaluminoso a peraluminoso (A/CNK=0,98-1,03). Diagramas discriminantes de séries magmáticas revelam, na sua maioria, afinidade química com rochas da série subalcalina (cálcio-alcalina de alto-K) e diagramas classificativos de ambiente tectônico associam o SSC a ambiente pós-colisional. Esses dados são corroborados pela idade U-Pb em zircão de 579 Ma encontrada para o stock, sugerindo um alojamento tardio (pós-tectônico) para o SSC. Postula-se uma fonte eminentemente crustal para o SSC, possivelmente fusão de gnaisses do embasamento (baixo grau de fusão, face seus elevados e pouco variados teores de SiO2) gerando um magma já de natureza cálcio-alcalina de alto-K. Rochas com assinaturas similares têm sido denominadas de “Granitos Tipo-I Fracionados”.
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    TCC
    Caracterização petrográfica, análise e correlação de dados químicos e susceptibilidade magnética de uma seção geológica da Mina Bonfim - II, Lajes, Rio Grande do Norte
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-11-16) Freitas, Kaio Gurgel dos Passos; Nascimento, Marcos Antonio Leite do; David Lopes de Castro; Heitor Neves Maia
    A Mina Bonfim II é parte constituinte do depósito auri-tungstenífero do Bonfim, localizado na porção leste do Domínio Rio Piranhas-Seridó, Província Borborema, NE do Brasil. Os litotipos estão inseridos no Grupo Seridó em especial as formações Jucurutu e Seridó. O presente trabalho teve como foco a caracterização petrográfica e correlação química de 32 elementos em rocha total, e física com a susceptibilidade magnética, de testemunhos que formam uma seção que intercepta o nível 170 da Mina Bonfim II. Para isso foi realizado os referidos estudos em rochas dos furos de sonda da MNSB SEB_193, 201, 203 e 206. Os dados levantados possibilitaram caracterizar os diferentes litotipos e correlacionar quimicamente, fisicamente com relação às unidades geológicas regionais. A Formação Seridó é representada por biotita xisto com granada. A Formação Jucurutu é composta por mármores, escarnitos, anfibolitos e xistos. Dois tipos de mármores foram identificados um é o calcita mármore com flogopita e o outro biotita flogopita calcita mármore com tremolita. Este último além de apresentar uma mineralogia mais complexa apresenta valores mais elevados de Mg. O hornblenda tremolita anfibolito é maciço apresenta uma modal expressiva de sulfetos, principalmente de Cu, o que acarreta em altos teores neste elemento. O biotita xisto com flogopita é muito parecido com o xisto Seridó, porém apresenta ausência de granada e forte presença de flogopita e epidoto o que resulta em teores elevados de Ca e Mg, o que corroborou na distinção desses xistos. Os escarnitos caracterizados foram o diopsídio escarnito com epidoto e plagioclásio, este apresentou teores elevados de Au-Bi-W e o Clinozoisita diopsídio escarnito com epidoto, que apresenta caráter xistoso. Ambos apresentam teores elevados de Cr identificados mineralogicamente pela uvarovita. Anomalias positivas de susceptibilidade magnética delimitam a zona de ocorrência dos escarnitos. Isso mostra um importante guia prospectivo, na caracterização de novos alvos. Com base na pesquisa realizada pode se observar um detalhamento do pacote Bonfim, e assim subsidiar estudos no entendimento de escala regional.
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    TCC
    Considerações sobre os granitos pegmatíticos da Província Pegmatítica do Seridó: mapeamento geológico e geoquímica
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-09-27) Sales, Marcos da Costa Câmara; Sallet, Ricardo Guimarães; Nascimento, Marcos Antonio Leite do; Souza Neto, João Adauto de
    A Província Pegmatítica da Borborema, está inserida dentro do contexto da Faixa Seridó e abrange uma área de 75 por 150 km2 alongada na direção NE-SW. Está localizada entre os estados da Paraíba e Rio Grande do Norte e representa os últimos estágios magmáticos da Orogênese Brasiliana. Possui milhares de corpos cadastrados, entre homogêneos e heterogêneos (zonados), sendo estes últimos responsáveis por conter as principais mineralizações de Ta-Nb-Be-Li-Sn-Cu. O presente trabalho tem foco nos granitos pegmatíticos: Areias, Marcação, Malhada Limpa, Telemar, Picuí, Pedra Lavrada e Serra Verde. O primeiro objetivo do estudo consistiu da realização de um mapeamento (1:10.000) do corpo pegmatítico da pedreira Marcação e da confecção de um mapa regional (1:100.000) compilado das folhas geológicas da porção centro-sul da província pegmatítica. O segundo consistiu de um estudo das características químicas (litoquímica e mineral) destes corpos pegmatíticos homogêneos cambrianos, através de análises químicas de elementos maiores, menores e traços de rocha total, feldspatos e micas. Esses corpos são geralmente tabulares e intrudem sub concordantemente paragnaisses, metaconglomerados e micaxistos do Grupo Seridó, orientados, normalmente, na direção N-S. Tratam-se de leucogranitos pegmatíticos (homogêneos) que se apresentam em três fácies texturais, a pegmatítica grossa, a pegmatítica média e a aplítica. Possuem duas fácies mineralógicas: a fácies biotita + magnetita ± granada e a fácies biotita + muscovita ± granada, além de conter quartzo, feldspato e turmalina. Uma feição comum é a ocorrência de bandamentos aplito-pegmatito, com relativa maior quantidade de granada associada aos aplitos. Estas estruturas geralmente estão dispostas paralelamente ao contato com as rochas encaixantes. Quimicamente, possuem elevada peraluminosidade (ASI > 1~1,5) marcada pela mineralogia aluminosa e a presença de coríndon normativo. Diagramas geoquímicos discriminantes apontam para um baixo a moderado grau de fracionamento, tanto nos feldspatos, quanto nas micas e sugerem um baixo potencial para mineralizações. Quanto aos ETR, apresentam uma leve tendência de enriquecimento dos ETR leves em relação aos pesados e possuem anomalias negativas de Európio em rocha total e micas, enquanto nos feldspatos potássicos as anomalias de Európio são positivas. Finalmente, as diferenças entre estes pegmatitos sugerem a possibilidade de diferentes fontes para suas gerações.
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    TCC
    Contribuições ao estudo de corpos pegmatíticos na região de São Tomé, Rio Grande do Norte: Mapeamento Geológico, Geologia Estrutural e Geoquímica
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-12-18) Jacinto, Marcos Vinícius Gomes; Jardim de Sá, Emanuel Ferraz; Alexandre Magno Rocha da Rocha; Rocha, Alexandre Magno Rocha da; Nascimento, Marcos Antonio Leite do
    O presente trabalho busca atualizar a cartografia de uma área localizada a oeste-sudoeste da cidade de São Tomé, Rio Grande do Norte, com ênfase nos corpos pegmatíticos no entorno de uma estrutura dômica alongada NNE, bem como procura descrever as características petrográficas, estruturais e litoquímicas desses corpos. O trabalho envolveu atividades de campo, levantamento bibliográfico e interpretação de imagens de sensores remotos para refinar a cartografia da área de estudo. Foi abordada a correlação das estruturas locais com as orientações e assinatura estrutural observadas nos pegmatitos, de forma a compreender o controle dessas no seu alojamento. Além disso, foram coletadas amostras de K-feldspatos para análise de elementos maiores, menores e traços por ICP-OES e ICP-MS, cujo resultado foi empregado em diagramas químicos de correlação entre elementos visando discutir, sob uma ótica exploratória, o potencial de mineralizações dessas rochas. Adicionalmente, foi discutido o potencial de mineralização de tântalo, na forma de tantalita, de um pegmatito denominado Caboclo, localizado no sul da estrutura dômica, utilizando análises químicas em micas. Os resultados obtidos incluem o reconhecimento de um granito pegmatítico no centro do domo, até então não cartografado em mapas prévios, e diversos corpos semelhantes nas proximidades. Os pegmatitos graníticos do tipo heterogêneo, identificados, mostram comumente uma zonação incipiente, com desenvolvimento principalmente da zona intermediária e de um núcleo de quartzo. A análise estrutural indica que a principal estrutura que controlou o alojamento desses corpos foi a superfície de foliação S3, formada em um regime transcorrente durante D3. Os diagramas de correlação entre a razão K/Rb versus Rb, Cs, Ga e Ba mostram que o conjunto de rochas pegmatíticas da área de estudo são tipicamente pouco fracionadas, o que pode sugerir um baixo potencial de mineralizações. A análise das micas do pegmatito Caboclo revelou teores de Ta satisfatórias, porém o Li encontra-se abaixo dos valores esperados para indicar uma boa probabilidade de ocorrências economicamente viáveis de tântalo em tantalita.
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    Dissertação
    Controles estruturais e dados geocronológicos 40Ar/39Ar de enxames de diques básicos na porção leste da Bacia do Parnaíba, Nordeste do Brasil
    (2019-09-05) Fernandes, Luanny Bárbara de Medeiros; Jardim, Emanuel Ferraz; ; ; Nascimento, Marcos Antonio Leite do; ; Lima, Maria da Guia;
    Dois eventos magmáticos importantes, relacionados aos processos de ruptura do supercontinente Pangea e abertura do Oceano Atlântico são representados, na Bacia do Parnaíba, por rochas básicas intrusivas (principalmente diques e soleiras) e extrusivas subordinadas, reunidas nas suítes magmáticas Mosquito (eojurássica, que inclui o componente extrusivo) e Sardinha (eocretácea). As regiões sudeste e centro-leste da bacia apresentam dois tipos de formas de ocorrência de enxames de diques básicos, respectivamente (i) com orientação NE consistente e (ii) em distintas orientações, que foram eleitas para datação geocronológica para testar se os mesmos apresentam diferentes idades ou diferentes modelos de alojamento, mais complexos, assim integrando os enfoques geocronológico e tectônico-estrutural. Produtos de sensores remotos e dados estruturais de campo foram analisados, nessas áreas da bacia, para definir a geometria e o controle estrutural desses corpos básicos. A análise de imagens de sensores remotos permitiu caracterizar (i) uma família de lineamentos dominantes com a direção NE-SW, na borda sudeste da bacia, e (ii) mais três outros conjuntos, nas direções ENEWSW, NE-SW e NW-SE, na região centro-leste. Em afloramentos, tais estruturas correspondem a diques de basalto e/ou diabásio (além de soleiras) associados a sistemas de fraturas e falhas registradas nas rochas sedimentares encaixantes. Na região sudeste, o sistema de diques de direção NE-SW (Suíte Sardinha) foi controlado por fraturas distensionais e falhas normais de mesma direção, dispostas nas adjacências e ao longo da borda sudeste da bacia. Tais estruturas diagnosticam uma distensão NW, bem documentada mais a leste nas Bacias Interiores do Nordeste Brasileiro, cuja origem está relacionada ao processo de rifteamento do Atlântico Sul, no Eocretáceo. Outros estudos mais a norte confirmam que, pelo menos em parte, as falhas NE reativaram estruturas de idade Ediacarana a Cambriana, como também ocorre na borda sudeste. Na região centro-leste, os diques com distintas orientações apresentam um condicionamento estrutural mais complexo, que reativa e/ou envolve diferentes eventos deformacionais. Nessa região, os enxames de diques (e soleiras) eram associados exclusivamente à Suíte Sardinha, sendo então necessário explicar as orientações distintas. Todavia, idades nas faixas de 131-133 Ma e 188-208 Ma, adquiridas pelo método 40Ar/39Ar (incluindo um dado pré-existente), mostram que, além de corpos da Suíte Sardinha, há uma maior expressão de diques e soleiras da Suíte Mosquito, eojurássica, feição que foi abordada também com enfoque estrutural. O alojamento dos citados corpos foi controlado por dois eventos tectônicos distintos. É proposto que os diques da Suíte Mosquito se alojaram na crosta em estruturas formadas ou reativadas por distensão NNW-SSE, responsável pelo controle dos corpos básicos dessa suíte, expressivos na porção centro-oeste da bacia. Este evento está relacionado à abertura do Atlântico Central, na transição entre o Triássico e o Jurássico. Por outro lado, diques com orientação NNW, que também ocorrem na porção norte da bacia, já no domínio da Margem Equatorial, podem envolver complexidades no sistema de tensões (locais, a exemplo de centros alimentadores que irradiaram os diques em um padrão multiorientado, controlado por estruturas prévias), e regionais (enxames retilíneos), envolvendo permutações de eixos de tensões ou a ocorrência de rampas oblíquas associadas às falhas normais dominantes, feições que ainda demandam estudos e dados adicionais.
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    Dissertação
    Descobrindo novas ofertas: recursos histórico-culturais e oportunidades de inovação em turismo para a região do Marco/RN
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-12-20) Gehrke, Bernardo Meister; Mazaro, Rosana Mara; ; http://lattes.cnpq.br/0280240849037322; ; http://lattes.cnpq.br/1410001740612157; Nascimento, Marcos Antonio Leite do; ; http://lattes.cnpq.br/5356037408083015; Carvalho, André Luiz Piva de; ; http://lattes.cnpq.br/4087151610159927
    Tendo como referência os fundamentos dos sistemas regionais de inovação (RIS) e nas diretrizes políticas definidas no programa de regionalização implantado pelo governo federal, este estudo se concentrou na análise da denominada "Região do Marco", litoral norte do Polo Costa das Dunas-RN, a fim de indicar de que forma os recursos histórico-culturais podem fundamentar inovação no turismo na região, aqui representada pelos municípios de Pedra Grande e São Miguel do Gostoso. A pesquisa tem caráter descritivo, utilizando metodologia qualitativa no levantamento e análise de informações, configurando-se, ainda, como um estudo de caso. Os dados foram levantados a partir de pesquisa bibliográfica, documental, entrevista semiestruturada e, principalmente, pelo método de observação participante. Os resultados mostram uma grande diversidade de recursos culturais na região, tanto materiais como imateriais, que contudo se encontram desarticulados, e precisam ser trabalhados para que possam ser incluídos na cadeia produtiva do turismo. A principal oportunidade de inovação diz respeito à volta do Marco à região, monumento de valor inestimável, com a construção de um memorial. Pela relevância do monumento e pela evidenciação da região, concluímos que a volta do Marco ao seu local de origem, em articulação com os demais recursos culturais, poderá atrair um fluxo de turistas culturais, caracterizando-se assim, como sugere a teoria, como inovação de mercado ou nicho, em um região dominada pelo turismo de sol e mar e de esportes à vela
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    Artigo
    Electron microprobe dating of monazite from high-T shear zones in the São José de Campestre Massif, NE Brazil
    (Elsevier, 2006-06) Souza, Zorano Sérgio de; Montel, Jean-Marc; Gioia, Simone Maria Lima Costa; Hollanda, Maria Helena Bezerra Maia de; Nascimento, Marcos Antonio Leite do; Sá, Emanuel Ferraz Jardim de; Amaro, Venerando Eustáquio; Pimentel, Márcio Martins; Lardeaux, Jean-Marc; Veschambre, Michelle
    The easternmost domain of the Borborema Province, northeastern Brazil, presents widespread, extensional-related high-temperature metamorphism during the Brasiliano (=Pan-African) orogeny. This event reached the upper amphibolite to granulite facies and provoked generalized migmatization of Proterozoic metapelitic rocks of the Seridó Group and tonalitic to granodioritic orthogneisses of the Archean to Paleoproterozoic basement. We report new geochronological data based on electron microprobe dating of monazite from metapelitic migmatite and leuconorite within the high-T shear zones that make up the eastern continuation of the huge E–W Patos shear belt. These data were also constrained by using the Sm–Nd isotopic systematic on garnet from a syntectonic alkaline granite and two garnet-bearing leucosomes. The results suggest an age of about 578 to 574 Ma for the peak of the widespread high-T metamorphism. This event is best recorded by Sm–Nd garnet-whole rock ages. The U–Th–Pb isotopes on monazite of the metapelitic migmatite show a younger thermal event at 553 ± 10 Ma. When compared to the Sm–Nd garnet-whole rock ages, the U–Th–Pb electron probe monazite ages seem to record an event of slightly lower temperatures after the peak of the high-T metamorphism. This may reflect the difference in the isotopic behavior of the geochronological methods employed. Otherwise, the U–Th–Pb ages on monazites could indicate an event not yet very well defined. In anyway, this paper reveals the partial or even complete re-opening and resetting of the U–Th–Pb isotopic system produced by the action of low-T Ca-rich fluid.
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    TCC
    Elpidita, um álcali-zirconossilicato do Plúton Papanduva (PR-SC): aspectos texturais, quimismo e implicações petrológicas
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-12-13) Oliveira, Armando Lucas Souza de; Vilalva, Frederico Castro Jobim; Souza, Raquel Franco de; Nascimento, Marcos Antonio Leite do
    O Plúton Papanduva (Complexo Morro Redondo, Sul do Brasil) representa uma associação de rochas peralcalinas na qual estão incluídos os tipos mais evoluídos da Província de tipo-A Graciosa (S-SE do Brasil). Álcali-feldspato granitos desse plúton hospedam assembleias minerais típicas de rochas miasquíticas e agpaíticas, que podem ser identificadas com base nos minerais portadores de Zr (zircão e álcali-zirconossilicatos, respectivamente). Elpidita (Na2ZrSi6O15.3 H2O) é o principal álcali-zirconossilicato descrito no Plúton Papanduva, e sua cristalização se dá durantes estágios tardi- a pós-magmáticos. Este trabalho trata dos aspectos texturais e composicionais da elpidita do Plúton Papanduva. A identificação do mineral se deu com base em difratometria de raios X e propriedades óticas, e é corroborada pela composição química. A elpidita se cristaliza em dois grupos texturais: cristais subédricos a euédricos (CEu) ou agregados granulares (AgG), que não exibem variação química entre si. Por outro lado, dois conjuntos de química contrastante (Elp1 e Elp2) foram verificados, aparte às diferenças de textura. Elp1 representa um tipo de mais alto Zr (e mais baixos Na e Si), relativamente a Elp2. Os teores de Ca são invariavelmente baixos. Essa distinção é explicada, em parte, por uma relação de competição química entre elpidita e egirina, que exibe altos teores de Zr. Perfis de elementos traço e terras raras de elpidita e zircão revelam que esses minerais são os principais captores de ETR pesados e elementos de alto potencial iônico (em especial Zr, Hf e Y) nos granitos do Plúton Papanduva. A admissão de ETR, Y e U na estrutura dessas fases é condicionada principalmente pela atividade dos álcalis, enquanto as condições de oxidação influenciam a partição de Zr, Hf e Th. A composição do zircão e dos tipos de elpidita permite reconhecer três momentos distintos da cristalização, que registram um aumento na peralcalinidade e na ƒO2 ao longo da transição miasquítica-agpaítica. Ademais, a presença nessas rochas de zirconossilicatos ricos em K, para os quais se tem pouca informação e são comumente produzidos a partir da desestabilização de elpidita, sugere um aumento considerável na atividade de K2O em estágio pós-magmático. Esse aspecto permite inferir a possível atuação de processos (auto?)-metassomáticos, de natureza potássica.
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    Dissertação
    A evolução do turismo no Seridó: uma análise à luz do modelo de Butler
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-06-05) Souza, Katiane Gelly Dantas Assis de; Medeiros, Carlos Alberto Freire; ; http://lattes.cnpq.br/9398091583694583; ; http://lattes.cnpq.br/1239531502714500; Costa, Benny Kramer; ; http://lattes.cnpq.br/4524013741486821; Nascimento, Marcos Antonio Leite do; ; http://lattes.cnpq.br/5356037408083015
    O Turismo configura-se como uma atividade que apresenta constante movimento podendo impulsionar o desenvolvimento local nas esferas econômica, sociocultural e humana em localidades com potencial e estruturação para tal. Por ser uma atividade dinâmica, o turismo permite mudanças em seu fluxo, ampliando os períodos de sazonalidade. Para tanto, tendo em vista a dinamicidade citada, torna-se relevante a presença do planejamento turístico, inicialmente partindo do poder público para que este crie leis e elabore normas e projetos para a gestão da atividade de forma ordenada, visando a participação cidadã, tornando imprescindível a presença dos atores e agentes do turismo local no processo, ampliando a democracia e o conhecimento de seu lugar de origem. Neste cenário, o Ministério do Turismo desponta com o Plano Nacional de turismo que incorpora entre suas ações o Programa de Regionalização do Turismo, adotando um modelo de gestão regional local, de forma participativa, através das instâncias de governança instituídas nos polos, sendo as ações da política pública em suas diferentes instâncias os maiores responsáveis pelo fomento do turismo no polo Seridó. O presente trabalho científico se propõe a analisar o polo Seridó, sob a teoria do Ciclo de Vida de Áreas Turísticas (TALC) proposta por BUTLER (1980), localizando as ações voltadas para o turismo e a cronologia da atividade aplicada à localidade no processo proposto. Para tanto a metodologia utilizada foi a descritivo-exploratória, de abordagem qualitativa, de nível histórico e narrativo, de amostragem não-probabilística, utilizando fontes secundárias, através de documentos e demais registros ocorridos durante os processos de planejamento na região, assim como fontes primárias, através de entrevista estruturada aplicada à gestora pública do PNMT e PRT no Estado do RN, no intuito de ter acesso às informações relacionadas ao processo de planejamento da atividade turística no Seridó. Utilizou-se como forma de investigação dos dados coletados a técnica de análise do conteúdo. Como conclusão deste estudo observa-se que a partir do levantamento feito em relação ao histórico do turismo na região que as atividades econômicas da pecuária, cotonicultura, mineração e indústria ceramista foram responsáveis pela iniciação do turismo na localidade através do fluxo direcionado às mesmas, da inserção dos primeiros hotéis e da realização de eventos tradicionais, dando margem à demanda por políticas públicas que auxiliassem no direcionamento da atividade estando por isso, inserida na fase de envolvimento, segunda fase do modelo proposto por Buttler (1980), sendo o estudo finalizado com sugestões para a continuidade da atividade turística na região.
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    TCC
    Geodiversidade da cidade do Natal (RN): valores, classificações e ameaças
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-05-25) Silva, Matheus Lisboa Nobre da; Nascimento, Marcos Antonio Leite do; NASCIMENTO, Marcos Antonio Leite do; FONSECA, Vanildo Pereira da; ARAÚJO, Paulo Cesar de
    A geodiversidade do planeta é compreendida por todos os recursos abióticos que compõem a natureza: solos, minerais, rochas, rios, lagoas, paisagens e fenômenos naturais como o intemperismo e magmatismo. A partir disto, pesquisadores têm focado seus estudos, sob esta nova óptica das geociências, desde a década de 1990, se aproveitando também da multidisciplinaridade permitida pela geodiversidade e divulgando os conteúdos geológicos pela sociedade. No Brasil, o uso do termo geodiversidade começou na década de 2000 e vem sendo intensificado ao longo dos anos recentes, sendo também aplicado nas interpretações de usos dos recursos do meio abiótico nas cidades, como em monumentos, arruamentos e edifícios. Em Natal, capital do Rio Grande do Norte, além das belas paisagens, compostas por praias, dunas, falésias, rios, mangues e lagoas, existem diversos registros de usos dos recursos da geodiversidade, sobretudo, de rochas em monumentos e edifícios, históricos e recentes, e nas primeiras ruas da cidade. Observa-se o uso de rochas sedimentares, como arenitos calcíferos e ferruginosos, ígneas, especialmente granitos retirados da cidade vizinha Macaíba, e metamórficas, como os mármores correlatos à Formação Jucurutu. Ao longo de toda a história da cidade, que perpassa mais de 400 anos, a geodiversidade mostra-se sempre presente, desde os primórdios da cartografia local, que remonta ao período de ocupação holandesa, em que o ambiente natural fora retratado fidedignamente. Os estudos desenvolvidos neste trabalho abordam a geodiversidade da cidade do Natal que ocorre de forma natural, in situ, ou aliada ao patrimônio cultural local, ex situ, na região da cidade. São feitas descrições dos valores da geodiversidade, de acordo com os serviços ecossistêmicos, como definidos por Murray Gray, além da classificação dessas ocorrências, naturais ou não, de acordo com seus valores e extensão areal. Ainda são apresentadas considerações sobre as principais ameaças que afetam a geodiversidade e que podem culminar na remoção de suas características e ocorrências na cidade.
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    Dissertação
    Geodiversidade em ambientes costeiros: discussões e aplicações no setor sudeste da Ilha do Maranhão, MA-Brasil
    (2018-02-23) Rabelo, Thiara Oliveira; Lima, Zuleide Maria Carvalho; Nascimento, Marcos Antonio Leite do; ; ; ; Costa, Diógenes Felix da Silva; ; Feitosa, Antonio Cordeiro;
    A Geodiversidade corresponde a variedade de ambientes geológicos, fenômenos e processos ativos geradores de paisagens, rochas, minerais, fósseis e outros depósitos superficiais que constituem a base para a vida na Terra.. É no cenário de proteção ambiental que evidenciamos a Geodiversidade em ambientes costeiros, que se constituem como áreas frágeis e de intensa dinâmica ambiental. Neste contexto, destaca-se nesta pesquisa o ambiente costeiro do setor sudeste da Ilha do Maranhão, que atualmente é considerado como uma das áreas de expansão urbana da Ilha e possui poucos estudos voltados para sua dinâmica geoambiental. Este estudo, busca compreender o potencial da Geodiversidade do ambiente costeiro sudeste da Ilha do Maranhão por meio da identificação dos locais de interesse geodiverso, que sirva como subsídio para o planejamento destes recursos na área. Esta pesquisa foi desenvolvida segundo a concepção da abordagem geossistêmica e de procedimentos metodológicos como: Levantamento e análise de material bibliográfico e cartográfico, análise do potencial da geodiversidade, inventariação de pontos de interesse, identificação dos serviços prestados pela geodiversidade e quantificação dos pontos de interesse inventariados e análise e discussão dos dados e discussões levantados durante a pesquisa. A compreensão da Geodiversidade da área possibilitou a divisão de unidades de paisagem da Geodiversidade para a área e a partir destas inferências foram inventariados oito pontos de interesses relacionados a Geodiversidade na planície costeira do setor sudeste da Ilha do Maranhão, e partir do uso de técnicas qualitativas e quantitativas foi possível identificar seus valores potenciais categorizados entre valor de uso turístico, valor de uso científico, valor de conservação e sua relevância com base na metodologia de Pereira (2010). Estas informações contribuem para maior detalhamento das características locais, que ainda possuem poucos estudos voltados para este setor e como base para estudos posteriores e ações de planejamento e gestão da área que está em processo expansão urbana.
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    TCC
    Geologia do Corpo Intermediário/Máfico Umari, NW do Domínio Rio Piranhas-Seridó
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-07-04) Tavares, Caio de Freitas; Galindo, Antonio Carlos; Galindo, Antonio Carlos; Vilalva, Frederico Castro Jobim; Nascimento, Marcos Antonio Leite do
    O magmatismo ediacarano (~ 600 Ma) ocorrido no Domínio Rio Piranhas-Seridó foi um período de intenso plutonismo granítico, expresso na forma de plugs e batólitos, relacionados à formação do paleocontinente Gondwana. Dentro desse contexto está o Granitóide Quixaba, um batólito alongado NE-SW, com predominância de rochas de natureza monzonítica e com uma ocorrência semi-circular de rochas dioríticas em seu centro - o Corpo Intermediário/Máfico Umari, tema deste trabalho. Trabalhos anteriores definem dois fácies para o Granidóide Quixaba, sendo as rochas monzoníticas correspondentes ao Fácies Quixaba e as rochas dioríticas correspondentes ao Fácies Umari. O presente trabalho busca caracterizar a geometria e os processos de colocação do Corpo Intermediário/Máfico Umari e reconhecer as rochas componentes do mesmo. Para tanto, foi realizada a análise de produtos cartográficos (imagens de sensoriamento remoto e geofísica) e integrada às observações do mapeamento de campo. O Corpo Intermediário/Máfico Umari tem seu eixo maior E-W e cerca de 4km2 de área aflorante. É composto por rochas dioríticas com orto e clinopiroxênio e rochas híbridas, formadas dos diferentes graus de mistura entre os fácies Quixaba e Umari. Feições típicas de hibridização tais como enclaves máficos magmáticos, rapakivi, quartzo ocelar, morfologias mistas de apatita, synneusis, zonação múltipla e clots máficos presentes nas rochas híbridas confirmam essa interpretação.
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    TCC
    Geologia e controle estrutural do enxame de diques Rio Ceará-Mirim na porção Leste do Rio Grande do Norte
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-12) Vasconcelos, Thiago Queiroz de Freitas; Souza, Zorano Sergio de; Silva, Fernando Cesar Alves da; Nascimento, Marcos Antonio Leite do
    O Enxame de Diques Rio Ceará-Mirim (EDCM) é representado por corpos tabulares de basaltos/diabásios orientados na direção E-W, aflorantes principalmente no Rio Grande do Norte, nordeste do Brasil. O EDCM estende-se até o sul do Ceará com ocorrências progressivamente menos frequentes. A terminação oeste do EDCM orienta-se no trend NE-SW Cariri Potiguar, que controla algumas bacias sedimentares. As rochas deste magmatismo toleítico continental formaram-se a partir do expressivo rifteamento envolvendo o continente sul-americano e africano no Cretáceo Inferior. O presente trabalho objetiva melhor compreensão sobre o controle estrutural vinculado ao alojamento e propagação do EDCM. A metodologia empregada constou de análise de imagens de sensores remotos, visita a afloramentos e descrição microscópica. É possível dividir os diques amostrados em dois grupos de acordo com as características mineralógicas e petrográficas. O é primeiro composto de diabásios e basaltos contendo augita, plagioclásio, matriz cripto/microcristalina, opacos, apatita e zeólita em amígdalas. O segundo grupo tem como assembleia mineral olivina, titanoaugita, plagioclásio, biotita, opacos e apatita. O plano de distensão máxima associado aos diques indica distensão crustal aproximadamente N-S com leve componente transcorrente dextrógira (sigma3 = 005 Az). Há padrões de sobreposição de estruturas que possibilitam a subdivisão de três pulsos magmáticos. No primeiro pulso são encontrados segmentos de diques E-W, posteriormente afetado por dique NE-SW do segundo pulso. Finalmente, o terceiro pulso trunca com direção WNW-ESE as estruturas pretéritas. Esta relação torna crível o alinhamento NW-SE do eixo de distensão nos diques do Rio Salgado (Lajes, RN), concordante a orientação do Rifte Potiguar. Feições morfológicas associadas ao alojamento de diques devido a estiramento crustal são predominantes, entretanto também ocorrem estruturas que denotam a participação do faturamento hidráulico para a propagação dos diques.
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    Tese
    Geologia, Geocronologia, Geoquímica e Petrogênese das rochas ígneas cretácicas da Província Magmática do Cabo e suas relações com as unidades sedimentares da Bacia de Pernambuco (NE do Brasil)
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2003-12-22) Nascimento, Marcos Antonio Leite do; Souza, Zorano Sergio de; Matos, Renato Marcos Darros de; ; http://lattes.cnpq.br/2387084052091889; ; http://lattes.cnpq.br/1259445348649589; ; http://lattes.cnpq.br/5356037408083015; Sa, Emanuel Ferraz Jardim de; ; http://lattes.cnpq.br/4094827215552998
    A área pesquisada situa-se em uma estreita faixa de direção NNE no litoral sul do Estado de Pernambuco. Geologicamente, compreende a Bacia de Pernambuco (BP), situada entre o Lineamento Pernambuco (a norte), o Alto de Maragogi (a sul) e o Terreno Pernambuco-Alagoas (a oeste), os três últimos de idade Pré-Cambriana. Esta tese compreende os resultados obtidos para a Província Magmática do Cabo (PMC), com finalidade de caracterizar as relações geológicas, estratigráficas, geocronológicas, geoquímicas e petrogenéticos de rochas ígneas cretácicas presentes na BP. A BP é composta pelas formações Cabo (fase rifte), basal (conglomerados polimícticos, arenitos, folhelhos), Estiva (calcários, argilitos) e, no topo, Algodoais (conglomerados monomícticos, arenitos, folhelhos). A PMC é representada por traquitos, riolitos, piroclásticas (ignimbritos), basaltos / traqui-andesitos, monzonitos e álcali-feldspato granito, os quais ocorrem como diques, derrames, soleiras, lacólitos e plugs. Observações de campo e descrição de dados de poços demonstram que grande parte das rochas magmáticas é intrusiva na Formação Cabo, com algumas ocorrências também sugestivas de contemporaneidade com fácies siliciclásticas desta formação. Dados geocronológicos, usando as metodologias 40Ar/39Ar e traços de fissão em zircão, revelam uma idade de cerca de 102 r 1 Ma para as rochas da PMC. Esta idade representa um evento marcante em toda a província, haja vista a sua detecção em todos os tipos de materiais ígneos datados. Ela é considerada como uma idade mínima (Albiana) para o episódio magmático e o pico da fase rifte da BP. As idades 40Ar/39Ar são cerca de 10-14 Ma mais jovens do que as idades palinológicas disponíveis para a BP. Geoquimicamente, a PMC pode ser dividida em dois grupos: (i) uma suíte transicional a alcalina, subdividida em basaltos a traqui-andesitos (tipos de textura fina, contendo fenocristais de olivina, clinopiroxênio e plagioclásio), traquitos (textura porfirítica, com fenocristais de sanidina e plagioclásio) e monzonitos; (ii) uma associação vulcano-plutônica alcalina, de composição ácida bastante fracionada, constituída de quatro subconjuntos, um formado por rochas de fluxo piroclástico (ignimbritos), o segundo por riolitos de textura fina a média, ambos com fenocristais de quartzo e sanidina, o terceiro referente ao Granito do Cabo, contendo anfibólio alcalino, e por fim riolitos tardios. A distinção entre esses quatro tipos é feita com base essencialmente em aspectos de campo e petrográficos. A coerência dos padrões de elementos terras raras e de anomalias de Eu em cada grupo corroboram a separação dos mesmos. Razões entre elementos compatíveis e incompatíveis e modelamentos geoquímicos sugerem evolução por cristalização fracionada a baixas pressões para os traquitos e demais rochas ácidas, ao passo que basaltos / traqui-andesitos e monzonitos evoluíram por mecanismos de fusão parcial. Dados isotópicos de Sr e Nd revelam duas fontes distintas para a PMC. Para as rochas ácidas, as altas razões isotópicas iniciais de Sr (ISr = 0,7064-1,2295) e o epsilo de Nd negativo (HNd = -0,43 a -3,67) caracterizam uma fonte crustal, com idade mesoproterozóica (TDM = 0,92-1,04 Ga). Para as rochas básicas a intermediárias, as baixas razões isotópicas iniciais do Sr (ISr = 0,7031-0,7042) e o epsilo de Nd positivo (HNd = +1,28 a +1,98) indicam uma fonte primordial do tipo manto empobrecido, cujos magmas teriam sido extraídos de um manto neoproterozóico (TDM = 0,61-0,66 Ga). Todavia, o fracionamento dos elementos terras raras leves dessas rochas e modelos quantitativos de fusão parcial requerem um manto lherzolítico com pequenas quantidades de granada (1-3%), porém enriquecido em elementos incompatíveis. Esta aparente incoerência de dados geoquímicos e de isótopos de Nd pode se resolvida admitindo que o agente metassomatisante não apagou as características isotópicas originais dos magmas. Usando as composições químicas dos basaltos e traqui-andesitos, estima-se que os respectivos magmas foram gerados por taxas de fusão entre 2 e 5% de uma fonte lherzolítica, a pressões e temperaturas de cerca de 14 kbar e 1269oC. Tais parâmetros físicos são compatíveis com taxas de estiramento litosférico (E) em torno de 2,5. Em um modelo de estiramento uniforme, este valor de E seria válido para a evolução da bacia como um todo. Porém, em um modelo de estiramento heterogêneo, E seria menor para a porção crustal, em comparação com a porção subcrustal / mantélica. A integração dos dados obtidos sugere a evolução do magmatismo da BP conforme segue: 1º) fusão parcial (2-5%) do manto lherzolítico com pequena quantidade de granada (1-3%), gerando magmas basálticos, traqui-andesíticos e monzoníticos, enriquecidos em elementos incompatíveis, especialmente terras raras leves; 2º) posicionamento destes magmas na base da crosta continental, provocando a fusão parcial (em graus variados e a diferentes profundidades) desta e, assim, originando os magmas ácidos; 3º) concomitante à fase prévia, magmas traquíticos seriam produzidos por fracionamento a partir de um líquido monzonítico; 4º) colocação dos diversos magmas em níveis superficiais (derrames) ou subsuperficiais / hipabissais quase que sincronicamente, em geral intrusivos no pacote de rochas sedimentares da Formação Cabo, marcando o pico (ou final) da fase rifte na BP. A suposta presença de granada na fonte lherzolítica não condiz com as profundidades de cerca de 14 kbar para a geração magma basáltico, obtida por parâmetros químicos. Isto pode ser acomodado admitindo-se o soerguimento astenosférico sob o rifte, o que colocaria material quente (pluma?) oriundos de grandes profundidades (granada lherzolito) em níveis subcrustais. A geração dos magmas e o subseqüente posicionamento de grande volume dos mesmos estariam acoplados ao processo de rifteamento da BP, com controle de falhas de borda (NNE-SSW) e de transferência (NW-SE) como sítios de colocação dos magmas. Com base no fator de estiramento (E_ e no confronto de dados geocronológicos 40Ar/39Ar e palinológicos, deduz-se que a fase rifte (sedimentação clástica a pelítica da Formação Cabo e magmatismo básico a ácido) teve uma duração máxima de 10-14 Ma
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    TCC
    Geologia, petrografia e susceptibilidade magnética do Plúton Granítico Picuí (PB), Domínio São José do Campestre, Província Borborema
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-04-30) Silva, Hemerson Lucas da Costa; Vilalva, Frederico Castro Jobim; Vladimir Cruz de Medeiros; Nascimento, Marcos Antonio Leite do; Cavalcante, Rogério
    O Plúton Granítico Picuí (PGP), corresponde a um corpo de dimensões batolíticas (312 km2) no estado da Paraíba, intrusivo em ortognaisses do Complexo Serrinha-Pedro Velho, no Domínio São José do Campestre da Província Borborema. Este trabalho apresenta a caracterização geológica e petrográfica do PGP com base em um estudo integrado envolvendo dados de mapeamento geológico, estruturais, petrográficos, modais e de susceptibilidade magnética (SM). O PGP é constituído por rochas graníticas agrupadas em duas fácies petrográficas: (1) a fácies principal inequigranular a porfirítica, que inclui álcali-feldspato granitos, quartzo sienitos e sienogranitos; e (2) a fácies de borda equigranular fina a média, que engloba álcali-feldspato granitos e monzogranitos. Biotita e hornblenda são os máficos principais, enquanto zircão, magnetita, titanita, apatita e allanita são os acessórios mais relevantes em ambas as fácies. A SM nos granitos inequigranulares a porfiríticos mostra distribuição normal e o valor médio é de 5,22 x 10-3 SI, ligeiramente maior do que a média para fácies equigranular fina a média (4,96 x 10-3 SI) que, por outro lado, apresenta maior desvio padrão dada a distribuição assimétrica positiva da SM, localmente com valores anomalamente altos (> 20 x 10-3 SI). Neste último caso, tais valores podem ainda estar associados a processos de alteração hidrotermal subsolidus no PGP, que foram também responsáveis pela sericitização e saussuritização de feldspatos e a desestabilização de máficos na paragênese titanita+clorita+muscovita+magnetita. Evidências texturais sugerem que a cristalização fracionada foi um importante mecanismo de evolução magmática no PGP, em ambientes relativamente oxidados. Por outro lado, a presença comum de xenólitos e megaxenólitos (roof pendants?) dos ortognaisses encaixantes pode sugerir, ao menos localmente, influência de processos de contaminação crustal. Os dados modais obtidos para o PGP indicam que suas rochas podem ser classificadas como granitos de tipo-A, a exemplo de outros plútons e batólitos porfiríticos na região. De acordo com a proposta de suítes magmáticas mais atual para a granitogênese nos Domínios Rio São José do Campestre e Rio Piranhas-Seridó, o PGP insere-se na suíte cálcio-alcalina de alto-K equigranular. Tendo em vista o predomínio de granitos inequigranulares a porfiríticos neste plúton, sugere-se que o PGP seja reenquadrado na suíte cálcio-alcalina de alto-K porfirítica (tipo Itaporanga).
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    Dissertação
    Geoparque Seridó RN: valores turísticos e gestão
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-08-26) Cardoso, Cristiane Soares; Medeiros, Carlos Alberto Freire; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799499A7; ; http://lattes.cnpq.br/8040585386178528; Nascimento, Marcos Antonio Leite do; ; http://lattes.cnpq.br/5356037408083015; Marques Júnior, Sérgio; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799609U9; Moreira, Jasmine Cardozo; ; http://lattes.cnpq.br/4244565636923524
    O reconhecimento da geodiversidade na interferência de ecossistemas e habitat s resultaram na sua discussão e estudo, surgindo ações para a sua proteção através da geoconservação. Assim, medidas geoconservacionistas foram desenvolvidas e dentre elas encontra-se o geoturismo. Este novo segmento do turismo promove a proteção e conservação do patrimônio geológico, sua interpretação e valorização, sendo os geoparques espaços onde são valorizadas atrações turísticas locais com ênfase nos aspectos geológicos sempre em equilíbrio com a biodiversidade e sociedade. O estudo voltado para a proposta do Geoparque Seridó tem como objetivo geral avaliar os valores turísticos e a viabilidade da implantação da referida proposta, seguido dos seguintes objetivos específicos, (i) quantificar os valores turísticos e de uso/gestão dos geossítios; (ii) validar os parâmetros turísticos e de uso/gestão do modelo de quantificação do patrimônio geológico proposto por Pereira (2010); (iii) analisar modelos de gestão de geoparques nacionais e internacionais; e (iv) sugerir um modelo de gestão mais adequado para a proposta do Geoparque Seridó. Quanto sua abordagem a pesquisa caracteriza-se de cunho qualitativo por meio de um estudo de caso e quantitativo por fazer uso da metodologia de quantificação dos geossítios. Portanto, a pesquisa apontou dez geossítios acima da média para categoria de valor intrínseco, quinze geossítios para categoria de valor científico, dez geossítios para a categoria de valor turístico e quinze para categoria de uso/gestão. Quanto aos seus usos, quatorze geossítios apresentaram valores acima da média para a categoria de uso científico, onze geossítios para categoria de valor de uso turístico, doze geossítios para categoria de valor de conservação e onze geossítios expressaram valores acima da média para categoria Ranking de Relevância com 2 geossítios de relevância internacional e nove de relevância nacional. Entre os planos de gestão avaliados o do Geoparque Arouca mostrou-se o mais completo por atrelar ferramentas da administração aos aspectos geológicos. Dentre as estruturas organizacionais analisadas recomenda-se a estrutura organizacional matricial equilibrada para a proposta do Geoparque Seridó. Em relação a estrutura de gestão do referido Geoparque sugere-se um comitê gestor, diretoria executiva, área administrativa, jurídica, onde a diretoria executiva constituirá frentes de trabalho nas áreas de marketing e comunicação, turismo, científica, cultura e comunidade. Uma vez que os resultados da quantificação apontaram geossitios com valores acima da média para cada categorias de valor bem como seus usos, o que confirma a viabilidade da implantação do referido geoparque
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