Navegando por Autor "Nascimento, Francyjonison Custódio do"
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Dissertação Afetividades em enquadramentos: os discursos das experiências de lugaridade em o Senhor dos Anéis - a sociedade do anel(2017-02-16) Nascimento, Francyjonison Custódio do; Costa, Maria Helena Braga e Vaz da; ; http://lattes.cnpq.br/5114110813711387; ; http://lattes.cnpq.br/4939624862777736; Dantas, Eugênia Maria; ; http://lattes.cnpq.br/6296149707446296; Name, Leonardo dos Passos Miranda; ; http://lattes.cnpq.br/9797813026784708Geografia e Arte dialogam desde o princípio da ciência geográfica, mas elas se avizinharam com mais vigor durante o processo de recuperação da abordagem cultural da Geografia. A dinâmica dessa renovação propiciou os geógrafos – sobretudo, os humanistas – a trabalhar com códigos simbólicos e modos de apresentação do mundo como a Literatura, a Fotografia, o Cinema etc. Assim, as obras cinematográficas, em especial, tem ganhado relevo nas análises geográficas. Não obstante os diversos entendimentos acerca do Cinema e, consequentemente, dos modos de analisá-lo, compreende-se que os filmes possuem um estatuto próprio, fugindo da concepção mimética que entende as obras cinematográficas como cópias da realidade. Atualmente, então, postula-se que o Cinema é um modo de apresentar o mundo e que, portanto, está trespassado de discursos espaciais. Além disso, o Cinema é um importante elemento nos estudos sobre percepção e experiências com e no espaço e suas decorrentes afetividades, conduzindo aos estudos sobre o lugar, sendo estes, por sua vez, realizados sob a égide da linguagem da paisagem. Partindo desses pressupostos, este trabalho analisa como o lugar, na sua concepção fenomenológica-existencial, se manifesta na obra fílmica O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel (2001). Para tanto, discute-se sobre os entrelaces entre Geografia e Cinema, acerca do lugar e seus conceitos satélites bem como sobre a paisagem. Além do levantamento bibliográfico, este trabalho tem bases em um procedimento hermenêutico de análise de um acervo composto por imagens fílmicas e transcrições textuais de falas de personagens. Constatou-se no decorrer do trabalho que O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel (2001), ao apresentar experiências de lugaridade em diversos ambientes, enuncia discursos geográficos de teor anti-modernista.Tese Narrativas da geograficidade, legendas do mundo: interpretando as paisagens de cinema em O Senhor dos Anéis(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-12-15) Nascimento, Francyjonison Custódio do; Costa, Maria Helena Braga e Vaz da; ; http://lattes.cnpq.br/5114110813711387; ; http://lattes.cnpq.br/4939624862777736; Dantas, Eugênia Maria; ; http://lattes.cnpq.br/6296149707446296; Fernandez, Pablo Sebastian Moreira; ; http://lattes.cnpq.br/1897351088415800; Gomes, Paulo Cesar da Costa; ; http://lattes.cnpq.br/8018472707325963; Melo, Evaneide Maria de; ; http://lattes.cnpq.br/2898356389788345A Geografia é um dizer do mundo, uma forma de narrar a experiência humana na Terra, uma narrativa da geograficidade. Diante disso, as linguagens artísticas, compreendidas como manifestações e expressões da geograficidade, ganham proeminência em estudos geográficos, pois são capazes de promover reflexões a respeito da relação ser humanomundo, principal preocupação da abordagem cultural da Geografia. Essa compreensão acentuou e renovou a relação entre a ciência geográfica e as diversas linguagens artísticas. Na atualidade, as obras cinematográficas, que já possuem longo um histórico de contribuição na Geografia, são convocadas a colaborar nas reflexões sobre a experiência humana na Terra e os discursos sobre o espaço. Com efeito, os filmes, linguagens artísticas de cunho narrativo e visual, são compreendidos como geografias, como formas de dizer a experiência dos seres humanos no mundo. Diante disso, num tempo marcado pela cinematografização do mundo e pelo retorno ao imaginário, optamos por compreender as relações de geograficidades nos filmes da trilogia O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel (2001), As Duas Torres (2002) e O Retorno do Rei (2003). Para tanto, discutimos a natureza narrativa da Geografia bem como a noção de geograficidade desenvolvida por Eric Dardel. Elaboramos, ainda, uma discussão teórica a respeito do diálogo Geografia-Cinema, optando pela ideia de espraiamento dos dois campos do conhecimento. Além da revisão bibliográfica, este trabalho tem bases numa metodologia composta por interpretações hermenêuticas dos elementos fílmicos contidos nas obras. A tese propõe a superação das bases teórico-metodológicas da relação Geografia-Cinema, fundadas sobre um viés mimético, que pensa o filme como cópia, ou sobre um viés arqueológico, que concebe o filme como uma máscara do mundo. Sob inspiração da abordagem fenomenológica-existencial em união com as matrizes discursivas da paisagem, propomos que os significados geográficos são construídos no encontro paisagem-geógrafo. Este encontro é personalizado e mistura pensamento, afeto, imaginação e todos os elementos da paisagem. Tal proposta está amparada na congenialidade, na interexpressão e rompe as visões dicotômicas anteriores, promovendo uma perspectiva de coexistências, o viés “espraiante”. Este último une elementos, outrora considerados opostos, tais como: ciência e arte; razão e imaginação; subjetividade e objetividade; signo e significado. Concluímos que, como legenda do mundo e narrativa de geograficidades, a trilogia O Senhor dos Anéis revela discursos a respeito de enraizamentos, de mobilidades e do cuidado com a terra.Tese Poética e política das paisagens: experiências espaciais no cinema de Pernambuco(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-08-03) Gomes Júnior, Gervásio Hermínio; Costa, Maria Helena Braga e Vaz da; https://orcid.org/0000-0002-3604-1483; http://lattes.cnpq.br/5114110813711387; http://lattes.cnpq.br/9183829994881984; Dantas, Eugênia Maria; Nascimento, Francyjonison Custódio do; Cunha, Mariana Arruda Carneiro da; Costa, Otávio José LemosA presente tese procura pensar, a partir dos campos do cinema e da geografia, a paisagem enquanto uma experiência espaçotemporal. A experiência paisagística emerge do encontro do corpo e dos seus sentidos com o mundo, produzindo afetos, imagens poéticas e imaginações espaciais que trazem consigo implicações políticas relacionadas ao modo como vemos o mundo. Para pensar as experiências espaciais e a forma como elas produzem um devir paisagístico, mobilizamos o cinema que, de acordo com Deleuze (2018) cria uma apresentação direta do tempo, e produz um novo paradigma de imagem, a imagem-tempo. A imagem deixa de ser sensório-motora, a qual se prolongava na ação e passa a ser óptico-sonora, ou seja, torna sensíveis o tempo e o pensamento, torna-os visíveis e sonoros (DELEUZE, 2018, p.35). Algo semelhante ocorre à paisagem que figura aqui como uma experiência de tempo suscitada por determinadas espacialidades. O Cinema contribui, assim, para pensarmos a Geografia e os seus conceitos, deixando de ser apenas um acervo da representação dos lugares. O cinema produzido na atualidade em Pernambuco nos oferece a possibilidade de pensarmos essas experiências, na medida em que constrói em muitos momentos, encontros diversos entre os sujeitos e o mundo. Apresenta personagens videntes que se defrontam com a paisagem e com os afetos que são produzidos por esses encontros ou ligações. O cinema contemporâneo de Pernambuco constrói diferentes espacialidades: espaços urbanos, agrários e naturais, e personagens que são, por seu turno, afetados por esses espaços. Na paisagem enquanto devir ou experiência do tempo, esses espaços e suas respectivas problemáticas provocam afetos que podem ser negativos ou positivos, experiências de liberdade, autoritarismo, segurança, medo, beleza, feiura, lugar, nãolugar, entre outros. Além disso, o cinema de Pernambuco atualiza imagens poéticas e imaginações espaciais do Nordeste brasileiro, constrói uma política da paisagem que tematiza a cidade de Recife e os seus problemas, bem como outros espaços; rompe e, ao mesmo tempo, reproduz o regionalismo enquanto um imaginário espacial e, sobretudo, enquanto cinema autoral e conceitual nos faz refletir sobre o conceito de paisagem e a forma como o espaço geográfico é imaginado e reimaginado.