Navegando por Autor "Nascimento, Aderson Farias do"
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Dissertação Análise da dispersão de ondas de superficie na Provincia Borborema, Nordeste do Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-08-03) Nascimento, Rosana Maria do; Nascimento, Aderson Farias do; ; http://lattes.cnpq.br/8600906973888297; ; http://lattes.cnpq.br/1317016946565118; Moreira, José Antônio de Morais; ; Soares, José Eduardo Pereira; ; http://lattes.cnpq.br/3470407274471561A Província Borborema, Nordeste do Brasil, tem sua estrutura interna investigada por diferentes métodos geofísicos: gravimétricos, magnéticos e sísmicos. Adicionalmente, muitos estudos geológicos foram levados a definir domínios estruturais para a província; mas, ainda há muitos aspectos em aberto sobre sua evolução. Neste trabalho, estudamos o comportamento da velocidade da onda S com a profundidade na crosta, usando a característica de dispersão das ondas de superfície. No método Inter-Estação, a dispersão calculada em cada estação, nos ajuda a estimar a espessura média da crosta na região entre as duas estações. As inversões das curvas de dispers~ao s~ao feitas usando a dispersão inter-estação de ondas Rayleigh e Love. Os eventos teless´ısmicos selecionados são principalmente das bordas das placas Sul-Americana e Americana. O período da coleta de dados ocorreu entre 2007 e 2010. Foram usados 7 eventos com magnitudes acima de 5.0 MW e até 40 km de profundidade. A pequena quantidade de dados se justifica pelo fato dos eventos estarem a pelo menos 10_ do caminho de círculo máximo entre as estaçoes. Usamos tamb´em o conhecimento da profundidade da Moho, resultados de Funções do Receptor (Novo Barbosa, 2008) como v´ınculos na inversão. Mesmo usando diferentes parametrizações de modelos para a invers~ao, nossos resultados foram de perfis m´edios de velocidade de onda S muito parecidos. Nos pares de estac¸ ~oes localizados no dom´ınio Ceará Central da Prov´ıncia Borborema, há intervalos de profundidades, para os quais as velocidades de S são muito próximas na região inter-estac¸ ~ao desse dom´ınio. Na maioria dos resultados, as variações da velocidade da onda S no perfil pr´oximas a Moho, dificultam a interpretação dos mesmos a essa profundidade e podem indicar forte variação lateral, coincidindo com a geologia da região, onde existem muitas zonas de cisalhamento. Em particular, o perfil que possui a Bacia Potiguar no percurso inter-estac¸ ~ao, apresenta baixas velocidades na crosta. Integramos esses resultados aos resultados da gravimetria e magnetometria (Oliveira, 2008) e func¸ ~ao do receptor (Novo Barbosa, 2008). Assim, obtivemos os primeiros ind´ıcios sobre o comportamento da velocidade da onda S com a profundidade, na prov´ıncia BorboremaDissertação Análise da técnica de escaneamento de fonte com possível identificador de onda P, para potencial utilização em monitoramento microssísmico(2016-09-23) Assunção, Dário Guedes Miranda de; Nascimento, Aderson Farias do; ; http://lattes.cnpq.br/8600906973888297; ; http://lattes.cnpq.br/0394920564058438; Ferreira, Joaquim Mendes; ; http://lattes.cnpq.br/0807368274222975; Bianchi, Marcelo Belentani de; ; http://lattes.cnpq.br/2362257274279156A pesquisa e desenvolvimento de técnicas cada vez mais eficientes de estimulação de reservatórios de hidrocarbonetos, que já não são economicamente viáveis devido à baixa permeabilidade relativa, através de faturamento hidráulico alavancaram os índices de produção mundial nos últimos anos. O monitoramento de eventos microssísmicos, gerados nesse ambiente de produção, pode fornecer informações importantes a respeito do reservatório. A aplicação do monitoramento microssísmico, relacionado à injeção de fluidos (hidrofraturamento), está sendo cada vez mais recorrente na indústria de petróleo, devido à capacidade destas informações auxiliarem no desenvolvimento do reservatório, na decisão de posicionamento de novas injeções de fluidos, localização de novas perfurações, etc. O desenvolvimento e aperfeiçoamento de métodos no monitoramento microssísmico é uma importante alternativa de pesquisa para auxiliar o desenvolvimento de campos produtores, devido à ausência de métodos que apresentem baixo custo e então viabilize a sua utilização em campos de baixa produção. Desta forma, propomos neste trabalho uma análise de viabilidade computacional e eficiência na utilização da técnica SSA com possível identificador de onda “P”, para possível utilização em monitoramento de eventos microssísmicos em ambientes com operações de fraturamento hidráulico. O processamento computacional foi dividido em três fases, duas com testes em dados sintéticos e uma com aplicação em dados reais de tiro de canhoneio. Na primeira fase de testes sintéticos analisou-se os erros de posicionamento e erros de tempo de origem de um evento (com posição real em x=0, y=0 e z=-1km) com 3 e 8 receptores (geometria diferente do dado real), para diferentes dados e parâmetros de entrada, por exemplo, dado sem ruído, dado com ruído (2, 5 ,10, 20, 30 e 40%), diferentes janelas de RPA/LPA, diferentes quantidades de receptores, etc. Na segunda fase de testes sintéticos analisou-se os erros de posicionamento de um evento (com posição real em x=0, y=0 e z=-0,7km) com 3 e 12 receptores (geometria similar ao dado real), para um único dado com ruído aleatório de 40% e diferentes janelas de RPA/LPA. E na fase de aplicação em dados reais (13 diferentes eventos posicionados em x=0, y=0 e Z=diferentes profundidades) as analises foram feitas com relação aos resultados de posicionamento de cada evento e os tempos de origem encontrados para cada um deles, utilizando uma única janela RPA/LPA.Dissertação Análise dos microssismos registrados no arquipélago de São Pedro e São Paulo (ASPSP) e suas relações com variáveis oceanográficas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-06-27) Queiroz, Daniel Évora de; Nascimento, Aderson Farias do; ; http://lattes.cnpq.br/8600906973888297; ; http://lattes.cnpq.br/1740382895924110; Chaves, Rosane Rodrigues; ; http://lattes.cnpq.br/3172179226768630; Assumpção, Marcelo Sousa de; ; http://lattes.cnpq.br/2833240474723324Microssismos são vibrações contínuas na Terra registradas na faixa de frequência de mili Hertz para 1 Hz. Estas vibrações são em sua maioria compostas de ondas Rayleigh e são mais fortes na faixa de frequência de 0.04 – 1 Hz. Seus mecanismos de gerações ainda são questões de debates, mas é consenso que eles estão relacionados com perturbações atmosféricas e ondas oceânicas de gravidade. O Arquipélago de São Pedro e São Paulo (ASPSP) está localizado na região equatorial do Oceano Atlântico cerca de 1.100 km de distância da costa do nordeste brasileiro. O ASPSP é composto por um conjunto de várias pequenas formações rochosas com uma área total de aproximadamente 17.000 m². Devido a sua localização distante do continente, isolamento e ausência de ruídos provocados pela atividade humana, este local é ideal para a medição de ruído microssísmico e investigação de sua relação com algumas variáveis climáticas e oceanográficas. No ASPSP registramos microssismos primários (PM) entre 0.04 - 0.12 Hz e microssismos secundários (SM) entre 0.12 - 0.4 Hz durante 10 meses em 2012 e 2013. As análises indicam uma boa correlação entre o ruído microssísmico na região e uma dependência do clima de ondas. Em particular, com inverno no hemisfério norte. Também é mostrado que a maior parte do PM é gerado no próprio ASPSP. O local de geração do SM depende do comportamento das variáveis climáticas e oceanográficas no hemisfério norte.Tese Análise probabilística da ameaça sísmica para o Nordeste do Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-11-29) Fonsêca, José Augusto Silva da; Nascimento, Aderson Farias do; https://orcid.org/0000-0002-3961-5884; http://lattes.cnpq.br/8600906973888297; https://orcid.org/0000-0002-2756-686X; http://lattes.cnpq.br/8516129832322936; Bezerra, Francisco Hilário Rego; Ferreira, Joaquim Mendes; Assumpção, Marcelo Sousa de; Miranda, Paulo de Souza TavaresApesar de apresentarem sismicidade inferior à de regiões de borda de placa, as Regiões Continentais Estáveis (RCE) não estão livres de impactos sísmicos adversos. Avaliar a ameaça sísmica nessas regiões é essencial, sobretudo diante da existência de infraestruturas críticas e zonas urbanas, onde eventos de baixa probabilidade, mas de tamanhos significativos, podem ainda assim representar riscos substanciais. Dentro desse cenário, o Nordeste do Brasil se sobressai como uma das áreas com maior atividade sísmica na RCE da América do Sul, contando com eventos que, nas últimas décadas, causaram danos relevantes a estruturas civis. Neste trabalho, realizou-se uma Análise Probabilística de Ameaça Sísmica para o Nordeste do Brasil, com ênfase em locais críticos, utilizando um catálogo regional atualizado de terremotos e novas zonas de fontes sísmicas. Para isso, buscou-se, a aplicação de modelos mais adequados para a distribuição de magnitude, sendo verificada a rejeição da relação de Gutenberg-Richter em uma das fontes sísmicas. Os resultados revelaram valores de PGA < 0,01 g para a maior parte da área de estudo e tipicamente entre 0,01 g e 0,04 g para boa parte da sua porção nordeste, considerando uma probabilidade de 10% de excedência em 50 anos. Nessa região, sob a mesma probabilidade condicional, os maiores valores de PGA foram encontrados na faixa entre 0,10 g e 0,20 g ao redor das quatro fontes sísmicas mais ativas. O espectro uniforme de ameaça mostrou valores entre 0,18 g e 0,08 g em uma faixa ampla de período estrutural para um local crítico, atingindo um pico médio de 0,31 g. Os achados sugerem que, embora a maior parte da região atenda ao código sísmico brasileiro vigente, certas áreas apresentam ameaças sísmicas bem mais elevadas. Nessas áreas, as respectivas intensidades sísmicas podem variar entre VI e VIII, podendo provocar desde danos leves em construções civis até o colapso de edificações mais antigas.Dissertação Anisotropia sísmica crustal na região de Cascavel - CE(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007-03-30) Gomes, Sandro Giovani de Farias Alves; Nascimento, Aderson Farias do; ; http://lattes.cnpq.br/8600906973888297; ; http://lattes.cnpq.br/5664727800420858; Bezerra, Francisco Hilario Rego; ; http://lattes.cnpq.br/6050302316049061Este trabalho apresenta um estudo sobre a anisotropia sísmica crustal na região de Cascavel - CE. Para tal análise, foram utilizados os dados, cedidos pelo Laboratório Sismológico da UFRN, coletados durante o período de 29 de setembro de 1997 a 05 de março de 1998, através de uma rede sismográfica digital de três componentes, composta por seis estações. Freqüentemente, a causa da anisotropia sísmica crustal em inúmeras regiões do mundo, é interpretada como sendo efeito do alinhamento de poros e microfraturas saturados por fluidos, induzido pelo regime de esforço atual (EDA). Recentemente, pesquisas realizadas na região Nordeste do Brasil apresentaram uma interpretação cujos resultados para as observações da anisotropia crustal, apontaram uma consistência das direções de polarização da onda S mais rápida (onda S1), com a petrotrama dúctil pré-cambriana. Para o mapeamento dos lineamentos pré-cambrianos na região, usamos os resultados obtidos da assinatura magnética da área, já que a mesma é coberta por sedimentos (de até 50m de espessura), tornando difícil o mapeamento desses alinhamentos em campo. Observações de direções de polarização da onda S mais rápida obtidas por esta dissertação, em quatro estações sismográficas, para a região de Cascavel - CE, mostram consistência com o mecanismo da EDA para duas estações. Para as outras duas estações sismográficas restantes, a anisotropia observada pode ter duas interpretações: (i) rotação de 90_ na direção de polarização da onda S1, uma vez que os raios sísmicos percorreriam trajetórias ao longo da zona de falha, e de a mesma estar sobre uma pressão de poro alta e (ii) - a anisotropia observada concordaria com a petrotrama dúctil pré-cambrianaDissertação Aplicação de interferometria sísmica passiva para extrair ondas P refletidas de alta resolução a partir de dados de fraturamento hidráulico(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-11-13) Lopez, Joan Manuel Flores; Nascimento, Aderson Farias do; https://orcid.org/0000-0002-3961-5884; http://lattes.cnpq.br/8600906973888297; http://lattes.cnpq.br/6659596411825742; Maciel, Susanne Taina Ramalho; Medeiros, Walter Eugênio deEste estudo utiliza a interferometria sísmica passiva, com foco específico no cálculo da função de autocorrelação, para extrair reflexões de onda P centradas em cada receptor. O empilhamento dessas reflexões permite a construção de seções sísmicas com deslocamento zero. Normalmente, essa técnica usa dados baseados em ruído ambiente ou terremotos. No entanto, este estudo usou medições feitas durante o processo de fraturamento hidráulico nas proximidades da bacia Potiguar, localizada no nordeste do Brasil. Embora essa aquisição não tenha sido projetada para um experimento de interferometria sísmica passiva, seu design e localização em relação ao ponto de fraturamento foram usados para avaliar a capacidade de construir imagens sísmicas a partir do ruído ambiente induzido. Essa geometria é composta de três linhas principais com três ângulos de azimute diferentes, que se cruzam precisamente no ponto de fratura localizado a uma profundidade superior a 400 m. Para extrair o melhor componente de onda do corpo da função de Green, aplicamos uma nova variação ao fluxo de processamento comumente usado. Isso inclui o filtro de suavização Gaussiano, que produz um espectro de amplitude suavizado. Esse espectro ainda pode ser afetado por eventos pontuais de alta energia que precisam ser tratados posteriormente, para os quais o processo de clareamento é considerado usando a divisão entre o espectro natural dos dados e o espectro suavizado. Depois de aplicar a transformada inversa de Fourier a cada traço obtido para cada estação, eles são complementados para formar as seções sísmicas resultantes, que são comparadas com as linhas sísmicas de fonte ativa adquiridas perto da área de estudo e interpretadas com as informações geológicas disponíveis. As imagens sísmicas foram construídas em 2D e projetadas em 3D, aproveitando a geometria peculiar disposta para monitorar o processo de fraturamento hidráulico. Isso nos permitiu analisar a consistência entre cada uma das linhas adquiridas, considerando também o ponto de interseção entre elas. Nesse contexto, podemos definir um resultado de seções sísmicas que apresentam refletores com alta resolução, continuidade e uma reprodução satisfatória dos limites das diferentes formações geológicas típicas da bacia potiguar, como a formação Jandaira, Açu e o embasamento. Nosso trabalho demonstra o potencial da interferometria sísmica passiva para gerar imagens sísmicas de alta resolução com processos eficientes, considerando um nível baixo de investimento, um impacto ambiental muito baixo e resultados de alta qualidade.Dissertação Caracterização da atividade sísmica de 2016 no Lineamento Pernambuco, São Caetano, NE Brasil(2019-02-08) Coelho, Sofia Araújo; Nascimento, Aderson Farias do; ; ; Castro, David Lopes de; ; Lima Neto, Heleno Carlos de;A sismicidade intraplaca, como a que ocorre no NE do Brasil, apresenta magnitude mais baixa e ocorre com menor frequência se comparada à atividade nos limites de placa. Apesar disso, esse tipo de atividade sísmica não pode ser desconsiderada, uma vez que esses eventos são, em geral, rasos e podem ocorrer próximos a zonas urbanas, podendo causar danos significativos às construções civis. Por isso, entender os mecanismos geradores de tais sismos e desenvolver modelos para explicar a ocorrência dos mesmos é fundamental para a avaliação do perigo e risco sísmico ao redor do mundo. O NE do Brasil é a região sismicamente mais ativa do país e já apresentou diversos terremotos destrutivos. A atividade sísmica dessa região caracteriza-se por enxames de sismos que podem durar poucos meses ou até vários anos. Esses terremotos ocorrem em profundidades rasas de até 12 km e podem alcançar magnitudes superiores a 5. No Nordeste do Brasil, uma região que apresenta sismicidade recorrente é o município de São Caetano – PE. A atividade registrada na área é expressiva e vem sendo monitorada na última década pelo Laboratório Sismológico da UFRN. Em 2016 uma nova sequência sísmica foi registrado na localidade. Diante disso, o objetivo desse trabalho é analisar e caracterizar esse recente atividade, obtendo parâmetros hipocentrais e mecanismo focal. Foram obtidos ao todo 3 mecanismos focais diferentes para representar a atividade. Por fim, os resultados indicam uma variação de tensão conforme ocorre o aumento da profundidade dos eventos.Dissertação Caracterização de ruído sísmico ambiente em um campo de petróleo(2019-11-08) Silva, David Wendell Tomaz da; Nascimento, Aderson Farias do; ; ; Rocha, Marcelo Peres; ; Medeiros, Walter Eugênio de;Utilizamos um experimento de 5 horas de duração com 182 sensores verticais de 2 Hz implantados na superfície para caracterizar o ruído antes e durante um monitoramento de fraturamento hidráulico na Bacia Potiguar, Brasil. Observamos que o ruído sísmico é principalmente de induções eletromagnéticas e de vibração de máquinas perto da cabeça do poço, e de fontes localizadas a 2 km do centro da rede sísmica como as bombas de vareta de sucção, tubulações, estradas e instalações industriais. Também relatamos uma ressonância composta por ondas de corpo provenientes da área tratada, que só está presente quando a injeção ocorre. Interpretamos essa ressonância resultante de fraturas cheias de fluido na subsuperfície, mantendo ondas que reverberam nas fraturas. Diferentes estratégias foram empregadas para correlacionar e empilhar os dados para a Interferometria Sísmica de Ruído Ambiente: correlação cruzada normalizada geométrica (CCGN), correlação cruzada de fase (PCC), empilhamento linear e empilhamento ponderado de fase (PWS). PCC e PWS são baseados na coerência instantânea de fase dos sinais analíticos. Por causa da distribuição inadequada da fonte de ruído e da geometria da aquisição, artefatos surgem nos correlogramas. Nós propusemos uma metodologia simples para atenuar esses efeitos indesejados, que consiste em aplicar a correção estática (Linear Moveout - LMO), empilhar os dados no domínio do tiro e filtro f-k. As curvas de dispersão após esse processamento são aprimoradas e os resultados da análise de velocidade de fase são consistentes com os dados da literatura.Dissertação Caracterização de unidades de fluxo multi-escala em reservatórios fluviais: o exemplo do campo de Alto Rodrigues - Bacia Potiguar, Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-06-24) Sena, Ewerton Soares de; Nascimento, Aderson Farias do; https://orcid.org/0000-0002-3961-5884; http://lattes.cnpq.br/8600906973888297; http://lattes.cnpq.br/8173169280831832; Antunes, Alex Francisco; https://orcid.org/0000-0002-3292-4190; http://lattes.cnpq.br/1519973126832391; Rodrigues, Marcos Allyson Felipe; Lupinacci, Wagner MoreiraO plano de desinvestimento de campos maduros da Petrobras criou um novo cenário da exploração e produção de petróleo nas bacias sedimentares onshore e em águas rasas no Brasil. Diversas empresas de pequeno e médio porte estão adquirindo esses campos com o desafio de implementar projetos que aumentem a produção e o fator de recuperação dessas acumulações. Os campos maduros, em geral, têm mais de 30 anos de produção e possuem dezenas ou até centenas de poços produtores, com uma imensa quantidade de dados de rocha, fluido e dados de produção associados. Portanto, estudos de integração de dados para gerar conhecimento sobre os reservatórios produtores são mandatórios, para que novos projetos de desenvolvimento da produção possam ser implantados, visando maximizar o retorno do capital investido na revitalização desses campos. Neste contexto, esse estudo apresenta uma metodologia de integração de dados geológicos/geofísicos, petrográficos/diagenéticos e petrofísicos para individualizar rochas com diferentes capacidades de fluxo, que são produtoras de óleo pesado em reservatórios fluviais no campo de Alto do Rodrigues (ARG) na Bacia Potiguar. O trabalho contou com informações de mais de 800 poços, dos quais 19 deles possuem dados de rocha e análises de petrofisica convencional e especial, sendo que 7 poços forneceram a maior parte dos dados utilizados em função das maiores espessuras de testemunhos recuperados. A implementação de uma abordagem multi-escala permitiu o entendimento dos aspectos geológicos que influenciam a capacidade de produção do reservatório. Na escala micro, por exemplo, através do estudo de lâminas delgadas foi possível identificar e reconhecer minerais argilosos e processos diagenéticos que ocorrem obstruindo ou alargando as gargantas de poros e que, consequentemente, afetam a permeabilidade e produtividade dessas rochas. Na escala meso, o estudo dos testemunhos em diferentes porções do campo permitiu caracterizar os sistemas deposicionais que ocorrem na área, bem como, identificar alguns fatores que influenciam na entrada do óleo no reservatório, como por exemplo, a influência do aspecto textural das rochas. Por último, na escala macro, através da correlação rocha-perfil foi possível distribuir as unidades de fluxo definidas para os demais poços não testemunhados, permitindo assim a construção de seções e mapas de petrofácies com significado geológico e dinâmico. Nessa última escala, é possível visualizar a geometria externa dos depósitos sedimentares e suas heterogeneidades, cujo entendimento influencia diretamente no planejamento e desenvolvimento de uma acumulação. A partir da quantificação das unidades de fluxos em poços e sua comparação com dados de produção foi possível criar um índice de qualidade de reservatório (IQR) que apresenta boa correlação com dados de produtividade dos poços, tanto a frio quanto pós injeção de vapor. Foi construído um mapa de IQR para a principal zona produtora do campo de ARG, o que permitiu identificar não só as áreas de ocorrência das melhores fácies reservatório e de produção, como também, avaliar a malha de injeção do campo por indicar quais são as principais direções de respostas dos poços produtores a injeção de vapor a partir dos poços injetores.Dissertação Caracterização estatística de processos sísmicos via Distribuição Generalizada de Pareto. Estudo de caso: João Câmara-RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2008-12-05) Silva, Raimundo Nonato Castro da; Lúcio, Paulo Sérgio Marinho; Nascimento, Aderson Farias do; ; http://lattes.cnpq.br/8600906973888297; ; ; http://lattes.cnpq.br/4826440268901561; Medeiros, Walter Eugênio de; ; http://lattes.cnpq.br/2170299963939072; Freitas, Silvia Maria de; ; http://lattes.cnpq.br/3371082476399709O objetivo desse trabalho é fazer uma breve discussão dos métodos de estimação dos parâmetros da distribuição generalizada de Pareto (GPD). Sendo abordadas as seguintes técnicas: máxima verossimilhança (MLE), máxima verossimilhança penalizada (MPLE), métodos dos momentos (moments), Pickands (Pickands), momentos ponderados pela probabilidade: viesado e não-viesado (PWMB, PWMU), divergência média da densidade (MDPD), melhor qualidade do ajuste (MGF), mediana (MED) e o método da máxima entropia (POME), técnica que neste trabalho receberá uma maior atenção. A título de ilustração foram feitos ajustes para a distribuição generalizada de Pareto, para uma seqüência de sismos intraplacas, ocorridos no município de João Câmara, NE Brasil que foi monitorado continuamente durante dois anos (1987 e 1988). Verificou-se que o MLE e o POME foram os métodos mais eficientes, dando basicamente os mesmos erros médios quadráticos. Com base no limiar de 1,5º foi estimado o risco sísmico para o município, sendo estimado o nível de retorno para os sismos de intensidade 1,5º, 2,0º, 2,5º, 3,0º e para o sismo mais intenso já registrado no município, ocorrido em novembro de 1986 que teve a magnitude de 5,2ºLivro Conceitos de Geofísica(SEDIS-UFRN, 2024-09-12) Nascimento, Aderson Farias do; Bezerra, Francisco Hilário Rego; Medeiros, Walter Eugênio deEste material é o resultado de um investimento intelectual e econômico assumido por diversas instituições que se comprometeram com a Educação e com a reversão da seletividade do espaço quanto ao acesso e ao consumo do saber E REFLETE O COMPROMISSO DA SEDIS/UFRN COM A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA como modalidade estratégica para a melhoria dos indicadores educacionais no RN e no BrasilTCC Cooperação técnico-científica internacional em saúde pública no projeto "Sífilis Não!"(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-11) Alves, Luca Pareja Credidio Freire; Coutinho, Karilany Dantas; Batista, Natalia Araújo do Nascimento; http://lattes.cnpq.br/3622381449395351; http://lattes.cnpq.br/8409211766785367; http://lattes.cnpq.br/8782837208577002; Valentim, Ricardo Alexandro de Medeiros; http://lattes.cnpq.br/3181772060208133; Nascimento, Aderson Farias do; http://lattes.cnpq.br/8600906973888297; Lima, Thaisa Gois Farias de Moura Santos; http://lattes.cnpq.br/6434366740031656A sífilis é um problema de saúde global presente há muitos anos, devido a diversos fatores complexos. No Brasil em 2016, o Ministério da Saúde declarou que estávamos passando por uma epidemia de sífilis no país, o que levou a um processo de elaboração para uma resposta efetiva de eliminação capaz de abranger todo o país. Assim, após recomendação dos órgãos de controle, o Ministério da Saúde adotou uma sistemática de medidas para o combate à sífilis no Brasil, surgindo assim o Projeto “Sífilis Não!”, conduzido em parceria com o Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde LAIS da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. O Projeto gira em torno de cinco principais eixos: educação, vigilância, gestão e governança, cuidado integral, e comunicação, onde atividades de cooperação internacional e pesquisas científicas perpassam por esses cinco eixos. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi sistematizar as ações desenvolvidas no Projeto “Sífilis Não!", a partir das cooperações técnico-científicas no campo internacional, durante o período de janeiro de 2018 a julho de 2023. Com os resultados obtidos pode-se concluir que as ações oriundas das cooperações internacionais no projeto “Sífilis Não!” foram de extrema relevância: produtos importantes e de qualidade foram desenvolvidos; diversos acordos e parcerias foram firmados e diversas pessoas impactadas de forma positiva com o alcance das ações de cooperação internacionalTCC Desenvolvimento de um sismógrafo modular com microcontroladores(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-27) Costa, André Luiz Souza da; Nascimento, Aderson Farias do; Nascimento, Thiago Figueiredo; http://lattes.cnpq.br/3346363403212662; http://lattes.cnpq.br/8600906973888297; http://lattes.cnpq.br/1526163677763026; Oliveira Júnior, Josibel Gomes de; http://lattes.cnpq.br/5366606027537031; Marques, Manilo Soares; http://lattes.cnpq.br/5254394673939816Este trabalho propõe a construção de um sismógrafo modular funcional com uso de microcontroladores e com um custo de produção reduzido. Para isso foi elaborado um sistema dimensionado a partir de parâmetros já estabelecidos em equipamentos comerciais de referencia, esses parâmetros são uma resolução de 24 bits, taxa de amostragem mínima de 100 Hz, antena de GPS para georreferenciamento, clock interno e armazenamento de dados. Os módulos escolhidos para a construção do sismógrafo foram selecionados de modo que atendessem aos dois principais atributos desejados e definidos para o trabalho: baixo custo e um desempenho mínimo de resolução e amostragem. Testes de bancada mostraram que o desempenho mínimo desejado foi alcançado e o equipamento registra as oscilações de solo com 24 bits de resolução, pouco mais de 100 Hz de amostragem, latitude, longitude, altitude, data e hora no formato DD/MM/AAAA HH:MM:SS,000. Os resultados mostraram desempenho próximo ao equipamento de referência escolhido para comparação, com isso, o propósito deste trabalho foi cumprido ao se desenvolver um sismógrafo modular de baixo custo e desempenho satisfatório, no entanto, existem melhorias que precisam ocorrer para o instrumento de fato operar como uma estação de monitoramento sismológico.Dissertação Determinação de estrutura e velocidade de subsuperfície num campo de petróleo utilizando ruído sísmico ambiente(2016-08-15) Dantas, Odmaksuel Anísio Bezerra; Nascimento, Aderson Farias do; ; http://lattes.cnpq.br/8600906973888297; ; http://lattes.cnpq.br/3079727735923374; Oliveira Júnior, Josibel Gomes de; ; http://lattes.cnpq.br/5366606027537031; Rocha, Marcelo Peres; ; http://lattes.cnpq.br/5096756405469288Os sinais ruidosos registrados durante o monitoramento de operações de fraturamento hidráulico num campo de petróleo podem trazer informações importantes sobre a estrutura do subsolo. Tais informações são extraídas através de um conjunto de procedimentos de análise e processamento de dados, baseado na técnica de Interferometria Sísmica de Ruído Ambiente (ISRA). Na prática, a técnica envolve a realização de duas etapas: a correlação cruzada, que é equivalente a convolução de um dos sinais com o outro reverso no tempo, e o empilhamento (stacking) dos resultados gerados. A resposta encontrada pela mesma é equivalente a Função de Green empírica do meio convolvida com a wavelet da fonte e por esse motivo, a Interferometria Sísmica também é chamada de recuperação da Função de Green. Neste trabalho, novas respostas sísmicas foram obtidas através da combinação de duas técnicas de correlação cruzada (correlação cruzada clássica normalizada geometricamente - CCGN e correlação cruzada de fase - PCC) com duas técnicas de empilhamento (empilhamento linear - LS e o empilhamento não linear ou ponderado por fase - PWS). Consequentemente, quatro abordagens foram alcançadas, que após submetidas a um fluxo de processamento padrão de dados sísmicos resultou em quatro seções sísmicas empilhadas (LS-PCC - empilhamento linear com correlação cruzada de fase, LS-CCGN - empilhamento linear com correlação cruzada clássica normalizada geometricamente, PWS-PCC - empilhamento não linear com correlação cruzada de fase e PWS-CCGN - empilhamento não linear com correlação cruzada clássica normalizada geometricamente). Para interpretação dos resultados, uma modelagem sísmica direta foi realizada a fim de obter uma seção sísmica sintética. A interpretação dos resultados com o uso de informações de dados sintéticos e da geologia mostrou que alguns eventos correspondentes a marcadores geológicos foram recuperados. Isto contribuiu para a comprovação de que é possível recuperar as reflexões de um meio em subsuperfície utilizando registros de ruído sísmico ambiente e a técnica de Interferometria Sísmica.TCC Determinação de fator de calibragem de um protótipo de sismógrafo sustentável(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-14) Dantas, Bruno Michelson Lopes; Nascimento, Aderson Farias do; Marques, Manilo Soares; 0000-0003-4896-7301; http://lattes.cnpq.br/5254394673939816; 0000-0002-3961-5884; http://lattes.cnpq.br/8600906973888297; http://lattes.cnpq.br/3472767057944391; Oliveira Júnior, Josibel Gomes de; http://lattes.cnpq.br/5366606027537031; Silva, André Tavares da; http://lattes.cnpq.br/8991133905275385Este estudo teve como objetivo determinar o fator de calibração de um protótipo de sismógrafo, LSOL, um geofone de frequência natural de 10Hz, visando a conversão de unidades de corrente elétrica para velocidade, em comparação com um sensor já calibrado, LSBM, um sismômetro broadband, acoplado ao registrador RefTek GSN-130 (Localização: 5°50’26”S 35°11’45”W). Os sensores, separados por uma distância de 1.5 cm, foram utilizados para registrar eventos sísmicos resultantes de lançamentos de 5 rochas em um laboratório de sismologia. A metodologia envolveu testes instrumentais, montagem dos equipamentos em ambiente controlado e extração dos dados para o formato MSEED utilizando a biblioteca ObsPy. Durante a interpretação dos dados, identificaram-se desafios, como a perda de 10% das amplitudes na estação LSOL devido à taxa de amostragem de 90 sps, enquanto a LSBM operava com 100 sps, além da identificação da fase da onda P. A análise detalhada permitiu a obtenção do fator de calibração entre as estações, essencial para a conversão do pulso eletromagnético em movimento mecânico do solo, concluindo com um modelo de regressão linear que estabeleceu o fator de calibração em 928.187 COUNTS.TCC Elaboração de catálogo sísmico para a região Nordeste do Brasil do ano de 2018(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-15) Guedes, Kersio de Oliveira; Nascimento, Aderson Farias do; 0000-0002-3961-5884; http://lattes.cnpq.br/8600906973888297; http://lattes.cnpq.br/6254578829038630; Fonsêca, José Augusto Silva da; Gomes, Sandro Giovani de Farias AlvesO objetivo deste trabalho consiste na elaboração de um catálogo sísmico para região Nordeste do Brasil do ano de 2018, com isso, monitorar a atividade sísmica na região Nordeste, ampliar o banco de dados do LabSis e contribuir para o melhor entendimento da ocorrência de tremores na região. Um catálogo sísmico é composto pelas coordenadas epicentrais, tempo de origem, profundidade e magnitude local dos eventos. O LabSis/UFRN monitora de forma rotineira a atividade sísmica na região Nordeste do Brasil, uma das áreas de maior atividade sísmica do país. O monitoramento é realizado através de uma rede permanente de 21 sismógrafos de banda larga. Para analisar os dados sísmicos, obter a localização hipocentral e calcular a magnitude local dos eventos neste trabalho, foi utilizado o software SEISAN. Foram identificados 3882 eventos sísmicos, dos quais 3466 são eventos locais, 109 são eventos regionais e 307 são eventos distantes. Dos 3466 eventos sísmicos locais 580 foram localizados. A maior quantidade de eventos identificados foi registrada na vigésima hora do dia (UTC), com um total de 97 eventos sísmicos, possivelmente relacionados à atividade antrópica exercida na região. Entre 0 e 1 Km ocorreram 528 eventos sísmicos, ou seja, mais de 90% dos eventos localizados. Entre 1.1 e 2 Km, 2.1 e 5 Km, 5.1 e 12 Km e profundidades maiores que 12 Km ocorreram 16, 18, 10 e 8 eventos, respectivamente. A magnitude local dos eventos localizados variou entre -0.4 a 1.8 Ml.TCC Elaboração de um catálogo sísmico para o ano de 2016 no Nordeste do Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-10-04) Brito, Rayane Teixeira de; Nascimento, Aderson Farias do; José Augusto Silva da Fonsêca; Santana, Flávio Lemos de; Melo, Guilherme Weber Sampaio deGrande parte da atividade sísmica no Brasil se concentra na região Nordeste, principalmente os estados do Ceará, Rio Grande do Norte e Pernambuco. Portanto, há interesse científico em conhecer a sismicidade nesta região. O primeiro passo é realizar o monitoramento destas atividades. Neste sentido, a Rede Sismográfica do Nordeste do Brasil (RSISNE) é uma sub rede da Rede Sismográfica Brasileira (RSBR) e foi implementada em meados de 2011 através da instalação de 15 estações sismográficas em caráter permanente. As estações são compostas de sismômetros de banda larga e acelerômetros, transmitindo os dados via internet ao Laboratório Sismológico da UFRN (LabSis/UFRN) para análise posterior. Assim, objetivamos elaborar um catálogo sísmico para a Região Nordeste do Brasil referente ao ano de 2016, com informações sobre o tempo de origem, coordenadas epicentrais, profundidade e magnitude local de cada evento. Os sismos foram inicialmente classificados de acordo com as distâncias entre o epicentro e a estação mais próxima de cada evento. Assim foi definido: eventos locais (distantes em até 1000 km), regionais (distância entre 1000 e 2000 km) e telessismos (distâncias maiores que 2000 km). Para este catálogo foram encontrados 2561 terremotos, sendo 1887 locais, 309 regionais e 365 telessismos. Em seguida, localizamos e determinamos a magnitude dos eventos locais, com registro em pelo menos 3 estações sismográficas. Do total de eventos locais encontrados, apenas 438 puderam ser localizados. A localização destes terremotos foram realizados através do pacote de análise sismológico HYPOCENTER pertencente ao programa SEISAN, que permite localizar e determinar a magnitude local (ML). Nosso catálogo revela que um percentual de 41% dos eventos estão localizados próximo ao município de Caruaru, no estado de Pernambuco. Com a análise de histogramas, observou-se que a maioria dos eventos ocorreram entre 18h e 20h UTC, com profundidade rasa, concentrada entre 0 e 10 km e magnitude local ML variando entre -0.2 e 1.8. Este padrão nos permitiu inferir a possibilidade da maioria desses eventos serem de caráter antrópico, como por exemplo explosões. Através da Lei de Gutenberg-Richter, foi calculado o valor “b” para o estado de Pernambuco, onde obtivemos o valor de 0.81, próximo ao valor genérico que é de 1. Uma quantidade significativa dos terremotos locais identificados não foram localizados devido a erros no programa de localização.Dissertação Estimativa de espessura crustal na Província Borborema (NE/Brasil) através de função do receptor(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2008-06-13) Barbosa, Maria Fernanda Novo; Nascimento, Aderson Farias do; ; http://lattes.cnpq.br/8600906973888297; ; http://lattes.cnpq.br/1012804526416824; Medeiros, Walter Eugênio de; ; http://lattes.cnpq.br/2170299963939072; França, George Sand Leão Araújo de; ; http://lattes.cnpq.br/1804846635564396A estimativa da espessura da crosta terrestre e razão VP/VS são essenciais para o detalhamento de estruturas e feições geológicas, além de corroborarem para o entendimento da evolução tectônica regional. Neste trabalho, utiliza-se o método da Função do Receptor de Langston (1979) com eventos telessísmicos que incidem sob uma estação sismográfica com um ângulo próximo da vertical. É necessário o isolamento de informações das estruturas próximas ao receptor, eliminando informações relacionadas à resposta do instrumento, e ao mecanismo da fonte. O sismograma sintético obtido após uma deconvolução entre as componentes horizontais possui um pico maior referente à onda P, seguido por picos menores da onda Ps e múltiplas. A Onda Ps é considerada como onda P convertida em onda S refratada na descontinuidade Moho. Para o cálculo das estimativas de espessura crustal e razões Vp/VS utilizou-se o procedimento HK-Stacking de Zhu & Kanamori (2000). Esse método trabalha com o empilhamento das funções do receptor. As melhores estimativas de espessura crustal e razão VP/VS são encontradas quando as três fases P, Ps e primeira múltipla são empilhadas coerentemente. Foram utilizadas cinco estações sismográficas banda-larga distribuídas estrategicamente pela Província Borborema, nordeste do Brasil. As estimativas de espessura crustal e razão VP/VS são consistentes com o modelo atual da interface crosta-manto usados pela gravimetria. Foi identificado um espessamento crustal na porção NW da província, próximo de Sobral/CE, na borda leste da Bacia do Parnaíba. Em direção a porção centro-norte da Província Borborema é evidente um afinamento crustal, coincidente com a feição geológica que consiste de um alinhamento de bacias sedimentares conhecido como o trend Cariris-Potiguar. Na porção NE, nas regiões de Solânea/PB e Agrestina/PE, ocorre um espessamento crustal e aumento da razão VP/VS sugerindo presença de rochas mais máficas na crosta inferior, consistente com a hipótese de underplating na regiãoTese Estrutura crustal e mantélica da província Borborema através de funções do receptor e dispersão de ondas superficiais(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-01-29) Nascimento, Rosana Maria do; Casas, Jordi Júlia; Nascimento, Aderson Farias do; ; http://lattes.cnpq.br/8600906973888297; ; http://lattes.cnpq.br/0012168139768170; ; http://lattes.cnpq.br/1317016946565118; Bezerra, Francisco Hilário Rego; ; http://lattes.cnpq.br/6050302316049061; Medeiros, Walter Eugênio de; ; http://lattes.cnpq.br/2170299963939072; Assumpção, Marcelo Sousa de; ; http://lattes.cnpq.br/2833240474723324; Fontes, Sérgio Luiz; ; http://lattes.cnpq.br/8537150955145617A Província Borborema, localizada no nordeste do Brasil, possui um embasamento de idade Pré-cambriana e um arcabouço tectônico estruturado no Neoproterozóico (740-560 Ma). Após a separação dos continentes Sul-Americano e Africano, durante o Mesozóico formou-se um sistema de riftes no nordeste brasileiro, o qual deu origem às bacias marginais e interiores localizadas na Província. Depois da separação continental, eventos de vulcanismos e epirogenia ocorreram na Província, tais como o soerguimento do Planalto da Borborema e o magmatismo ao longo da linha Macau-Queimadas (AMQ), marcando assim a evolução da Província. As causas do soerguimento do Planalto poderiam estar associadas a um underplating magmático (material máfico preso na base da crosta), talvez relacionado com a geração de plugs continentais jovens (45-7 Ma) ao longo do AMQ devido a um mecanismo de convecção em pequena escala na borda do continente. O objetivo deste trabalho é investigar as causas do soerguimento intra-placa e sua possível relação com o vulcanismo AMQ utilizando sismologia de banda larga, tendo em conta a correlação de nossos resultados com estudos geofísicos e geológicos realizados na Província Borborema. As metodologias de banda larga para investigar a estrutura profunda na Província incluem as funções do receptor e velocidade de dispersão das ondas de superfície. Tanto as funções de receptor quanto a tomografia de dispersão de ondas superficiais são métodos que utilizam eventos telessísmicos e permitem obter estimativas de parâmetros estruturais como espessura crustal, razão Vp/Vs e velocidade de onda S. Os sismogramas utilizados neste trabalho para as funções do receptor foram obtidas de 52 estações localizadas no Nordeste do Brasil: 16 estações de banda larga da rede RSISNE (Rede Sismográfica do Nordeste do Brasil), 21 estações de período curto da rede INCT-ET (Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia – Estudos Tectônicos) e 6 estações de banda larga. Estes resultados acrescentam significativamente dados anteriores coletados em estações isoladas como a estação RCBR, da rede global GSN, as estações banda v larga CAUB e AGBL do projeto BLSP (Brazilian Lithosphere Seismic Project IAG/USP) e de 6 estações banda larga do projeto Milênio (Estudos geofísicos e tectônicos na Província Borborema - CNPq). Para dispersão de ondas de superfície foram usados sismogramas de 22 estações: 16 estações de banda larga da rede RSISNE, bem como das 6 estações banda larga do projeto Milênio. Neste trabalho foram desenvolvidas: (i) estimativas de espessura crustal e razão Vp/Vs para cada estação usando as funções do receptor, (ii) novas medidas de velocidade de grupo de ondas de superfície, que foram integradas com os percursos usados em uma tomografia da América do Sul, já desenvolvida, para ampliar a resolução no Nordeste Brasileiro e (iii) modelos de velocidades de onda S (1D) para vários locais na Província Borborema usando a inversão simultânea de funções do receptor com velocidades de dispersão. Os resultados descrevem velocidades de onda S para a base da crosta que são consistentes com a presença de uma camada máfica de 5-7.5 km de espessura. Foi observada a camada máfica em apenas uma porção da região do planalto (parte sul) e ausência da mesma na parte norte. Outra observação importante e que corrobora estudos de funções do receptor e refração sísmica são as diferentes espessuras crustais, também dividindo o planalto em uma parte de crosta fina (parte norte) e outra parte de crosta espessa (parte sul). Os modelos existentes para evidenciar a epirogenia não conseguem explicar todas essas observações. Sendo assim, propõe-se que durante a orogenia Brasiliana, uma camada de material máfico pré-existente foi delaminada, total ou parcialmente, da crosta. A delaminação parcial teria acontecido na parte sul do planalto, onde estudos independentes evidenciaram uma reologia mais resistente à deformação. Após isso, durante o Mesozóico e consequente processo de rifteamento houve afinamento da crosta da região costeira e depressão sertaneja, incluindo a parte norte do planalto. Já no Cenozóico, o soerguimento da parte norte do planalto teria ocorrido e o resultado seria uma parte norte sem material máfico na base da crosta e parte sul com camada máfica parcialmente delaminada,mas ambos com topografia elevada até os dias atuais.Dissertação Estrutura litosférica da Bacia Potiguar com inversão simultânea de função do receptor e curvas de dispersão(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-03-30) Barbosa, Thabita Sofia Gomes; Nascimento, Aderson Farias do; Casas, Jordi Julia; http://lattes.cnpq.br/0012168139768170; https://orcid.org/0000-0002-3961-5884; http://lattes.cnpq.br/8600906973888297; http://lattes.cnpq.br/0518136602710741; Chaves, Carlos Alberto Moreno; Castro, David Lopes deA abertura do Atlântico Sul e Equatorial durante o Cretáceo deu origem a diversas bacias interiores e marginais que compõem o sistema de rifte do Nordeste brasileiro. A Bacia Potiguar, localizada no extremo leste da margem equatorial brasileira é produto desse complexo processo de rifteamento. Em sua porção emersa a estrutura litosférica é caracterizada por um fluxo de calor superficial incomum com valores acima de 101 mW/ e baixas velocidades de propagação das ondas sísmicas a profundidades abaixo de 100 km. Portanto, com o objetivo de melhor entender a estrutura litosférica dessa bacia, realizamos o empilhamento H-k e a inversão simultânea de função do receptor e curvas de dispersão para 16 estações localizadas na Bacia Potiguar emersa e sua vizinhança. Nossos resultados mostram (i) uma crosta relativamente fina (H ~30.1 km) sob a Bacia Potiguar quando comparada a sua vizinhança (H ~32 km) (ii) a existência de uma camada anômala de ~4.3 km/s a profundidades ente 30 – 40 km na maioria das estações (iii) e a presença de um gradiente negativo em aproximadamente 125 km de profundidade que provavelmente representa uma borda entre litosfera e astenosfera (LAB) rasa. Desta forma, nós propomos que a camada de velocidade S anômala logo abaixo da Moho está associada a intrusões magmáticas mais profundas e que essas intrusões são resultado de um fluxo sublitosférico ativo que mantém a listofera da bacia quente e afinada. Além disso, propomos também que o aquecimento direto do manto sublitosférico pode estar adicionalmente contribuindo aos valores elevados de fluxo de calor na superfície.
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