Navegando por Autor "Moura, Katarina Anunciada de"
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TCC Efeito da sazonalidade no teor e no perfil cromatográfico de fenois e flavonoides do extrato hidroetanólico dos cladódios de Nopalea cochenillifera(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-08) Moura, Katarina Anunciada de; Zucolotto, Silvana Maria; Silva, Elaine Cristine Souza; Pedrosa, Matheus de Freitas Fernandes; Lacerda, Cintia Gabriela de SouzaA Nopalea cochenillifera popularmente conhecida como palma “doce” ou “miúda” é uma cactácea bem adaptada e amplamente distribuída na região do semiárido brasileiro. Esta espécie é utilizada principalmente como suporte forrageiro para bovinos e caprinos, na recuperação de áreas degradadas, e na medicina popular, com aplicações como diuréticos, anti-inflamatórios e analgésicos. A espécie ainda carece de estudos químicos e farmacológicos e sabendo-se que é rica em compostos fenólicos, o presente estudo teve como objetivo verificar a influência da sazonalidade no teor de fenois totais e flavonoides do extrato hidroetanólico dos cladódios de Nopalea cochenillifera no período de 12 meses. As amostras foram coletadas mensalmente na Estação Experimental Rommel Mesquita de Faria, na Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte/SA – EMPARN, localizada em Parnamirim/RN. Os cladódios foram cortados, secos em estufa, triturados e submetidos à maceração seguida de remaceração com uma solução de etanol e água (7:3, v/v). Posteriormente o extrato obtido foi liofilizado. O teor de fenois e flavonoides totais foi avaliado por espectrofotometria no ultravioleta, pelo ensaio de Folin-Ciocalteu e cloreto de alumínio, ambos expressos em equivalentes de ácido gálico (mg AG/g) e quercetina (mg EQ/g), respectivamente. O estudo do perfil fitoquímico foi realizado por Cromatografia em Camada Delgada (CCD). Os resultados mostraram que a sazonalidade não influenciou significativamente o teor de fenois totais, mas impactou no teor de flavonoides nos meses de junho (4,55 mg/g) e outubro (4,53 mg/g), visto que apresentaram valores superiores ao mês de março (2,98 mg/g) (p<0,05). As variações foram associadas a fatores como luz solar, estresse hídrico e temperatura. Em relação ao perfil fitoquímico dos extratos, não foi observada alteração qualitativa na CCD, sugerindo uma reprodutibilidade da composição fitoquímica no período estudado. Os resultados do presente estudo sugerem que a sazonalidade não influenciou a composição de fenois, já os flavonoides apresentaram variações significativas, especialmente em meses específicos e que não foi observada alteração qualitativa dos extratos pela análise por CCD. O estudo reforça a importância de compreender os efeitos da sazonalidade na produção de metabólitos secundários, para garantir a qualidade da matéria-prima e consequentemente a eficácia e segurança de produtos obtidos com a espécie.