Navegando por Autor "Moura, Clarissa de Almeida"
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Dissertação Aprendizagem espaço-temporal e efeitos das condições luminosas no aprendizado do peixe paulistinha(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-03-03) Moura, Clarissa de Almeida; Luchiari, Ana Carolina; ; http://lattes.cnpq.br/7859231596449028; ; http://lattes.cnpq.br/3959260293234744; Miguel, Mario André Leocádio; ; http://lattes.cnpq.br/9973095281534917; Barreto, Rodrigo Egydio; ; http://lattes.cnpq.br/6187113128709202Para processar a informação ambiental e perceber o tempo, os indivíduos utilizam-se de pistas ambientais, como luz e temperatura, que servem como guias para o relógio interno. O mecanismo temporizador endógeno é chamado relógio circadiano, o qual comanda uma grande variedade de ritmos diários bioquímicos, fisiológicos e comportamentais presentes nos organismos. Com isso, os animais podem antecipar eventos espaço-temporalmente distribuídos e usar essa informação para organizar as atividades diárias, o que é uma vantagem adaptativa para os indivíduos, já que muitos fatores ambientais apresentam variação circadiana. Aprendizagem espaço-temporal (do inglês: "time-place learning’’-TPL) é a habilidade de associar lugares com importantes eventos biológicos em diferentes horas do dia. Em nosso estudo utilizamos como modelo o peixe paulistinha (Danio rerio), conhecido por ser altamente social, para testar aprendizagem espaço-temporal baseada em reforço social. Além disso, objetivamos averiguar os efeitos das condições de claro constante e escuro constante na aprendizagem espaço-temporal, e se nessas condições, a atividade do peixe paulistinha é alterada. Para isso, testamos três diferentes condições (n=10): grupo claro-escuro (CE), grupo claro constante (CC) e grupo escuro constante (EE) durante 30 dias da seguinte maneira: diariamente, um grupo de 5 peixes paulistinha foi introduzido em um recipiente localizado no compartimento da manhã (um dos lados do aquário), às 8:00h e retirado às 9:00h, e em outro recipiente do compartimento da tarde (lado oposto do aquário), às 17:00h e removido às 18:00h, servindo como estímulo para que o peixe experimental ocupasse o compartimento onde o grupo fosse colocado. O comportamento foi filmado nos dois horários, 15 minutos antes e durante os 60 minutos de exposição ao estímulo, no 15º e no 30ª dia, porém neste último, os peixes foram filmados sem a presença do estímulo a fim de averiguarmos a aprendizagem espaço-temporal. Por fim, para saber a influência das três condições luminosas na atividade dos peixes, filmamos os últimos 6 dias de teste, para registrar o padrão de atividade. Nossos resultados mostraram que em ciclo claro-escuro (CE) o peixe paulistinha apresenta TPL, bem como é capaz de antecipar a hora e local do estímulo (grupo de coespecíficos), enfatizando a importância do estímulo social para a aprendizagem. Em condições de claro constante e escuro constante, o peixe paulistinha não apresentou aprendizagem espaço-temporal. Ademais, após 30 dias em condições luminosas constantes (claro constante e escuro constante), o peixe paulistinha mantém ritmo circadiano, porém em claro constante sua atividade é aumentada e seu ritmo atividade-repouso é alterado, através de um padrão de atividade distribuída homogeneamente ao longo das 24h, ao invés de concentrada na subjetiva fase clara, como nos grupos de ciclo claro-escuro e escuro constante, os quais conservam o padrão de atividade diurno da espécie.TCC Comparação entre o efeito da administração aguda de R,S-cetamina e S-cetamina em camundongos expostos a estresse inescapável(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-06-18) Soares, Ana Lívia Mesquita; Moura, Clarissa de Almeida; Gavioli, Elaine Cristina; http://lattes.cnpq.br/5736189834844820; Rachetti, Vanessa de Paula Soares; Silva, Anne Nathalia de SousaOs transtornos mentais têm se tornado cada vez mais prevalentes na sociedade, resultando em uma crescente busca por tratamentos mais eficazes. Nesse contexto, a cetamina, uma droga tradicionalmente utilizada como anestésico, vem ganhando destaque devido à sua ação antidepressiva rápida, sendo também empregada em casos de depressão resistente ao tratamento. A cetamina é uma mistura racêmica, existindo nas formas de R-cetamina, S-cetamina e R,S-cetamina. O presente estudo analisou as respostas dos compostos R,S-cetamina e S-cetamina, ambos administrados na dose de 10 mg/kg após um estresse agudo inescapável em camundongos. Com isso, foram realizados testes de esquiva ativa, suspensão pela cauda e campo aberto para avaliar, respectivamente, a memória aversiva, a resposta relacionada ao comportamento do tipo depressivo, à locomoção e à ansiedade. Os resultados indicaram que, no teste de esquiva ativa, ambas as formas de cetamina não apresentaram diferença significativa em relação ao grupo controle, sugerindo que a cetamina não alterou a cognição. No teste de suspensão pela cauda, observou-se que os grupos tratados com cetamina, tanto R,S-cetamina quanto S-cetamina, exibiram menor tempo de imobilidade comparado ao grupo controle, indicando a eficácia de ambas as formas da droga como antidepressivos. No teste de campo aberto, não foram observadas alterações na locomoção quatro horas após a administração da cetamina. Além disso, na avaliação do tempo que os animais permaneceram no centro e nas periferias do aparato, constatou-se que os camundongos tratados com R,S-cetamina, mas não S-cetamina, permaneceram mais tempo no centro em comparação com o grupo controle, indicando um possível efeito ansiolítico desse isômero. Com isso, os dados deste estudo demonstram que ambas as formas de cetamina na dose utilizada não afetaram a memória aversiva dos animais, assim como se mostraram eficazes na redução da resposta comportamental relacionada à depressão. Contudo, apenas a R,S-cetamina exibiu um potencial ansiolítico. Além disso, a locomoção dos animais não foi afetada por nenhuma das duas formas da droga. Mais estudos são necessários para investigar os efeitos desses isômeros em doses diferentes e em períodos de administração diferentes, a fim de obter mais descobertas sobre o potencial da cetamina frente aos transtornos mentais.Tese Estresse pré-natal: efeitos em longo prazo no comportamento e no balanço dos metabólitos do triptofano(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-09-24) Moura, Clarissa de Almeida; Gavioli, Elaine Cristina; ; http://lattes.cnpq.br/1759328747578795; ; http://lattes.cnpq.br/3959260293234744; Belchior, Hindiael Aeraf; ; http://lattes.cnpq.br/2815729240392635; Anomal, Renata Figueiredo; ; http://lattes.cnpq.br/6437989445919424; Zanoveli, Janaina Menezes; ; http://lattes.cnpq.br/2879707811631626; Gonzalez, Maria Carolina; ; http://lattes.cnpq.br/4560931690994322O estresse pré-natal (EPN) interfere diretamente na programação fetal, princípio pelo qual o ambiente endócrino e metabólico da mãe pode gerar consequências em longo prazo na prole adulta. Dentre as potenciais vias neuroquímicas afetadas pelo EPN, destaca-se a via das quinureninas, principal via de metabolismo do triptofano, relacionada à diversos transtornos psiquiátricos, mas pouco se sabe sobre sua relação com o EPN. Este estudo buscou investigar as consequências comportamentais e neuroquímicas do EPN, com ênfase nas monoaminas e nos metabólitos da via das quinureninas, na prole adulta de camundongos expostos ao EPN. Fêmeas prenhas de camundongos Swiss foram submetidas ao modelo de estresse por contenção associado com luz intensa três vezes por dia durante a última semana de gestação (dia 14-21). A prole adulta de machos e fêmeas submetida à EPN passou por testes comportamentais, incluindo: campo aberto, tarefa de reconhecimento de objetos, labirinto em cruz elevado, interação social e teste de suspensão pela cauda. Para a etapa neuroquímica, a prole adulta foi eutanasiada e seus encéfalos dissecados a fim de quantificar os níveis de triptofano, ácido quinolínico (QA), quinurenina, ácido 5-hidroxiindol acético (5-HIAA), serotonina (5-HT), dopamina e noradrenalina no hipocampo e no tronco encefálico, através da técnica de espectrometria de massa. O córtex pré-frontal (CPF) e hipocampo da prole foram também dissecados, a fim de avaliar a expressão gênica das seguintes enzimas: indoleamina 2,3-dioxigenase (IDO), quinurenina monoxigenase (KMO) e quinurenina-aminotransferase 3 (KYAT3), através da técnica de PCR em tempo real. Os resultados revelaram que a prole adulta submetida ao EPN apresentou: (1) prejuízo na tarefa de reconhecimento de objetos na prole macho e fêmea, com esta última sendo associado ao ciclo estral; (2) hiperatividade da prole macho, acessada pela maior distância total percorrida em campo aberto, bem como maior tempo de permanência nos braços fechados no teste de labirinto em cruz elevado, sugerindo fenótipo ansioso, sem alterações nos níveis de monoaminas, porém com alterações nos metabólitos da via das quinureninas, definidos por níveis mais altos de QA no hipocampo e no tronco encefálico e níveis mais altos de quinurenina e triptofano exclusivamente no hipocampo, (3) aumento de imobilidade no teste de suspensão pela cauda prole fêmea, sugerindo perfil depressivo, influenciado pelas fases do ciclo estral, e associado a níveis mais baixos de 5-HT no hipocampo e maior atividade de 5-HT no hipocampo e no tronco encefálico, (4) alteração na expressão gênica de enzimas relacionadas com a via das quinureninas, de forma que fêmeas EPN tiveram maior expressão de KYAT3 no hipocampo e de IDO no CPF, enquanto a prole macho apresentou níveis reduzidos de KMO no CPF. Em conclusão, este estudo revelou um perfil comportamental e neuroquímico sexo dependente como consequência do EPN tardio na prole de camundongos, avaliando como ponto chave o balanço de metabólitos do triptofano.Artigo Time place learning and activity profile under constant light and constant dark in zebrafish (Danio rerio)(Elsevier, 2017-02-20) Moura, Clarissa de Almeida; Lima, Jéssica Polyana da Silva; Silveira, Vanessa Augusta Magalhães; Miguel, Mário André Leocadio; Luchiari, Ana CarolinaThe ability to learn about the signs of variability in space and time is known as time place learning(TPL). To adjust their circadian rhythms, animals use stimuli that change regularly, such as the light-darkcycle, temperature, food availability or even social stimuli. Because light-dark cycle is the most importantenvironmental temporal cue, we asked how a diurnal animal would perform TPL if this cue was removed.Zebrafish has been extensively studied in the chronobiology area due to it diurnal chronotype, thus, westudied the effects of constant light and constant dark on the time-place learning and activity profile inzebrafish. Our data show that while under constant light and dark condition zebrafish was not able of TPL,after 30 days under the constant conditions, constant light led to higher activity level and less significant(robust) 24 h rhythmArtigo Time-place learning in the zebrafish (Danio rerio)(Elsevier, 2016-04-14) Moura, Clarissa de Almeida; Luchiari, Ana CarolinaAnimals exhibit activity cycles that repeat over days. The most noteworthy cyclical behaviors are relatedto forraging, which generally occur at the same times and locations. The synchronization of animal activ-ities via the association of different places at different times for the occurrence of relevant biologicalevents is known as time-place learning (TPL). In the present study, we used zebrafish (Danio rerio) to testtime-place learning based on a different stimulus: social reinforcement. Fish were not only able to asso-ciate time and place of the social stimulus, but also displayed anticipatory activity prior to the arrival ofthe stimulus. Furthermore, we show that the group of conspecifics is an relevant stimulus for time-placelearning tasks, while other studies have only used food