Navegando por Autor "Mota Filho, Haroldo Gurgel"
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Dissertação Efeito de diferentes doses do laser de baixa intensidade sobre a viabilidade celular e o estresse oxidativo em células-tronco do ligamento periodontal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-07-23) Mota Filho, Haroldo Gurgel; Lins, Ruthineia Diógenes Alves Uchoa; https://orcid.org/0000-0002-0047-5976; http://lattes.cnpq.br/4462076152744400; http://lattes.cnpq.br/6463272003297412; Martins, Ana Rafaela Luz de Aquino; Nóbrega, Fernando José de OliveiraA laserterapia de baixa intensidade (LBI) é bastante utilizada em diferentes ramos da medicina regenerativa, sobretudo pelos seus efeitos benéficos sobre o metabolismo celular. Neste estudo, foram avaliados os efeitos da LBI sobre a viabilidade celular e o estresse oxidativo de células-tronco do ligamento periodontal (PDLSC). As PDLSC foram isoladas a partir do ligamento periodontal extraído de dentes humanos. Em seguida, essas células passaram por um processo de caracterização celular, através da diferenciação em meios de cultura adipogênico e osteogênico e também por meio da análise de marcadores de superfície de células-tronco em citometria de fluxo. Após sua obtenção e caracterização, as PDLSC foram mantidas em condições de cultivo celular e divididas em três grupo: Grupo I (controle); Grupo II (Laser 7,5 J/cm2) e Grupo III (Laser 22,5 J/cm2). Os experimentos foram realizados em quadruplicata e ocorreram em três intervalos de tempo (T0h, T24h e T48h). Decorrido os intervalos de tempo, foram feitos os testes experimentais para avaliar os parâmetros celulares. Para a análise da viabilidade celular foi utilizado o ensaio de MTT. Para avaliar os danos ocasionados pela liberação das espécies reativas de oxigênio foram utilizadas as dosagens de malonaldeido (MDA) e glutationa (GSH). Os resultados mostraram que as células estudadas foram positivas para os marcadores de células-tronco mesenquimais e ainda se diferenciaram em adipócitos e osteoblastos. Os resultados do ensaio de MTT mostraram que o Grupo III apresentou uma menor absorbância no intervalo de 48h, com diferença estatística (p≤0,05) tanto em relação ao Grupo I quanto em relação ao GrupoII. Os resultados dos testes de MDA mostraram que não houve diferença significativa intergrupo nos intervalos de tempo estudados, porém numericamente o Grupo II apresentou as maiores médias de absorbâncias. Sobre o ensaio de GSH não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos experimentais. Com base nesses achados conclui-se que a irradiação com laser de baixa intensidade em doses mais elevadas (7,5 e 22,5 J/cm2) não é potencialmente indutora de proliferação celular e que, após 48 horas de irradiação, a dose de 22,5 J/cm2 é considerada citotóxica às PDLSC, não sendo possível, no entanto, afirmar se essa morte celular é causada ou não pelo aumento significativo da liberação de espécies reativas de oxigênio.TCC Efeito do protocolo de fotobiomodulação com irradiação única ou múltipla na viabilidade e proliferação de osteoblastos cultivados em condição de estresse nutricional(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-07-08) Rosado, Marcos Vinicius de Carvalho Sousa; Barboza, Carlos Augusto Galvão; https://orcid.org/0000-0003-1979-9919; http://lattes.cnpq.br/5004397230198722; http://lattes.cnpq.br/1251805702537354; Mota Filho, Haroldo Gurgel; http://lattes.cnpq.br/6463272003297412; Laffitte, Caroline Medeiros; https://orcid.org/0000-0003-3262-075X; http://lattes.cnpq.br/3618095057776453A fotobiomodulação (FBM) com laser de baixa intensidade tem se mostrado uma ferramenta eficaz para aumentar a taxa proliferativa in vitro de diversos tipos celulares, incluindo osteoblastos, sugerindo seu potencial na engenharia tecidual óssea. No entanto, a padronização dos parâmetros de FBM ainda apresenta lacunas, uma vez que fatores como comprimento de onda e dose influenciam diretamente os efeitos biológicos. Além disso, os efeitos fotobiomodulatórios in vitro tendem a ser mais evidentes quando as células são cultivadas sob condições de estresse nutricional, simulando ambientes fisiopatológicos in vivo. Este estudo avaliou o efeito da FBM com irradiação única ou múltipla, utilizando diferentes parâmetros (comprimentos de onda e doses), sobre pré-osteoblastos cultivados sob estresse nutricional. Células da linhagem comercial MC3T3-E1 (pré-osteoblastos de calvária de camundongos) foram cultivadas em meio αMEM com restrição de soro fetal bovino e irradiadas com laser diodo InGaAlP em aplicação única (T0) ou múltiplas (T0, T24h e T48h), nos comprimentos de onda de 660 nm (espectro vermelho – grupo V) ou 790 nm (espectro infravermelho – grupo IV), com doses de 1, 4 ou 6 J/cm². A viabilidade e a proliferação celular foram avaliadas pelo ensaio de redução do Alamar Blue aos 24, 48 e 72 horas após a primeira (ou única) irradiação, com células não irradiadas como grupo controle. Os dados foram analisados por ANOVA e pós-teste de Dunn (p < 0,05). Os resultados mostraram que as células irradiadas com laser infravermelho (IV), nas doses de 1 e 6 J/cm², apresentaram aumento significativo da proliferação em 24 horas, em comparação ao controle. No grupo de irradiação única, esse aumento também foi observado para IV6 em 48 horas e para IV1 e IV6 em 72 horas. Nos grupos com múltiplas irradiações, não houve diferenças significativas na viabilidade e proliferação ao longo do tempo. Conclui-se que o protocolo de irradiação única com laser infravermelho (790 nm) na dose de 6 J/cm² apresenta melhor desempenho na estimulação da proliferação de pré-osteoblastos MC3T3-E1 sob estresse nutricional. Por outro lado, o uso do laser vermelho (660 nm) ou a aplicação de múltiplas irradiações não proporcionaram benefícios adicionais no modelo experimental utilizado.TCC Modulação da atividade osteoclástica in vitro mediada por diferentes doses do hormônio da paratireóide(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-06-08) Mota Filho, Haroldo Gurgel; Barboza, Carlos Augusto Galvão; Lins, Ruthineia Diogenes Alves Uchoa; Barreto, Mardem Portela e VasconcelosO remodelamento ósseo é um processo regulado pela interação entre células e diversas moléculas, como o hormônio da paratireoide (PTH). O objetivo do trabalho foi avaliar a ação de diferentes doses de PTH sobre a atividade osteoclástica em um modelo de cultura de órgãos ósseos. Camundongos C57Bl/6 (n=14), machos, com seis dias de nascimento, foram eutanasiados para obtenção das calvárias, que foram dissecadas e hemissecionadas, conservando-se o periósteo e o endósteo. Os fragmentos ósseos foram divididos três grupos: Grupo I (controle – sem adição de PTH), Grupo II (adição de 3 nM de PTH) e Grupo III (30 nM de PTH), todos cultivados em meio αMEM por até 72 horas. A atividade osteoclástica foi avaliada pela quantificação bioquímica do cálcio liberado no meio de cultura nos intervalos de 24, 48 e 72 horas e pela análise histomorfométrica das lacunas de reabsorção óssea em 72 horas. Nossos resultados mostram que o grupo II exibiu valores significativamente maiores nos níveis de cálcio no meio em comparação com o grupo I (p<0,05) nos três intervalos de tempo, sendo também maior de que o grupo III em 24 horas (p<0,05). As lacunas de reabsorção óssea no grupo II mostraram-se mais amplas (média 4900 μm2/lacuna) e promoveram uma maior área de desmineralização (média 22052 μm2/campo) do que as encontradas no grupo I (médias 1042 μm2/lacuna e 2084 μm2/campo) e no grupo III (médias 1492 μm2/lacuna e 8952 μm2/campo). Conclui-se que a atividade osteoclástica do PTH in vitro é dose dependente, promovendo maior reabsorção óssea quando administrado em baixas doses.