Navegando por Autor "Morais, Marcely Araújo de"
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TCC Adequação energético-proteica em idosos com sarcopenia: resultados do International Mobility In Aging Study – IMIAS Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-04-30) Ribeiro, Luís Eduardo Guieu Galvão Telles; Lyra, Clélia de Oliveira; Marcely Araújo de Morais; Lopes, Marcia Marilia Gomes Dantas; Morais, Marcely Araújo deA sarcopenia é uma doença relacionada ao envelhecimento, levando a um aumento das necessidades nutricionais, especialmente energia e proteínas. Diante disso, esse trabalho tem como objetivo avaliar o consumo e a adequação energético-proteica em idosos com sarcopenia do IMIAS Brasil. Foi realizado um estudo transversal aninhado a uma coorte utilizando os dados de 169 idosos, obtidos pela Onda 3 do IMIAS Brasil. Foi analisado o consumo alimentar de 23 idosos com sarcopenia. Para o diagnóstico de sarcopenia, foram utilizados os critérios definidos pelo Grupo de Trabalho Europeu sobre Sarcopenia em Pessoas Idosas (EWGSOP), relacionando o índice de massa muscular esquelética com a força de preensão palmar e desempenho físico. O consumo alimentar foi avaliado por meio de 1 recordatório 24h e analisado pelo software Easy Diet Brasil. Foi encontrada uma prevalência de sarcopenia de 14,9% entre os idosos, apresentando associação com o Índice de Massa Corporal (IMC) (p < 0,0001). Em relação ao consumo alimentar, verificou-se que 73% e 60,9% dos idosos apresentaram consumo abaixo do recomendado, para energia e proteínas, respectivamente. A distribuição do consumo de energia e proteínas não foi associada ao sexo, faixa etária ou IMC. Conclui-se que a ocorrência de sarcopenia na população estudada trata-se de um problema de saúde que necessita atenção, principalmente no tocante à assistência nutricional, uma vez que foram encontrados valores alarmantes de baixo consumo energético e proteico, que podem dificultar o tratamento da sarcopenia e agravar suas consequências.Dissertação Alterações antropométricas e bioelétricas em decorrência da sarcopenia em idosos: International Mobility in Aging Study IMIAS Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-09-09) Morais, Marcely Araújo de; Lyra, Clélia de Oliveira; Lopes, Márcia Marilia Gomes Dantas; ; ; ; http://lattes.cnpq.br/8457538057453833; Gonzalez, Maria Cristina; ; Vale, Sancha Helena de Lima;A sarcopenia é uma síndrome caracterizada pela redução da massa muscular, força muscular e desempenho físico. É considerada uma das principais causas de incapacidade no idoso, o que implica em prejuízos na capacidade funcional e na qualidade de vida. Fatores como diminuição da síntese protéica, proteólise, alterações na integridade neuromuscular e conteúdo de gordura podem estar envolvidos em sua gênese. O objetivo deste estudo foi avaliar a sarcopenia em idosos relacionando-os com parâmetros antropométricos e bioelétricos. Trata-se de um estudo transversal aninhado a uma coorte, da 3ª onda do projeto International Mobility in Aging Study – IMIAS Brasil no ano de 2016, com participação de 169 idosos. Para a avaliação do estado nutricional foram coletados dados antropométricos e bioelétricos. Tais dados foram utilizados para calcular o índice de massa corporal (IMC) e o índice de massa muscular esquelética (IMME), relacionados com baixa massa muscular, força e desempenho físico para obter o diagnóstico de sarcopenia; o ângulo de fase (AF) para a análise vetorial de impedância bioelétrica (BIVA). Dentre os idosos participantes, 14,8% tinham sarcopenia. Em relação ao estado nutricional antropométrico, 7,1% estavam com magreza e 69,8% com excesso de peso. Os idosos com sarcopenia tiveram valores de IMC e de perímetros do braço, da panturrilha e muscular do braço inferiores aos que não tinham estas condições (p<0,05). Os valores de AF foram menores para os homens com sarcopenia (p<0,003). Na análise estratificada por sexo, de acordo com a BIVA, os grupos dos idosos com sarcopenia possuíam vetores mais longos quando comparados aos demais (p<0,0001). Ao plotarmos os vetores individuais, foi observado massa celular reduzida em 71% das mulheres com sarcopenia. Para os homens, detectamos massa celular reduzida em 36% daqueles com sarcopenia. Em conclusão, os indivíduos com sarcopenia apresentaram menores valores de parâmetros antropométricos relacionados à muscularidade e um perfil nutricional bioelétrico com comprometimento na celularidade.TCC Estatura estimada em idosos institucionalizados: qual o impacto na classificação do índice de massa corporal?(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-06-23) Morais, Marcely Araújo de; Lyra, Clélia de Oliveira; Marcos Felipe Silva de Lima; LYRA, Clélia de Oliveira; Ribeiro, Karla Danielly da Silva; Bagni, Ursula VianaA avaliação nutricional do idoso apresenta características particulares que as diferencia da avaliação nutricional dos demais grupos populacionais. As medidas de peso e estatura compõem o índice de massa corporal (IMC), que na impossibilidade do indivíduo se manter em pé, é possível a realização do cálculo de estimativas de estatura por equações específicas. Apesar do IMC ser um índice rotineiramente utilizado na prática clínico-nutricional, a acurácia do diagnóstico do estado nutricional antropométrico utilizando estimativas de estatura ainda é pouco conhecida. O objetivo deste estudo foi avaliar a acurácia e a concordância no diagnóstico do IMC considerando a estatura real e a estatura estimada de idosos sem restrição de mobilidade em Instituições de Longa Permanência para idosos (ILPI). Trata-se de um estudo de acurácia e concordância com 168 idosos residentes em 10 ILPI de uma capital do nordeste brasileiro, que não apresentavam restrição de mobilidade. Foram coletadas medidas de peso real e estatura real e estimadas por outras medidas antropométricas, tais como a altura do joelho, comprimento da ulna, hemi envergadura e demi envergadura. Em seguida foram calculados o IMC com as medidas de peso e estatura reais e estaturas estimadas por 23 equações de predição. Todos os valores de IMC foram classificados em magreza (IMC<22kg/m2), eutrofia (IMC ≥ 22kg/m2 e < 27kg/m2), excesso de peso (IMC≥27kg/m2) e analisada a acurácia, a sensibilidade, a concordância pela estatística kappa e a prevalência com respectivo intervalo de confiança 95%. O cálculo da média, desvio padrão e estatística inferencial correspondente foram utilizadas para as variáveis contínuas. O IMC estimado foi considerado aplicável quando apresentou probabilidade acima de 90% de acerto em relação ao diagnóstico real para magreza e excesso de peso e concordância excelente quando kappa foi acima de 0,81. Nos resultados, em relação a magreza, três equações apresentaram valores mais acurados, sensíveis e excelente concordância para identificar o diagnóstico nutricional verdadeiro. Já para o excesso de peso apenas uma única equação apresentou elevada sensibilidade, porém superestima estado nutricional. Conclui-se que conforme os critérios estabelecidos, três equações de estimativa de estatura podem ser utilizadas, no cálculo do IMC em casos de diagnóstico de magreza para estimar a prevalência. Em relação ao excesso de peso, pode-se utilizar como alternativa uma estimativa de estatura, com cautela, uma vez que não apresentou boa acurácia para estimar a prevalência de excesso de peso nesta população.TCC Mobilidade funcional e ingestão de energia e macronutrientes em idosos do International Mobility In Aging Study - IMIAS Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-12-05) Silva, Diana de Araújo.; Lyra, Clélia de Oliveira.; Morais, Marcely Araújo de.; Lyra, Clélia de Oliveira; Morais, Marcely Araújo de; Lima, Severina Carla Vieira CunhaAs pessoas idosas podem apresentar déficit na ingestão de energia, macronutrientes e fibra, principalmente quando se tornam dependentes ou apresentam limitações quanto a aspectos relacionados à comensalidade e à mobilidade funcional. A mobilidade funcional é a capacidade que o indivíduo tem de se locomover com equilíbrio e realizar atividades cotidianas. Neste sentido, o objetivo deste estudo foi analisar a associação entre a mobilidade funcional e ingestão alimentar de energia, macronutrientes e fibra em idosos do International Mobility in Aging Study (IMIAS) Brasil. Trata-se de um estudo transversal, aninhado a uma coorte, cujos dados de 157 idosos foram obtidos na Onda 3 = 2016 do IMIAS Brasil. A mobilidade funcional foi analisada por meio da aplicação da escala Short Physical Performance Battery (SPPB), constituído por três testes que avaliam sequencialmente o equilíbrio estático em pé, a velocidade de marcha em passo habitual, e a força muscular dos membros inferiores. Para avaliar o consumo alimentar e dietético foi aplicado um R24h, e após padronização, a análise dos nutrientes foi realizada no software Easy Diet Brasil. O GET foi calculado segundo a FAO/WHO (2001) e a adequação de macronutrientes e fibra foi utilizada a recomendação da FAO/WHO (2003). Os resultados demonstraram que a proporção de mobilidade reduzida foi de 17,2%. Os valores médios de proteína (g) e de fibra (g) consumidas pelos idosos com mobilidade reduzida foram menores comparados aos que apresentavam mobilidade preservada (p = 0,040 e p = 0,006, respectivamente). Observamos maior frequência de consumo insuficiente para todos os macronutrientes e fibra nos idosos com mobilidade reduzida, sendo estatisticamente significativos para energia 75,8%, p=0,025; carboidrato 68,8%, p= 0,013; e fibra 22,9%, p=0,035. O estudo evidenciou que há associação significativa entre o consumo alimentar e a mobilidade reduzida entre idosos do IMIAS Brasil, uma vez que estes idosos apresentaram menores valores médios de consumo de proteína e fibra, bem como consumo insuficiente de energia, carboidrato e fibra.