Navegando por Autor "Monteiro, Maria Diane Braga Dantas"

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Análise e distribuição espacial da mortalidade infantil e sua relação com a mortalidade materna no estado do Rio Grande do Norte: um estudo ecológico
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-02-25) Bezerra, Emilly Holanda; Magalhães, Adriana Gomes; https://orcid.org/0000-0002-8519-0530; https://lattes.cnpq.br/0288311497795031; Monteiro, Maria Diane Braga Dantas; Lima, Micarla Duarte de
Introdução: A mortalidade infantil é um indicador essencial de saúde pública, refletindo condições socioeconômicas e a qualidade dos serviços materno-infantis. No Brasil, houve uma redução significativa da taxa de mortalidade infantil, resultado de políticas de saúde como o PRMI e a PNAISC. No entanto, persistem desigualdades regionais, com o Nordeste apresentando índices elevados. No Rio Grande do Norte, a tendência da mortalidade infantil se manteve estacionária desde 2009, destacando a vulnerabilidade de grupos racializados e a necessidade de intervenções específicas. Objetivos: Analisar os índices de MI do Rio Grande do Norte em 2022, sua distribuição espacial e a correlação com outras variáveis como a mortalidade materna, os componentes de MI e a taxa de natalidade. Métodos de pesquisa: O estudo é epidemiológico do tipo ecológico. Utilizou dados secundários do Datasus, extraídos do SIM e Sinasc, e organizados no Excel. Os dados foram analisados por meio da distribuição espacial em mapas temáticos e a correlação entre as variáveis analisadas no software R. A análise estatística incluiu uma descrição das frequências e correlação de Pearson entre mortalidade materna, infantil e taxa de natalidade, com IC de 95% e p<0,05. Os resultados foram apresentados graficamente por tabelas, correlogramas e mapas temáticos. Resultados: A TMI no RN em 2022 foi de 11,06/1000 NV, com 443 óbitos registrados. A mortalidade neonatal precoce obteve a maior taxa entre os componentes de MI (6,17/1000 NV). O mapeamento espacial revelou distribuição heterogênea, com altas taxas de MI no oeste do estado, especialmente na VI região de saúde (Pau dos Ferros), com valores elevados em municípios como Coronel João Pessoa e Francisco Dantas. Houve correlação negativa moderada entre mortalidade materna e neonatal precoce (r=-0,57; p=0,006). Mortalidade infantil teve correlação positiva moderada com a neonatal tardia (r=0,68; p=0,00), enquanto a taxa de natalidade não apresentou relação estatisticamente relevantes com os óbitos infantis. Considerações Finais: A MI apresentou um valor decrescente no ano de 2022 em comparação aos anos anteriores. A distribuição espacial evidenciou altas TMI em municípios distantes dos centros urbanos e menos populosos. Os resultados dos estudos poderão contribuir para a melhoria da elaboração de políticas públicas, pensando em estratégias efetivas para os municípios interioranos do estado.
Assistência de enfermagem obstétrica ao trabalho de parto e nascimento: percepção de puérperas
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-11-13) Monteiro, Maria Diane Braga Dantas; Braga, Liliane Pereira; Lucena, Eudes Euler de Souza; ; http://lattes.cnpq.br/6969519171915250; ; http://lattes.cnpq.br/7975322428279245; ; http://lattes.cnpq.br/6462466181279709; Mata, Adala Nayana de Sousa; ; http://lattes.cnpq.br/8921465279478859; Nóbrega, Cristyanne Samara Miranda de Holanda da;
No tocante à satisfação das mulheres, a literatura científica prioriza uma avaliação quantitativa desses aspectos, tornando-se difícil levantar dados diretos e subjetivos sobre a opinião das mulheres acerca da qualidade do cuidado ofertado durante o parto e nascimento. Assim, a relevância deste estudo está em, através da percepção das puérperas em relação a assistência de enfermagem obstétrica ao trabalho de parto e nascimento, analisar a prática da enfermagem obstétrica, mais especificamente em um hospital onde esta é tida como referência. O objetivo geral desta pesquisa é analisar a percepção de puérperas acerca da assistência ao trabalho de parto e nascimento prestada pela enfermagem obstétrica. Trata-se de estudo exploratório, descritivo, de abordagem qualitativa, que utilizou a técnica da entrevista, através da aplicação de um questionário semiestruturado, aplicado nos meses de fevereiro e março de 2020. Esta pesquisa foi aprovada pelo comitê de ética da FACISA/UFRN. As perguntas fechadas estabeleceram o perfil sociodemográfico das mulheres, bem como descreveram características obstétricas e neonatais, e elencaram ações/intervenções realizadas pela enfermagem. A questão aberta fez referência à percepção das puérperas à respeito da assistência de enfermagem obstétrica durante o trabalho de parto e nascimento. Foi realizado o delineamento do perfil sociodemográfico e obstétrico das mulheres assistidas na instituição que representou o campo deste estudo, bem como o estabelecimento de categorias que caracterizassem a percepção das entrevistadas sobre a assistência prestada. Os dados quantitativos foram analisados através de estatística descritiva, e, os dados qualitativos por meio da Técnica de Análise de Conteúdo de Bardin (2011) na modalidade Análise Categorial. A maioria das participantes mantinha um relacionamento estável, possuía nível fundamental completo e eram primigestas. Foram formadas quatro categorias de respostas, intituladas: enfermeiro como figura de apoio, enfermagem possibilitando a humanização do parto, a enfermagem favorecendo a fisiologia do parto, e parto natural sem intervenções desnecessárias versus sensação de desamparo. Os resultados apontam para uma reflexão sobre a utilização de intervenções no parto institucionalizado, sendo essencial enfatizar que o uso rotineiro das mesmas deve ter a justificativa de reduzir desfechos negativos, não havendo evidências que respaldem o seu uso. Desta forma, essa pesquisa mostrou a importância de analisar a assistência através da voz das usuárias, valorizando a subjetividade do momento que representa o parto. Ressalta-se a importância de qualificar mais detalhadamente indicadores relacionados as intervenções, o que poderá favorecer pesquisas mais direcionadas a assistência da equipe multiprofissional.
Elaboração de uma cartilha sobre diabetes mellitus gestacional para o pré-natal de alto risco
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-02-19) Medeiros, Naiara Oliveira de; Lima, Marcos Felipe Silva de; http://lattes.cnpq.br/1446895332386282; Monteiro, Maria Diane Braga Dantas; Araujo, Anny Cristine de
O diabetes Mellitus gestacional é uma condição em que mulheres sem diagnóstico prévio de diabetes apresentam níveis elevados de glicose no sangue durante a gravidez. A elevação da glicemia durante o período gravídico-puerperal constitui um relevante problema atual, devido ao risco de piores desfechos perinatais e de desenvolvimento de doenças futuras. Sendo assim, este trabalho objetivou elaborar uma cartilha educativa para gestantes de pré-natal de alto risco com Diabetes Mellitus Gestacional, abordando o diagnóstico e os principais cuidados para o manejo adequado da condição. Caracteriza-se como uma pesquisa aplicada, com foco no desenvolvimento de um produto educacional direcionado à saúde materno-infantil. A construção deste material visa propagar informações de forma clara e objetiva facilitando a comunicação entre os profissionais de saúde e as gestantes atendidas no ambulatório multiprofissional do pré-natal de alto risco.
Incontinência urinária em mulheres e as recomendações ginecológicas: breve revisão sobre fisiopatologia, avaliação e tratamento
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-03-01) Araújo, André Marques Paulino de; Monteiro, Maria Diane Braga Dantas; https://orcid.org/0000-0001-7184-4540; http://lattes.cnpq.br/6462466181279709; Neves, Ana Neilma Pinheiro das; http://lattes.cnpq.br/4874499695803013
A incontinência urinária é um problema de saúde significativo que afeta uma parcela considerável da população feminina, impactando diretamente a qualidade de vida das mulheres. Caracterizada pela perda involuntária de urina, essa condição pode ter diversas causas, desde fatores anatômicos até alterações hormonais e neurológicas. A fisiopatologia da incontinência urinária envolve disfunções nos músculos e nervos responsáveis pelo controle da bexiga, podendo se manifestar de formas variadas, como a incontinência de esforço, urgencia ou mista. Este trabalho propõe uma breve revisão sobre a incontinência urinária em mulheres, abordando aspectos essenciais da fisiopatologia, as avaliações clínicas necessárias para o diagnóstico, bem como as principais abordagens terapêuticas recomendadas pelas orientações ginecológicas. Objetivo: É compilar informações a partir de pesquisas recentes sobre a incontinência urinária em mulheres, com ênfase na fisiopatologia, manifestações clínicas e opções de tratamento. Através dessa análise, busca-se destacar a relevância de um atendimento personalizado, levando em consideração as particularidades de cada paciente. Dessa forma, pretende-se evidenciar a importância de uma abordagem terapêutica individualizada, que tenha como objetivo melhorar a qualidade de vida das pacientes, oferecendo a melhor solução possível para cada caso específico. Métodos: O presente estudo adotará uma abordagem qualitativa e exploratória, com base em revisão bibliográfica e análise de dados clínicos, visando investigar os aspectos relacionados à incontinência urinária em mulheres. O foco será entender os fatores que influenciam essa condição, bem como as estratégias terapêuticas mais eficazes, levando em consideração as particularidades de cada paciente. A revisão bibliográfica será realizada por meio de fontes científicas recentes, como artigos e diretrizes clínicas, para garantir a atualização e relevância dos dados analisados. Resultados: A revisão realizada evidenciou que a incontinência urinária em mulheres é uma condição multifatorial, com diferentes formas de manifestação e causas subjacentes, como alterações musculares, neurológicas e hormonais. A análise revelou que, apesar de ser um problema prevalente, muitas mulheres não buscam tratamento devido ao estigma associado à condição. Quanto aos tratamentos, observou-se que as abordagens terapêuticas variam conforme o tipo e a gravidade da incontinência, sendo fundamentais a personalização do cuidado e a avaliação criteriosa de cada caso. Considerações finais: Dessa forma, diante da grande variedade de terapias disponíveis e dos bons resultados clínicos alcançados, é imprescindível a implementação de políticas educativas que promovam a conscientização da população sobre a incontinência urinária e suas opções de tratamento. Essas iniciativas desempenham um papel crucial na desmistificação da condição, ajudando a reduzir o estigma associado a ela e incentivando as mulheres a procurarem ajuda profissional quando necessário. Além disso, é fundamental que os médicos adotem uma abordagem proativa, questionando de forma ativa os pacientes sobre episódios de perda urinária involuntária, especialmente aqueles com fatores de risco. Essa abordagem não só contribui para o diagnóstico precoce, como também possibilita a escolha do tratamento mais adequado, garantindo a qualidade de vida das pacientes e prevenindo complicações a longo prazo
Percepções e sentimentos de puérperas relacionados à assistência ao neoanato em uma maternidade do seridó potiguar
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-02-28) Freitas, Anny Clarisse Medeiros; Rolim, Ana Carine Arruda; Medeiros, Jane Cristina; Monteiro, Maria Diane Braga Dantas
Esse estudo tem como objetivo conhecer as percepções e sentimentos de puérperas relacionada a assistência prestada ao recém nascido por profissionais da saúde na sala de parto e no alojamento conjunto em uma maternidade do sertão potiguar. Trata-se de um estudo descritivo e exploratório, com abordagem qualitativa realizada com 12 puérperas que se encontravam no segundo dia pós parto, a coleta foi realizada no período de junho à agosto de 2022, A apreciação dos dados foi feita através da técnica de análise de conteúdo t de Minayo. Para fundamentar a pesquisa, os resultados foram divididos em três categorias, a saber: adoção de boas práticas na assistência ao nascimento, vivências de mulheres no alojamento conjunto e orientações de continuidade do cuidado ao domicílio. Contudo, percebeu-se que as puérperas reconhecem a assistência prestada ao recém nascido por parte dos profissionais, e que classificam a assistência como satisfatória, tendo em vista que quando indagadas a respeito de sugestões de melhorias para o serviço, as mesmas falaram que o cenário deveria permanecer sem alterações de assistência. Os sentimentos presentes no nascimento foram: realização, acolhimento, segurança e preocupação. No que se diz respeito as vivências do alojamento conjunto sentimentos como medo, insegurança, dúvida foram manifestado por parte das puérperas.
Perfil socioeconômico, demográfico, obstétrico e fatores associados de gestantes assistidas numa maternidade do Seridó Potiguar
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-03-05) Pamplona, Mario Hélio Antunes; Jacob, Lia Maristela da Silva; Nascimento, Aissa Romina Silva do; Monteiro, Maria Diane Braga Dantas
Objetivo: Descrever e comparar o perfil socioeconômico, demográfico e obstétrico de gestantes assistidas em uma maternidade do Seridó Potiguar. Métodos: Estudo epidemiológico, retrospectivo com abordagem quantitativa e corte transversal, realizado em uma maternidade do Seridó Potiguar. Através de um instrumento, foram coletados 1.063 prontuários, relacionados ao período de janeiro a dezembro de 2019. Resultados: Quanto ao perfil socioeconômico e demográfico, prevaleceram mulheres jovens (com idade menor que 30 anos), sem vínculo empregatício, convivendo com o parceiro, brancas e possuem ensino médio completo. Quanto ao perfil obstétrico, eram primigestas, acompanhadas no pré-natal, apresentaram mais de seis consultas, gestação a termo, em sua maioria, a via de parto foi cesárea. Conclusões: As parturientes atendidas neste estudo em maioria eram jovens, primíparas e apresentavam contexto de vulnerabilidade social. A cesariana apresenta mais complicações pós-parto do que o parto normal e existe diferença estatística entre via de parto e índice de Apgar.

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