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Ácido acetilsalicílico em acidentes hemorrágico gástrico
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-07-01) Souza Junior, José Airton de; Micali, Idivaldo Antonio; Ururahy, Marcela Abbott Galvão; Costa, Antônio Marcos Borba da
O ácido acetilsalicílico é a droga mais conhecida e mais vendida do mundo e o seu uso vem sendo contestado, mesmo quando prescrito, devido ao aparecimento de acidentes hemorrágicos. Este estudo buscou informações na literatura que demonstrasse a relação de acidentes hemorrágicos com a utilização do AAS. Foi realizado um levantamento de dados de pesquisas de modo a comparar os seus resultados em relação aos benefícios do uso do AAS na prevenção de eventos cardiovasculares e os riscos hemorrágicos inerentes a sua utilização. Foi demonstrando que em prevenção primária de eventos cardiovasculares em pacientes utilizando o AAS em baixas doses houve benefícios, mas não se pode negligenciar o risco hemorrágico. Na prevenção secundário os benefícios superam os riscos de sangramento em pacientes de alto risco. Os benefícios do AAS quando utilizado na profilaxia de eventos cardiovasculares graves em pacientes que não possuem doença preexistente o risco hemorrágico mostra-se superior aos benefícios almejados. Não faltam dados comprovando que o AAS leva riscos hemorrágicos aos pacientes mesmo quando prescrito em terapias. Por outro lado, esse estudo também aponta a necessidade efetiva da atenção farmacêuticas em torno da automedicação e dos medicamentos prescritos tornando o emprego do AAS mais seguro.
Análise de prescrições e o impacto econômico de inibidores da bomba de prótons em um hospital universitário
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-11-05) Ferreira, Ronald Cristian; Micali, Idivaldo Antonio; Rodrigues, Cássio Alexandre Oliveira; Araújo, Sérgio Ricardo Fernandes de; Micali, Idivaldo
A prescrição e o uso inadequado de medicamentos geram gastos que agravam ainda mais o problema da falta de recursos da maioria dos serviços de saúde, além dos prejuízos que podem causar aos pacientes. Na prática, alguns dos usos irracionais mais comuns de medicamentos são prescrições excessivas de antibióticos, inibidores da bomba de prótons (IBP) e glicocorticoides. Esse trabalho teve como objetivo analisar o perfil de prescrições de IBP em um hospital universitário e avaliar o impacto financeiro do uso racional dessa classe de medicamentos. Este é um estudo transversal, retrospectivo e descritivo dos registros de prontuários eletrônicos de pacientes internados, que fizeram uso de IBP, em um período de 3 meses. Tendo a média total de idade de 54,4 anos (DP=17,5). Observouse que 49% das prescrições de IBP não possuíam nenhum critério de uso, sendo o custo para esse grupo de R$ 15.164,29, no período analisado. Este estudo aponta para a necessidade de implantação de protocolos terapêuticos internos para utilização de IBP, visando uma prescrição adequada, segura e com redução de custos, objetivando um uso racional desses medicamentos
Atenção farmacêutica e os cuidados na administração de medicamentos homeopáticos
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-12-07) Silva, Carola Elisama da; Micali, Idivaldo Antonio
Objetivo: este artigo visa discutir a Atenção farmacêutica no uso da Homeopatia e as peculiaridades e cuidados na utilização desses medicamentos. Esses cuidados são direcionados ao armazenamento e à correta administração dos medicamentos homeopáticos, que uma vez tendo características próprias, necessitam de cuidados especiais. Método: foi realizado no formato de Revisão de Literatura, selecionados referencias teóricas e artigos científicos, publicados em meio escrito e eletrônico, que se enquadraram no tema proposto, no idioma português. A pesquisa das informações e dos artigos científicos utilizados nesse trabalho foi realizada nos sites Pubmed, Google Acadêmico, Scielo, Science Direct, site do Ministério da Saúde e Anvisa, utilizando as seguintes palavras e expressões: medicamento homeopático, Atenção farmacêutica em Homeopatia, cuidados no uso da Homeopatia e Atenção farmacêutica. Resultados e Discussão: A Homeopatia utiliza drogas de origem vegetal, mineral e animal. O medicamento age por estímulo ao processo natural de cura do organismo, é seguro quando supervisionado pela equipe de saúde, mas apresenta efeitos adversos como qualquer outro medicamento. O farmacêutico deve orientar seu paciente sobre a necessidade no uso contínuo do medicamento, avaliar a prescrição ou fazer a indicação mais apropriada, informar o modo de armazenagem, avaliar as possíveis interações com outros medicamentos ou alimentos, informar os horários apropriados quanto à tomada dos medicamentos e sua dose adequada. Enfim, acompanhar de perto os possíveis efeitos indesejáveis e a eficácia do tratamento homeopático. Conclusão: o medicamento homeopático por ter características próprias quanto a sua origem, modo de ação e fabricação, deve ter seus cuidados bem disseminados para a correta administração e armazenagem. Logo a prática da Atenção farmacêutica faz-se fator primordial, de modo que o paciente possa ser acompanhado durante toda terapêutica, pelo profissional farmacêutico.
AUTOMEDICAÇÃO: os riscos que essa prática causa a saúde e a importância do farmacêutico na atenção farmacêutica
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-06-28) Moura, Elionara Felix de; Silva, Júlio César Mendes e; Navarro, Marco Vinícius Monteiro; Micali, Idivaldo Antonio; http://lattes.cnpq.br/3806707595818634
Introdução: A automedicação é uma prática bastante comum não apenas no Brasil, mas também em outros países. Caracteriza-se na utilização de medicamentos sem prescrição, orientação ou acompanhamento médico ou dentista, podendo assim ocasionar danos muito graves a saúde. Objetivos: O presente trabalho tem como objetivo identificar os principais fármacos utilizados, os fatores que contribuem para essa prática, os riscos que causa a saúde e destacar a importância do farmacêutico na orientação do uso racional de medicamentos e na atenção farmacêutica. Metodologia: Este estudo trata-se de uma revisão bibliográfica. As bases de dados utilizadas para compor esta pesquisa foram: o Google acadêmicos, Scielo, Pubmed, Lilacs e Revista Científica do Ministério da Saúde. Resultados: Observou-se que há maior predominância da automedicação na população do gênero feminino, de idade até 40 anos e de alto grau de escolaridade. A classe de medicamentos mais utilizadas foram: os analgésicos, antitérmicos, anti-inflamatórios e antibióticos, entre os fármacos mais usados estão a dipirona, paracetamol, ácido acetilsalicílico, diclofenaco e amoxicilina. Com relação aos sintomas e fatores que contribuem para a automedicação destacam-se cefaleia, mialgia e resfriados. Entre os principais fatores destacam-se o fato de já possuírem experiência com o medicamento, falta de tempo para ir a uma consulta e indicação de familiares e amigos. Os riscos da automedicação para o indivíduo são o mascaramento de doenças, reações de hipersensibilidade, sangramentos digestivos, intoxicações e em casos extremos pode levar ao óbito. Conclusão: Conclui-se que a automedicação não é só um problema de saúde pública, mas também de hábitos culturais de tomarem medicamentos sem passar antes por uma consulta com um profissional da saúde capacitado. Contudo destacamos a importância do farmacêutico, sendo ele um conhecedor técnico-cientifico do assunto é imprescindível orientar a população sobre a automedicação, alertando sobre os riscos e assim minimizando e reparando os danos que essa prática pode causar.
Conheço, logo oriento: a importância da formação do farmacêutico em Práticas Integrativas em Saúde
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-11-25) Brilhante, Anna Clara de Medeiros; Micali, Idivaldo Antonio; Aguiar, Célia Maria Ribeiro Dantas de; Lima, Ádley Antonini Neves de
As Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICs), também denominadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) (WHO, 2002) como medicinas tradicionais, foram instituídas pelo Ministério da Saúde (MS) em 2006 por meio da Política Nacional de Práticas Integrativas em Saúde (PNPIC). Os atendimentos, em sua maioria, são nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) no componente de Atenção Básica. Os dados do MS relatam que considerando a atenção básica e os serviços de média e alta complexidade, existem atualmente 9.350 estabelecimentos de saúde no país ofertando as PICs. O farmacêutico pode realizar todas as 29 práticas que são ofertadas no Sistema Único de Saúde (SUS), desde que possua a devida formação. O Ministério da Educação (MEC), via Resolução 6/2017, institui Diretrizes Curriculares para a formação farmacêutica que incluem a educação em PICs. Portanto, é nítida a importância e necessidade da movimentação das entidades educacionais para implementar as novas Diretrizes exigidas pelo MEC para os Cursos de Farmácia no país.
Dispensação de medicamentos na farmácia comunitária: é ofertada com o devido cuidado e humanização?
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-06-27) Santos, Fábio Genuíno Neto dos; Micali, Idivaldo Antonio; Noronha, André Gustavo G. Mavignier de; Silva, Júlio César Mendes e
RESUMO Introdução: farmácia comunitária trata-se de um local onde acontece a prestação de serviços de saúde farmacêutica, podendo ser pública, privada. Consiste ao farmacêutico dentro do estabelecimento, prestar o devido atendimento ao paciente de acordo com suas queixas ou necessidades, bem como a avaliar e cuidar da documentação e do processo. Objetivo: analisar a dispensação de medicamentos em farmácias comunitárias, sob a perspectiva do cuidado e da humanização humanizada. Materiais e Métodos: trata-se de uma revisão de literatura, com caráter exploratório e descritivo com coleta de dados no Google Acadêmico, PubMed Lilacs e Scielo, a partir da coleta de informações, em meios digitais, além de recursos impressos, disponibilizadas nas línguas Portuguesa, Inglesa e Espanhola, no período de 2017 a 2022. Resultados: Os resultados apontaram a importância do farmacêutico nos estabelecimentos de farmácias comunitárias para um atendimento de maneira humanizada e esclarecida. Conclusão: Diante dos fatos que compõe o cenário atual da dispensação farmacêutica onde, apesar dos avanços da Atenção Farmacêutica nos tempos atuais, ainda é necessário investimento em formação acadêmica e humanística para atender as necessidades ideais do usuário de medicamentos em farmácias comunitárias no Brasil: os números em desfavor dos usuários de medicamentos ainda são robustos.
O emprego de algoritmos como auxiliar na prescrição homeopática
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-03-02) Silva, Mariana Jully Medeiros da; Micali, Idivaldo Antonio; Navarro, Marco Vinicius Monteiro; Moreira, Francisca Sueli Monte
Introdução: a Homeopatia é uma ciência que consiste em administrar doses infinitesimais do medicamento, evitando a agravação dos sintomas e despertando a reação orgânica no sentido da cura, sendo uma ciência sustentada pela Lei dos Semelhantes. Nesse artigo é demonstrado como o uso de algoritmos pode contribuir para a organização de ideias no ato da prescrição homeopática. Tal justificativa embasa-se nas dificuldades encontradas pelo uso da Matéria Médica e do Repertório Homeopático na tentativa de facilitar a busca de informações para prescrever. Objetivo: esse artigo tem como objetivo tornar mais simples e objetivo o ato da prescrição homeopática, além de promover e tornar mais dinâmica a prescrição de medicamentos homeopáticos por todos os profissionais de saúde que estão habilitados à prática. Método: para a elaboração deste artigo foram selecionados referenciais teóricos, publicados em meio escrito e eletrônico, que se enquadraram no tema proposto, no idioma português e inglês. A pesquisa das informações e dos artigos científicos utilizados nesse trabalho foi realizada nos sites Pubmed, Google Acadêmico, Scielo, Science Direct, site do Ministério da Saúde e Anvisa, utilizando as seguintes palavras e expressões: medicamento homeopático, prescrição homeopática, matéria médica, repertorização homeopática, prescrição farmacêutica, algoritmo, algoritmo em Homeopatia. O período de publicação não foi relevante. Resultados e conclusão: no decorrer desse estudo, observou-se que o desenvolvimento de algoritmos possibilita a organização prática dos sintomas característicos de uma doença e as possíveis formas de escolha de um medicamento homeopático adequado. Será possível notar que o método proposto durante o artigo não requer a utilização de muita tecnologia para ser colocado em prática, basta que o prescritor tenha o conhecimento prévio da enfermidade e da técnica, uma vez que os algoritmos serão utilizados com o propósito de organizar, de forma mais clara, as ideias do prescritor para uma melhor escolha do medicamento.
Estudo para promoção do ensino do uso racional de medicamentos nos cursos de graduação em Farmácia, Medicina e Odontologia
(2019-02-27) Micali, Idivaldo Antonio; Diniz Júnior, José; ; ; Vilar, Maria José Pereira; ; Gonçalves, Carla Beatrice Crivellaro;
Introdução: o uso racional de medicamentos (URM) é uma das Diretrizes da Política Nacional de Medicamentos (PNM), proporcionando a todos cidadãos, medicamentos que, quando selecionados e empregados racionalmente, possam propiciar benefícios individuais, institucionais e nacionais. A PNM orienta para a importância do processo educativo como estratégia para a promoção ao URM, tanto para as equipes de saúde quanto para o usuário. No âmbito dos profissionais de saúde a universidade assume papel relevante, em particular durante a graduação, devido ao papel decisivo em ampliar o conhecimento sobre o valor real dos medicamentos, especialmente numa sociedade com elevado grau de medicalização. Objetivos: o principal é analisar as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) dos Cursos de Graduação em Farmácia, Medicina e Odontologia e Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPC) de Graduação em Farmácia, Medicina e Odontologia da UFRN, identificando conteúdo específico sobre o URM, além de conhecer nível de entendimento, relacionamento, compreensão, discernimento e interesse sobre o URM de seus graduandos; os específicos é analisar o conteúdos sobre URM nas DCN e PPC estudados; analisar os conteúdos disciplinares dos cursos estudados na busca de conteúdos sobre URM; analisar o conteúdo das resposta qualitativas e quantitativas dos graduandos pesquisados; identificar o nível de entendimento, relacionamento, compreensão, discernimento e interesse sobre o URM de seus graduandos; apontar a possibilidade de recomendar às coordenações dos Cursos de Graduação em Farmácia, Medicina e Odontologia da UFRN, a disponibilizar componente curricular voltado especificamente para o ensino do URM. Metodologia: em parte documental, pela análise das DCN dos Cursos de Graduação em Farmácia, Medicina e Odontologia, através da coleta de dados de arquivos digitais de domínio público do Ministério da Educação (MEC), e dos PP dos Cursos de Graduação de Farmácia, Medicina e Odontologia da UFRN, através do Sistema de Gerenciamento de Atividades Acadêmicas (SIGAA), avaliando o comprometimento pedagógico para com o URM. De outra parte, pesquisa descritiva quantitativa e qualitativa, com a aplicação de questionários semiestruturados contendo 11 questões entre abertas e fechadas. Uma questão aberta foi interpretada através da análise de conteúdo, acerca da compreensão sobre URM. As demais questões tem análise fundamentando-se na frequência na aparição de elementos da mensagem, cuja análise é quantitativa; as questões de 04 a 11 foram processadas conforme a Escala de Likert; a análise dos dados é estatística através de planilha em Excel® 2013. Resultado: identifica que, apesar das DCN dos Cursos em Farmácia, Medicina e Odontologia terem orientação para cumprimento para com as Diretrizes do SUS, ainda assim o URM é negligenciado nos PP destes cursos da UFRN. Quanto aos graduandos, estes revelam saberes que apontam para o URM, porém com pouco acesso e orientação às informações. Dentre os graduandos, 87,5% possuem a percepção que através do ensino do URM poderão melhor responder ao URM e 92,4% dos graduandos possuem interesse em ampliar conhecimentos sobre URM, ainda na graduação. Conclusão: concluiu-se que uma disciplina voltada exclusivamente para o URM poderá desenvolver competências, no sentido de proporcionar dois tipos de atitudes: aquelas de enfrentamento às situações que desviam para o uso irracional de medicamentos outras que possibilitem aplicar o URM na prescrição e dispensação de medicamentos e assim, desenvolver valores e princípios adequados, lineares ao SUS e PNM.
A importância do farmacêutico no acolhimento, orientação e acompanhamento terapêutico da população transexual e travesti
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-05-27) Machado, Layza Chagas; Araújo, Sérgio Ricardo Fernandes de; Micali, Idivaldo Antonio; Rebecchi, Ivanise Marina Moretti
A terapia de reposição hormonal foi vista como algo fundamental para a saúde mental e o bem-estar de grande parte da população transgênero, mostrando a necessidade do desenvolvimento de ações que promovam o acesso seguro às terapias medicamentosas e o seu monitoramento terapêutico. A farmácia comunitária é um ponto crucial na obtenção de hormônios por esses indivíduos trans, retratando a importância do farmacêutico no acolhimento, orientação e prestação de cuidados em saúde. Contudo, foi evidenciado uma lacuna na formação desse profissional, explicitando dificuldades na compreensão do termo “transgênero”, na forma de abordagem e tratamento adequado a essas pessoas e o baixo conhecimento das terapias medicamentosas utilizadas nesse processo de afirmação de gênero. O investimento na formação do farmacêutico, em sua educação continuada, no reconhecimento do seu papel no atendimento dessa população e a sua inclusão nas equipes multiprofissionais dos ambulatórios especializados para esse grupo populacional, são importantes avanços na melhoria da assistência e na prestação de serviços de forma mais segura e qualificada para a gestão medicamentosa dessas pessoas, minimizando os riscos existentes. O estudo observou que o acesso aos serviços de saúde e a obtenção de acompanhamento terapêutico pela população transgênero enfrentam significativos desafios, incluindo a baixa preparação do farmacêutico para lidar com suas demandas. Este estudo foi conduzido por uma metodologia sistemática, realizando uma revisão de literatura, sendo projetada meticulosamente uma estratégia de busca e estabelecido critérios de inclusão e exclusão de forma clara para a seleção dos artigos e para a extração dos conteúdos a serem utilizados.
Obstáculos à implementação da homeopatia no SUS
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-06-27) Barbosa, Jonatas dos Santos; Micali, Idivaldo Antonio; Noronha, André Gustavo Gadelha Mavignier; Serafim, Mailre Praxedes Gomes
OBJETIVO: Identificar as principais dificuldades enfrentadas para implementação da Homeopatia no Sistema Único de Saúde, após a publicação da Política Nacional de Praticas Integrativas e Complementares. MÉTODOS: Revisão de literatura, com buscas realizadas entre janeiro a abril de 2022, nas bases de dados Periódicos Capes, SciELO e BVS, foram selecionados estudos publicados a partir do ano 2006. Para a busca, foram utilizados os seguintes termos: Homeopatia, SUS e PNPIC. RESULTADOS: Entre as 97 publicações encontradas, foram selecionados 7 artigos segundo os critérios de elegibilidade. Desta maneira, nos trabalhos foi evidenciado o desconhecimento dos gestores por meio de pesquisas aplicadas em relação a Homeopatia e a Política Nacional de Praticas Integrativas e Complementares, bem como a falta de conhecimento dos próprios profissionais da área da saúde e a dificuldade para um gestor implantar o serviço homeopático no sistema público de saúde. CONCLUSÃO: O estudo evidencia que há uma base legal para a implementação da Homeopatia no SUS, construída desde 2006, no entanto revela a fragilidade desse sistema em transformar essa pratica terapêutica em realidade. Vários fatores contribuem e funcionam como obstáculos: a falta do ensino da Homeopatia nas carreiras de saúde, gestores não comprometidos com a legislação e a falta de fiscalização. Se faz necessário mudança nesse quadro e é plausível que a Homeopatia seja difundida e implementada pelo maior número de unidades do SUS.
Potencial de atuação do farmacêutico na terapia floral: um recurso complementar na ansiedade e depressão
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-10) Silva, Ana Caroline Pereira da; Aguiar, Maria Célia R. Dantas de; http://lattes.cnpq.br/2322853048963263; Micali, Idivaldo Antonio; http://lattes.cnpq.br/3806707595818634; Silva, Mariane Elivânia
Atualmente, os transtornos mentais configuram uma epidemia mundial e estão entre as doenças mais debilitantes do mundo, havendo uma prevalência de casos de ansiedade e depressão. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estimou que houve um aumento de mais de 25% nestes casos, apenas no primeiro ano da pandemia. A dificuldade no tratamento dos sintomas e o abandono do uso de medicamentos têm-se tornado um desafio na saúde pública. Através da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), a Terapia Floral surge como um recurso complementar, promovendo qualidade de vida e bem estar, durante o tratamento desses transtornos, a fim de se obter a recuperação integral da saúde. Nessa perspectiva, o estudo teve como objetivo geral identificar evidências científicas sobre a atuação farmacêutica no uso de florais como estratégia complementar para pacientes com ansiedade e depressão. A revisão bibliográfica foi realizada no período de agosto a outubro de 2024, incluindo estudos publicados nas principais bases de dados de pesquisa em Saúde. A busca se deu em três bases: SciELO, PubMed e LILACS, selecionando 9 artigos publicados nos últimos 5 anos, nos idiomas português, espanhol e inglês. Os resultados revelaram que há evidências acerca da eficácia da Terapia Floral como alternativa complementar no cuidado integral à saúde, especialmente em casos clínicos de ansiedade e depressão, e que a inserção do farmacêutico nessa prática integrativa ainda é limitada, e pode estar associada à falta de conhecimento técnico sobre as PICS. Limitações como falta de profissionais habilitados e escassez de material científico de qualidade dificultam o seu uso disseminado. Por serem de baixo custo de investimento em estruturas e materiais, as PICS apresentam grande potencial de crescimento no sistema de saúde. Conclui-se que o farmacêutico está atuando nas práticas integrativas, porém de forma limitada. Destaca-se ainda que as práticas integrativas, especialmente a Terapia Floral, auxiliam no manejo de casos de depressão e ansiedade, com uma abordagem multidimensional, que trata o paciente em si, sob uma visão holística e humanizada.
Prescrição farmacêutica, uma abordagem aplicada a homeopatia
(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-07-04) Pacheco, Elidiane da Silva; Micali, Idivaldo Antonio; http://lattes.cnpq.br/3806707595818634; Silva, Julio Cesar Mendes e; http://lattes.cnpq.br/0577695686013757; Araújo, Carlos Augusto Medeiros; http://lattes.cnpq.br/5270372908811104
Introdução: a Homeopatia reconhecida no Brasil como uma prática de saúde, integrante da Política Nacional de Práticas Integrativas e complementares no SUS, além de possuir farmacopeia própria. Por sua vez, o farmacêutico quando habilitado poderá atuar desde o preparo dos medicamentos homeopáticos, ofertar a assistência farmacêutica, além da prescrição. Objetivos: abordar a prescrição farmacêutica na terapêutica homeopática, em observância à complexidade técnica e na formação profissional. Metodologia: na construção desse artigo foram coletados dados na literatura que demonstrasse relação com a prescrição farmacêutica em Homeopatia. Foram realizadas buscas de artigos nas plataformas: Scientific Eletronic Library Online (SciELO), periódicos Capes, Google Acadêmico e em livros de autores consagrados. Os artigos foram pesquisados através da expressão “prescrição farmacêutica” e prescrição farmacêutica em Homeopatia” o que possibilitou encontrar em torno de 1360 artigos relacionados com o tema. O período da pesquisa foi de dezembro de 2022 a junho de 2023. A escolha dos artigos e livros, dentre os encontrados, foi realizada de maneira que se tornasse satisfatória a contextualização à prescrição farmacêutica em Homeopatia. Resultado: identifica-se que para a prática da Homeopatia existe significativo grau de complexidade, devido às peculiaridades pouco rotineira dessa especialidade, quando comparado com a alopatia e medicamentos convencionais. Apesar da legislação regulamentar o farmacêutico para a prescrição homeopática, ainda contemplação ampla na graduação desse saber no meio acadêmico. Conclusão: no modelo formativo do farmacêutico atualmente, não é universalizado o ensino da Homeopatia, além de, ser seguido pelo ensino insipiente da prescrição farmacêutica nessa especialidade; é iminente um olhar contemplativo voltado para a prescrição farmacêutica para proporcionar ao farmacêutico ensino amplo da Homeopatia, especialmente pelos gestores das instituições de ensino superior e por aqueles que discutem o ensino farmacêutico, uma vez que a Homeopatia é uma realidade, não só no Brasil como no mundo.

SIGAA

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