Navegando por Autor "Melo, Francisca Raquel Monteiro de"
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Dissertação Avaliação da comunicação escrita em uma unidade pediátrica de dependentes de ventilação mecânica(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-03-09) Melo, Francisca Raquel Monteiro de; Dantas, Daniele Vieira; Dantas, Rodrigo Assis Neves; ; ; ; Cavalcante, Eliane Santos; ; Araújo, Gabriela de Sousa Martins Melo de; ; Santos, Renata Silva;Introdução: As limitações da comunicação escrita da equipe multiprofissional desencadeiam elevado risco para a segurança do paciente, podendo ocasionar eventos adversos e barreiras para a desospitalização dos pacientes com condições crônicas complexas. Objetivo: Avaliar a qualidade da comunicação escrita da equipe multiprofissional em uma Unidade de Dependentes de Ventilação Mecânica de um hospital público pediátrico. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa descritiva quantitativa, realizada no Hospital Pediátrico Maria Alice Fernandes, em quatro etapas: 1ª) Identificação e priorização de um problema de qualidade; 2ª) Análise das causas do problema; 3ª) Desenvolvimento de critérios para avaliar o nível de qualidade; 4ª) Avaliação do nível de qualidade. Foram selecionados quatro critérios para avaliação do nível de qualidade, sendo eles: registro da data e hora; identificação do profissional; prescrição eletrônica de medicamentos sem siglas, nomes comerciais e com decimais e zeros; e utilização do prontuário eletrônico. Resultados: Dos não cumprimentos encontrados, 75,0% estão concentrados em seis critérios estratificados por categorias profissionais, que correspondem ao registro da data e hora e à utilização do prontuário eletrônico pelos enfermeiros (100,0% de descumprimento nos dois critérios), médicos (91,7% de descumprimento em ambos) e técnicos de enfermagem (91,7% de descumprimento no registro da data e hora e 100,0% no uso do prontuário eletrônico). Os profissionais fisioterapeutas não apresentaram descumprimentos nos critérios de registro da data e hora nem na utilização do prontuário eletrônico, mas eles apresentaram 32,3% de descumprimento na identificação dos profissionais nos registros, enquanto os médicos tiveram 8,3%, os enfermeiros, 68,3% e os técnicos de enfermagem com 86,7%. Não foram encontrados problemas com as prescrições eletrônicas de medicamentos. Conclusões: A avaliação dos prontuários demonstrou fragilidades na qualidade dos registros realizados no prontuário da unidade do estudo, principalmente devido ao fato de a equipe de enfermagem não ter acesso ao prontuário eletrônico para registro dos cuidados. Apenas a prescrição eletrônica apresentou bons resultados quanto ao cumprimento de critérios de qualidade. Na perspectiva de alcançar melhorias na comunicação escrita da equipe, são fundamentais intervenções para a ampliação da utilização do prontuário eletrônico como ferramenta de melhoria de registro e integração da equipe.